Prévia do material em texto
CAP IV – CENÁRIO INFLACIONÁRIO Profº Msc, Antônio Carlos da F. Sarquis sarquis@uva.br Cel: 995710989 CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO E ANÁLISE FINANCEIRA DA EMPRESA mailto:sarquis@uva.br 1- Conceitos Importantes Iniciamos este estudo com um conceito amplamente utilizado em análise econômica de investimentos: tanto as pessoas, como as empresas têm preferência pela liquidez. Esse princípio indica que $100,00 disponíveis hoje são preferíveis a (ou valem mais que) $ 100,00 a serem recebidos em data futura, por, pelo menos, 3 razões fundamentais: • O risco de não receber a quantia no futuro; • O menor poder aquisitivo da quantia no futuro, por conta do efeito inflacionário; • O custo de oportunidade do $$$$, que, por meio de investimento, nos permitem transformar $ 100,00 hoje em mais de $ 100,00 no futuro. 1- Conceitos Importantes 2 – Contexto Inflacionário TAXA REAL DE JUROS ► Inflação: Aumento persistente dos preços de bens e serviços, tendo como consequência a perda do poder aquisitivo da moeda; Fatores que geram inflação: - Escassez de produtos; - Desequilíbrio na balança de pagamentos; - Aumento dos preços dos produtos da cesta básica; - Etc... JUROS Taxa de Risco Taxa Livre de Risco Inflação Taxa de Juro Real Taxa Bruta de Juro 2 – Contexto Inflacionário 2 – Contexto Inflacionário► ÍNDICE DE PREÇOS VARIAÇÃO PERCENTUAL Suponhamos que no início do mês, o preço de um determinado produto seja R$ 20,00 e, no final do mês o preço tenha aumentado para R$ 21,00. O aumento foi de R$ 1,00. A razão entre o aumento e o valor inicial, é chamada de variação percentual do preço entre as datas consideradas. Índice de preços: 21/20 = 1,05 A Variação Porcentual de Preços: (21/20) – 1 = 1/20 = 0,05 = 5% Generalizando: Onde: V0 = Valor na data inicial Vt = Valor numa data futura J>0 – Taxa percentual de crescimento J<0 – Taxa percentual de decrescimento (Valor absoluto) 0 0 100%t V V J V − = 2 – Contexto Inflacionário ► TAXA ACUMULADAVARIAÇÕES PERCENTUAIS SUCESSIVAS Considerando os instantes de tempo 0,t1,t2,t3,.....,tn-1,tn, com 0<t1<t2<t3<.......<tn De 0 – t1 → J1 De t1 – t2 → J2 De t2 – t3 → J3 De tn-1 – tn → Jn Chamaremos J1, J2, J3,......,Jn de variações percentuais sucessivas 0 J1 t1 J2 t2 J3 t3 tn-1 Jn tn 2 – Contexto Inflacionário VARIAÇÕES PERCENTUAIS ACUMULADAS Se indicarmos por V0, V1, V2, V3,.......,Vn os valores das grandezas nas datas 0, t1, t2, t3,......,tn-1, tn, poderemos escrever: J1 = (V1/V0) – 1 → V1 = V0(1+J1) J2 = (V2/V1) – 1 → V2 = V1(1+J2) = V0(1+J1)(1+J2) J3 = (V3/V2) – 1 → V3 = V2(1+J3) = V0(1+J1)(1+J2)(1+J3) Assim, concluímos que: Vn = V0(1+J1)(1+J2)(1+J3).......(1+Jn) A Variação percentual entre as datas 0 e tn damos o nome de Variação percentual acumulada, também conhecida como Jac e expressa por: Jac = (Vn/V0) – 1 , substituindo o numerador temos: Jac = (Vn/V0) – 1 , substituindo o numerador temos: Jac = {V0(1+J1)(1+J2)........(1+Jn)/V0} – 1 Jac = {(1+J1)(1+J2)(1+J3)........