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Modelo CONTESTAÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 22ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE-
ESTADO. 
 
 
 
 
 
 
Processo Nº 00001111-11.2018.5.14.0002 
 
Reclamante: THÍCIA FAMOSA 
1ª Reclamada: INDÚSTRIA E COMÉRCIO FICTÍCIO LTDA. 
2ª Reclamada: KOKAJEANS LTDA. 
3ª Reclamada: BOBOJEANS LTDA. 
4ª Reclamada: MARY JEANS LTDA. 
 
 
 
 
 
 
INDÚSTRIA E COMERCIO FICTÍCIO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita 
no CNPJ sob o Nº 123.456/0001-10, endereço eletrônico industria@hotmail.com, estabelecida 
na Rua Qualquer, nº 27, altos, CEP 06.943-170, Bairro Novo, Cidade, Estado, vem por meio 
de seu Advogado legalmente constituído conforme procuração anexa à honrosa presença de 
Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO com base no artigo 847, CLT, à Reclamação 
Trabalhista ajuizada em seu desfavor por THÍCIA FAMOSA, devidamente qualificada nos 
autos identificados em epígrafe, fazendo-o com base nos fatos e fundamentos jurídicos 
adiante expendidos. 
 
 
I. DA SÍNTESE FÁTICA 
 
A Reclamante alega que fora admitida em 01/09/2015, para exercer a função de 
revisora têxtil, sendo dispensada imotivadamente em 10/01/2017 e recebia a importância 
mensal de R$ 1.000,00 (mil reais). 
 
Aduz que a sua jornada de trabalho se dava de segunda a quinta-feira, das 7h as 17h e 
nas sextas-feiras de 7h as 16h, sempre com intervalo de 1h para descanso e refeições. Que 
foi demitida sem justa causa. 
 
Além disso, informa que durante o período laborado para a primeira Reclamada a 
Reclamante fabricou peças para as empresas KOKAJEANS LTDA., BOBOJEANS LTDA. e 
MARY JEANS LTDA., confeccionado todo o produto do início até o acabamento final. 
 
Ato contínuo afirma que prestação de serviço se deu de forma CONTÍNUA E 
HABITUAL para a empresa KOKOJEANS LTDA. do início do contrato de trabalho até o final 
de julho de 2016, enquanto para as demais empresas subsidiárias a prestação deu-se de 
mailto:industria@hotmail.com
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forma descontínua durante o período laborado pela autora na empresa INDÚSTRIA E 
COMÉRCIO FICTÍCIO LTDA. 
 
Desta feita, dita fazer jus as seguintes verbas: A) Salário atrasado referente ao mês 
completo de novembro de 2016; B) 03 Horas Extras referentes ao banco de horas de outubro 
de 2016; C) 13º Salário PROPORCIONAL de 2015 equivalente a 4/12 além do 13º Salário 
integral de 2016, incluindo a primeira parcela não paga e em atraso; D) Aviso Prévio de 33 
dias; E) Saldo de Salário de 07 (sete) dias referente ao mês de dezembro de 2016; F) Férias 
SIMPLES mais 1/3 Constitucional referentes ao período de 01/09/2015 a 31/08/2016;G) 
Férias PROPORCIONAIS de 4/12 mais 1/3 Constitucional referentes ao período de 
01/09/2016 a 10/01/2017; H) FGTS rescisório de 8% sobre o valor das verbas rescisórias; I) 
FGTS não depositado referente ao(s) mês(es) de novembro/2016 e dezembro/2016; J) Multa 
de 40% sobre o valor de todos os depósitos de FGTS; K) Multas dos artigos 467 e 477 da 
CLT. 
 
Ocorre, MM Juiz, que tais pedidos não merecem prosperar, por não se coadunarem 
com a realidade, conforme se demonstrará a seguir. 
 
 
II. DA REALIDADE DOS FATOS 
 
Inicialmente, Excelência, cabe mencionar que a Contestante é empresa que atua com 
facção de peças de vestuário e, portanto, estabelece contratos de parceria com várias 
empresas clientes, a exemplo das aqui reclamadas: KOKAJEANS LTDA., BOBOJEANS 
LTDA. e MARY JEANS LTDA. 
 
Entretanto, é fundamental igualmente aqui frisar, que no que se refere à relação 
estabelecida com as reclamadas em comento, se fazem necessárias algumas informações a 
título de esclarecimento, expressas a seguir: 
 
No que se refere a KOKOJEANS LTDA., a principal cliente desta contestante, a 
relação de prestação de serviços, se deu desde o início das nossas atividades, qual seja: 
01/07/2011. A parceria sempre foi muito proveitosa para ambos, mas a partir de dezembro de 
2015, aquela começou a atrasar pagamentos, deixou de enviar com a necessária 
regularidade os insumos básicos para produção das peças e adotou outros comportamentos 
que inviabilizaram a continuação dos serviços desta reclamada, levando-a a prejuízos 
irrecuperáveis. 
 
