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Sócrates Platão e Aristóteles

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Filósofos Clássicos:
Sócrates, Platão e Aristóteles
Prof. Cidclei Guimarães
Sócrates
• Com o desenvolvimento das cidades (polis) 
gregas, a vida em sociedade passa a ser uma 
questão importante.
• Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de 
grande importância, nesse período de expansão 
urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação 
central é com a seguinte questão: como devo 
viver??
Sócrates
• As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência 
para o espaço da cidade que era um fenômeno 
relativamente novo na história da humanidade, diferente 
da vida do campo, com mais agitação política, comercial e 
social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para 
o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, 
política, etc.
Sócrates
• Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus
interlocutores.
• Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios
públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos
referentes a vida em sociedade.
• O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus
discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada
escrito.
Sócrates
•O conteúdo dos diálogos chegou até 
nós por meio de seus discípulos, 
especialmente de Platão, pois 
Sócrates não deixou nada escrito.
Sócrates
• Para viver bem (de acordo com a virtude) é 
preciso ser sábio.
• Como atingir a sabedoria?
• Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita 
investigação que começa pelo conhecimento 
de si mesmo.
• Sócrates X Sofistas
• O modelo de ensino sofista foi alvo de várias 
críticas de Sócrates e seus discípulos. 
• Sócrates não considerava os sofistas filósofos, pois, 
segundo ele, os sofistas não tinham amor real pelo 
conhecimento, estavam apenas centrados nos 
valores que recebiam.
https://querobolsa.com.br/enem/filosofia/socrates
Sócrates
• Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de
Apolo: conhece-te a ti mesmo.
• À medida que o homem se conhece bem, ele chega à
conclusão de que não sabe nada.
• Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a
própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre
Sócrates.
Sócrates
“Ele supõe saber alguma coisa e não 
sabe, enquanto eu, se não sei, 
tampouco suponho saber. Parece 
que sou um pouco mais sábio que 
ele exatamente por não supor que 
saiba o que não sei”.
•A missão de Sócrates é conhecer a 
realidade humana, investigar o 
homem e a sua alma. 
•A filosofia deve levar o homem a 
conhecer a si mesmo, conhecer os 
seus limites, as suas possibilidades. 
• Sócrates:
• Busca a justiça e a solidariedade. 
• A relação do homem com ele e com os outros e a 
relação dos outros com ele.
• Para ele o limite de sua sabedoria era a sua própria 
ignorância ? 
• Só sei que nada sei. 
• Os erros que cometemos em nossa vida são culpa 
da nossa ignorância?
•Não se proclamava sábio e tentava 
fazer com que as pessoas admitissem 
a sua ignorância e fazia isso através do 
perguntar e do questionar, Sócrates 
tanto fez isso que conquistou diversas 
inimizades.
• Para os gregos a virtude era a qualidade 
essencial que faz do ser o que ele é, assim 
é virtuoso o homem que tenta ser bom e 
perfeito utilizando a razão e o 
conhecimento para atingir esse objetivo 
porque essas qualidades são próprias do 
homem.
•O contrário da virtude é o 
vício que é caracterizado 
basicamente pela ignorância 
que é a ausência da razão e 
do conhecimento.
•O melhor modo do homem virtuoso 
viver segundo Sócrates é buscando o 
desenvolvimento da sua razão e do seu 
conhecimento e não buscando riquezas 
materiais que geralmente desviam o 
homem do caminho da virtude. 
Sócrates: maiêutica
• Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
• Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as 
pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou a 
maiêutica.
• Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu 
interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a 
perceber por si só sua própria ignorância sobre os 
assuntos tratados.
Sócrates: maiêutica
•Quando se diz que a maiêutica é a 
arte de dar à luz as ideias, está se 
subentendendo que o conhecimento 
está dentro da pessoa e por meio 
maiêutica ela vai “parir” o 
conhecimento.
Sócrates: maiêutica
• Para Sócrates, uma mente submetida a um 
interrogatório adequado seria capaz de explicitar 
conhecimentos que já estavam latentes na alma. 
Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, 
antes de se unir ao corpo, contemplara as ideias na 
sua essência, no mundo das Ideias. Bastava, portanto, 
fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar. 
Sócrates: maiêutica
• A objetivo mais importante do diálogo é 
encontrar o conceito. Ele pergunta, por 
exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, 
eliminando definições imperfeitas, ele vai 
chegando a um conceito mais puro, mais 
correto.
