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Patologia - Módulo 2 - 4P - Ciclo menstrual, afecções do ovários, afecções do útero e da mama

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Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Aula 1: Modificações no endométrio e
ovário durante o ciclo menstrual
● Ciclo Menstrual:
○ Hipotálamo recebe influência de
substâncias e eventos externos,
então mulheres estressadas podem
ter atraso menstrual.
○ Eixo reprodutivo feminino:
■ O que comanda é o hipotálamo,
o qual faz a produção do GNRH
que vai atuar na hipófise, a qual
vai produzir o LH e o FSH
(hormônios gonadotróficos), os
quais vão atuar como feedback
positivo nos ovários, os quais
são responsáveis por produzir
estrogênio e progesterona.
■ Produção de GNRH: Existem
corpos neuronais localizados
no núcleo arqueado e na área
pré-óptica medial do
hipotálamo, e eles vão ser
responsáveis pela secreção do
GNRH.
■ O GNRH vai ser secretado na
hipófise, então existe um
transporte que é mediado pelo
sistema porta-hipotálamo -
hipófise.
■ Hipófise produz uma série de
hormônios, nesse caso os
principais são FSH e LH
(hormônios gonadotróficos),
então em resposta ao GNRH
liberado no hipotálamo a
hipófise libera pulsos de LH e
FSH na corrente sanguínea.
Pulsos de GNRH de alta
frequência se correlacionam
com níveis elevados da
subunidade de LH e de baixa
frequência com elevação de
FSH.
■ Ovário:
➔ 2 células: células da teca e
da granulosa
➔ Células da teca: Recebe
estímulo do LH e através do
preculsor (colesterol) vai
produzir os hormônios
masculinos (androgênios).
➔ Células da granulosa:
Estimuladas pelo FSH, o
qual vai estimular a enzima
aromatase (faz processo de
aromatização), a qual vai
transformar os androgênios
em estrogênios (estrona e
estradiol).
● Ciclo Ovariano:
○ Folicular:
Óocito → Desenvolvimento do
folículo → Folículo de Gra
No início do ciclo tem uma baixa no
estrogênio e progesterona, por
causa do ciclo anterior. Mas
começa a aumentar a quantidade
de FSH (hormônio folículo
estimulante), o qual vai fazer o
desenvolvimento folicular.
O aumento da quantidade de
folículos vai ocasionar o aumento
do estrogênio, então possui um
grande crescimento dos folículos
selecionados e as células da
granulosa crescem produzindo
concentrações séricas crescentes
do estradiol.
No final dessa fase tem um folículo
dominante, o qual vai se destacar.
O estradiol produzidos pelos
folículos até então causam um
feedback negativo sobre as
gonadotrofinas, então mesmo com
o aumento do estradiol FSH e LH
estão diminuindo, porém existe um
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
limite. Quando ultrapassa 200
microgramas/ml de estradiol ele
passa a fazer um feedback positivo
e ocasiona um aumento das
gonadotrofinas, principalmente, o
LH, então esse pico do LH faz com
que o oócito complete a primeira
divisão meiótica e ele é liberado do
folículo na superfície do ovário 36
horas após o pico do LH, ou seja,
ocorreu a ovulação.
○ Lútea:
O folículo dominante que liberou o
óvulo vai formar o corpo lúteo, o
qual produz uma série de
hormônios, como estrogênio e
,principalmente, progesterona. O
corpo lúteo também produz inibina
A, o qual é responsável pela
diminuição da secreção de FSH.
Dura em média 14 dias, o que é o
tempo de vida do corpo lúteo caso
o oócito não seja fecundado.
Se o oócito for fecundado ele vai se
implantar no endométrio e vai
começar a produzir o BHCG, o qual
vai ser responsável por manter o
corpo lúteo e pela produção de
progesterona.
Se o oócito não for fecundado vai
ocorrer uma diminuição do LH,
estrogênio, progesterona e inibina,
sendo assim vai ocorrer um colapso
do corpo lúteo. Com a queda da
inibina, hormônio responsável por
inibir a secreção de FSH, o FSH vai
começar a aumentar no final do
ciclo, o qual vai começar a
selecionar os novos folículos para
serem preparados para o próximo
ciclo menstrual.
● Ciclo endometrial:
○ Proliferativa:
O aumento do estradiol vai dar
alguns estímulos para a parte
endometrial, então vai ocorrer a
proliferação do endométrio,
aumenta as glândulas e fica mais
espesso.
Aumento do estradiol →
Proliferação do endométrio →
Aumento das glândulas →
Endométrio mais espesso
○ Secretora:
Essa fase vai estar preparando
para a gestação, então vai
preparar o endométrio como se
fosse receber uma gestação.
