AULA_7_-_ELEMENTOS_DA_PSICOMOTRICIDADE

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ELEMENTOS DA PSICOMOTRICIDADE
• Profa. Patrícia Xavier
• Descrever as bases da fundamentação para a
educação psicomotora, de acordo com os
elementos psicomotores:
– TÔNUS
– ESQUEMA CORPORAL
– ESTRUTURAÇAO ESPACIAL E TEMPORAL
– EQUILÍBRIO
– LATERALIDADE
Obje%vos da aula
Como o tônus é responsável 
pela formação das a6vidades 
motoras e posturais, na 
preparação o movimento, na 
fixação da a6tude, da postura 
e da equilibração?
TÔNUS
• Definição: estado permanente de rela2va tensão (mesmo em
repouso), de origem, essencialmente, reflexa
• Função: ajustar as posturas locais e a aEtude geral
• “Pano de fundo” para o movimento à perturba a postura e o
equilíbrio
TÔNUS
• Alicerce fundamental da psicomotricidade
• Garante as a8tudes, as posturas, as mímicas, as
emoções à emerge todas as a8vidades motoras
humanas
• Assegura a preparação da musculatura para as
múl8plas e variadas formas de a8vidade postural e
práxica
A motricidade encontra-se intrinsecamente ligada à tonicidade, e 
é influenciada pelo comportamento humano, variando 
individualmente conforme as estimulações e limitações do meio
Passividade
Extensibilidade
Capacidade de relaxamento passivo 
dos membros e suas extremidades 
distais perante mobilizações, 
oscilações e balanceios promovidos 
pelo examinador
Maior comprimento 
possível que podemos 
verificar em um 
músculo afastando 
suas inserções
TÔNUS NORMAL
• Adequado à ação 
motora à qual o sujeito 
se propõe
• Movimento econômico 
e eficiente se dá 
quando adequamos o 
tônus ao ato motor
• Indivíduo pode estar 
em qualquer ponto do 
tônus dependendo do 
momento que es@ver 
vivendo
HIPOTONIA - diminuição 
do tônus
• Indivíduo é mais 
extensível
• Desenvolvimento 
postural mais lento
• Predisposição motora 
centra-se mais nas 
praxias finas e na 
preensão
• A@vidades mentais são 
mais elaboradas, 
reflexivas e controladas
• Lesão de NEURÔNIO 
MOTOR INFERIOR, 
síndromes gené@cas 
HIPERTONIA – aumento 
do tônus
• Indivíduo menos 
extensível
• Desenvolvimento 
postural mais precoce
• Predisposição para a 
marcha e para a 
exploração do espaço
• A@vidades mentais são 
mais impulsivas e 
dinâmicas, ou seja, 
mais descoordenadas e 
inadequadas. 
• Lesão de NEURÔNIO 
MOTOR SUPERIOR
HIPOTONIA
HIPERTONIA
ESQUEMA CORPORAL
• O desenvolvimento de uma criança é o resultado da
interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as
pessoas com quem convive e com o mundo onde se
estabelece relações afetivas e emocionais
• Refere-se ao conhecimento que temos do nosso corpo
• Provém de informações proprioceptivas, interoceptivas e
exteroceptivas
• É de ordem evolutiva (tamanho, peso, medida)
ESQUEMA CORPORAL
• Implica em representação: pode-se falar das partes do corpo, das 
funções, das relações espaciais e da dimensão temporal do corpo
• Pode ser medido, comparado e pesado 
• Aspectos consEtuintes:
• Nomeação das partes do corpo
• Localização das partes do corpo
• Conscien;zação das partes do corpo
• U;lização das partes do corpo 
Caráter objeBvo, são idênBcos 
para toda espécie humana
Caráter subjeBvo, ligados à 
experiência individual e à 
aprendizagem
Imagem corporal
• Impressão que se tem de si mesmo, subjetivamente, baseada em
percepções internas e externas, e na relação com outras pessoas no
próprio meio social
• Refere-se àquilo que é sentido pelo corpo, e não visto
• Subjetivo, inconsciente, imensurável e abstrato e tem característica
dinâmica durante toda a vida
• A construção está relacionada com a história de cada um e as relações
que este estabelece com os afetos que recebe nas relações com o
mundo
ü Contatos sociais
ü Relações com o outro
ü Experiências que adquirimos através dos atos e atitudes com os outros
EQUILÍBRIO
• Aparelho labirín-co: órgão central do equilíbrio
• Modificações da postura na gestação – deixam marcas no
sistema neuro-labirín-co do feto
• RN não tem postura an-gravitária eficiente
• Reflexos labirín-cos:
ü 2° mês – busca da ver=calização da cabeça
ü 5° mês – alinhamento céfalo- corporal
ü 6° mês – reação de paraquedas/extensão protetora e persis=rá por toda a
vida
• Depende da função tônica
SISTEMA VISUAL
SISTEMA VESTIBULAR CEREBELO
Para manter a equilibração faz-se necessário pelo menos 2 
desses vér2ces íntegros
EQUILÍBRIO
• Relacionado a 1º UF de Luria à envolve ajustamentos
posturais antigravitários que dão suporte a qualquer ato
motor
• Reúne um conjunto de aptidões estáticas e dinâmicas,
abrangendo o controle postural e o desenvolvimento das
aquisições de locomoção
O equilíbrio é a condição básica da organização 
psicomotora. Passo-chave para todas as ações 
coordenadas e intencionais, que são os alicerces dos 
processos humanos de aprendizagem
LATERALIDADE
• Propensão que o ser humano possui de u2lizar,
preferencialmente, mais um lado do corpo que o outro
• Relacionada a 2º UF de Luria
• Basicamente inata à governada por fatores genéEcos,
embora a treinabilidade e os fatores de pressão social a
possam influenciar
A distribuição humana ocorre preferencialmente para a direita (66%). 