Sócrates: Ironia
• Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo 
as perguntas com outras perguntas, levava o 
interlocutor a cair em contradição, Sócrates o 
conduzia a confessar a própria ignorância. 
• Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor 
estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.
O destino de Sócrates
• A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o 
auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, 
questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem 
estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de 
Sócrates.
O destino de Sócrates
• Sócrates é acusado de corromper a juventude e 
de desprezar os deuses da cidade.
• Com base nessas acusações ele é condenado a 
beber cicuta (veneno extraído de uma planta do 
mesmo nome). 
O destino de Sócrates
• Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele 
ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se 
despedir de seus discípulos, ele diz:
Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. 
Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.
Você já fez a pergunta: Quem sou eu?
Ou
Como os outros me veem?
Então,
Quem é você?
Platão
Platão
• É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro
é Arístocles.
• Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e
significa “ombros largos”.
• Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas
viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões.
• Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de
filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus, o
que deu à escola o nome de Academia. É uma das primeiras
instituições de ensino superior do mundo ocidental.
Platão
• Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever 
sobre suas idéias. Foi ele quem resgatou boa parte do 
pensamento de seu mestre Sócrates.
• Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos 
como seu mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de 
filosofia.
• Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele 
somente quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos 
dos aristocratas da época.
Platão
• Do mundo sensível das opiniões ao mundo
inteligível das idéias.
• Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer
o conhecimento das sombras da verdadeira
realidade, e através deles só conseguimos ter
opiniões.
• O conhecimento verdadeiro se consegue através da
dialética, que é a arte de colocar à prova todo
conhecimento adquirido, purificando-o de toda
imperfeição para atingir a verdade.
Platão
• Platão, como seu mestre Sócrates, acreditava que o
conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o
conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou
refletir para “relembrar” as respostas dos
questionamentos→ INATISMO
• Aristóteles, discípulo de Platão, não compartilha dessa
ideia, para ele o conhecimento só era possível por meio
da experiência e da percepção, ou seja, deveria ser
adquirido.
Platão
• A origem das ideias segundo Platão é dado 
por dois mundos que são o mundo 
inteligível, que é o mundo que nós, antes denascer, passamos para ter as ideias 
assimiladas em nossas mentes.
Platão
• Quando nós nascemos no mundo conhecidos por
todos, o mundo em que vivemos, denominado
por Platão como mundo sensível nós já temos as
ideias formuladas em nossas mentes mas muito
guardadas que para serem utilizadas é necessário
“relembrar” as ideias já conhecidas através do
mundo inteligível.
Alegoria da Caverna
• Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as
sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a
• Alegoria da Caverna.
• Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no
pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo
à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes,
cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do
fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando
tratar-se da realidade, pois é a única que conhecem.
Alegoria da Caverna
• Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a
entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista
ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e
começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela
que ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse
homem se compadece dos companheiros da prisão e volta
para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de
louco e é morto pelos companheiros.
Alegoria da Caverna
• Explicação:
• As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna
representam as aparências da realidade e não a realidade em
si. Mas aqueles homens que foram, desde a infância,
acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não
podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.
• Quando um desses homens consegue escapar da caverna e
tem contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as
projeções na parede nada mais são do que uma ilusão, pois a
realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende
que sempre foi enganado pelas sombras.
Alegoria da Caverna
• Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que
aquelas sombras não representam a realidade dos fatos,
ninguém acredita e o chamam de louco.
• Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a
realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a
política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em
discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma
forma de enganar. Contudo, como vimos, Sócrates desagradou
muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e,
por isso, foi condenado a morte.
Aristóteles
• Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia)
• Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).
Aristóteles
• Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre 
Magno, na corte de Pela, e isso facilitou suas 
pesquisas pois, quando Alexandre expandiu o 
império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às 
informações sobre formas de governo e sobre o 
mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das 
primeiras classificações conhecidas).
Aristóteles
• O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,
Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda
sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo
Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação
que rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida
por Xenócrates.
• A Academia era mais voltada para as Matemáticas, enquanto o
Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.
Aristóteles
• Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho,
com uma filosofia bem diferente do mestre.
• Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão
utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador. Embora ele
também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas
uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e
ordenada.
Aristóteles
• Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia 
que a origem das ideias é através da 
observação de objetos para após a 
formulação da ideia dos mesmos. 
