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SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA


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RINS 
Excreções de produtos indesejáveis do metabolismo e substâncias químicas estranhas: Os rins são os 
meios primários para a eliminação de produtos indesejados, ex: uréia (do metabolismo de AA), 
creatinina (da creatina muscular), ácido úrico (dos ácidos nucleicos), produtos da degradação da 
hemoglobina (bilirrubina), metabólitos de vários hormônios. 
Regulação do equilíbrio de água e dos eletrólitos: Impede que ocorra um desequilíbrio nessa função 
Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos; 
Regulação da pressão arterial: A longo prazo, o rim controla a PA a partir da excreção de quantidades 
variáveis de água e sódio. A curto prazo isso ocorre através da secreção de renina. 
Regulação do equilíbrio ácido-base: Os rins ajudam nessa função justamente com os pulmões e os 
tampões dos líquidos corporais, pela excreção de ácidos e pela regulação dos estoques de tampões dos 
líquidos corporais. Isso ocorre pois o rim é a única forma de eliminar os ácidos sulfúricos e fosfórico, 
gerado pelo metabolismo das proteínas. 
Regulação da produção de hemácias; 
Secreção, metabolismo e excreção de hormônios → Renina e Eritropoetina. 
Gliconeogênese: Durante o jejum prolongado os rins realizam gliconeogênese sendo equivalente ao 
fígado durante esses períodos. 
Regulação da produção de eritrócitos: os rins secretam a eritropoetina que estimula a produção de 
hemácias pelas células-tronco hematopoiéticas. O seu estímulo é a hipoxia, estimulando a medula 
óssea. 
Regulação da produção do calcitriol: importante no metabolismo do cálcio. 
O rim não pode regenerar novos néfrons. Portanto, com a lesão renal, doença ou envelhecimento, 
ocorre declínio gradual do número de néfrons. Após os 40 anos de idade, o número de néfrons 
funcionais geralmente diminui por cerca de 10% a cada 10 anos; assim, com 80 anos, muitas pessoas 
têm 40% a menos de néfrons funcionais em comparação com a idade de 40 anos. Essa perda não põe 
risco à vida porque alterações adaptativas nos néfrons remanescentes os permitem excretar a 
quantidade apropriada de água, eletrólitos e produtos residuais. 
Três processos básicos ocorrem nos néfrons: filtração, reabsorção e secreção. 
 
 
FILTRAÇÃO 
A filtração do plasma para dentro dos túbulos renais é o primeiro passo na formação da urina. Esse 
processo relativamente inespecífico gera um filtrado, cuja composição é igual à do plasma menos a 
maioria das proteínas plasmáticas. Sob condições normais, as células sanguíneas permanecem no 
capilar, de modo que o filtrado é composto apenas de água e de solutos dissolvidos. 
Quando você visualiza o plasma sendo filtrado para fora dos capilares glomerulares, é fácil imaginar que 
todo o plasma do capilar se move para dentro da cápsula de Bowman. 
Contudo, a filtração de todo o plasma deixaria para trás uma massa de células sanguíneas e proteínas 
que não podem fluir para fora do glomérulo. Em vez disso, apenas cerca de um quinto do plasma que 
flui ao longo dos rins é filtrado para dentro dos néfrons. 
Os quatro-quintos restantes do plasma, juntamente com a maior parte das proteínas plasmáticas e das 
células sanguíneas, passam para os capilares peritubulares. A porcentagem do volume total do plasma 
que é filtrada para dentro do túbulo é denominada fração de filtração. 
 
