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CAP IV – CENÁRIO INFLACIONÁRIO
Profº Msc, Antônio Carlos da F. Sarquis
sarquis@uva.br
Cel: 995710989
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
GESTÃO E ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA
mailto:sarquis@uva.br
1- Conceitos Importantes
Iniciamos este estudo com um conceito amplamente
utilizado em análise econômica de investimentos:
tanto as pessoas, como as empresas têm preferência pela
liquidez.
Esse princípio indica que $100,00 disponíveis hoje são
preferíveis a (ou valem mais que) $ 100,00 a serem
recebidos em data futura, por, pelo menos, 3 razões
fundamentais:
• O risco de não receber a quantia no futuro;
• O menor poder aquisitivo da quantia no futuro,
por conta do efeito inflacionário;
• O custo de oportunidade do $$$$, que, por meio
de investimento, nos permitem transformar $
100,00 hoje em mais de $ 100,00 no futuro.
1- Conceitos Importantes
2 – Contexto Inflacionário
TAXA REAL DE JUROS
► Inflação: Aumento persistente dos preços de bens
e serviços, tendo como consequência a perda do
poder aquisitivo da moeda;
Fatores que geram inflação:
- Escassez de produtos;
- Desequilíbrio na balança de pagamentos;
- Aumento dos preços dos produtos da cesta
básica;
- Etc...
JUROS
Taxa de Risco
Taxa Livre de 
Risco
Inflação
Taxa 
de 
Juro 
Real
Taxa 
Bruta 
de 
Juro
2 – Contexto Inflacionário
2 – Contexto Inflacionário► ÍNDICE DE PREÇOS
VARIAÇÃO PERCENTUAL
Suponhamos que no início do mês, o preço de um determinado
produto seja R$ 20,00 e, no final do mês o preço tenha aumentado
para R$ 21,00. O aumento foi de R$ 1,00. A razão entre o aumento e o
valor inicial, é chamada de variação percentual do preço entre as
datas consideradas.
Índice de preços: 21/20 = 1,05
A Variação Porcentual de Preços: (21/20) – 1 = 1/20 = 0,05 = 5%
Generalizando:
Onde: V0 = Valor na data inicial
Vt = Valor numa data futura
J>0 – Taxa percentual de crescimento
J<0 – Taxa percentual de decrescimento (Valor absoluto)
0
0
100%t
V V
J
V
  −
=   
   
2 – Contexto Inflacionário
► TAXA ACUMULADAVARIAÇÕES PERCENTUAIS SUCESSIVAS
Considerando os instantes de tempo 0,t1,t2,t3,.....,tn-1,tn, 
com 0<t1<t2<t3<.......<tn
De 0 – t1 → J1
De t1 – t2 → J2
De t2 – t3 → J3
De tn-1 – tn → Jn
Chamaremos J1, J2, J3,......,Jn de variações percentuais sucessivas
0
J1
t1
J2
t2
J3
t3 tn-1
Jn
tn
2 – Contexto Inflacionário
VARIAÇÕES PERCENTUAIS ACUMULADAS
Se indicarmos por V0, V1, V2, V3,.......,Vn os valores das
grandezas nas datas 0, t1, t2, t3,......,tn-1, tn, poderemos
escrever:
J1 = (V1/V0) – 1 → V1 = V0(1+J1)
J2 = (V2/V1) – 1 → V2 = V1(1+J2) = V0(1+J1)(1+J2)
J3 = (V3/V2) – 1 → V3 = V2(1+J3) = V0(1+J1)(1+J2)(1+J3)
Assim, concluímos que:
Vn = V0(1+J1)(1+J2)(1+J3).......(1+Jn)
A Variação percentual entre as datas 0 e tn damos o nome de
Variação percentual acumulada, também conhecida como Jac
e expressa por:
Jac = (Vn/V0) – 1 , substituindo o numerador temos:
Jac = (Vn/V0) – 1 , substituindo o numerador temos:
Jac = {V0(1+J1)(1+J2)........(1+Jn)/V0} – 1 
Jac = {(1+J1)(1+J2)(1+J3)........(1+Jn)} – 1 
2 – Contexto Inflacionário
2 – Contexto Inflacionário
► PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS – MEDIDAS DE
INFLAÇÃO
Usualmente, um índice agregado de preços é construído com
base na evolução mensal de preços de uma cesta básica,
previamente definida com base nas quantidades físicas de
seus componentes.