• Para Aristóteles o único mundo é o sensível e 
que também é o inteligível.
Aristóteles
• Aristóteles diz que existem seis formas ou 
grau de conhecimento: sensação, percepção, 
imaginação, memória, raciocínio e intuição. 
Aristóteles
• Para ele o conhecimento é formado e enriquecido 
por informações trazidas de todos os graus 
citados e não há diferença entre o conhecimento 
sensível e intelectual, um é continuação do outro, 
a única separação existente é entre as seis 
primeiras formas e a última forma pois a intuição é 
puramente intelectual.
Aristóteles
Durante a sua vida intelectual, Aristóteles afastou-se 
gradativamente das ideias do seu mestre, Platão. 
Enquanto Platão considerava válido apenas o 
conhecimento intelectual da verdade obtido por meio das 
essências puras, ou seja, um conhecimento puramente 
intelectual, Aristóteles passou a considerar a validade 
intelectual de outro tipo de conhecimento: o empírico.
Aristóteles
• Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou
sistemas classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os
fenômenos atmosféricos; exame da física como movimento,
infinito, vazio, lugar, tempo, etc.
• Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história
dos animais; classificou as espécies vivas, etc.
Aristóteles
• Formas de governo, retórica (argumentação), etc.
• E ainda muitos outros estudos.
• Em suma, ele organizou ou sistematizou 
praticamente todo conhecimento acumulado até 
então.
Aristóteles
→Democracia
• Ao contrário de Platão, que era um crítico do
sistema político democrático ateniense, Aristóteles
reafirmou e defendeu a democracia como a forma
mais justa de se governar.
→Sistematização
Até então, os estudos filosóficos eram 
desorganizados sob a ótica sistemática. Não eram 
comuns as classificações dos modos de 
conhecimentos. Aristóteles foi um dos que afirmaram 
a importância da classificação que separa os 
conhecimentos sobre lógica, ética, política, física, 
metafísica e estética.
→Metafísica
Aristóteles é uma das principais referências em
estudos de metafísica e, certamente, a principal
referência sobre o assunto na Antiguidade.
→Para Aristóteles a metafísica é a ciência mais 
elevada, suprema, pois ir às causas das causas terá 
que se chegar numa causa “incausada” 
necessariamente, que só pode ser admitida pela 
existência de um Deus supremo, que pensa e 
contempla a si mesmo. 
E a admiração, fonte do filosofar, é uma atitude 
metafísica.
→Quais são as 4 causas da metafísica?
Segundo essa teoria, qualquer coisa no mundo 
precisa, obrigatoriamente, de pelo menos 4 causas 
para existir: a causa material, a causa formal, a causa 
eficiente e a causa final.
→Ética
Em seu livro Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta
as suas teorias morais, defendendo o que ele chamou
de Ética Eudêmia. O termo “Eudêmia” deriva do
mesmo radical da palavra daemon, que no
vocabulário grego antigo seria uma entidade
equivalente à consciência, ou seja, uma espécie de
voz que guia o nosso pensamento e nossas ações.
• A ética, segundo Aristóteles, deveria ser guiada pela
prudência e pela moderação.
• Segundo o filósofo, havia uma mediania (uma
espécie de justa medida) entre dois extremos
morais, que eram considerados viciosos (ruins): um
por excesso de algo e outro por falta de algo.
• A justa medida seria a moderação da ação entre os
dois vícios, o que resultaria na virtude.
• Por exemplo, a coragem seria a virtude por justa
medida, compreendida entre o vício da temeridade
(excesso de coragem) e covardia (falta de coragem)
Aristóteles
• Para Aristóteles, a felicidade é o bem maior 
desejado pelo ser humano e, por isso, suas 
ações serão em direção a esse fim. Para 
alcançar a felicidade, o ser humano precisa 
pautar suas ações na prática de ações 
virtuosas.
Aristóteles
• A virtude/excelência moral, surge a partir de cada ação humana,
da decisão diária de praticar atos justos. Se não é praticada, o
ser humano perde a disposiçãomoral.
Aristóteles
• A virtude está no meio
• → Ética a Nicômaco
• A tese de que encontramos a virtude no meio, foi uma importante 
contribuição da filosofia de Aristóteles: “Por 'meio termo em relação a 
nós' quero dizer aquilo que não é nem demasiado, nem muito pouco, e 
isto não é o único e o mesmo para todos”(Aristóteles, 2003. p. 47)¹.