Ocorre desenvolvimento vascular →
aumenta a secreção glandular →
Endométrio fica mais espesso
Caso o oócito não seja fecundado,
tem uma queda hormonal e existe
um vaso espasmo de artérias
espiraladas que vão levar a uma
esquemia e descamação do
endométrio que foi aumentado.
A menstruação é a descamação da
camada funcional do endométrio.
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Aula 2 : Patologia das Principais Afecções
do Ovário
● Cistos:
○ Cistos foliculares:
■ São lesões frequentes e normais;
■ Originadas através dos folículos
graafianos não rompidos ou
folículos rompidos e
imediatamente fechados;
■ Podem ser diagnosticados
através de exame de ultrassom
ou, dependendo do tamanho,
por palpação;
■ São cistos múltiplos de até 2 cm,
revestidos por uma membrana
cinza brilhante e preenchidos
por líquido seroso;
■ Apresentam revestimento de
células da granulosa e algumas
células tecais com citoplasma
proeminente.
○ Cistos lúteos:
■ Os cistos lúteos da granulosa
estão normalmente presentes no
ovário;
■ O corpo lúteo permanece no
ovário até a fertilização;
■ Quando presente, se transforma
em corpo lúteo gravídico, que
produz hormônios necessários à
gravidez;
■ São revestidos por uma camada
de tecido lúteo brilhante amarelo
que contém as células da
granulosa luteinizadas.
■ Às vezes se rompem e podem
causar reação peritoneal.
○ Luteoma da gravidez:
■ Ocorre em gravidez, o corpo
lúteo pode aumentar bastante
de tamanho;
■ É chamado de pseudo tumor
ovariano, mas é funcional,
regride após o parto;
■ É assintomático, às vezes
somente é detectado como um
achado no ultrassom;
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
○ Cistos dermóides (teratoma cístico):
■ É um teratoma císitico que
contém tecido maduro
desenvolvido com folíclo piloso e
glândula sudorípara completas,
algumas vezes com pelos e sebo,
sangue, gordura, osso, unha,
dentes, cartilagem e tecido da
tireóide;
■ Por conter tecido maduro, um
cisto dermóide quase sempre é
benigno;
■ Os raros cistos dermóides
malignos geralmente se
desenvolvem em carcinomas de
células escamosas em adultos;
em bebês e crianças geralmente
se desenvolvem em tumor do seio
endodérmico;
○ SOP (síndrome do ovário
policístico):
■ Acomete 3 a 6 % das mulheres em
idade reprodutiva;
■ A fisiopatologia está relacionada
ao desequilíbrio enzimático na
biossíntese dos andrógenos, e
aumento da resistência à
insulina.
■ Há aumento da espessura da
cápsula ovariana, que impede a
ovulação, retendo os folículos.
■ Correlação clínica: anovulação
persistente - oligomenorréia (>35
dias), obesidade (40%), hirsutismo
(50%) e virilismo.
■ Hiperatividade hipotálamo-
-hipofisária primária:
Aumento dos níveis de LH sobre
os de FSH;
Anormalidade da maturação
folicular;
Anovulação;
Hiperandrogenismo;
■ Hirsutismo (hiperandrogenismo)
→ Escala de Ferriman Gallwey
8-16 hirsutismo leve; 17-25 moderado; >25
severo
■ Obesidade: Ocorre em 38-50%
das pacientes o Gordura central
o Elevada razão cintura/quadril :
Normalmente associada com
resistência insulínica o Devido a
resistência insulínica que se
desenvolve, observa-se:
Acantoses nigricans.
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
■ Espessamento da cápsula que
reveste o Ovário por fibrose, que
dificulta a liberação dos óvulos e
favorece a formação de cistos.
● Endometriose ovariana:
○ Cisto endometriótico ovariano:
■ Também chamado de
endometrioma, é caracterizado
pela presença de cistos
ovarianos que contém glândula
ou estroma endometrial;
■ Diagnóstico: laparoscopia;
■ Tratamento por cirurgia ou
medicamentoso (controle
hormonal)
○ Endometriose:
■ Presença de glândulas ou
estroma endometrial em
localizações anormais, forado
útero. As principais teorias que
explicam a patogenia são:
Regurgitação; Origem direta pelo
epitélio celomático;
Disseminação linfática;
● Tumores Ovarianos:
Representa cerca de 3% dos cânceres
em mulheres e é a 5ª maior causa de
morte feminina nos EUA;
Cerca de 80% dos tumores ovarianos
são benignos entre jovens de 20 a 45
anos;
Os tumores malignos são mais comuns
em mulheres com 45 a 65 anos;
A maioria dos cânceres ovarianos não
produzem hormônios ou provocam
alterações metabólicas e, portanto, são
diagnosticados somentes após sua
disseminação já que sua clínica só
aparece após estágios avançados.