A taxa de inflação de um determinado mês é a variação
percentual do preço médio da cesta básica daquele mês em
relação ao preço médio da cesta básica no mês anterior.
Exemplo 01: Consideremos que no mês base o preço
médio de uma cesta básica seja $ 500,00, e nos meses
subsequentes seja $510,00, $520,00 e $540,00. Obter a
taxa de inflação de cada mês, em relação ao anterior
2 – Contexto Inflacionário
Mês $ Médio da Cesta Básica Taxa de Inflação Índice de Inflação
0 500 ----------------------- 1
1 510 (510/500) – 1 = 2% 1,02 = 510/500
2 520 (520/510) – 1 = 1,96% 1,04 = 520/500
3 540 (540/520) – 1 = 3,85% 1,08 = 540/500
2 – Contexto Inflacionário
Principais Índices de Inflação utilizados no Brasil
Índice de Preços por Atacado (IPA)
É calculado mensalmente pela FGV e mede as variações de
preços de produtos em transações feitas no atacado, e com
dados coletados em todo o País. O índice é publicado
mensalmente na revista Conjuntura Econômica
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice de Custo de
Vida
Objetivam medir variações de preços de produtos de consumo de
famílias com características bem definidas, Diversos órgãos
calculam estes índices dependendo da região do país. FIPE
(Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP), DIEESE
(Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-
Econômicos) e o ICVM – Índice de Custo de Vida da Classe
Média, apurado pela Ordem dos Economistas de São Paulo.
2 – Contexto Inflacionário
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)
Calculado pelo IBGE, utilizando-se dados de consumo de faixas
de renda de 1 a 8 salários mínimos de 11 regiões metropolitanas
do país. Existe variante que é calculada para uma faixa de 1 a 40
salários mínimos, também chamado INPC-AMPLO. Em ambos os
casos, os dados são coletados de 1 a 30 de cada mês.
Índice Geral de Preços (IGP)
É o mais popular e o mais utilizado no Brasil, calculado pela FGV
e publicado mensalmente na Revista Conjuntura Econômica. É
dado pela média ponderada dos seguintes índices:
IPA com peso 0,6 (60%);
IPC do RJ e SP com peso 0,3 (30%); e
INCC (Índice Nacional do Custo da Construção com peso 0,1
(10%)
O período de coleta de dados para o cálculo do preço médio da
cesta básica é de 1 a 30 de cada mês, e a taxa de inflação é
divulgada por volta do dia 15 do mês seguinte.
2 – Contexto Inflacionário
OBS: Em 1989 foi criado o Índice Geral de Preços de
Mercado – IGPM, com metodologia semelhante do IGP
tradicional, só que o período para de coleta de dados
para o cálculo do preço médio da cesta básica é o do
21º dia de cada mês, até o 20º dia do mês seguinte,
neste caso a taxa de inflação é divulgada no final de
cada mês.
Exemplo 02: Considere os valores do IGP-M de
dezembro de 1998 a dezembro de 1999. Usando estes
dados, calcule as taxas de inflação de abril, maio e junho
de 1999 e a taxa de inflação do trimestre.
2 – Contexto Inflacionário
Mês IGP – M
Dezembro/1998 148,291
Janeiro/1999 149,533
Fevereiro/1999 154,933
Março/1999 159,325
Abril/1999 160,459
Maio/1999 159,996
Junho/1999 160,573
Julho/1999 163,060
Agosto/1999 165,603
Setembro/1999 167,997
Outubro/1999 170,861
Novembro/1999 174,939
Dezembro/1999 178,099
2 – Contexto Inflacionário
Abril:
J1 = (160,459/159,325) – 1 = 0,0071 = 0,71%
Maio: 
J2 = (159,996/160,459) – 1 = - 0,0029 = - 0,29% 
Junho:
J3 = (160,573/159,996) – 1 = 0,0036 = 0,36%
No trimestre a taxa acumulada será dada por:
Jac = (1+0,0071)(1-0,0029)(1+0,0036) – 1 = 0,0078 = 0,78%
2 – Contexto Inflacionário
Exemplo 03: Em um bimestre, a taxa acumulada de
inflação foi de 5%, no primeiro mês, a taxa foi de 2%. Qual
a taxa de inflação no segundo mês?
