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Cardiotônicos:
-Ecocardiograma: exame responsável pela avaliação da função cardíaca 
Glicosídeos Cardíacos:
-Em 1785: começou a se usar o extrato da planta Digitalis (purpúrea ou Lanata) na hidropsia cardíaca melhora da função cardíaca 
-Digoxina (inibidor seletivo da bomba de sódio) 
· Derivada das folhas da dedaleira, a digoxina é o glicosídeo cardíaco de uso clínico mais disseminado 
-Nos mamíferos, fisiologicamente temos uma substância endógena, a Ouabain = seria nosso Digitalis endógeno 
-Mecanismo de ação da Digoxina: 
· Digoxina inibe a atividade da Na+/K+ ATPase 
· ↑ [Na+] intracelular o trocador Na+/Ca2+ não é ativado ↑ [Ca2+] intracelular maior interação entre as miofibrilas ↑ da força de contração do coração 
· A digoxina tem afinidade pelo sítio de ligação do K+ da bomba de Na+/K+ inibindo sua atividade
-Usos clínicos mais comuns: IC e Fibrilação atrial 
-A digoxina ↑ a força de contração e do DC (isso ocorre porque o aumento da força de contração, leva ao aumento de volume sistólico e consequentemente, do DC) 
-Com a redução do DC, há menor perfusão sanguínea dos tecidos SNA simpático realiza vasoconstrição ↑ da resistência periférica e ↑ da FC; portanto a digoxina, indiretamente (com o aumento do DC), causa a ↓ da atividade simpática, reduzindo a resistência periférica e FC
-Já que se tem ↓ da força e da condução elétrica (nodo AV), devido inibição do SNA Simpático pode impedir a fibrilação atrial 
-Efeitos: 
· Efeito inotrópico positivo (↑ força de contração)
· Efeito cronotrópico negativo (↓ FC)
· Efeito dromotrópico negativo (↓ condução do nodo AV)
· Reduz automaticidade 
-Efeitos Colaterais: 
· Psiquiátricos: delírio, fadiga, confusão, sonhos anormais
· Visuais: visão embaçada, amarelada (xantopsia), halos
· Gastrintestinais: anorexia, diarreia, vômitos, náuseas, dor
· Respiratórios: aumento da ventilação à hipóxia
· Cardíacos: arritmias ectópicas, distúrbios de condução, bradicardia sinusal, prolongamento da condução ou bloqueio AV.
-Toxicidade: 
· Os efeitos dos glicosídeos cardíacos aumentam caso houver ↓ da [K+] plasmática Hipocalemia aumenta a toxicidade da digoxina, pois a digoxina liga-se à bomba de Na+/K+ ATPase no mesmo local que o potássio. Quando os níveis de potássio estão baixos, facilita a ligação da digoxina, o que pode levar a toxicidade.