Clínica: Dor, distensão abdominal,
sangramento vaginal, compressão TGI
ou do sistema urinário
São classificados em:
○ Tumores epiteliais (Mulleriano):
■ Representa a maioria das
neoplasias ovarianas;
■ Originado do epitélio de
revestimento superficial
(Mulleriano) do órgão;
■ Apresentam 5 tipos histológicos,
sendo os principais: Serosos,
mucinosos e endometrióides
(ordem de maior incidência). Os
dois primeiros originam-se de
células do próprio ovário,
enquanto que os 3 últimos são
provenientes de células de outros
locais próximos;
○ Tumores germinativos:
■ Representa 15 a 20% das
neoplasias ovarianas,
principalmente, na infância e
adolescência. Geralmente,
apresentam comportamento
maligno;
■ Podem apresentar 4 tipos de
diferenciação distintas:
➔ Teratoma:
◆ Teratomas maduros
(benignos): São tumores
que podem apresentar
tipos histológicos de 3
folhetos embrionários
(Endo, Ecto e Mesoderme).
São geralmente
encontrados em mulheres
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
jovens e em período
reprodutivo;
◆ Teratomas imaturos
(malignos): São tumores
raros e mais comuns em
pessoas com faixa etária
média de 18 anos. São
constituídos por tecidos
embrionários ou fetais
imaturos (tecido
notocordal). Apresentam
crescimento rápido e são
tratados cirurgicamente.
◆ Teratomas monodérmicos:
Também chamados de
teratomas especializados,
são tumores compostos
somente por 1 tipo de
tecido embrionário. O
tecido ovariano é
substituído pelo tecido
neoplásico.
➔ Disgerminoma:
◆ Representam cerca de 2%
dos tumores ovarianos,
porém 50% dos tumores
germinativos malignos;
◆ 80% desses tumores são
unilaterais e se
desenvolvem nas 2ª e 3ª
décadas de vida;
◆ São tumores sólidos,
esbranquiçados e com
consistência macia,
formado por células
germinativas que se
transforma em oócitos,
porém perdem o controle
de multiplicação e
crescem descontrolada-
mente.
➔ Tumores do Seio
Endodérmico:
◆ São tumores raros, com
origem de células
germinativas derivadas
de remanescentes do
saco vitelino;
◆ São diagnosticados
geralmente em crianças e
mulheres jovens com dor
e massa pélvica;
◆ São tumores de
crescimento rápido e
agressivo e são sensíveis
à quimioterapia;
➔ Coriocarcinoma:
◆ São neoplasias malignas
de origem placentária ou
de diferenciação
extra-embrionária de
células germinativas
(células do
Sincíciotrofoblasto);
◆ São agressivos, fatais e
geralmente
concomitantes com
outros tumores de células
germinativas. São massas
pequenas, vinhosas e
hemorrágicas, porém,
altamente metastizantes,
principalmente para
fígado, ossos e pulmões;
◆ Microscopicamente
apresenta célula atípicas
semelhantes ao
Sincíciotrofoblasto e
Citotrofoblasto e sem
vilosidades coriais;
◆ Imunohistoquímica:
gonadotrofina coriônica
humana (bhcg)
○ Tumores do estroma e do cordão
sexual:
■ São neoplasias do estroma
ovariano (tecido conjuntivo sobre
o qual as estruturas ovarianas se
apoiam) derivadas dos cordões
sexuais das gônadas
embrionárias;
■ Nesta fase, pode haver o
desenvolvimento de gônadas
masculinas (células de Leydig) ou
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
femininas (células da teca e da
granulosa);
■ São encontradas em três tipos
diferentes:
➔ Tumores de células
granulosa;
➔ Fibromas, tecomas e
fibrotecomas;
➔ Tumores de células de
sertoli/laydig;
○ Tumores serosos:
■ Representam cerca de 30% dos
tumores ovarianos.