0,05 = (1+ 0,02).(1+ i) −1 →1,05 = (1,02).(1+ i) → i = 0,02941
→ i = 2,94% a.m.
Exemplo 04: A taxa de inflação acumulada em cinco
meses foi de 8%. Qual deverá ser a taxa de inflação no
sexto mês para que a taxa acumulada no semestre seja de
10%?
2 – Contexto Inflacionário
Exemplo 05: Que taxa mensal de inflação (taxa
constante) deverá vigorar em cada um dos próximos
cinco meses para que a taxa acumulada no período seja
de 9%?
2 – Contexto Inflacionário
TAXA REAL E TAXA APARENTE
TAXA REAL é a taxa efetiva depois de expurgarmos os
efeitos da inflação
TAXA APARENTE é a taxa em que não foram eliminados os
efeitos da inflação
Imagine uma empresa ou uma pessoa que realiza um
depósito de R$ 1.000,00 em um banco a uma taxa efetiva
de 8% a.a.. No mesmo período de aplicação, foi apurado
uma taxa inflacionária de 5% a.a.. Então a taxa oferecida
pelo banco não é a taxa real, e sim a taxa aparente, pois a
remuneração do investimento no mesmo período, sofreu
variaçõesinflacionárias, vejamos:
Montante da aplicação a juros compostos de 8% a.a.
M = P(1+i)n = 1.000,00 (1+0,08)1 = 1.080,00
Montante após a correção monetária de 5% a.a.
M = P(1+i)n = 1.000,00 (1+0,05)1 = R$ 1.050,00
Observe que se o investidor recebe R$ 1.050,00 não há
ganhos, mas apenas uma correção monetária do capital
aplicado
Se o investidor recebe R$ 1.080,00, o ganho real é de
1.080,00 – 1050,00 = R$ 30,00; o ganho aparente é de
1.080,00 – 1.000,00 = R$ 80,00. O ganho real em
porcentagem será dado por:
A relação entre a taxa aparente i, a taxa real r e a taxa de 
inflação j, é dada pela seguinte expressão, chamada 
fórmula de Fisher:
1.080,00 1.050,00
100% 2,86%
1.050,00
−
 =
A relação entre a taxa aparente i, a taxa real r e a taxa de 
inflação j, é dada pela seguinte expressão, chamada 
fórmula de Fisher:
( )1 (1 ) (1 )
(1 )
1
(1 )
i j r
i
r
j
+ = +  +
+
= −
+
No nosso exemplo, teremos:
( )1 0,08
1 0,02857 100%
(1 0,05)
2,86%
r
r
+
= − = 
+
=
2 – Contexto Inflacionário
2 – Contexto Inflacionário
Se i = j teremos r = 0
Se i > j teremos r > 0
Se i < j teremos r < 0
Exemplo 06: Um capital foi aplicado por um ano, à taxa de
juros igual a 22% a.a.. No mesmo período a taxa de inflação
foi de 12%. Qual a taxa real de juros?
Temos: i=22% e j=12%
r = [(1+0,22)/(1+0,12)] – 1 → r = 8,93%
Exemplo 07: Uma empresa comprou um terreno pagando
uma pequena entrada mais 3 prestações anuais de $
15.000,00 cada, corrigidas monetariamente pelas taxas de
indexação entre a data da compra e a data do pagamento.
Consideremos que as taxas de indexação sejam 10% no 1º
ano, 15% no 2º ano e 20% no 3º ano. Quais os valores das
prestações corrigidas monetariamente?
1ª 15.000,00(1,10) = 16.500,00
2ª 15.000,00(1,10)(1,15) = 18.975,00
3º 15.000,00(1,10)(1,15)(1,20) = 22.770,00
2 – Contexto Inflacionário
2 – Contexto Inflacionário
MACETE: Uma maneira alternativa de abordar o problema
anterior consiste em se definir uma moeda de poder
aquisitivo constante, chamada de unidade de referência (UR).