(1+Jn)} – 1 2 – Contexto Inflacionário 2 – Contexto Inflacionário ► PRINCIPAIS ÍNDICES DE PREÇOS – MEDIDAS DE INFLAÇÃO Usualmente, um índice agregado de preços é construído com base na evolução mensal de preços de uma cesta básica, previamente definida com base nas quantidades físicas de seus componentes. A taxa de inflação de um determinado mês é a variação percentual do preço médio da cesta básica daquele mês em relação ao preço médio da cesta básica no mês anterior. Exemplo 01: Consideremos que no mês base o preço médio de uma cesta básica seja $ 500,00, e nos meses subsequentes seja $510,00, $520,00 e $540,00. Obter a taxa de inflação de cada mês, em relação ao anterior 2 – Contexto Inflacionário Mês $ Médio da Cesta Básica Taxa de Inflação Índice de Inflação 0 500 ----------------------- 1 1 510 (510/500) – 1 = 2% 1,02 = 510/500 2 520 (520/510) – 1 = 1,96% 1,04 = 520/500 3 540 (540/520) – 1 = 3,85% 1,08 = 540/500 2 – Contexto Inflacionário Principais Índices de Inflação utilizados no Brasil Índice de Preços por Atacado (IPA) É calculado mensalmente pela FGV e mede as variações de preços de produtos em transações feitas no atacado, e com dados coletados em todo o País. O índice é publicado mensalmente na revista Conjuntura Econômica Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice de Custo de Vida Objetivam medir variações de preços de produtos de consumo de famílias com características bem definidas, Diversos órgãos calculam estes índices dependendo da região do país. FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP), DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio- Econômicos) e o ICVM – Índice de Custo de Vida da Classe Média, apurado pela Ordem dos Economistas de São Paulo. 2 – Contexto Inflacionário Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) Calculado pelo IBGE, utilizando-se dados de consumo de faixas de renda de 1 a 8 salários mínimos de 11 regiões metropolitanas do país. Existe variante que é calculada para uma faixa de 1 a 40 salários mínimos, também chamado INPC-AMPLO. Em ambos os casos, os dados são coletados de 1 a 30 de cada mês. Índice Geral de Preços (IGP) É o mais popular e o mais utilizado no Brasil, calculado pela FGV e publicado mensalmente na Revista Conjuntura Econômica. É dado pela média ponderada dos seguintes índices: IPA com peso 0,6 (60%); IPC do RJ e SP com peso 0,3 (30%); e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção com peso 0,1 (10%) O período de coleta de dados para o cálculo do preço médio da cesta básica é de 1 a 30 de cada mês, e a taxa de inflação é divulgada por volta do dia 15 do mês seguinte. 2 – Contexto Inflacionário OBS: Em 1989 foi criado o Índice Geral de Preços de Mercado – IGPM, com metodologia semelhante do IGP tradicional, só que o período para de coleta de dados para o cálculo do preço médio da cesta básica é o do 21º dia de cada mês, até o 20º dia do mês seguinte, neste caso a taxa de inflação é divulgada no final de cada mês. Exemplo 02: Considere os valores do IGP-M de dezembro de 1998 a dezembro de 1999. Usando estes dados, calcule as taxas de inflação de abril, maio e junho de 1999 e a taxa de inflação do trimestre. 2 – Contexto Inflacionário Mês IGP – M Dezembro/1998 148,291 Janeiro/1999 149,533 Fevereiro/1999 154,933 Março/1999 159,325 Abril/1999 160,459 Maio/1999 159,996 Junho/1999 160,573 Julho/1999 163,060 Agosto/1999 165,603 Setembro/1999 167,997 Outubro/1999 170,861 Novembro/1999 174,939 Dezembro/1999 178,099 2 – Contexto Inflacionário Abril: J1 = (160,459/159,325) – 1 = 0,0071 = 0,71% Maio: J2 = (159,996/160,459) – 1 = - 0,0029 = - 0,29% Junho: J3 = (160,573/159,996) – 1 = 0,0036 = 0,36% No trimestre a taxa acumulada será dada por: Jac = (1+0,0071)(1-0,0029)(1+0,0036) – 1 = 0,0078 = 0,78% 2 – Contexto Inflacionário Exemplo 03: Em um bimestre, a taxa acumulada de inflação foi de 5%, no primeiro mês, a taxa foi de 2%. Qual a taxa de inflação no segundo mês? 0,05 = (1+ 0,02).