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Kauã da S. Fontes – Habilidades Médicas – Formação Clínica (Ser Humano) 1A/P1 – 1ª semana HABILIDADES MÉDICAS Objetivo 1: Realizar a Higienização das Mãos, na técnica preconizada pelo Ministério da Sáude/ANVISA. - Deve ser feita entre 40 a 60 segundos. - Envolve os seguintes passos: 0 – Molhe as mãos com água. 1 – Aplique sabonete líquido suficiente na palma da mão. 2 – Ensaboe as palmas, friccionando-as entre si. 3 – Esfregue o dorso da mão, entrelaçando os dedos. 4 – Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigi- tais. 5 – Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, com movimentos de vai-e-vem. 6 – Esfregue os polegares. 7 – Friccione as polpas digitais e unhas da mão contra a palma da outra mão, com movimentos circulares. 8 – Enxague bem. 9 – Seque as mãos com papel toalha. 10 – No fechamento manual, utilize o papel. 11 – Agora tá tudo certo. Objetivo 2: Descrever os “5 momentos” indicados pelo Ministério de Saúde/ANVISA, para a Higienização das Mãos, no cuidado ao paciente. - As mãos devem ser higienizadas em momentos essen- ciais e necessários. Esses momentos são divididos em “5 momentos”. - Podem ser feitas com álcool (IA – não visíveis) e sabo- nete líquido e água (IB – visivelmente sujas). a) Antes de tocar o paciente. b) Antes de realizar procedimentos limpo/asséptico: - Antes de manusear um dispositivo invasivo, indepen- dente de uso de luvas. - Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente. c) Após o risco de exposição a fluidos corporais ou ex- creções: - Após o contato com fluidos, membranas mucosas, pele não íntegra ou curativos. - Ao se mover de um sítio anatômico contaminado para Kauã da S. Fontes – Anatomia – Formação Clínica 1A/P1 – 1ª semana outro durante o atendimento do mesmo paciente. - Após remover luvas esterilizadas ou não esterilizadas. d) Após tocar o paciente: - Antes e depois do contato. - Após remover luvas. e) Após tocar superfícies próximas ao paciente: - Após o contato com as superfícies ou objetos na proxi- midade. - Após remover luvas. Objetivo 3: Descrever a técnica correta para o calça- mento de luvas estéreis. - Retirar anéis, pulseiras e relógio. - Realizar a higienização das mãos. - Afastar-se do campo estéril. - Abrir a embalagem das luvas sem contaminá-las, to- cando apenas a parte externa do pacote. - Levantar a luva a ser calçada com a mão oposta, fa- zendo uma pinça com o polegar e indicador, e tocando somente na parte inferior da dobra do punho. - Calçar a luva com a palma da mão voltada para cima e os dedos unidos, mantendo a distância do campo esté- ril, do próprio corpo e de qualquer fonte de contamina- ção. - Colocar os dedos da mão enluvada (exceto o polegar) na parte interna da dobra do punho da segunda luva, expondo sua abertura. - Palma da mão voltada para cima. - Desfazer a dobra do punho com os dedos unidos e to- cando somente na parte interna da dobra do punho. - Ajustar as luvas. Objetivo 4: Realizar corretamente a Paramentação e a Desparamentação dos EPIs, nas precauções e isola- mentos, durante o atendimento ao paciente. Objetivo 5: Conhecer e descrever as sinalizações de Precauções Contato, Gotícula e Aerossóis, assim como o EPI e os cuidados recomendados durante a assistên- cia ao paciente. a) Precaução Padrão: - Higienização. - Luva e avental. - Óculos e máscara. - Descarpack. - Deve ser seguido para todos os pacientes, indepen- dente da suspeita ou não de infecções. b) Precaução de Contato: - Higienização, avental, luvas e quarto privativo. - Secreções, curativos, infecções, herpes (doenças que ficam região da pele). - Uso exclusivo dos materiais com o paciente. c) Precauções para Gotículas: - Higienização, quarto privativo, máscara (profissional) e máscara no paciente durante o transporte. - Meningites, coqueluche, difteria, influenza. d) Precauções para Aerossóis: - Higienização, máscara PFF2 (N-95) – profissional – máscara cirúrgica (paciente durante o transporte) e quarto privativo. - Precaução padrão. Kauã da S. Fontes – Anatomia – Formação Clínica 1A/P1 – 1ª semana Objetivo 5: Citar as recomendações da RN 32, relacio- nadas ao: Uso de EPI, uso de adornos e calçado indi- cado no Serviço de Saúde. 32.3.9.4.7: Além do cumprimento do disposto na legis- lação vigente, os Equipamentos de Proteção Individual - EPI devem atender as seguintes exigências: a) ser avaliados diariamente quanto ao estado de con- servação e segurança; b) estar armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição, se- gundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou danos. 32.2.4.5: O empregador deve vedar: a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos; b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de tra- balho; d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim; e) o uso de calçados abertos.