Basta definir o valor da UR na data 0 como sendo $1,00 e com
valores nas datas 1,2,3........n corrigidos monetariamente com
um indexador previamente definido.
ANO Unidade de Referência
0 1,00
1 1,00(1,10) = 1,10
2 1,00(1,10)(1,15) = 1,265
3 1,00(1,10)(1,15)(1,20) = 1,518
A dívida inicial antes da correção é constituída de 3 prestações
de 15.000,00 UR cada, pois o valor da UR na data 0 é igual a $
1,00
1ª 15.000,00(1,10) = 16.500,00
2ª 15.000,00(1,265) = 18975,00
3ª 15.000,00(1,518) = 22.770,00
2 – Contexto Inflacionário
Exemplo 08: Uma pessoa aplicou $50.000,00 em um CDB prefixado
de 60 dias e recebeu um montante de $ 51.600,00. No primeiro mês,
a taxa de inflação foi de 0,8% e , no segundo, de 0,9%.
a) Qual a taxa de juros auferida no período?
b) Qual a taxa de inflação acumulada no período?
c) Qual a taxa real de juros no período?
d) Qual o ganho real expresso em valores monetários?
2 – Contexto Inflacionário
2 – Contexto Inflacionário
Exemplo 09: Um investidor aplicou $ 70.000,00 em uma
carteira de ações que passou a valer $ 35.000,00 seis
meses depois. No mesmo período, a taxa de inflação foi
de 8%. Qual a sua taxa real de perda?
CADERNETA DE POUPANÇA
- Criada em 1964 para levantamento de fundos para financiar
imóveis;
- Constitui o mais popular dos investimentos e funciona da
seguinte forma:
1) ANTES DE 4 DE MAIO DE 2012:
Os rendimentos reais são mensais com juros reais de 0,5% a.m. e
correção monetária dada pela Taxa Referencial (TR) do período de
aplicação.
2) APÓS 4 DE MAIO DE 2012:
Nova regra para remuneração de novos depósitos (os anteriores a
esta data continuam rendendo 0,5 % a.m. + TR).
http://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/indecon/poupanca.asp?idpai=PORTALBCB
A NOVA REGRA É A SEGUINTE:
a) Quando a taxa SELIC for maior que 8,5% a.a., o rendimento da
poupança continua sendo: 0,5% a.m. + TR
a) Quando a taxa SELIC for menor ou igual a 8,5% a.a., o
rendimento passa a ser calculado da seguinte forma:
- 70% da taxa SELIC (taxa equivalente mensal) + TR.
Exemplo: Para aplicações de 15/09/2012 a 15/10/2012, a taxa SELIC
era de 7,5% a.a. , portanto, 70% dessa taxa, valem 5,25% a.a. A taxa
equivalente mensal a 5,25% a.a. será dada por:
..%4273,0004273,01)0525,01( 12
1
.. mai ma ==−+=
A TR é calculada pelo Banco Central a partir da taxa
líquida média mensal dos CDBs com eliminação de uma
taxa real associada a ela. Essa taxa é dada a cada dia do
mês até o mesmo dia do mês seguinte e divulgada pelos
principais meios de comunicação.
A Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de
juros da economia brasileira. É a menor taxa de juros da
economia brasileira e serve de referência para a
economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos
entre os bancos e também nas aplicações feitas por
estas instituições bancárias em títulos públicos federais.
A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de
Política Monetária do Banco Central do Brasil).
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, ou Selic.
EXEMPLO 01
Uma pessoa aplicou R$ 8.000,00 em uma caderneta de
poupança em determinado dia do mês (anterior a data de
4 de maio de 2012). Qual o seu montante no mesmo dia
do mês seguinte, sabendo que a TR do período foi de
0,0283% e que não houve saques no período?
Cálculo do montante antes da correção:
%5285,0%100005285,01
00,000.8
28,042.8
:foi período no juros de A taxa
28,042.8)000283,01(00,040.8
:TR pela correção a após Montante
00,040.8)005,01(00,000.8
2
1
==−=
=+=
=+=
i
M
M
EXEMPLO 02
Suponha que um depósito de R$ 20.000,00 feito após 4 de
maio de 2012, a taxa SELIC seja de 6% a.a. e a TR 0,02%.