■ Estas neoplasias incluem os
canceres de ovários mais
comuns (40%);
■ São tumores originados de
neoplasias com características
de epitélio tubário (revestidos
por células colunares ciliadas);
■ 70% são benignos ou limítrofes
em mulheres entre 20 a 45 anos;
■ São formações císticas
preenchidas por fluido seroso;
■ Cistoadenomas=Benignos; Tumor
Borderlin e Seroso = Limítrofes;
Cistoadenocarcinomas=Malignos
○ Tumores mucinosos:
■ Correspondem a 30% dos
tumores epiteliais ovarianos. 80%
são benignos ou limítrofes e 15%
apresentam malignidade
avançada;
■ São tumores menos comuns do
que os serosos e apresentam 5%
de bilateralidade;
○ Tumores endometrióides:
■ São tumores raros e apresentam
diferenciação para epitélio
endometrial. Podem ser
concomitantes a Carcinomas
Endometriais (30%);
■ Geralmente, são provenientes de
focos de Endometriose. As
formas benignas e limítrofes são
raras;
■ Carcinoma Endometrióide: são
mais raros que os tumores
serosos e mucinosos;
○ Tumores metastáticos do ovário:
■ Os mais comuns apresentam
origem mulleriana (útero, tubas
uterinas, ovário contralateral ou
peritônio pélvico);
■ Os tumores metastáticos
extra-ovariano são originados de
carcinomas de mama e TGI;
■ Os principais exemplos são:
Pseudomixomas peritoneais e
tumor Krukenberg (carcinoma
metastático de estômago e
apêndice)
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Aula 3 : Patologia das Principais Afecções
do Útero
● Endometriose:
○ Células do tecido glandular e
estroma endometrial fora da
cavidade uterina.
○ Ocorrência → Pelve, peritônio,
ovário, diafragma, intestino e
também na cavidade pleural.
○ Processo não maligno de tecido
ectópico (patologia benigna);
○ Processo inflamatório resulta em:
■ Dismenorréia;
■ Dispareunia;
■ Dor crônica e infertilidade;
○ Não confundir com a adenomiose -
crescimento ectópico de tecido
endometrial no interior do
miométrio;
○ Prevalência:
■ Idade reprodutiva;
■ Adolescentes e menopausadas
em uso de terapia hormonal;
■ Prevalência: aproximadamente
10a 15 % das mulheres;
■ Prevalência nas mulheres com
dor pélvica e infertilidade: 20 a
60%;
■ Prevalência nas mulheres com
infertilidade sem causa aparente
com ou sem história de dor: 50%;
○ Fatores de risco:
■ Idade - menacme;
■ Etnia - mulheres brancas e de
maior poder aquisitivo;
■ Menarca precoce;
■ Ciclos curtos e com fluxo intenso;
■ Infertilidade;
■ Nuliparidade;
■ Genética/História familiar - 7x
mais risco;
■ Dieta rica em gordura, consumo
de álcool, cafeína;
■ Anticoncepcionais orais -
aumento do risco em ex-usuárias;
■ Estatura alta e magra;
■ Orífico cervical puntiforme;
■ DIU - não aumenta taxa de
endometriose;
■ Exposição a substâncias: dioxina
(grupo de substâncias químicas
que são subproduto industrial de
alguns processos, como a
produção de cloro e certas
técnicas de branqueamento de
papel e produção de pesticidas.
As dioxinas são consideradas
poluentes orgânicos persistentes
(POPs), pois se acumulam na
cadeia alimentar e também no
corpo humano.)
○ Etiologia:
■ Transplante ectópico de
endométrio → menstruação
retrógrada;
■ Metástase linfovascular
(endometriose pulmonar);
■ Fatores imunológicos +
inflamatórios (citocinas podem
influenciar);
■ Metaplasia celômica (tecido
epitelial de revestimento do
peritônio se diferencia em tecido
endometrial);
■ Teoria latrogênica (endome-
trioses em cicatrizes de cesárea
e laparoscopia);
■ Genéticas (ativação do k-ras
oncogênico);
○ Locais de acometimento:
■ Porções mais inferiores (caudais)
da pelve;
■ Ovários;
■ Ligamentos uterossacros;
■ Parte posterior do útero;
■ Parte posterior dos ligamentos
largos;
■ Teoria do fluxo de líquido
peritoneal em sentido horário:
➔ Na pelve → escavação
retosgmoide, implantes
frequentes a esquerda;
➔ No diafragma → implantes
mais frequentes a direita;
■ Ureter;
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna DéborahMartins - Medicina - FITS - 4º Período
○ Quadro clínico:
Pode ser assintomática ou
desenvolver:
■ Dismenorréia → progressivo;
■ Dispareunia de profundidade;
■ Infertilidade;
■ Distensão abdominal;
■ Alteração de hábitos intestinais;
■ Hematoquezia, disquezia;
■ Massa abdominal palpável;
■ Hematúria;
■ Hemoptise;
○ Exames de imagem:
■ USG simples da
pelve/transvaginal/retal - falso
negativo;
■ USG simples para
endometriomas;
■ Tomografia: diminui
diferenciação de tecidos moles;
■ Retossigmoidoscopia e
colonoscoopia: detectam apenas
lesão que acomete até a mucosa,
risco de falso negativo
○ Classificação:
○ Padrões de lesão:
■ Lesões vermelhas: Atividade
funcional grande, estroma típico
e vascularização aumentada;
■ Lesões negras: Tendência a se
tornarem profundas, menor
atividade funcional, pode
apresentar fibrose no estroma;
■ Lesões brancas (Albicas):
Tendência a se tornarem
profundas, menor atividade
funcional, apresentam fibroses;
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
● Má formações de curvaturas:
○ Retroflexão;
○ Retrocessão;
○ Antoflexão;
○ Malformações:
■ Útero duplo separado;
■ Útero duplo bicorno;
■ Útero septado biocular;
■ Útero unicorne;
● Prolapso Uterino:
○ Uterino: É descrito com a descida
do útero em direção ao introito
vaginal ou ultrapassando-o.