Diante de tal cenário, como a empresa KOKOJEANS LTDA. era a única e 
exclusiva cliente, foi necessária a busca de novos parceiros a fim de manter a 
sobrevivência da Empresa. 
 
Todavia, como se pode verificar, mesmo tendo buscado novos clientes, ainda 
assim não foi possível à contestante recuperar-se dos prejuízos sofridos, haja vista não 
foram honradas as obrigações contratuais1 outrora firmadas entre esta contestante e a 
KOKOJEANS LTDA., comprometendo totalmente as atividades da contestante, em 
 
1 Não existia contrato formal, apenas verbal. 
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razão de ser pequena empresa e não dispor de capital de giro que a mantivesse 
competitiva diante da falta de pagamentos. 
 
Ato contínuo, a contestante começou a produzir peças para a empresa MARY JEANS 
LTDA., a partir de maio de 2016, para tentar manter os compromissos empresariais, no qual 
estava incluído o pagamento dos funcionários que, ressalta-se, sempre se deu de forma leal e 
pontual, pois desde o início das atividades da primeira reclamada, sempre foram pagos 
corretamente todos os haveres rescisórios, bem como as verbas trabalhistas de todos eles. 
 
No mais, sobre esses novos parceiros, digno de nota é que a primeira reclamada 
começou a prestar serviços para outras empresas, além do KOKOJEANS LTDA., tais 
como: CR Confecções Ltda., Bobojeans Ltda., Mary Jeans Ltda. e Linhas Entrecruzadas 
Jeans Ltda., cujas relações de parceria se deram com se deram com no máximo de 06 
meses de prestação de efetivo serviço. 
 
Vale ressaltar ainda que as empresas KOKAJEANS LTDA., BOBOJEANS LTDA. e 
MARY JEANS LTDA. firmaram contrato com a contestante após a busca desta pela 
celebração de novos contratos em razão das dificuldades financeiras enfrentadas a 
partir do final de mês de outubro de 2016, que viu, ao contatar os diretores da 
BOBOJEANS LTDA. e da MARY JEANS LTDA., a possibilidade de obtenção de recursos 
para honrar com os compromissos assumidos diante dos funcionários, no intuito de 
realizar uma produção de pequeno quantitativo de peças de confecção, que durou 
menos de sessenta dias. 
 
Pelo presente relato, a contestante vem reconhecer que a permanência das duas 
demandadas retromencionadas no polo passivo da presente lide, configura injustiça, 
pois aceitaram dar serviço a esta peticionante (firmando contrato de facção) devido aos 
apelos realizados, pelo que se roga a Vossa Excelência que defira o pleito de exclusão 
das mesmas da presente reclamação trabalhista. 
 
Sobre a realidade fática que envolve a reclamante, há que se indicar que foi admitida 
na data de 02/03/2015, tendo sido afastada no dia 07/12/2016. Sua última remuneração 
mensal foi de R$ 917,40 (novecentos e dezessete reais e quarenta centavos). 
 
III. DO MÉRITO - DA IMPUGNAÇÃO DOS PEDIDOS FORMULADOS PELA 
RECLAMANTE 
 
Excelência, a contestante é empresa pequena, que agiu de boa-fé esperando 
sobreviver e dar empregos a pessoas que nitidamente precisam, tal como ela, de recursos 
para tocarem seu cotidiano. 
Todavia, apesar de todos os esforços de seus sócios, sofreu com a inadimplência e a 
situação de mercado que a levou a fechar as portas, vindo agora demonstrar não serem 
justas as reivindicações da reclamante, analisando um a um os pedidos formulados. 
 
 
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a) DO ARGUMENTO DE SALÁRIO ATRASADO REFERENTE AO MÊS COMPLETO DE 
NOVEMBRO DE 2016 
Afirma a Reclamante não ter recebido o valor referente ao saldo de salário. 
 
Ocorre que o pedido de tal verba não foi comprovado, portanto a reclamante não faz jus 
à mesma, pois foi devidamente pago, conforme recibo juntado aos autos, devendo assim, ser 
julgado improcedente o referido pleito. 
 
b) DO EXTRATO DO FGTS + MULTA DE 40% E GUIAS DO SEGURO-DESEMPREGO. 
 