• Aborda diferentes níveis de complexidade: 
ü Iden@ficação das partes do corpo
ü Iden@ficação de partes do corpo no outro
ü Iden@ficação de partes do corpo no outro e no próprio
LATERALIDADE
Homogênea: quando há 
dominância destra (D) ou 
canhota (E) 
Cruzada: destra da mão, 
canhota do pé ou seu 
inverso
Ambidestra: quando as 
habilidades se equivalem 
tanto do lado direito, 
quanto do lado esquerdo 
APRESENTA:
• Na análise da lateralização invesEga-se:
• Predominância manual, ocular, audi;va e pedal
• A forma como se dá a construção
• Percepção do corpo
• Diferenciação dos dois lados do corpo
• +/- 7 anos, a criança é capaz de nomear e perceber com
precisão as partes D e E do seu corpo
• Perceber, estabelecer relações, nomear D e E nos objetos
LATERALIDADE
• Está integrado na 2º UF de Luria
• Importante no processo de adaptação do indivíduo ao meio: todos e
tudo ocupam um determinado lugar no espaço em um dado momento
• Ligada à consciência, memória e experiências vivenciadas
• Estruturação espacial (conceito de espaço): reconhecimento
situacional de seu próprio corpo em um meio ambiente, ou seja, do
lugar e da orientação que se pode ter em relação às pessoas e objetos,
com o reconhecimento da noção de direção
• Acesso ao espaço: proporcionado pela motricidade, porém a visão é o
sistema sensorial mais preparado para a estruturação
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-
TEMPORAL
Como se dá a construção do 
espaço?
SENSAÇÕES CORPORAIS
APÓS O NASCIMENTO
A parPr do momento em que a criança começa a se locomover sozinha no
espaço, ela entra em contato com a “linguagem espacial”. Posteriormente, 
começa a ter noção de frente x atrás; em cima x embaixo; de um
lado x do outro; longe x perto, etc. 
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-
TEMPORAL
• Nomeação dos espaços
üAntes dos 3 anos – espaço topológico vivido, cujos pontos de referência são o
próprio corpo
ü Entre 3 a 7 anos – espaço representa=vo euclidiano, a criança é capaz de
reconhecer as formas geométricas (caracterizado pela integração das
estruturas espaciais)
üA par=r de 9 a 10 anos – espaço proje=vo intelectualizado, a criança dá ao
espaço uma dimensão homogênea e é capaz de projetar no espaço as formas
(geométricas) que o organizam
Situações Tamanho Posição Movimento Forma Quan6dade
NOÇÕES ESPACIAIS (ESPAÇO IMEDIATO)
• Estruturação temporal (conceito de tempo): capacidade de
situar-se em função da ordem e sucessão dos
acontecimentos, da duração dos intervalos, da renovação
cíclica de certos intervalos, bem como do caráter irreversível
do tempo
• Localização na dimensão do tempo
• Construção do tempo:
ü A linguagem é um pré-requisito fundamental na estruturação do tempo
ü As noções temporais são muito abstratas e diXceis de serem assimiladas pelas
crianças
ü Requerem maturidade com a vivência e experimentação
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-
TEMPORAL
Como se dá a construção 
do tempo?