· Hipercalemia = reversão dos efeitos tóxicos dos digitálicos 
-Farmacocinética: 
· Administração via oral ou IV 
· 70% = excreção renal 
· Índice terapêutico estreito (dose que trata próxima a dose que mata) 
· Cerca de 10% da população possui tolerância à digoxina (Eubacterium – microrganismo que anula a digoxina)
· Margem de segurança estreita: 0,5-2ng/mL (dose que trata) e >2,5ng/mL (dose tóxica) 
-Intoxicação Digitálica: 
· Taquicardia supraventriculares paroxísticas e não paroxísticas 
· Bradicardia com bloqueio atrioventricular 
· Bloqueio sinoatrial 
· Taquicardia e fibrilação ventriculares 
· Extrassístoles 
· TGI – náusea, vômitos e diarreia 
· SNC – cefaleia, astenia muscular, nevralgias, desorientação, confusão mental e até mesmo delírios e alucinações 
· Visuais – alteração nas percepções de cores (visão amarelada), visão dupla, visão branca 
-Tratamento da intoxicação digitálica: 
· Suspender a medicação 
· Administração de sais de potássio 
· Antiarrítmicos (Fenitoína ou lidocaína; betabloqueadores) 
· Implante do marcapasso temporário 
· Anticorpos antidigoxina
 
Dobutamina:
-B-Dobutamina (agonista beta-1 seletivo) 
-Inotropismo positivo = ↑ da força de contração 
-Uso: ↑ FC em pacientes com bradicardia, parada ou ICC aguda 
-Efeitos colaterais: taquiarritmias, hipertensão, angina e dispneia 
-Mecanismo de ação: 
· Dobutamina se liga ao receptor beta-adrenérgico (adrenalina/noradrenalina) ativa proteína G ativa Adenilil ciclase converte ATP em AMPc ativa a proteína quinase fosforilação do canal de Ca2+ o canal de Ca2+ fica mais tempo aberto e maior entrada de Ca2+ ↑ interação do Ca2+ com as miofibrilas ↑ da força de contração 
-Pode induzir arritmias ventriculares e taquicardia supraventricular 
Inibidores da fosfodiesterase (PDE): 
· Fosfodiesterase: enzimas responsáveis pela hidrólise do AMPc em AMP; portanto, existem inibidores da Fosfodiesterase (milrinona), impedindo a hidrólise do AMPc e assim, prolongam a ação da proteinocinases fosforilação do canal de Ca2+ o canal de Ca2+ fica mais tempo aberto e maior entrada de Ca2+ ↑ interação do Ca2+ com as miofibrilas ↑ da força de contração 
*Viagra – inibição da fosfodiesterase ↑ AMPc por isso é risco para o paciente cardíaco 
-Ex.: Milrinona, inanrinona
-Uso: suporte a curto prazo da falência grave à circulação; 
Entresto: Sacubitril+Valsartana:
-Essa droga é uma associação dor fármacos Sacubitril e Valsartana 
RELEMBRANDO: ↓ DC ↓ perfusão liberação de renina angiotensinogênio angiotensina I ECA angiotensina II se liga ao receptor AT1 liberação de aldosterona ↑ PA (retenção de sódio, aumento do volume, vasoconstrição, fibrose do miocárdio, hipertrofia cardíaca)
-Valsartana – BRA = bloqueador do receptor de angiotensina II 
· Portanto, o foco dessa droga é inibição do receptor de angiotensina II (AT1), assim, não produz aldosterona, reduz volume, não causa edema... 
-Sacubitril: inibição da enzima Neprilisina 
· Com o aumento do volume sanguíneo ou da pressão arterial estímulo para liberação do peptídeo natriurético renal age no rim e faz com que haja excreção de sódio e água
· Neprilisina – enzima responsável pela hidrólise de natriuréticos, bradicinina, substância P e angiotensina I e II; portanto com a inibição da Neprilisina haverá maior quantidade de peptídeos natriuréticos, bradicinina, substância P e angiotensina I e II 
-Sendo assim, a Valsartana age sobre a as angiotensinas I e II controlando os efeitos da aldosterona e o Sacubitril age sobre a Neprilisina aumentando as concentrações de peptídeos responsáveis pela diurese/vasodilatação...
OBS.: Os PN (peptídeos natriuréticos) exercem os seus efeitos por ativação dos receptores de membrana guanilil ciclase, resultando num aumento das concentrações do segundo mensageiro de guanosina monofosfato cíclico (cGMP), que podem resultar em vasodilatação, natriurese e diurese, aumento da taxa de filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal, inibição da libertação de renina e redução da atividade simpática, e efeitos anti-hipertróficos e anti-fibróticos. Valsartana inibe os efeitos cardiovasculares e renais prejudiciais da angiotensina II por bloqueio seletivo do receptor AT1, e inibe adicionalmente a libertação de aldosterona dependente da angiotensina II. Isto impede a ativação sustentada do sistema renina-angiotensina-aldosterona que resultaria em vasoconstrição, retenção de sódio renal e fluidos, ativação do crescimento e proliferação celulares, e subsequente remodelação cardiovascular

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