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Doença inflamatória pélvica Doença ascendente que ascende da vagina para a região da cérvice. Síndrome devido à ascensão e disseminação no trato genital superior de microrganismos provenientes da vagina. Agente: Neisseria gonorrhoeae; chlamydia; IST Fatores de risco: idade menor que 25 anos, inicio precoce da atividade sexual, mulheres solteiras, baixo nível sócio econômica, múltiplos parceiros. Sintomas: Dor à mobilização do colo uterino. Diagnóstico: 1 critério elaborado ou 3 critérios maior e 1 menor Elaborado: exame de imagem com visualização do abscesso Maiores: dor abdominal ou pélvica, dor a palpação dos anexos, dor à mobilização do colo uterino. Menores: TAX maior que 38,3º; conteúdo vaginal com secreção. Escolha do Tratamento: ● Ambulatorial: para mulheres com quadro leve; exame abdominal e ginecológico sem sinais de pelviperitonite; reavaliar em 72 horas. Hospitalar: Abscesso tubo ovariano; quadro grave com sinais de peritonite; náuseas, vômitos ou febre alta; gestantes; paciente imunocomprometida; ausência de melhora no tratamento ambulatorial após 72; Cirúrgico: falha no tratamento clínico … Tratamento Ambulatorial: ● Ceftriaxona 250mg, IM, dose única (gonorreia) e Doxiciclina 100 mg, VO, 12 em 12 horas por 14 dias ● Com ou sem Metronidazol por 7 dias. Tratamento hospitalar ● Clindamicina 900 mg IV+ Gentamicina IV ou IM 2mg por kg de peso ● Deve tratar o parceiro Condições especiais ● Examinar e tratar parceiro: ceftriaxona e doxiciclina. ● Gravidez: tratamento em ambiente hospitalar Complicações ● Precoces: abscesso tubo ovariano, síndrome de Flitz, morte ● Tardia: infertilidade, gestação ectópica, dor pélvica crônica, dispareunia, recorrência de DIP.
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