○ Vaginal: É a descida da vagina ou
da cúpula vaginal após
histerectomia;
○ Classifica-se um útero prolapsado
com base no nível de sua descida:
■ 1º grau: Até a parte superior da
vagina;
■ 2º Grau: Até o introito vaginal;
■ 3º Grau: Para a parte externa do
introito;
■ 4º Grau (às vezes chamado de
procidência): Útero e colo uterino
além do introito vaginal;
● Neoplasias:
○ Miomas:
■ É um tumor benigno, composto
de tecido muscular e fibroso e
está localizado no útero;
■ Causas:
➔ Estão relacionados com seu
desenvolvimento. Principais
fatores de risco são histórico
familiar, etnia, idade,
obesidade;
■ Sintomas:
➔ A medida que desenvolvem
podem apresentar:
◆ Menstruação irregular de
forte intensidade por
períodos mais
prolongados podendo até
levar quadros de anemia;
◆ Sangramentos fora de
época (entre os períodos
menstruais);
◆ Dores abdominais,
pélvicas, cólicas;
○ Neoplasias malignas:
■ Carcinoma do cérvix - neoplasia
maligna;
■ Carcinomas do útero - neoplasias
maligna;
■ Carcinomas de células
escamosas:
➔ 75-95% dos casos;
➔ Origem: epitélio da
ectocérvice;
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
■ Adenocarcinoma:
➔ 5-34% dos casos;
➔ Origem: epitélio glandular;
■ Carcinoma de endometrio:
➔ Tumor maligno originário do
epitélio da mucosa que
reveste a cavidade do corpo
lúteo acima do limite superior
do istmo uterino;
➔ Epidemiologia: 6º neoplasia
mais frequente em mulheres;
➔ 16% de mortalidade;
➔ >6ª década de vida;
➔ 75% em > 50 anos;
➔ 95% em > 40;
➔ 5% < 40 anos;
➔ 25% ainda não
desenvolveram menopausa;
➔ Fatores de etiologia e riscos:
◆ Terapias hormonais;
◆ Menarca precoce;
◆ Menopausa tardia;
◆ Obesidade;
◆ Nuliparidade;
◆ Tamoxifeno (estimula os
receptores de estrógeno
no útero);
◆ Dieta rica em gordura;
◆ Radiação pélvica;
➔ Fisiopatologia:
◆ Progressão de hiperplasia
endometrial por
influência do estrógeno;
➔ Características:
◆ Espessamento do
endométrio com
proliferação glandular,
tendo morfologias
atípicas;
➔ Anatomia patológica:
◆ Tecido branco,
acinzentado, macio e
friável com áreas de
necrose e sangramento;
➔ Classificação:
◆ Por extensão:
Circunscrito: área
limitada da mucosa;
Difuso: estende e
compromete todo o
endométrio;
◆ Forma de crescimento:
Exofítico: em direção à
cavidade;
Endofítico: infiltra-se no
miométrio;
Superficial: estende-se
planimetricamente;
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Anna Déborah Martins - Medicina - FITS - 4º Período
Aula 4 : Patologia das Principais Afecções
do Útero
● Aspectos vaginais dentro do padrão de
normalidade:
○ Secreção vaginal (muco cervical
uterina + transudado vaginal +
microrganismo)
● Microbiota vaginal:
○ Marcador de normalidade:
■ Controle de crescimento de
bactérias;
■ Manutenção de pH ácido
(3,8-4,5): considerar ação
estrogênica;
■ Produção de peroxido de
hidrogenio e produção de
bacteriocinas;
■ Competição por adesão e
substrato;
■ Embora seja um componente
normal da microbiota vaginal, o
bacilo de Doderlein representa
90% da microbiota, e pode
provocar leucorréia quando
presente em quantidade
exageradas;
● Flutuações da microbiota normal:
○ Ação hormonal: estrogênio;
○ Ciclo menstrual;
○ Gravidez: depósito de glicogênio
pré-menarca e pós-menarca;
○ Relação sexual;
○ Uso de antibióticos e
anticoncepcionais orais;
○ Hábitos higiênico, duchas,
vestuário;
● Vaginose bacteriana:
○ É uma infecção genital causada
por bactérias, principalmente pela
Gardnerella Vaginalis;
○ Não é considerada uma doença
sexualmente transmissível para
alguns especialistas, uma vez que
algumas dessas bactérias podem
ser encontradas habitualmente no
ser humana;
○ É assintomático na sua maioria;
○ Sintomas: corrimento fino
branco-acinzentado,
frequentemente com odor fétido (de
“peixe”) que se acentua pós relação
sexual e no período menstrual;
○ A diminuição de bacilo de
Döderlein promove uma queda na
produção de H2O2 provocando o
aumento das bactérias
anaeróbicas, aumentando o pH
vaginal pela produção de Aminas;
○ Diagnóstico:
■ Clínico: critérios de amsel;
➔ 1. pH vaginal > 4,5;
➔ 2. Teste de Whi� ou teste das
aminas positivo
◆ Mistura de solução de
hidróxido de potássio a
10% com uma gota de
secreção vaginal. Muito
útil para pesquisa de
germes anaeróbios e
Gardnerella vaginalis.