 
A filtração ocorre no corpúsculo renal, que consiste na rede de capilares glomerulares envolta pela 
cápsula de Bowman. 
As substâncias que deixam o plasma precisam passar através de três barreiras de filtração antes de 
entrarem no lúmen tubular: o endotélio do capilar glomerular, uma lâmina basal (membrana basal) e o 
epitélio da cápsula de Bowman. Os detalhes de como funcionam essas barreiras de filtração estão ainda 
em estudo. 
A primeira barreira é o endotélio capilar. Os capilares glomerulares são capilares fenestrados com grandes poros, que 
permitem que a maioria dos componentes plasmáticos sejam filtrados através do endotélio. Os poros são pequenos o 
bastante, contudo, para impedir que as células do sangue deixem o capilar. Proteínas carregadas negativamente, 
presentes na superfície dos poros, também ajudam a repelir as proteínas plasmáticas carregadas negativamente. 
A segunda barreira de filtração é a lâmina basal, uma camada acelular de matriz extracelular que separa o endotélio do 
capilar do epitélio da cápsula de Bowman. A lâmina basal é constituída por glicoproteínas carregadas negativamente, 
colágeno e outras proteínas. Ela atua como uma peneira grossa, excluindo a maioria das proteínas plasmáticas do líquido 
que é filtrado através dela. 
A terceira barreira de filtração é o epitélio da cápsula de Bowman. A porção epitelial da cápsula que envolve cada capilar 
glomerular é formada por células especializadas, chamadas de podócitos. Os podócitos possuem longas extensões 
citoplasmáticas, denominadas pés, ou pedicelos, que se estendem a partir do corpo principal da célula. Esses pedicelos 
envolvem os capilares glomerulares e se entrelaçam uns com os outros, deixando estreitas fendas de filtração fechadas 
por uma membrana semiporosa. A membrana da fenda de filtração contém diversas proteínas exclusivas, incluindo a 
nefrina e a podocina. 
As células mesangiaisglomerulares ficam entre e ao redor dos capilares glomerulares. As células mesangiais 
possuem feixes citoplasmáticos de filamentos semelhantes à actina, que fazem essas células serem capazes de contrair e 
alterar o fluxo sanguíneo pelos capilares. Além disso, as células mesangiais secretam citocinas associadas a processos 
inflamatórios e imunes. A alteração da função das células mesangiais tem sido associada a muitas doenças renais. 
 
A pressão nos capilares causa a filtração 
As três pressões que determinam a filtração glomerular: 
A pressão hidrostática (PH) do sangue que flui através dos capilares glomerulares força a passagem de fluido através do 
seu endotélio fenestrado. A pressão sanguínea nos capilares é de 55 mmHg, em média, e favorece a filtração para dentro 
da cápsula de Bowman. Apesar de a pressão cair à medida que o sangue flui através dos capilares, ela ainda permanece 
maior do que as pressões que se opõem a ela. Como resultado, a filtração ocorre ao longo de quase todo o comprimento 
dos capilares glomerulares. 
A pressão coloidosmótica no interior dos capilares glomerulares é mais alta do que a no fluido da cápsula de Bowman. 
Esse gradiente de pressão é devido à presença de proteínas no plasma. O gradiente de pressão osmótica é, em média, de 
30 mmHg e favorece o movimento de líquido de volta para os capilares. 
A cápsula de Bowman é um espaço fechado (diferentemente do líquido intersticial), de forma que a presença de fluido no 
interior dessa cápsula cria uma pressão hidrostática do fluido (Pfluido), que se opõe ao fluxo de fluido para o interior da 
cápsula. O líquido filtrado para fora dos capilares deve deslocar o líquido já presente no lúmen da cápsula. A pressão 
hidrostática capsular é, em média, de 15 mmHg, opondo-se à filtração. 
 