(1+ i) −1 →1,05 = (1,02).(1+ i) → i = 0,02941 → i = 2,94% a.m. Exemplo 04: A taxa de inflação acumulada em cinco meses foi de 8%. Qual deverá ser a taxa de inflação no sexto mês para que a taxa acumulada no semestre seja de 10%? 2 – Contexto Inflacionário Exemplo 05: Que taxa mensal de inflação (taxa constante) deverá vigorar em cada um dos próximos cinco meses para que a taxa acumulada no período seja de 9%? 2 – Contexto Inflacionário TAXA REAL E TAXA APARENTE TAXA REAL é a taxa efetiva depois de expurgarmos os efeitos da inflação TAXA APARENTE é a taxa em que não foram eliminados os efeitos da inflação Imagine uma empresa ou uma pessoa que realiza um depósito de R$ 1.000,00 em um banco a uma taxa efetiva de 8% a.a.. No mesmo período de aplicação, foi apurado uma taxa inflacionária de 5% a.a.. Então a taxa oferecida pelo banco não é a taxa real, e sim a taxa aparente, pois a remuneração do investimento no mesmo período, sofreu variaçõesinflacionárias, vejamos: Montante da aplicação a juros compostos de 8% a.a. M = P(1+i)n = 1.000,00 (1+0,08)1 = 1.080,00 Montante após a correção monetária de 5% a.a. M = P(1+i)n = 1.000,00 (1+0,05)1 = R$ 1.050,00 Observe que se o investidor recebe R$ 1.050,00 não há ganhos, mas apenas uma correção monetária do capital aplicado Se o investidor recebe R$ 1.080,00, o ganho real é de 1.080,00 – 1050,00 = R$ 30,00; o ganho aparente é de 1.080,00 – 1.000,00 = R$ 80,00. O ganho real em porcentagem será dado por: A relação entre a taxa aparente i, a taxa real r e a taxa de inflação j, é dada pela seguinte expressão, chamada fórmula de Fisher: 1.080,00 1.050,00 100% 2,86% 1.050,00 − = A relação entre a taxa aparente i, a taxa real r e a taxa de inflação j, é dada pela seguinte expressão, chamada fórmula de Fisher: ( )1 (1 ) (1 ) (1 ) 1 (1 ) i j r i r j + = + + + = − + No nosso exemplo, teremos: ( )1 0,08 1 0,02857 100% (1 0,05) 2,86% r r + = − = + = 2 – Contexto Inflacionário 2 – Contexto Inflacionário Se i = j teremos r = 0 Se i > j teremos r > 0 Se i < j teremos r < 0 Exemplo 06: Um capital foi aplicado por um ano, à taxa de juros igual a 22% a.a.. No mesmo período a taxa de inflação foi de 12%. Qual a taxa real de juros? Temos: i=22% e j=12% r = [(1+0,22)/(1+0,12)] – 1 → r = 8,93% Exemplo 07: Uma empresa comprou um terreno pagando uma pequena entrada mais 3 prestações anuais de $ 15.000,00 cada, corrigidas monetariamente pelas taxas de indexação entre a data da compra e a data do pagamento. Consideremos que as taxas de indexação sejam 10% no 1º ano, 15% no 2º ano e 20% no 3º ano. Quais os valores das prestações corrigidas monetariamente? 