Positivo quando há odor
de peixe, gerado pela
liberação de putrescina e
cadaverina;
➔ 3. Presença de clue cells no
exame a fresco;
◆ Células epiteliais vaginais
com sua membrana
recoberta por bactérias,
que aderem à membrana
celular e tornam o seu
contorno granuloso e
impreciso;
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◆
➔ 4. Corrimento característico;
Se pelo menos três desses
critérios estiverem presentes
temos o diagnóstico de vaginose
bacteriana;
■ Bacterioscopia pelo gram:
Critérios de nugent;
■ Exame de papanicolau;
○ Tratamento:
■ 1ª Opção:
➔ 1. Metronidazol 400-500 mgVO
de 12/12 por 7 dias;
■ 2ª opção:
➔ 1. Metronidazol 2g VO dose
única;
➔ 2. Metronidazol gel, 075%, um
aplicador cheio (5g), via
vaginal, por 5 dias;
➔ Clindamicina 300 mg, VO,
12/12h por 7 dias;
➔ Creme de clindamicina, 2%,
um aplicador cheio (5g), à
noite, por 7 dias;
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● Candidíase:
○ Candida albicans - é um fungo
presente naturalmente no
organismo sem causar infecção ou
sintomas. Normalmente, a candida
albicans pode ser encontrada em
várias partes do corpo, sendo mais
frequente na mucosa vaginal de
mulheres, cavidade oral, trato
gastrointestinal e urinário;
○ Quadro clínico:
Depende do grau de infecção e da
localização do tecido inflamado:
■ Prurido vulvovaginal (principal
sintoma e de intensidade
variável);
■ Queimação vulvovaginal - dor à
micção (disúria);
■ Dispareunia - hiperemia e edema
vulvar;
■ Escoriações de coçadura -
fissuras e laceração da vulva;
■ Vagina e colo recobertos por
placas brancas ou
branco-acinzentadas, aderidas à
mucosa;
○ Diagnóstico clínico:
■ Laboratorial:
➔ Teste do pH vaginal menor ou
igual a 4,5;
➔ Exame direto a fresco com
KOH a 10%: solução
adstringente que mostra com
facilidade a presença de
pseudo-hifas na secreção
vaginal (em cerca de 70% dos
casos);
➔ Bacterioscopia pelo gram:
Também mostra pseudo-hifas
coradas fortemente pelo
gram;
➔ Cultura com antibiograma:
nos casos rebeldes;
● Tricomoníase:
○ Causada pelo Trichomonas
vaginalis;
○ Homens são, em geral,
assintomáticos, enquanto mulheres,
em sua maioria, são sintomáticas;
○ Relacionada à atividade sexual
desprotegida;
○ Quadro clínico:
■Corrimento;
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■ Prurido vulvar intenso;
■ Hiperemia e edema de vulva e
vagina;
■ Disúria, polaciúria e dor
suprapúbica;
○ Principal queixa:
■ Corrimento abundante, amarelo
ou amarelo-esverdeado, mal
cheiroso e bolhoso;
○ Tricomoníase pode alterar
resultado de citologia oncótica;
○ Tricomoníase apresenta um achado
peculiar: Colpite focal ou difusa
“Colo em framboesa”
○ Diagnóstico:
■ Anamnese e achados ao exame
físico - Exame a fresco - pH
vaginal;
■ Teste de Whi�;
○ Tratamento:
■ Metronidazol 2g, VO, dose única;
■ Tinidazol 2g, VO, dose única;
● Melanoma vulvar:
Metástase uretral:
● Problemas de glândulas de Bartholin:
○ As doenças de glândula de
Bartholin ocorrem basicamente
quando a saída de um ou ambos os
ductos fica obstruída, impedindo a
eliminação do muco produzido;
○ As duas complicações mais
frequentes que surgem deste
problema são o cisto de Bartholin e
o abscesso da glândula de
Bartholin;
○ Abscesso:
■ O abscesso da glândula de
Bartholin é uma complicação
que surge quando o líquido
aprisionado dentro do cisto de
Bartholin contamina-se com
bactérias e torna-se purulento;
● Clitoromegalia:
○ É um aumento anormal do clitóris;
○ Clitoromegalia é uma condição rara
e pode tanto ser de nascença
quanto adquirida durante a vida;
○ A hiperplasia adrenal congênita
pode ser uma das causas, já que
nesta condição a glândula adrenal
do feto feminino produz
andrógenos em excesso;
○ O recém-nascido apresenta
genitália ambígua;
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Aula 5 : Patologia das Principais Afecções
da Mama
● Politelia e polimastia:
○ Terceiro mês de gravidez, sem
regressão do sulco da mama
embrionário;
○ Mamilos supranumerários;
○ É observados em ambos os sexos;
○ Mulheres (alterações hormonais
fisiológicas);
● Tecido mamário axilar acessório:
○ Persistência do tecido mamário ao
longo da linha do leite. Geralmente
bilateral.
