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DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE ENSINO UNIDADE ACADÊMICA DE INDÚSTRIA CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL PRÁTICA 1: RESISTORES E CIRCUITOS ELÉTRICOS INTEGRANTES DA EQUIPE: Allysson Jordan de Souza Antonio Alison Oliveira da Silva Israel Gomes de Oliveira CAJAZEIRAS 2023 SUMÁRIO 1. RESUMO 4 2. INTRODUÇÃO 5 3. REFERENCIAL TEÓRICO 6 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 7 4.1 Materiais 7 4.2 Descrição do experimento 7 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 6. CONCLUSÃO 9 7. REFERÊNCIAS 10 4 1. RESUMO O presente trabalho foi realizado no laboratório de eletrônica, tomando como referência o estudo dos circuitos em série e em paralelo. Onde aprendemos a medir a resistência dos resistores através do código de cores, e em seguida medimos a resistência na prática com os aparelhos laboratoriais. 5 2. INTRODUÇÃO Historicamente, os circuitos elétricos inovaram os sistemas de eletricidade da sociedade, fazendo com que fosse possível ligar lâmpadas, motores, entre outros utensílios importantes. Um circuito elétrico consiste em uma ligação entre elementos elétricos como resistores, indutores, capacitores, geradores, receptores, entre outros, nos quais são ligados por um fio condutor que tem como função, permitir a passagem de corrente elétrica por eles. Sendo assim, um circuito pode ser classificado como circuito em série ou paralelo, onde em série, todos os elementos são conectados por um único fio, no qual a corrente elétrica tende a passar apenas por esse caminho e assim, mantendo a mesma corrente por todos os elementos, o que difere da tensão que tende a reduzir. Por outro lado, o circuito alternado possui no mínimo dois caminhos que podem ser percorridos pela corrente elétrica e assim, manter a mesma tensão elétrica em cada elemento paralelo entre si, porém, diferente do circuito em série, a corrente que passa pelos elementos depende da resistência elétrica no local. No âmbito elétrico, a resistência é uma característica típica de materiais condutores, no qual sua função é impedir ou reduzir a passagem da corrente elétrica. Além disso, propriedades como resistividade, comprimento e área transversal tendem a influenciar a resistência de um material condutor. Portanto, com o objetivo de estudar a resistência elétrica, analisando sua atuação em diferentes circuitos com o auxílio do multímetro e pelo código de cores, o presente relatório mostra a prática laboratorial do estudo realizado. 6 3. REFERENCIAL TEÓRICO Segundo Alexander e Sadiku (2013), um circuito elétrico tem que ser formado por pelo menos três elementos básicos: uma fonte, uma carga e um condutor que os conectam. Assim, para se usar circuitos em diferentes tarefas, é necessário a adição de outros componentes a eles, como capacitores, indutores, baterias e o foco do experimento descrito neste relatório, resistores. Resistência é a capacidade de um material de resistir mais ou menos ao fluxo de carga elétrica, sendo essa propriedade representada pela letra R e tendo como unidade o Ohm (Ω), pois obedece uma lei descoberta pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) que relaciona resistência, corrente e tensão: A lei de Ohm. Sendo assim a tensão diretamente proporcional a corrente e a resistência: . (Alexander e Sadiku, 2013)𝑣 = 𝑖𝑅 Assim, resistores são elementos usados para modelar a resistência de um circuito e são feitos de materiais que dificultam até certo ponto a passagem de corrente, sendo essa “dificuldade” definida pelo material escolhido na construção do mesmo, tendo cada um valor de Ohm (Ω) pré-definido. Os resistores usados em sala são chamados de resistores compostos e podem ser usados para quando se precisa de elevadas resistências. Nos circuitos, os resistores podem se apresentar de três formas: em série, em paralelo ou de forma mista. Para saber-se a resistência equivalente dos resistores, é necessário primeiro saber de que forma eles estão arranjados. Se estiverem em série, ou seja, a corrente passa por eles em ordem, a resistência equivalente (Re) é calculada fazendo o somatório dos valores de resistência: . Já para quando estão em paralelo, usa-se .𝑅𝑒 = Σ𝑅𝑖 1𝑅𝑒 = 1 𝑅1 + 1 𝑅2 +... 1 𝑅𝑖 (Halliday e Resnick, 2016) 7 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 Materiais ● Multimetro ● Resistores ● Protoboard 4.2 Descrição do experimento O primeiro passo para a realização do experimento foi calcular a resistência dos resistores com o código de cores e a partir disso utilizar o multímetro separadamente em função de comparação com os resultados obtidos com o método do código de cores. Em seguida, foi calculada a equivalência entre os resistores com a finalidade de criar um circuito elétrico em série e outro em paralelo. Assim, com os resultados obtidos, o passo seguinte teve como objetivo a montagem dos circuitos em um protoboard e com o multímetro foi analisado e comparado os valores das resistências. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES O primeiro resistor tinha as cores amarela, violeta, preta e dourada; o segundo as cores azul, violeta, amarelo e dourado; e o terceiro as cores marrom, cinza, marrom e dourado. Após identificação das cores, calculamos esses valores para as resistências teóricas: Resistor 1 Resistor 2 Resistor 3 47Ω 5%± 0,67MΩ 5%± 180Ω 5%± No teste com o multímetro obtivemos os resultados reais: Resistor 1 Resistor 2 Resistor 3 47,03Ω 0,6963MΩ 179,11Ω Para o cálculo dos resistores em série obtemos esses resultados: 8 Resistência equivalente teórica Resistência equivalente no multímetro 670227Ω 697800Ω Já para o cálculo do resistores em paralelo obtemos: Resistência equivalente teórica Resistência equivalente no multímetro 37,26Ω 37,37Ω 9 6. CONCLUSÃO Podemos concluir que a montagem de um circuito depende de sua finalidade, e que cada circuito tem suas particularidades. Circuitos em série possuem apenas um caminho para a corrente elétrica passar, o que significa que a mesma corrente passa por todos os componentes do circuito. Por outro lado, circuitos em paralelo possuem múltiplos caminhos para a corrente elétrica passar, o que significa que a mesma tensão é aplicada em cada componente. Por fim, ao observar os cálculos feitos a partir dos dados coletados no laboratório, fica notório como a teoria se assemelha com a prática, visto que há apenas uma pequena diferença nos valores obtidos. 10 7. REFERÊNCIAS ALEXANDRE, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. HELERBROCK, Rafael. Circuito elétrico; Mundo Educação. Disponível em: mundoeducacao.uol.com.br/fisica/circuito-eletrico.htm#:~:text=O%20circuito%20el% C3%A9trico%20%C3%A9%20o,el%C3%A9tricas%20pelos%20elementos%20do%2 0circuito. Acesso em 23 de mar. de 2023. MELO, Pâmella Raphaella. Resistência elétrica; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistencia-eletrica.htm. Acesso em 23 de mar. de 2023. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v.3. 11 ANEXOS Figura 1: multímetro Fonte: Acervo do Grupo. Figura 2: Protoboard Fonte: Acervo do Grupo.