1ª 15.000,00(1,10) = 16.500,00 2ª 15.000,00(1,10)(1,15) = 18.975,00 3º 15.000,00(1,10)(1,15)(1,20) = 22.770,00 2 – Contexto Inflacionário 2 – Contexto Inflacionário MACETE: Uma maneira alternativa de abordar o problema anterior consiste em se definir uma moeda de poder aquisitivo constante, chamada de unidade de referência (UR). Basta definir o valor da UR na data 0 como sendo $1,00 e com valores nas datas 1,2,3........n corrigidos monetariamente com um indexador previamente definido. ANO Unidade de Referência 0 1,00 1 1,00(1,10) = 1,10 2 1,00(1,10)(1,15) = 1,265 3 1,00(1,10)(1,15)(1,20) = 1,518 A dívida inicial antes da correção é constituída de 3 prestações de 15.000,00 UR cada, pois o valor da UR na data 0 é igual a $ 1,00 1ª 15.000,00(1,10) = 16.500,00 2ª 15.000,00(1,265) = 18975,00 3ª 15.000,00(1,518) = 22.770,00 2 – Contexto Inflacionário Exemplo 08: Uma pessoa aplicou $50.000,00 em um CDB prefixado de 60 dias e recebeu um montante de $ 51.600,00. No primeiro mês, a taxa de inflação foi de 0,8% e , no segundo, de 0,9%. a) Qual a taxa de juros auferida no período? b) Qual a taxa de inflação acumulada no período? c) Qual a taxa real de juros no período? d) Qual o ganho real expresso em valores monetários? 2 – Contexto Inflacionário 2 – Contexto Inflacionário Exemplo 09: Um investidor aplicou $ 70.000,00 em uma carteira de ações que passou a valer $ 35.000,00 seis meses depois. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 8%. Qual a sua taxa real de perda? CADERNETA DE POUPANÇA - Criada em 1964 para levantamento de fundos para financiar imóveis; - Constitui o mais popular dos investimentos e funciona da seguinte forma: 1) ANTES DE 4 DE MAIO DE 2012: Os rendimentos reais são mensais com juros reais de 0,5% a.m. e correção monetária dada pela Taxa Referencial (TR) do período de aplicação. 2) APÓS 4 DE MAIO DE 2012: Nova regra para remuneração de novos depósitos (os anteriores a esta data continuam rendendo 0,5 % a.m. + TR). http://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/indecon/poupanca.asp?idpai=PORTALBCB A NOVA REGRA É A SEGUINTE: a) Quando a taxa SELIC for maior que 8,5% a.a., o rendimento da poupança continua sendo: 0,5% a.m. + TR a) Quando a taxa SELIC for menor ou igual a 8,5% a.a., o rendimento passa a ser calculado da seguinte forma: - 70% da taxa SELIC (taxa equivalente mensal) + TR. Exemplo: Para aplicações de 15/09/2012 a 15/10/2012, a taxa SELIC era de 7,5% a.a. , portanto, 70% dessa taxa, valem 5,25% a.a. A taxa equivalente mensal a 5,25% a.a. será dada por: ..%4273,0004273,01)0525,01( 12 1 .. mai ma ==−+= A TR é calculada pelo Banco Central a partir da taxa líquida média mensal dos CDBs com eliminação de uma taxa real associada a ela. Essa taxa é dada a cada dia do mês até o mesmo dia do mês seguinte e divulgada pelos principais meios de comunicação. A Taxa Selic é também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira. É a menor taxa de juros da economia brasileira e serve de referência para a economia brasileira. Ela é usada nos empréstimos feitos entre os bancos e também nas aplicações feitas por estas instituições bancárias em títulos públicos federais. A Selic é definida a cada 45 dias pelo COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil). Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, ou Selic. EXEMPLO 01 Uma pessoa aplicou R$ 8.000,00 em uma caderneta de poupança em determinado dia do mês (anterior a data de 4 de maio de 2012). Qual o seu montante no mesmo dia do mês seguinte, sabendo que a TR do período foi de 0,0283% e que não houve saques no período? Cálculo do montante antes da correção: %5285,0%100005285,01 00,000.8 28,042.8 :foi período no juros de A taxa 28,042.8)000283,01(00,040.8 :TR pela correção a após Montante 00,040.8)005,01(00,000.8 2 1 ==−= =+= =+= i M M EXEMPLO 02 Suponha que um depósito de R$ 20.000,00 feito após 4 de maio de 2012, a taxa SELIC seja de 6% a.a. e a TR 0,02%. Qual a taxa de rendimento da aplicação até o mesmo dia do mês seguinte? 