 
REABSORÇÃO 
A cada dia, 180 L de líquido são filtrados dos capilares glomerulares para dentro dos túbulos renais, 
todavia, apenas cerca de 1,5 L é excretado na urina. Assim, mais de 99% do líquido que entra nos 
túbulos é reabsorvido para o sangue à medida que o filtrado percorre os néfrons. A maior parte dessa 
reabsorção ocorre no túbulo proximal, com uma quantidade menor de reabsorção nos segmentos 
distais do néfron. A reabsorção no néfron distal é finamente regulada, possibilitando aos rins 
reabsorverem seletivamente íons e água de acordo com as necessidades do organismo para a 
manutenção da homeostasia. 
 A reabsorção pode ser ativa ou passiva 
SECREÇÃO 
Secreção é a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen do néfron. A secreção, 
assim como a reabsorção, depende principalmente de sistemas de transporte de membrana. A secreção 
de K+ e H+ pelo néfron distal é importante na regulaçãoda homeostasia desses íons. Além disso, muitos 
compostos orgânicos são secretados. Esses compostos incluem tanto metabólitos produzidos no corpo 
quanto substâncias provenientes do meio externo, conhecidas como xenobióticos. 
A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância. Se uma substância filtrada 
não é reabsorvida, ela é excretada com muita eficácia. Se, no entanto, a substância filtrada para dentro 
do túbulo não é reabsorvida, e ainda é secretada para dentro do túbulo a partir dos capilares 
peritubulares, a excreção é ainda mais eficaz. 
A secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de substratos contra seus gradientes de 
concentração. A maioria dos compostos orgânicos é secretada através do epitélio do túbulo proximal 
para o interior do lúmen tubular por transporte ativo secundário. 
 
 
A formação da urina começa quando grande quantidade de líquido, praticamente sem proteína, é 
filtrada para o interior da cápsula de Bowman. 
Conforme o líquido sai da cápsula de Bowman e flui pelos túbulos, é modificado pela reabsorção de água e 
solutos específicos de volta para o sangue, por meio de capilares peritubulares ou pela secreção de outras 
substâncias dos capilares peritubulares aos túbulos. 
 A reabsorção tubular é quantitativamente mais importante do que a secreção na formação da urina, 
mas a secreção exerce importante papel na determinação das quantidades de potássio, hidrogênio e 
outras poucas substâncias que são excretadas na urina. 
 A maioria das substâncias que devem ser retiradas do sangue, principalmente os produtos finais do 
metabolismo, como ureia, creatinina e ácido úrico, é excretada em grande quantidade pela urina. De modo 
oposto, eletrólitos como os íons sódio, cloreto e bicarbonato, são reabsorvidos e pequena quantidade 
aparece na urina. 
Cada um dos processos é regulado de acordo com as necessidades corporais. A vantagem de uma alta 
FG é que ela permite que os rins rapidamente removam os produtos indesejados do corpo, outra 
vantagem consiste em permitir que todos os líquidos corporais sejam filtrados e processados pelos rins 
muitas vezes a cada dia. 
O aumento na pressão hidrostática na cápsula de Bowman, ocasiona a diminuição da filtração 
glomerular. 
Aumentando a fração de filtração também se concentram as proteínas plasmáticas e se eleva a pressão 
coloidosmótica glomerular como a fração de filtração é definida como FG/ fluxo plasmático renal a fração 
de filtração pode ser aumentada pela elevação da FG ou pela redução do fluxo plasmático renal. Por 
exemplo, a redução do fluxo plasmático renal tende aumentar a fração de filtração, o que elevaria a 
pressão coloidosmótica nos capilares glomerulares que reduziria a FG. 
A maior intensidade do fluxo sanguíneo para o glomérulo tende aumentar a FG e a menor intensidade 
do fluxo sanguíneo tende a diminuir a FG. Isso ocorre porque a maior intensidade do fluxo sanguíneo renal, 
iria diminuir a pressão coloidosmótica e vice-versa. 
Relação entre substâncias e seus efeitos sobre a FG: 
Norepinefrina FG Causam a constrição das 
arteríolas aferentes e eferentes 
Epinefrina FG ----------------------------------------- 
Endotelina FG ----------------------------------------- 
Angiotensina II  (Previne a FG) Constrição arteríola eferente 
NO² FG Dilata a arteríola aferente 
Prostaglandinas FG -------------------------------------------- 
 