Qual a taxa de rendimento da aplicação até o mesmo dia
do mês seguinte?
70% da SELIC: 0,7 x 6% = 4,2% a.a.
Taxa mensal equivalente:
%3434,0003434,01)042,01( 12
1
==−+=ami
Montante após a correção pela TR:
M = 20.000,00(1+0,3434)(1+0,0002) = 20.072,69
..%3635,0%1001
00,000.20
69,072.20
mai =





−=
EXERCÍCIO - POUPANÇA
Exercício 01: Uma pessoa tem um saldo de R$ 14.000,00
em uma caderneta de poupança em certo dia de um mês,
oriundo de uma aplicação anterior a 4 de maio de 2012.
Qual o seu montante no mesmo dia do mês seguinte,
sabendo que a TR do período foi de 0,0124% e que não
houve saques no período.
Montante antes da correção: M = 14.000,00(1+0,005) = 14.070,00
Montante após a correção pela TR: M’=14.070,00(1+0,000124)
M’ = 14.071,74
I = (14.071,74/14.000,00)-1 = 0,00512 = 0,51246%
Exercício 02: Suponha que em um depósito feito após 4
de maio de 2012 em uma caderneta de poupança a taxa
SELIC seja de 6% a.a. e a TR seja 0,02%. Qual a taxa de
rendimento da aplicação até o mesmo dia do mês
seguinte da aplicação?
Taxa SELIC mensal equivalente: 
amiam %3434,01)042,01(
12
1
=−+=
70% da Taxa SELIC: 0,7 x (6% a.a.) = 4,2% a.a
Montante após a correção pela TR: P(1+0,003434)(1+0,00020) 
=1,00363P
i = (1,00363P/P)-1 = 0,00363 = 0,3635%
EXERCÍCIO - POUPANÇA
Exercício 03: Um investidor aplicou $ 37.500,00 em uma caderneta
de poupança (regra nova) por três meses sem realizar saques no
período. A correção monetária mensal (TR da data de aniversário) e
as taxas Selic vigentes na data de inicio do período de rendimento
dos meses da aplicação foram as seguintes:
Mês 01 Mês 02 Mês 03
TR 0,055% am 0,049% am 0,038% am
SELIC 8,5% aa 8,5% aa 8,0% aa
Determine:
a) O montante disponível para saque no final do período
b) A rentabilidade efetiva acumulada no período
EXERCÍCIO - POUPANÇA
P = $ 37.500,00
I1 = i2 = 0,085 x 0,7 = 0,0595 a.a.
i3 = 0,08 x 0,7 = 0,056 a.a.
TR1 = 0,00055
TR2 = 0,00049
TR3 = 0,00038
a) 
)]00038,01()056,01)(00049,01()0595,01)(00055,01()0595,01[(00,500.37 12
1
12
1
12
1
++++++=M
]00493,100532,100538,1[00,500.37 =M
]01571,1[00,500.37=M M = $ 38.089,18
b) i = (38089,18/37500,00) – 1
i = 0,015711 x 100%
i = 1,571%
Exercício 01: Uma mercadoria sofreu 4 acréscimos
consecutivos de 3%, 4%, 6,5%e 8%, respectivamente.
Nesse mesmo período, as taxas de inflação
correspondentes foram de 2%; 1,5%; 5% e 3%. Obtenha:
a)A taxa nominal correspondente ao aumento total
acumulado dessa mercadoria.
b)A taxa de inflação acumulada do período.
c)A taxa real de aumento dessa mercadoria.
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
Exercício 02: Uma empresa aplicou $200.000 em um plano de
capitalização. Após oito meses, resgatou o investimento cujo saldo
bruto na época foi de $280.000. Considerando-se que o banco cobra
taxas administrativas de 4% sobre o valor resgatado e que foi pago
um imposto de 3,5% sobre o rendimento da aplicação, calcular a
rentabilidade efetiva aparente e real da aplicação, tendo em conta
que a inflação no período foi de 26%.
