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TUTORIA 4- SISTEMA RENAL 
· Descrever a anatomia e histologia do sistema urinário
· Descrever a fisiologia do sistema renal
a) formação, reabsorção e excreção da urina e filtração gromerular
b) papel dos rins na manutenção do equilíbrio eletrolítico e acido-basico 
c) sistema renina, angiotensina e aldosterona e a participação do ADH e do hormonio natriurético
1- Descrever a anatomia e histologia do sistema urinário
 
· Situam na parede posterior do abdome, fora da cavidade peritoneal.
· Rim: se relaciona com o pâncreas, com o duodeno, coluna lombar e costelas. 
 
Morfologia interna 
Pelve renal= hilo renal na parte externa 
O lado medial de cada rim apresenta região indentada chamada hilo. Pelo hilo passam a artéria e veia renais, vasos linfáticos, suprimento nervoso e o ureter, que carreia urina do rim para a bexiga. 
Na bexiga a urina é armazenada. O rim é revestido por capsula fibrosa resistente, que protege as estruturas internas.
Se o rim for cortado de cima para baixo, vemos a medula e o córtex.
A borda externa pelve é divida em estruturas de fundo-cego chamadas cálices maiores que se dividem em cálices menores, que coletam urina dos túbulos de cada papila. As paredes do cálice, da pelve e do ureter contêm elementos contrateis que propelem a urina em direção à bexiga.
A artéria renal entra no rim pelo hilo, e então se divide progressivamente para formar as artérias interlobares, arqueadas, interlobulares (artérias radiais) e arteríolas aferentes, que terminam nos capilares glomerulares , onde grandes quantidades de líquidos e solutos são filtradas para iniciar a formação da urina. 
Arteríola eferente e os capilares peritubulares.
Fonte: Gynton 
Cada rim é envolvido por três camadas de tecido. A camada profunda, a capsula fibrosa, é uma lamina transparente e lisa de tecido conjuntivo denso não modelado, continua ate a camada externa do ureter. Atua como barreira contra traumatismo e mantem o formato do rim. 
A camada média, capsula adiposa, é massa de tecido adiposo que envolve a capsula fibrosa, também protege contra traumatismos e mantem dentro da cavidade abdominal.
A camada superficial, fáscia renal, camada delgada de tecido conjuntivo denso não modelado, ancora o rim as estruturas adjacentes e à parede abdominal. Na face anterior dos rins, a fáscia renal esta situada profundamente ao peritônio. 
ANATOMIA INTERNA DOS RINS 
Ureter 
Bexiga:
· Se armazenamos muito tempo o xixi, temos algum problema, infecção de urina.
· 
Córtex e medula.
A medula renal consiste em varias pirâmides renais cônicas. A base de cada pirâmide esta voltada para o córtex renal, enquanto o ápice denominado papila renal, aponta em direção ao hilo.
Córtex é dividido entre zona cortical externa e uma zona justamedular interna. O córtex renal e as pirâmides da medula renal constituem uma parte funcional do rim. Dentro do parênquima encontram-se as unidades funcionais do rim, denominadas néfrons. 
O filtrado formado pelos nefrons, drena nos ductos papilares, esse ductos drenam estruturas caliciformes.
Capilares peritubulares, que circundam as partes tubulares do néfron no córtex renal, se reúnem para formar as vênulas peritubulares, e em seguida as vênulas interlobulares que também recebem sangue das arteríolas retas. Em seguida o sangue drena pelas veias arqueadas para as veias interlobulares, que seguem o seu trajeto entre as pirâmides renais. O sangue deixa o rim por uma veia renal única, que sai do hilo renal e leva sangue venoso para a veia cava inferior.
Os nervos renais se originam nos gânglios celíacos e aorticorrenais, como neurônios pôs ganglionares da parte simpática. Como os nervos renais pertencem à parte simpática, a maioria consiste em nervos vasomotores que regulam o fluxo sanguíneo, causando vasodilatação ou vasoconstrição nas arteríolas renais.
Histologia:
Ureter:
Túnica adventícia: uma camada de tecido conjuntivo frouxo, se funde com o tecido conjuntivo adjacente e fixa os ureteres em posição.
Epitélio de transição: é capaz de estender, e permite com que o volume variado de líquido se adeque ao espaço.
Bexiga:
Embriologia: a formação do sistema urinário começa na quarta semana do desenvolvimento do sistema urinário.
Surge com os três rins, pronefro, mesonefron e metanefron, o qual já possui nefrons. É originado do mesoderma intermediário.
FONTE: TORTORA 
2. DESCREVER O PAPEL DOS RINS NA HOMEOSTASE ( HIDROELETROLITICA, ACIDO-BASICO, VITAMINA D, GLICONEOGENSE E ERITROPOETINA): 
a) Controle hidroeletrolítico
Para a manutenção da homeostasia, a excreção de água e eletrólitos deve ser cuidadosamente combinada com os respectivos ganhos. Caso o ganho exceda a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo aumentará. Caso o ganho seja menor que a excreção, a quantidade de água e de eletrólitos no corpo diminuirá. 