 As células da mácula densa detectam alterações do volume que chega ao túbulo distal. Isso ocorre pois 
com FG diminuída, o fluxo fica mais lento na alça de henle, aumentando a reabsorção dos íons sódio e 
cloreto, isso causa a redução na concentração desses íons nas células da mácula densa, sendo assim estas 
células desencadeiam um sinal que tem dois efeitos (1) reduz a resistência ao fluxo sanguíneo nas 
arteríolas aferentes, O que eleva a pressão hidrostática, (2) aumenta a liberação de renina pelas células 
justaglomerulares, que tem como desfecho a liberação de angiotensina II; que contrai as arteríolas 
eferentes. 
A reabsorção tubular inclui mecanismos passivos e ativos: 
I) mecanismo ativo primário: a energia para esse tipo de transporte vem da Hidrólise do ATP, por meio da 
ATPase ligada a membrana. Os transportadores ativos primários renais são bomba sódio-potássio 
ATPase, hidrogênio ATPase, hidrogênio-potássio ATPase e cálcio ATPase. Um exemplo desse transporte é a 
reabsorção de íons sódio no túbulo proximal, isso ocorre a partir da sódio-potássio ATPase, em que íons 
são transportados das células para o líquido intersticial, e o íon de potássio vai para dentro da célula 
tubular (antes estava no líquido intersticial), criando assim, baixa concentração de sódio nas células e 
permitindo que o sódio passe de maneira passiva do lúmen para a célula. 
A sódio potássio ATPase é necessária pois o Na contra o gradiente eletroquímico, tendo em vista que a 
célula possui -70 mV. 
II) transporte ativo secundário: duas ou mais substâncias interagem com uma proteína específica de 
membrana e ambas são transportadas através da membrana, uma vez que uma das substâncias (por 
exemplo sódio) se difunde por seu Gradiente eletroquímico, a energia liberada é utilizada por outra 
substância (por exemplo glicose) contra seu gradiente eletroquímico. Isso ocorre para reabsorção de 
glicose e aminoácidos. São eles os co-transportadores de sódio e glicose (SGLTZ e SGLT1). Para sair da 
célula e entrar na corrente sanguínea, a glicose usa o GLUTZ e 1. 
 Osmose o transporte de solutos para fora do túbulo cria uma diferença de concentração que causa 
osmose à medida que a água se desloca pelas junções ocludentes ela também pode carregar alguns dos 
solutos, processo denominado arrasto de solventes. 
 Difusão passiva quando o sódio é reabsorvido através da célula epitelial tubular, e íons negativos 
são transportados juntos, devido ao potencial elétrico. Ou seja, o transporte dos íons sódio com carga 
positiva, para fora do lúmen, deixa o interior do lúmen com carga negativa, fazendo com que o cloro, 
passivamente, entre na via paracelular. 
A ureia é reabsorvida de forma passiva à medida que a água é reabsorvida nos túbulos, pois assim a 
concentração da ureia no lúmen tubular aumenta, criando um gradiente de concentração (transportadores 
de ureia). Porém apenas metade da ureia é reabsorvida, o resto, eliminada. 
 As células intercalares tipo A agem secretando hidrogênio e reabsorvendo HCO3, sendo ativadas para 
reverter um quadro de acidose metabólica. 
 As células intercalares tipo B secretam HCO3 e reabsorvem hidrogênio, agindo para reverter um quadro 
de alcalose metabólica. 
CÉLULAS REABSORVE SECRETA QUADRO 
Intercalares Tipo A Bicarbonato (HCO3) Hidrogênio (H+) Acidose metabólica 
Intercalares Tipo B Hidrogênio (H+) Bicarbonato (HCO3) Alcalose metabólica 
Principais Sódio (Na+) Potássio (K+) 
 
 
Substâncias orgânicas (cloreto de sódio e potássio) 
Substâncias inorgânicas (amônia, ureia, e ácido úrico) 
Hormônios; 
Vitaminas; 
Medicamentos; 
Não é normal a presença de glicose na urina. 
 