Pleiteia a Reclamante as verbas acima delineadas, supostamentedevidas em 
decorrência de seu vínculo de emprego. Ocorre que não merece prosperar. 
 
Comprovam-se, por intermédio dos extratos de conta vinculada do FGTS, que foram 
realizados todos os depósitos fundiários realmente devidos, bem como o pagamento da multa 
dos 40% sobre os valores depositados. 
 
Ad argumentandum tantum, no caso de Vossa Excelência não acatar a tese aventada 
acima, no que não se acredita, é de se reconhecer que caberia a Reclamante, em 
conformidade com o artigo 818 da CLT, e 373, I, do CPC, por ser fato constitutivo de seu 
direito, provar que os referidos valores não lhe foram pagos corretamente, tendo em vista que 
os documentos acostados à inicial não se prestam a este papel. 
 
Não se desincumbiu satisfatoriamente, assim, a reclamante, de tal ônus, motivo pelo 
qual se deve julgar totalmente improcedente os pleitos referentes aos pagamentos do FGTS 
acrescido de 40% a título de multa fundiária, de forma que as verbas que lhe eram devidas já 
foram quitadas. 
 
Quanto às guias do seguro-desemprego, estas serão entregues no momento oportuno. 
 
c) DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
 
No que diz respeito ao pagamento da multa do artigo 477 da CLT, alega a Reclamante 
um suposto descumprimento dos prazos relativos ao pagamento das verbas rescisórias. 
 
Ocorre, Excelência, que a condição desta Reclamada, diante da inadimplência e da 
falta de compromisso de suas contratantes quanto a honrar os pagamentos da produção 
contratada dificultou a condição desta peticionante quanto aos compromissos assumidos com 
fornecedores e trabalhadores. 
 
Relata-se, deste modo, situação que impediu a Reclamada de quitar as obrigações 
contraídas no período, pelo que requer interpretação com base no contexto social, vez que a 
contestante jamais deixou de atender aos compromissos assumidos. 
 
d) DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT 
 
No que diz respeito ao pedido de condenação da Reclamada ao pagamento das 
parcelas incontroversas (artigo 467 da CLT), há de se aferir que, quando a lei determina a 
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condenação em pagar as verbas salariais incontroversas não se refere a outros direitos 
trabalhistas, que quase sempre possuem caráter salarial; que, por tratar-se de sanção, a 
norma não pode ser interpretada extensivamente aplicando-se apenas aos salários em 
sentido estrito e não sobre outras verbas, mesmo que levem rótulos semelhantes (décimo 
terceiro salário, salário maternidade, salário diferido). 
 
Todas as parcelas pleiteadas na inicial foram devidamente contestadas pela 
reclamada, demonstrando-se a sua improcedência, razão pela qual não poderá a mesma ser 
compelida a pagar as verbas salariais em acrescidas de 50%. 
 
Acerca do assunto, manifesta-se o ilustre jurista Valentin Carrion em seus Comentários 
à CLT, 2ª Edição: 
 
CONTROVERSA É A PRETENSÃO RESISTIDA EXPRESSAMENTE OU DE FORMA 
TÁCITA, QUE SE DEDUZ LOGICA MENTE DO CONJUNTO DA CONTRARIEDADE 
ARGUIDA. A REJEIÇÃO DA DEFESA NÃO TORNA INCONTROVERSO O QUE NÃO 
ERA, A NÃO SER A CONTESTAÇÃO 004. INCONSEQUENTE. 
 
Corroborando com tal entendimento tem-se os seguintes julgados: 
 
RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. 
EMPREGADO RURAL. CONTRATO DE TRABALHO FIRMADO APÓS A EDIÇÃO DA 
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 28/2000. [...] MULTA DO ART. 467 DA CLT. 
CONTROVÉRSIA DAS PARCELAS DEFERIDAS EM JUÍZO. A multa prevista no art. 
467 da CLT é devida quando, havendo verbas incontroversas relacionadas à rescisão 
do contrato de trabalho, seu pagamento não tenha sido efetuado na primeira 
oportunidade em que as partes compareceram à Justiça do Trabalho. Remete, 
portanto, a pagamento das parcelas não controvertidas na primeira audiência, 
inaugural. Assim, a existência de controvérsia acerca das verbas deferidas apenas 
em juízo, afasta a incidência da referida multa. Recurso de revista conhecido e 
provido.2 
 
RECURSO DE REVISTA. [...] 6. MULTAS DOS ARTIGOS 467 [...] Quanto à multa do 
artigo 467 da CLT, registrou o Regional a existência de controvérsia em relação 
às verbas deferidas. Recurso de revista não conhecido. Recurso de revista não 
conhecido. 3 
 
Ressalte-se que, com a edição da Lei n.° 10.272, de 05 de setembro de 2001, restou 
alterado o art. 467 da CLT, essencialmente quando estabelece o seguinte: 
 
Art. 467 — Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o 
montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à 
data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, 
sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. 
 
