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Metabolização de fármacos A maioria dos fármacos são metabolizados no fígado. Após ser administrado os fármacos e ele passa por um processo de absorção caindo na corrente sanguínea, logo após ele é distribuído. Fármacos na forma ligada não conseguem atingir local de ação, só atinge a ação de ação fármacos na forma livre. Após ter seu efeito ele volta para corrente sanguínea e vai até o local onde faz outra metabolização para ser excretado. O objetivo da metabolização é metabolizar o fármaco para o mesmo ser excretado, o tornando ativo, porém em alguns casos ele pode se tornar ativado (caso seja um pró-fármaco, ele é reabsorvido pelo fígado e faz todo processo novamente para tentar ser excretado novamente) Metabolismo de fármacos Conjunto de reações bioquímicas que as drogas sofrem no organismo para que possam ser eliminadas pelos rins. Objetivos da Metabolização: • Facilita a excreção renal do fármaco – precisa ser hidrossolúvel •Inativação do fármaco •Aumenta a ação terapêutica – quando tem metabolito ativo, então fármaco promove ação e é excretado, porém alguns que são ativos se não são excretados continuam promovendo ação mesmo depois da sua meia vida, então ele precisa ser excretado para inibir sua ação. •Ativação de pró-fármacos •Aumento da toxicidade do fármaco. Qualquer local que tem enzima pode sofrer ação sobre o medicamento, metabolizar antes de promover ação, porém a maioria ocorre no fígado. A principal do processo de biotransformação é: - Ativação do fármaco - Potencialização do fármaco - E algumas vezes inativação dos fármacos. Exemplos de produtos da biotransformação: Quando paciente tem problemas hepáticos se opta por fármacos com metabolitos ativos. Quem faz o principal papel da biotransformação é o fígado. Alguns fármacos podem passar por algumas fases: • Fase 1 – reação enzimática, sofre oxidação, hidrolise e redução, formando metabolitos podendo se tornar ativo ou inativo. Quando se torna ativo ele vai para o sangue e precisa ser excretado e se não for excretado ele repete o seu efeito precisando obrigatoriamente ser excretado indo para fase 2. O metabolito que ficou inativo vai direto para fase 2. • Fase 2 – fase de conjugação, excreção de metabolitos inativos. Ele liga a um componente fisiológico do próprio organismo (ex AAS se liga ao glicuronídio) essa molécula é inativa, está hidrossolúvel, logo hidrosolubilizou a molécula e facilitou o processo de excreção. Tem fármacos que vao direto para fase 2. • A principal função dessas duas fazes é metabolizar o fármaco para que ele seja hidrosolubilizado para ser excretado. Derivado: pode ser tanto metabolito ativo, inativo ou toxico, vai depender do que está circulando. Xenobióticos: substâncias químicas que meu corpo não produz. Reações da fase II • Adição de conjugados aos pontos da molécula onde ocorreram as reações de fase I; • Conjugados: Produtos de diversos metabolismos, • Reações mediadas por enzimas transferases, que transferem estes grupos para o fármaco: ex: UDP glicuronil-transferase, acetil CoA O que depende do fármaco para passar de fase 1 para fase 2 é as enzimas dos fármacos. Quem permite são as enzimas: - Família de enzimas do citocromo P450 (cyp450) – permite que ocorra reação da fase 1 e da fase 2 Tem enzimas microssomais e não microssomais, ou seja, as enzimas estão no reticulo endoplasmático dos hepatócitos (microssomais) e outras que estão na mitocôndria, lisossoma, citoplasma e plasma sanguíneo (não microssomais) UM EXEMPLO CLÁSSICO QUE UTLIZA AS ENZIMAS: Etanol ao ingerir precisa de Cit P450 para formar acetaldeído ele precisa passar pelo fígado (microssomais) esse acetaldeído é toxico, mas as nossas células do próprio fígado têm a capacidade de transformar o acetaldeído em acetato graças a enzimas que ficam na mitocôndria (não microssomais) Dissulfiram – bloqueia a ação da acetaldeído desidrogenase, então a pessoa bebe e não tem a segunda reação e o acetaldeído é toxico então faz muito mal para a pessoa que bebeu. PARACETAMOL: O paracetamol pode passar por duas etapas: - Se ligando ao sulfato - Se ligando ao glicuronídeo Porém ele pode sofrer uma oxidação microssômica formando um metabolito hepatóxico que é altamente hepatóxico, mas isso não acontece pois a glutationa impede. Porém quando se ingere muita bebida alcoólica acaba com a glutationa e resulta na inibição dessa etapa fazendo com que tenha a morte celular do fígado. Alguns fatores também podem influenciar no metabolismo do fármaco: • Idade à adulto jovem metaboliza mais rápido – criança ainda está em processo de amadurecimento enzimático e o idoso já está no processo de envelhecimento enzimático, logo, metabolizam mais lentamente • Doenças à doença hepática, renal por ex • Genética • Diabetes e ambiente à diabete tem problema renal, hepático que pode levar a alteração e a dieta também pode levar a alteração do fármaco • Indução e inibição do fármaco à alguns medicamentos podem induzir uma enzima que inibe o fármaco ao contrário. Indução enzimática e inibição enzimática Enzima CYP3A4 à responsável pela metabolização de alguns fármacos como: corticoides, Diazepam digoxina) Porém quando a rifampicina esta associada a fármacos que utilizam a enzima que a rifampicina induz (aumenta a produção de CYP3A4), a metabolização desse fármaco (como o Diazepam) vai aumentar, diminui a biodisponibilidade do mesmo fármaco logo tem menor efeito terapêutico. Quando a rifampicina esta associada a codeína por exemplo não muda nada pois ele se associa a outra enzima. A alteração só ocorre quando a rifampicina esta associada a um fármaco que utiliza a proteína que ela estimula (CYP3A4). *Se aumenta a biodisponibilidade do fármaco, aumenta o efeito dele. Ciclosporina A à nefrotóxica
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