70% da SELIC: 0,7 x 6% = 4,2% a.a. Taxa mensal equivalente: %3434,0003434,01)042,01( 12 1 ==−+=ami Montante após a correção pela TR: M = 20.000,00(1+0,3434)(1+0,0002) = 20.072,69 ..%3635,0%1001 00,000.20 69,072.20 mai = −= EXERCÍCIO - POUPANÇA Exercício 01: Uma pessoa tem um saldo de R$ 14.000,00 em uma caderneta de poupança em certo dia de um mês, oriundo de uma aplicação anterior a 4 de maio de 2012. Qual o seu montante no mesmo dia do mês seguinte, sabendo que a TR do período foi de 0,0124% e que não houve saques no período. Montante antes da correção: M = 14.000,00(1+0,005) = 14.070,00 Montante após a correção pela TR: M’=14.070,00(1+0,000124) M’ = 14.071,74 I = (14.071,74/14.000,00)-1 = 0,00512 = 0,51246% Exercício 02: Suponha que em um depósito feito após 4 de maio de 2012 em uma caderneta de poupança a taxa SELIC seja de 6% a.a. e a TR seja 0,02%. Qual a taxa de rendimento da aplicação até o mesmo dia do mês seguinte da aplicação? Taxa SELIC mensal equivalente: amiam %3434,01)042,01( 12 1 =−+= 70% da Taxa SELIC: 0,7 x (6% a.a.) = 4,2% a.a Montante após a correção pela TR: P(1+0,003434)(1+0,00020) =1,00363P i = (1,00363P/P)-1 = 0,00363 = 0,3635% EXERCÍCIO - POUPANÇA Exercício 03: Um investidor aplicou $ 37.500,00 em uma caderneta de poupança (regra nova) por três meses sem realizar saques no período. A correção monetária mensal (TR da data de aniversário) e as taxas Selic vigentes na data de inicio do período de rendimento dos meses da aplicação foram as seguintes: Mês 01 Mês 02 Mês 03 TR 0,055% am 0,049% am 0,038% am SELIC 8,5% aa 8,5% aa 8,0% aa Determine: a) O montante disponível para saque no final do período b) A rentabilidade efetiva acumulada no período EXERCÍCIO - POUPANÇA P = $ 37.500,00 I1 = i2 = 0,085 x 0,7 = 0,0595 a.a. i3 = 0,08 x 0,7 = 0,056 a.a. TR1 = 0,00055 TR2 = 0,00049 TR3 = 0,00038 a) )]00038,01()056,01)(00049,01()0595,01)(00055,01()0595,01[(00,500.37 12 1 12 1 12 1 ++++++=M ]00493,100532,100538,1[00,500.37 =M ]01571,1[00,500.37=M M = $ 38.089,18 b) i = (38089,18/37500,00) – 1 i = 0,015711 x 100% i = 1,571% Exercício 01: Uma mercadoria sofreu 4 acréscimos consecutivos de 3%, 4%, 6,5%e 8%, respectivamente. Nesse mesmo período, as taxas de inflação correspondentes foram de 2%; 1,5%; 5% e 3%. Obtenha: a)A taxa nominal correspondente ao aumento total acumulado dessa mercadoria. b)A taxa de inflação acumulada do período. c)A taxa real de aumento dessa mercadoria. EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO Exercício 02: Uma empresa aplicou $200.000 em um plano de capitalização. Após oito meses, resgatou o investimento cujo saldo bruto na época foi de $280.000. Considerando-se que o banco cobra taxas administrativas de 4% sobre o valor resgatado e que foi pago um imposto de 3,5% sobre o rendimento da aplicação, calcular a rentabilidade efetiva aparente e real da aplicação, tendo em conta que a inflação no período foi de 26%. EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO Exercício 03: Considerando-se que nos últimos quatro meses os impostos arrecadados por uma