Portanto, como todas as parcelas aduzidas na inicial foram devidamente contestadas 
pela Reclamada podendo ser dirimidas somente por decisão judicial e como o artigo. 467 da 
CLT sofreu alteração substancial em seu teor, não há porque se aplicar à sanção de pagá-las 
em dobro, como requer o reclamante. 
 
 
2 (TST - RR: 3908020115150150 390-80.2011.5.15.0150, Relator: Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 18/06/2013, 6ª Turma). 
3 (TST - RR: 3412008520055150133 341200-85.2005.5.15.0133, Relator: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 25/04/2012, 8ª 
Turma, Data de Publicação: DEJT 27/04/2012). 
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Desta forma, não merecem procedência os pedidos formulados pelo reclamante em 
sua exordial. 
 
e) DA COMPENSAÇÃO/DEDUÇÃO 
 
Requer a reclamada que na remota hipótese de ser deferido o pagamento de qualquer 
valor, que sejam compensados/deduzidos os créditos já devidamente quitados, sob pena de 
ser configurado o enriquecimento sem causa do reclamante. 
 
 
IV. DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto, considerando ainda a documentação que segue atrelada à 
presente defesa, vem a contestante requerer a Vossa Excelência receba a presente 
contestação para considerar toda a argumentação aqui expressa e ainda que se digne de: 
 
1. Excluir do polo passivo as reclamadas BOBOJEANS LTDA e MARY JEANS LTDA., 
por ser medida da mais lídima justiça, já que mantiveram com a contestante relação 
de curto prazo, não excedendo dois meses de duração, o fazendo em razão de 
tentar ajudar a peticionante/contestante a se manter e honrar seus compromissos 
financeiros, inclusive os trabalhistas, sem que efetivamente tenham tomado o serviço 
da Reclamada; 
 
2. Julgar INTEIRAMENTE IMPROCEDENTES os pedidos formulados na 
reclamatória que ora se contesta, quais sejam: A) Salário atrasado referente ao mês 
completo de novembro de 2016; B) 03 Horas Extras referentes ao banco de horas de 
outubro de 2016; C) 13º Salário proporcional de 2015 equivalentes a 4/12 além do 
13º Salário integral de 2016, incluindo a primeira parcela não paga e em atraso; D) 
Aviso Prévio de 33 dias; E) Saldo de Salário de 07 (sete) dias referente ao mês de 
dezembro de 2016; F) Férias simples mais 1/3 Constitucional referentes ao período 
de 01/09/2015 a 31/08/2016; G) Férias PROPORCIONAIS de 4/12 mais 1/3 
Constitucional referentes ao período de 01/09/2016 a 10/01/2017; H) FGTS 
rescisório de 8% sobre o valor das verbas rescisórias; I) FGTS não depositado 
referente ao(s) mês(es) de novembro/2016 e dezembro/2016; J) Multa de 40% sobre 
o valor de todos os depósitos de FGTS; K) Multa do artigo 477 da CLT pelo atraso na 
rescisão; L) multas dos artigo 467 e 477 da CLT; 
 
3. Na hipótese de condenação desta contestante, no que certamente não se 
acredita, requer-se que os valores da condenação considerem o rateio entre as 
eventuais condenadas, na proporção do tempo de prestação de serviços para elas 
executados; 
 
4. Pugna-se pela não aplicação do artigo 523 do CPC, tendo em vista a inexistência 
de manifestação definitiva do TST sobre o tema da possibilidade de imposição de 
multa pecuniária ao executado e de liberação de depósito em favor do exequente, na 
pendência de recurso; 
 
5. Requer a Reclamada que na remota hipótese de ser deferido o pagamento de 
qualquer valor, que sejam compensados/deduzidos os créditos já devidamente 
quitados, sob pena de ser configuradoo enriquecimento sem causa do reclamante; 
 
 
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Requer e protesta, por fim, provar o alegado por todos os meios de prova em direito 
admitidos, sem exceção de quaisquer outros e, em especial, com depoimento pessoal do 
reclamante, que desde já requer, sob pena de confissão, especialmente prova testemunhal e 
prova documental. 
 
Termos em que pede deferimento. 
 
Cidade, Estado, [dia] de [mês] de [ano]. 
 
 
Advogado 
OAB/UF n º

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