○ Não é acompanhado por aréola ou
mamilo. O sistema ductal normal se
estende ao sistema subcutâneo da
parede torácica da fossa axilar
(cauda axilar de Spence);
○ Pode ser confundido com lesões
ganglionares;
● Inversão mamilar congênita:
○ Falta de eversão do mamilo;
○ É comum e pode ter caráter
unilateral;
○ Geralmente é corrigido
espontaneamente durante a
gravidez ou por tração simples;
○ A retração mamilar adquirida pode
indicar a presença de um câncer
invasivo ou um distúrbio
inflamatório;
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● Processos inflamatórios:
○ Mastites periductal:
■ Deficiência de vitamina A
associada a substância tóxica do
fumo, alterando o tecido epitelial
ductal;
■ Não está associada a lactação;
○ Ectasia ductal:
■ É uma doença benigna,
caracterizada histologicamente
por dilatação dos ductos
mamários.
■ Massa periareolar palpável não
definida;
■ Secreção esbranquiçada do
mamilo;
■ Acomete normalmente pacientes
entre 50-60 anos;
■ Lesão:
➔ Dilatação dos dutos;
➔ Fibrose dos dutos dilatados,
com densos infiltrados
linfocitários;
➔ Sem metaplasias do ducto
escamoso;
○ Necrose gordurosa:
■ Massa palpável indolor;
■ Densidade ou calcificações
mamográficas;
■ História de trauma ou cirurgia
prévia da mama;
■ Lesão:
➔ Esteatonecroses irregulares;
➔ Material intracelular
necrótico;
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➔ Macrófago carregado com
lipídios;
○ Mastite granulomatosa:
■ Inclui doenças granulomatosas
sistêmicas.
■ Infecções (Mycobactéria, fungos
actinomiocetos, histoplasmose);
■ Mastopatia linfocítica (lobulite
linfocítica esclerosante);
■ Uma ou mais massas palpáveis
duras (difícil de obter pelo
Punção aspirativa por agulha
fina PAAF);
■ Eles podem ser bilaterais;
■ Podem ser detectados como
densidades demográficas;
■ Lesão:
➔ Estroma colagenizado em
torno dos ductos e lóbulos
atróficos.
➔ Membrana epitelial basal
espessada com frequência de
infiltrado linfocitário que
envolve o epitélio e capilares.