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
Exercício 03: Considerando-se que nos últimos quatro meses os
impostos arrecadados por uma prefeitura e o IGPdi evoluíram de
acordo com a tabela abaixo, estimar o crescimento ou o decréscimo
real dos impostos no período considerado.
O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de
preços consideradas pelo IGP-M/FGV referem ao período do dia
vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência e o
IGP-DI/FGV refere-se a período do dia um ao dia trinta do mês
em referência.
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
COLUNA (3): inflação do mês em relação ao mês anterior
OUTUBRO: [(236/200)-1]X100% = 18,00%
NOVEMBRO: [(287,92/236)-1]X100% = 22%
DEZEMBRO: [(348,38/287,92)-1]X100% = 21%
COLUNA (4): inflação acumulada de cada mês em relação a setembro
OUTUBRO: [(236/200)-1]X100% = 18,00% ou 1,18
NOVEMBRO: [(287,92/200)-1]X100% = 43,96% ou 1,43960
DEZEMBRO: [(348,38/200)-1]X100% = 74,19% ou 1,74190
Por meio dos valores deflacionados podemos calcular a variação 
real dos impostos: 
Set./Out.= 1,6949% Out./Nov.= 0,8197% Nov./Dez.= -4,9578% 
Set./Dez.= -2,5547%
A coluna (5) é dada pela divisão (1) pela coluna (4), já que
estamos deflacionado ou seja, tirando a inflação do valor cheio
do imposto de cada mês em relação ao mês de setembro
Exercício 04: A quantia de $81.600 para compra de um ativo de uma
empresa, foi financiada a juros de 5% a.m. a ser paga em quatro
prestações mensais. pela Tabela Price. Um imposto de 2% sobre o
financiamento foi pago no ato do contrato. Considerando-se uma
variação constante de 10% a.m. para a taxa de inflação, construir a
tabela de pagamentos mostrando as prestações em valores
atualizados monetariamente.
44,012.23
1)05,01(
05,0)05,01(
00,600.81
1)1(
)1(
)1(
1)1(
4
4
=






−+
+
=






−+
+
=






+
−+
=
PMT
PMT
i
ii
PPMT
ii
i
PMTP
n
n
n
n
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
MÊS
SALDO 
DEVEDOR
JURO AMORTIZAÇÃO IMPOSTO PRESTAÇÃO INFLATOR
PMT 
CORRIGIDA
0 R$ 81.600,00 X X -R$ 1.632,00 X 1,00 X
1 R$ 62.667,83 R$ 4.080,00 R$ 18.932,17 R$ 23.012,17 1,10 R$ 25.313,39
2 R$ 42.789,05 R$ 3.133,39 R$ 19.878,78 R$ 23.012,17 1,21 R$ 27.844,73
3 R$ 21.916,33 R$ 2.139,45 R$ 20.872,72 R$ 23.012,17 1,33 R$ 30.629,20
4 R$ 0,00 R$ 1.095,82 R$ 21.916,35 R$ 23.012,17 1,46 R$ 33.692,12
Exercício 05: Uma empresa fez uma aplicação de $430.000, que
rendeu $22.500 no prazo de nove meses. Considerando-se que a
taxa de inflação foi constante e igual a 3,8% a.m., qual a
rentabilidade mensal aparente e real do
investimento?
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
Exercício 06: Um equipamento é vendido por $250.000 à vista ou em
18 prestações mensais iguais com atualização monetária prefixada.
Calcular o valor unitário das prestações, considerando-se juros
reais de 9% a.a. e uma variação projetada de 96% a.a. para o
indexador delas.
EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO
Exercício 07: Uma empresa tomou emprestados $800.000 pelo prazo
de nove meses a juros efetivos de 15% a.a mais atualização
monetária definida pelas variações do IGPM. Correm por conta da
empresa o imposto sobre operações financeiras (IOF) de 0,4% e
uma taxa de abertura de crédito de 4% sobre o valor do empréstimo
(pagos no ato da liberação do empréstimo). Se o empréstimo fosse
liquidado por meio de um único pagamento ao final do prazo, qual
seria o custo efetivo aparente e real do financiamento,
considerando-se uma variação de 100% no período para o IGPM?

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