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C O N T RO L E D E S E G U R A N Ç A N O P RO C E S S O I N D U S T R I A L D E C E L U L O S E Por: Esthefany Medina O Q U E É C E L U L O S E ? • A celulose é o principal componenente da parede celular das plantas. Formada de moleculas de glicose organizdas em feixes, a substancia produz fibras que são utilizadas como matéria prima em indústrias de vários setores. T I P O S D E C E L U L O S E O fluff é produzido a partir da celulose de fibra longa, resultando num papel de alta capacidade de absorção e retenção de líquidos, ambos uniformemente, por isso é utilizada para produtos higiênicos. fluff A celulose de fibra longa, advinda do pinheiro, apresenta comprimentos entre 2 e 5 mm. Ela é utilizada na produção de papéis que demandam mais resistência, como papel cartão. Celulose de Fibra Longa A celulose de fibra curta é originada do eucalipto, possuindo de 0,5 a 2mm de comprimento e é ideal para a produção de papéis, como o papel branco para imprimir e escrever, e também de fins sanitários, pois o papel produzido por ela apresenta menor resistência, alta maciez e boa absorção. Celulose de Fibra Curta Existem diferentes categorias de celulose. No Brasil, produzem-se três tipos: a celulose de fibra curta, de fibra longa e a fluff. O B J E T I V O D O P RO C E S S O I N D U S T R I A L D E C E L U L O S E A celulose está presente em diversos produtos do nosso cotidiano. A substância é utilizada como matéria- prima nas indústrias de papel, embalagens e tecidos, como também é usada em fraldas descártaveis, absorventes, alimentos, farmácias, cosméticos, adesivos, biocombustíveis, materiais de construção etc. F A B R I Ç Ã O DA C E L U L O S E • A produção de papel se dá através de vários processos, podendo eles serem contínuos ou em batelada, integrando diversas áreas diferentes. Ele é feito a partir de troncos de madeiras que passam por diversas etapas produtivas até que chegue nas mãos das pessoas. • Basicamente, busca-se transformar a madeira, convertida em uma matéria-prima fibrosa, em celulose, e após isso produzir o papel. No Brasil, as principais árvores para esse fim são pinheiros e eucaliptos de áreas de reflorestamento. O tipo de madeira e algumas opções de processamento podem variar de acordo com a variedade e qualidade do produto final. As etapas do processo são, geralmente: Esta Foto de Autor desconhecido está licenciada sob CC BY-ND. https://propeq.com/post/continuo-ou-batelada/ https://www.brasildefato.com.br/2019/09/16/amazonia-em-chamas-90-da-madeira-exportada-sao-ilegais-diz-policia-federal/ https://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/ E T A PA S D O P RO C E S S O • Preparação da matéria-prima • Nessa etapa, descasca-se a madeira, gerando toras que serão lascadas e transformadas em cavacos, pequenos pedaços de madeira, e a casca, que é um subproduto que pode ser utilizado como combustível. • Polpação • Após a formação dos cavacos, a lignina, parte inutilizável da madeira que confere resistência às fibras de celulose, retira-se através de diversos processos de polpação, como o processo químico (Processo Kraft), no qual a lignina dissolve-se após cozimento dos cavacos com um licor alcalino. A polpa é, então, formada pela celulose, agora livre de lignina. Como subproduto do processo, forma-se o licor negro, líquido tóxico que deve se tratar adequadamente. • Lavagem e recuperação química • A polpa deve, então, ser lavada, evitando a presença de impurezas, para recuperar quimicamente parte do licor de cozimento, servindo tanto para gerar energia para o próprio processo quanto para evitar o gasto de mais produtos químicos na etapa de branqueamento. • Branqueamento • O branqueamento consiste em aumentar o brilho da polpa através de uma alteração química para produzir papéis brancos, como as folhas de papel para impressão. O processo ocorre com o tratamento de componentes como hipoclorito, cloro, oxigênio, dióxido de cloro, peróxido de hidrogênio e ozônio. Atualmente, busca-se cada vez menos usar compostos de cloro devido ao seu alto potencial contaminante. Quanto mais lignina, mais difícil é o processo de branqueamento, o que torna o papel “amarelado” e resistente, como o papelão. • Preparação de massa • Em seguida, a polpa se transforma em uma pasta proveniente de uma sequência de etapas que envolvem tratamento com aditivos químicos e alterações de temperatura, para que o papel adquira algumas características, como a altura, cor da folha, resistência à umidade e qualidade da impressão. • Fabricação de papel • Na última etapa do processo, coloca-se a pasta na máquina de Fourdrinier, ou máquina de papel, na qual se retira o resto da água. Após isso, o papel passa por alguns equipamentos, como a rebobinadeira e a desenroladeira, para que esteja nas especificações desejadas pelo fabricante. P R I N C I PA I S R I S C O S • 1- DESCASCAMENTO E PICAGEM • PROBLEMAS CARACTERÍSTICOS: Erosão-corrosão em correias transportadoras de toras, distribuidores, descascadores, trituradores, tubulações, bombas, flanges, eixos e metais estruturais. Bases que sofrem com alta vibração. POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Materiais Belzona da série 1000, 100% sólido e de graus pasta e fluido para renovação de metais e proteção contra erosão-corrosão; poliuretanos rígidos e resistentes à abrasão da série Belzona 2000 para reparos emergenciais em correias transportadoras. Fixação e recuperação de bases de equipamentos com grouth epoxi 100% sólido, cura em até 24 horas, com excelente resistência a compressão e vibração. • 2- FORMAÇÃO MECÂNICA E/OU QUÍMICA DE POLPA • PROBLEMAS CARACTERÍSTICOS: Corrosão e ataque químico em reatores de deslignificação (digestores) devido à combinação de produtos químicos agressivos e altas temperaturas e pressões. Erosão-corrosão em trituradores e esmeris POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Materiais Belzona da série 1000, 100% sólido e de graus pasta e fluido para proteção contra erosão- corrosão; Belzona séries 4000 e 5000 para proteção contra erosão-corrosão de contenção secundária e de equipamento de processamento de fluido. • 3- PROCESSO DE HIDROPULPER • PROBLEMAS CARACTERÍSTICOS: Erosão-corrosão em agitadores, hidrapulpers, desflocadores, caixas de contenção e equipamentos rotativos associados. Bases que sofrem com alta vibração. POSSÍVEIS SOLUÇÕES: Materiais Belzona das séries 1000 e 5000, de graus pasta e fluido para proteção contra erosão-corrosão de superfícies sob imersão. Fixação e recuperação de bases de equipamentos com grouth epoxi 100% sólido, cura em até 24 horas. http://www.hita.com.br/pt/products/1000.aspx http://www.hita.com.br/pt/products/2000.aspx http://www.hita.com.br/pt/products/1000.aspx http://www.hita.com.br/pt/products/5000.aspx F I M ESTHEFANY MEDINA
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