■ Os implantes mamários de
silicone podem causar respostas
caráter inflamatório e fibrosante
crônico (ruptura)
● Lesões epiteliais benignas:
○ Distúrbios da mama não
proliferativo:
■ Cistos:
➔ Dilatação dos lóbulos;
➔ Fechado contém líquido
turvo semi-translúcido que
produz uma cor marrom ou
azulada (cistos na cúpula
azul);
➔ Os cistos são revestidos por
epitélio ou células atróficas
planas apócrinos
metaplásicos;
➔ Calcificações são comuns e
podem ser detectadas na
mamografia “leite de cálcio”;
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■ Fibrose:
➔ Ruptura de cisto;
➔ Liberação de detritos
secretores no estroma
(inflamação e fibrose);
➔ Aumento da consistência e
dureza da mama;
■ Adenose:
➔ Aumento do número de
ácinos por lóbulos;
➔ Ácinos dilatados e podem
conter calcificações;
➔ Gravidez (adenose fisiológica);
○ Doença da mama proliferativo:
■ Hiperplasia epitelial moderada
(florida):
➔ Presença de mais de duas
camadas celulares;
➔ Células adicionais são tanto
luminais quanto mioepiteliais;
○ Hiperplasia atípica:
■ Hiperplasia ductal atípica:
➔ É o termo usado para uma
lesão benigna da mama que
indica um risco acrescido de
câncer na mama;
➔ Proliferação irregular de
células epitelias variáveis na
forma e tamanho;
➔ Semelhança com carcinoma
ductal in situ (DCIS);
➔ Não ocupa todos os espaços
ductais e não possui
monomorfismo que
caracteriza carcinoma in situ;
■ Hiperplasia lobular atípica:
➔ Lesões de ácino;
➔ Semelhança com carcinoma
lobular in situ;
➔ As células não enchem ou
distendem mais de 50% dos
ácinos no interior de um
lóbulo;
● Adenose esclerosante:
○ Aumento do número de ácinos por
duto terminal, pelo menos a duplo;
○ Ocasionalmente, a fibrose do
estroma pode comprimir
completamente as luzes para criar
a aparência de cabos sólidos;
○ Pode causar massa palpável,
densidade radiológica ou
calcificações;
● Papiloma de pequenos dutos:
○ Descarga serosa ou com sangue do
mamilo ou causa retração deste;
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○ Pequenas massas palpáveis;
○ Células que cobrem eixos
fibrovasculares que se estendem
para a luz dos dutos;
● Fibroadenoma:
○ Tumor benigno mais frequente da
mama;
○ Crescem como nódulos esféricos
que geralmente são bem
circunscritos, elástica,
branco-acinzentada que sobressai
do tecido adjacentes e geralmente
contêm espaços semelhantes a
fendas;
○ Epitélio cercado por estroma ou
comprimido e distorcido por ele;
○ Nas mulheres mais velhas, o
estroma;
● Carcinoma de mama:
○ Neoplasia não cutânea mais
comum em mulheres;
○ Mais de 95% são adenocarcinomas;
○ São divididos em:
■ Carcinomas in situ:
➔ Proliferação neoplásica limita
aos ductos e lóbulos pela
membrana basal;
■ Carcinomas invasivos:
➔ O carcinoma invasivo
(sinônimo de carcinoma
“infiltrado”) penetra no
estroma através da
membrana basal;
○ Tipos comuns de câncer de mama:
■ Carcinoma ductal in situ.
Também conhecido como
carcinoma intraductal, é
considerado não invasivo ou um
câncer de mama pré-invasivo.
Cerca de 20% dos novos casos de
câncer de mama são de
carcinoma ductal in situ. Quase
todas as mulheres
diagnosticadas neste estágio (in
situ) da doença podem ser
curadas.
■ Carcinoma invasivo sem outras
especificações (antigo carcinoma
ductal invasivo). Este é o tipo
mais comum de câncer de mama.
Cerca de 70% dos cânceres de
mama invasivos são carcinomas
ductais invasivos. O carcinoma
ductal invasivo (ou infiltrante) se
inicia em um ducto mamário.
■ Carcinoma lobular invasivo. O
carcinoma lobular invasivo
começa nas glândulas
produtoras de leite (lobulos).
Cerca de 10% dos cânceres de
mama invasivos correspondem
ao carcinoma lobular invasivo,
que pode ser mais difícil de ser
diagnosticado na mamografia do
que ocarcinoma ductal invasivo.
○ Tipos especiais de Carcinoma de
mama invasivo:
■ Existem alguns tipos especiais de
câncer de mama que são
subtipos do carcinoma invasivo.
Alguns deles podem ter um
prognóstico melhor do que o
carcinoma ductal invasivo e
incluem:
➔ Carcinoma cístico adenoide;
➔ Carcinoma metaplásico;
➔ Carcinoma medular;
➔ Carcinoma mucinoso;
➔ Carcinoma papilífero;
➔ Carcinoma tubular;
○ Tipos menos comuns de Câncer de
mama:
■ Câncer de mama inflamatório - É
um tipo raro que apresenta cerca
de 1 a 3 % dos cânceres de mama;
■ Doença de paget - Este tipo de
câncer de mama começa nos
ductos mamários e se dissemina
para a pele do mamilo e para a
aréola. É raro, representando
cerca de 1% dos casos de câncer
de mama;
■ Tumor filodes - É um tipo de
tumor de mama muito raro, que
se desenvolve no estroma (tecido
conjuntivo) da mama, em
contraste com os carcinomas
que se desenvolvem nos ductos
ou lobos;
■ Angiosarcoma - Este tipo de
câncer começa nas células que
revestem os vasos sanguíneos ou
vasos linfáticos. Raramente
ocorre na mama;
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