1º - vive de forma 
intensa o tempopresente (<1 ano)
2º - percebe o que 
acontecerá de 
imediato (espera ser 
repreendido e faz 
gracinha) (> 1 ano)
3º - capaz de 
esperar alguns 
minutos por algo 
que deseja (2 anos)
4º - começa a 
entender o que quer 
dizer algumas 
expressões (2 a 3 
anos)
5º - percebe a 
periodicidade de 
alguns ciclos: um dia 
após o outro (3 a 4 
anos)
6º - é capaz de 
compreender a 
renovação cíclica de 
períodos mais 
abstratos (6 a 8 anos)
7º - começa a 
compreender o 
tempo objeDvo e o 
subjeDvo através de 
vivências (9 anos)
8º - indica hora com 
aproximação de 20 
minutos (11 a 12 
anos)
9º - possui um 
conjunto de 
lembranças pessoais 
e uma visão mais 
realista do futuro
Sem uma adequada lateralização e sem uma adequada noção 
do corpo não se pode estabelecer uma adequada 
estruturação espaço-temporal e como consequência teremos 
limitações evidentes em vários aspectos da aprendizagem.
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
O esquema corporal refere-se ao conhecimento que temos do nosso
corpo, caracterizando-se como um conceito intui6vo e sinté6co que
possui aspectos que o cons6tui. Em relação às partes do corpo, só
NÃO cons6tui um desses aspectos:
a. Nomeação.
b. Localização.
c. Conscien6zação.
d. U6lização.
e. Distorção. 
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
A construção do espaço ocorre a par6r do momento em que a criança
desenvolve noções de um espaço vivenciado através de experiências
de seus próprios movimentos e deslocamentos. Podem citar como
exemplos dessas experiências, a par6r do nascimento, as situações
abaixo, EXCETO:
a. Posição que o bebê fica no berço.
b. Rolar.
c. Mudanças na posição da mãe.
d. Levar objetos à boca.
e. Enga6nhar.
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
A aquisição da temporalidade pela criança se constrói por etapas. Por
exemplo, a compreensão da renovação cíclica de períodos mais
abstratos como dias da semana e meses do ano ocorre a par6r de:
a. 2 anos.
b. 4 anos.
c. 6 anos.
d. 8 anos.
e. 10 anos.
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
Função motora que permite a realização de movimentos
simultâneos e alternados, a parEr da coordenação cerebelar:
a. Paratonia.
b. Diadococinesia. 
c. Sincinesia. 
d. Cinestesia. 
e. Cinesia. 
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
A Posição de Romberg é uma estratégia para avaliação de:
a. Equilíbrio dinâmico. 
b. Lateralidade.
c. Tonicidade.
d. Equilíbrio estáEco. 
e. Marcha. 
ATIVIDADE AUTONOMA AURA
A dominância lateral pode ser avaliada através de diversas
estratégias, EXCETO:
a. Observar se a criança mostra, sucessivamente, a mão direita e a
esquerda.
b. Observar com qual mão a criança acena.
c. Observar dominância dos olhos através do uso de uma luneta.
d. Observar dominância pedal através de pulos com um pé só.
e. Observar com qual mão a criança segura um lápis para
desenhar.
• Tônus Muscular: Hipotonia e Hipertonia. Disponível em:. 
https://www.youtube.com/watch?v=ajGnYrMacUU
• Tônus Muscular. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=2yjnaJ_UYiA
• Hipotonia Muscular. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=FCKvJsBeFwU
• Esquema e Imagem Corporal. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=28DENi4RI2c
• Imagem Corporal. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=bm8BGAlEIeY
• Esquema corporal. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=vW317U07U94
Aprenda +
https://www.youtube.com/watch?v=ajGnYrMacUU
https://www.youtube.com/watch?v=2yjnaJ_UYiA
https://www.youtube.com/watch?v=FCKvJsBeFwU
https://www.youtube.com/watch?v=28DENi4RI2c
https://www.youtube.com/watch?v=bm8BGAlEIeY
https://www.youtube.com/watch?v=vW317U07U94
Aprenda +
• Lateralidade. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=2P4fq8m9vP0
• Lateralidade. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=MKKuBiNRZhk
• Equilíbrio. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=MZ3B1cQRJYY
• Estruturação espaço temporal. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=SDG7aJ-tJyA
• Estruturação temporal. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=7gVv01I5KpU
• Noção espaço temporal reproduzir posição de palitos. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=wGH0UaITeuY
https://www.youtube.com/watch?v=2P4fq8m9vP0
https://www.youtube.com/watch?v=MKKuBiNRZhk
https://www.youtube.com/watch?v=MZ3B1cQRJYY
https://www.youtube.com/watch?v=SDG7aJ-tJyA
https://www.youtube.com/watch?v=7gVv01I5KpU
https://www.youtube.com/watch?v=wGH0UaITeuY