 
 
Esse processo envolve duas etapas: 
1 – A bexiga se enche progressivamente até que atinja o nível limiar da parede 
2 – Tal tensão dá origem ao reflexo nervoso, denominado reflexo de micção. 
O reflexo de micção é um reflexo autônomo da medula espinal, porém também pode ser inibido ou 
facilitado por centros no córtex (tronco cerebral). O músculo liso vesical é chamado músculo detrusor, e 
a sua concentração é a etapa principal no esvaziamento da bexiga. 
As células musculares lisas do músculo detrusor são acopladas eletricamente por vias de baixa 
resistência elétrica, ou seja, o potencial de ação pode se difundir por todo o musculo detrusor. 
Reflexo de micção conforme a bexiga se enche, muitas contrações de micção se sobrepõem ao tônus 
basal e começam a aparecer. Elas são resultado do reflexo de estiramento iniciado pelos receptores 
sensoriais de estiramento na parede vesical.Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da bexiga são conduzidos aos segmentos sacrais da 
medula pelos nervos pélvicos, por reflexo, o sinal volta a bexiga pelas fibras nervosas parassimpáticas 
pelos nervos pélvicos. O reflexo de micção é ciclo único completo com (1) aumento rápido e progressivo 
da pressão, (2) período de pressão sustentada e (3) retorno da pressão ao tônus basal da bexiga. 
Conforme a bexiga fica cada vez mais cheia, o reflexo da micção passa a ocorrer de forma cada vez mais 
frequente e mais eficaz. 
Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para 
relaxar o esfíncter externo. 
O reflexo de micção pode ser inibido ou facilitado pelos centros cerebrais, sendo eles (1) centros 
facilitadores e inibitórios localizados principalmente na ponte, (2) vários centros localizados no córtex 
cerebral, que são principalmente inibitórios, mas podem se tornar excitatórios. 
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A renina é sintetizada e armazenada em sua forma inativa pró-renina nas células justaglomerulares nos 
rins. Quando ocorre a queda da PA, acontece a quebra das moléculas de pró-renina, sendo convertida 
para renina. 
A maior fonte de renina é liberada no sangue, circulando para o corpo inteiro, pequenas quantidades de 
renina permanecem nos rins onde exercem diversas funções intrarrenais. 
A renina age enzimaticamente sobre o substrato de renina (angiotensinogênio), liberando a 
angiotensina I. Posteriormente, pela ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), ocorre a 
conversão da angiotensina I em angiotensina II. A ECA é produzida principalmente nos endotélios dos 
capilares pulmonares. 
A angiotensina II permanece no sangue por 1 ou 2 minutos e é logo inativada pela enzima 
angiotensinases. Esse peptídeo age realizando uma forte vasoconstrição arterial, resultando no 
aumento da pressão arterial, causa uma leve constrição venosa, ocasionando o aumento do retorno 
venoso, contribuindo para um maior bombeamento cardíaco. Além disso, age também diminuindo a 
excreção de sal e água pelos rins. 
Estimula o hipotálamo a secretar ADH e no aumento da sede 
A angiotensina II faz com que os rins retenham sal e água agindo diretamente nesse órgão ou ao 
estimular a secreção de aldosterona pelas glândulas adrenais, esse hormônio age nos túbulos distais. 
Ao agir nos rins, a ANG II realiza a constrição das arteríolas renais, o que diminui o fluxo sanguíneo pelos 
rins. Essa diminuição no fluxo leva a queda da pressão nos capilares peritubulares. 
A ANG II estimula a secreção de aldosterona, que promove um maior aumento de absorção de sódio 
pelos rins, ocasionando maior retenção de água, aumentando o volume sanguíneo.

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