prefeitura e o IGPdi evoluíram de acordo com a tabela abaixo, estimar o crescimento ou o decréscimo real dos impostos no período considerado. O que difere o IGP-M/FGV e o IGP-DI/FGV é que as variações de preços consideradas pelo IGP-M/FGV referem ao período do dia vinte e um do mês anterior ao dia vinte do mês de referência e o IGP-DI/FGV refere-se a período do dia um ao dia trinta do mês em referência. EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO COLUNA (3): inflação do mês em relação ao mês anterior OUTUBRO: [(236/200)-1]X100% = 18,00% NOVEMBRO: [(287,92/236)-1]X100% = 22% DEZEMBRO: [(348,38/287,92)-1]X100% = 21% COLUNA (4): inflação acumulada de cada mês em relação a setembro OUTUBRO: [(236/200)-1]X100% = 18,00% ou 1,18 NOVEMBRO: [(287,92/200)-1]X100% = 43,96% ou 1,43960 DEZEMBRO: [(348,38/200)-1]X100% = 74,19% ou 1,74190 Por meio dos valores deflacionados podemos calcular a variação real dos impostos: Set./Out.= 1,6949% Out./Nov.= 0,8197% Nov./Dez.= -4,9578% Set./Dez.= -2,5547% A coluna (5) é dada pela divisão (1) pela coluna (4), já que estamos deflacionado ou seja, tirando a inflação do valor cheio do imposto de cada mês em relação ao mês de setembro Exercício 04: A quantia de $81.600 para compra de um ativo de uma empresa, foi financiada a juros de 5% a.m. a ser paga em quatro prestações mensais. pela Tabela Price. Um imposto de 2% sobre o financiamento foi pago no ato do contrato. Considerando-se uma variação constante de 10% a.m. para a taxa de inflação, construir a tabela de pagamentos mostrando as prestações em valores atualizados monetariamente. 44,012.23 1)05,01( 05,0)05,01( 00,600.81 1)1( )1( )1( 1)1( 4 4 = −+ + = −+ + = + −+ = PMT PMT i ii PPMT ii i PMTP n n n n EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO MÊS SALDO DEVEDOR JURO AMORTIZAÇÃO IMPOSTO PRESTAÇÃO INFLATOR PMT CORRIGIDA 0 R$ 81.600,00 X X -R$ 1.632,00 X 1,00 X 1 R$ 62.667,83 R$ 4.080,00 R$ 18.932,17 R$ 23.012,17 1,10 R$ 25.313,39 2 R$ 42.789,05 R$ 3.133,39 R$ 19.878,78 R$ 23.012,17 1,21 R$ 27.844,73 3 R$ 21.916,33 R$ 2.139,45 R$ 20.872,72 R$ 23.012,17 1,33 R$ 30.629,20 4 R$ 0,00 R$ 1.095,82 R$ 21.916,35 R$ 23.012,17 1,46 R$ 33.692,12 Exercício 05: Uma empresa fez uma aplicação de $430.000, que rendeu $22.500 no prazo de nove meses. Considerando-se que a taxa de inflação foi constante e igual a 3,8% a.m., qual a rentabilidade mensal aparente e real do investimento? EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO Exercício 06: Um equipamento é vendido por $250.000 à vista ou em 18 prestações mensais iguais com atualização monetária prefixada. Calcular o valor unitário das prestações, considerando-se juros reais de 9% a.a. e uma variação projetada de 96% a.a. para o indexador delas. EXERCÍCIOS GERAIS DE INFLAÇÃO Exercício 07: Uma empresa tomou emprestados $800.000 pelo prazo de nove meses a juros efetivos de 15% a.a mais atualização monetária definida pelas variações do IGPM. Correm por conta da empresa o imposto sobre operações financeiras (IOF) de 0,4% e uma taxa de abertura de crédito de 4% sobre o valor do empréstimo (pagos no ato da liberação do empréstimo). Se o empréstimo fosse liquidado por meio de um único pagamento ao final do prazo, qual seria o custo efetivo aparente e real do financiamento, considerando-se uma variação de 100% no período para o IGPM?