• Isso significa que a pessoa corajosa, por exemplo, não seria uma pessoa 
que não tem medo de nada, e sim uma pessoa que resguarda uma 
parcela de temor, a cautela, pela qual mantém sua capacidade de ação 
sem colocar em risco sua vida.
Aristóteles
• A justa-medida é determinada por um princípio racional 
próprio do homem dotado de sabedoria prática. 
• Assim, ao buscar pela essência da virtude, por sua 
definição, Aristóteles define-a como mediania, ou ainda, 
“a mediedade é a quididade da virtude”(ZINGANO, 2008, 
p. 23).
→Lógica
Aristóteles escreveu alguns tratados de lógica nos
quais nos deixa um método preciso para entender o
conhecimento formal (das formas) por meio da
linguagem.
• A lógica é exata, assim como a matemática, e
permite o julgamento da forma de um enunciado,
permitindo perceber se ele faz sentido ou não.
• A lógica aristotélica é composta, principalmente,
pelo quadrado aristotélico e pela verificação
linguística dos enunciados, que hoje pode ser feita
pelas tabelas de verdade.
• O filósofo também conceitua as noções de 
substância (aquilo que permite que uma matéria 
siga uma determinada forma) e categorias 
(diferenças conceituais que classificam os seres, 
como qualidade, quantidade, cor etc.).
→Empirismo
• Pode-se dizer que Aristóteles foi o primeiro
pensador a teorizar a importância do conhecimento
prático para o entendimento da verdade e do
mundo.
• Segundo o filósofo e ao contrário de Platão, o
conhecimento da verdade deveria passar,
necessariamente, por dois campos de nosso saber:
o intelecto puro e os sentidos do corpo.
• A nossa capacidade sensorial que é possibilitada
pelos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato,
olfato e paladar) é a responsável pelo aprendizado
primeiro e mais básico de nosso intelecto.
• Aqueles dados sensoriais que obtemos por meio
dos sentidos, somente depois de coletados, podem
ser depurados pelo intelecto e relacionados aos
conceitos puros.
• Roteiro de Estudo
• O que é Filosofia?
• Como surgiu a Filosofia?
• Os Pré-Socráticos
• Defina Mito
• Qual a utilidade do Mito?
• Qual a relação Mito X Filosofia
• Funções do Mito
• Sócrates – Maiêutica – Dialética – Ironia – Conhece-te a ti mesmo – Só sei que nada sei
• Qual foi a acusação que Sócrates sofreu?
• Platão – Mundo das sombras e aparências X Mundo das ideias – Rei Filósofo?
• Mito da Caverna
• Aristóteles – A importância dos Sentidos – Como o conhecimento era concebido –
Diferença entre Aristóteles e Platão - Lógica - Ética
→
	Slide 1: Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles
	Slide 2: Sócrates
	Slide 3: Sócrates
	Slide 4: Sócrates
	Slide 5: Sócrates
	Slide 6: Sócrates
	Slide 7
	Slide 8: Sócrates
	Slide 9: Sócrates
	Slide 10
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16: Sócrates: maiêutica
	Slide 17: Sócrates: maiêutica
	Slide 18: Sócrates: maiêutica
	Slide 19: Sócrates: maiêutica
	Slide 20: Sócrates: Ironia
	Slide 21: O destino de Sócrates
	Slide 22: O destino de Sócrates
	Slide 23: O destino de Sócrates
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26: Platão
	Slide 27: Platão
	Slide 28: Platão
	Slide 29: Platão
	Slide 30: Platão
	Slide 31: Platão
	Slide 32: Platão
	Slide 33: Alegoria da Caverna
	Slide 34: Alegoria da Caverna
	Slide 35: Alegoria da Caverna
	Slide 36: Alegoria da Caverna
	Slide 37
	Slide 38: Aristóteles
	Slide 39: Aristóteles
	Slide 40: Aristóteles
	Slide 41: Aristóteles
	Slide 42: Aristóteles
	Slide 43: Aristóteles
	Slide 44: Aristóteles
	Slide 45: Aristóteles
	Slide 46: Aristóteles
	Slide 47: Aristóteles
	Slide 48: Aristóteles
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56: Aristóteles
	Slide 57
	Slide 58: Aristóteles
	Slide 59: Aristóteles
	Slide 60: Aristóteles
	Slide 61
	Slide 62
	Slide 63
	Slide 64
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71

Outros materiais