A entrada de água e de muitos eletrólitos é controlada principalmente pelos hábitos da ingestão de sólidos e de líquidos da pessoa, requerendo que os rins ajustem suas intensidades de excreção para coincidir com a ingestão de várias substâncias. A mostra a resposta dos rins ao aumento súbito de 10 vezes o normal na ingesta de sódio de nível baixo de 30 mEq/dia a nível alto de 300 mEq/dia. Dentro de 2 a 3 dias, após o aumento da ingesta de sódio, a excreção renal também aumenta para cerca de 300 mEq/dia, de forma que o balanço entre a ingestão e a excreção é restabelecido. Entretanto, durante os 2 a 3 dias de adaptação renal, à alta entrada de sódio, ocorre acúmulo modesto de sódio que discretamente eleva o volume de líquido extracelular e desencadeia alterações hormonais e outras respostas compensatórias. Essas respostas sinalizam os rins para que aumente a excreção de sódio. 
A capacidade dos rins de alterar a excreção de sódio em resposta às alterações na ingestão de sódio é enorme. Estudos experimentais mostraram que em muitas pessoas a ingestão de sódio pode ser aumentada para 1.500 mEq/dia (mais de 10 vezes o normal) ou diminuída para 10 mEq/dia (menos de um décimo do normal), com alterações relativamente pequenas no volume de líquido extracelular ou na concentração plasmática de sódio. Isso também se aplica à água e à maioria dos eletrólitos, tais como cloreto, potássio, cálcio, hidrogênio, magnésio e íons fosfato. Nos próximos capítulos, discutiremos os mecanismos específicos que permitem aos rins manter a homeostasia 
b) Balanço ácido-base
Os rins controlam o balanço acidobásico ao excretar urina ácida ou básica. A excreção de urina ácida reduz a quantidade de ácido no líquido extracelular, enquanto a excreção de urina básica remove base do líquido extracelular.
 O mecanismo global pelo qual os rins excretam urina acida ou básica é o seguinte: grandes quantidades de HC03- são filtradas continuamente para os túbulos, e se forem excretadas na urina, removem base do sangue. Ainda, grandes quantidades de H+ são secretadas no lúmen tubular pelas células epiteliais tubulares, removendo assim ácido do sangue. Se for secretado mais H+ do que HC03-, ocorrerá perda real de ácido do líquido extracelular. Por outro lado, se for filtrado mais HCO3- do que H+ é secretado, ocorrerá perda real de base. 
Como discutido, todos os dias o corpo produz cerca de 80 mEq de ácidos não voláteis, principalmente como resultado do metabolismo das proteínas. Esses ácidos são chamados não voláteis porque não são H2C03 e, portanto, não podem ser eliminados pelos pulmões. O mecanismo primário que remove esses ácidos do corpo é a excreção renal. Os rins precisam, ainda, evitar a perda de bicarbonato na urina, tarefa quantitativamente mais importante do que a excreção de ácidos não voláteis. Todos os dias, os rins filtram cerca de 4.320 mEq de bicarbonato (180 L/dia X 24 mEq/L); sob condições normais, quase todo esse bicarbonato é reabsorvido nos túbulos, conservando assim, o sistema-tampão primário do líquido extracelular. 
Tanto a reabsorção de bicarbonato quanto a excreção de H+ são realizadas pelo processo de secreção de H+ pelos túbulos. Como o HC03- reage como H+ secretado para formar H2C03 antes de ser reabsorvido, 4.320 mEq de H+ precisam ser secretados a cada dia, apenas para reabsorver o bicarbonato filtrado. Então, o adicional de 80 mEq de H+ precisam ser secretados para eliminar do corpo os ácidos não voláteis produzidos a cada dia, resultando em total de 4.400 mEq de H+ secretados para o líquido tubular todos os dias. 
Quando ocorre redução da concentração de H+ no líquido extracelular (alcalose), os rins não conseguem reabsorver todo o bicarbonato filtrado, aumentando, assim, a excreção de bicarbonato. Como o HC03“ normalmente tampona o hidrogênio no líquido extracelular, essa perda de bicarbonato significa o mesmo que acrescentar H+ ao líquido extracelular. Dessa forma, na alcalose, a remoção de HC03“ eleva a concentração de H+ do líquido extracelular para os níveis normais.
 Na acidose, os rins não excretam HCO3- na urina, mas reabsorvem todo o HCO3- filtrado e produzem novo bicarbonato, que é acrescentado de volta ao líquido extracelular. Isto reduz a concentração de H+ do líquido extracelular para os níveis normais. 
Assim, os rins regulam a concentração de H+ do líquido extracelular por três mecanismos fundamentais: (1) secreção de H+ (2) reabsorção de HCO3- filtrado e (3) produção de novo HCO3-. Todos esses processos são realizados pelo mesmo mecanismo básico.
c) Vitamina D
Os rins produzem a forma ativa de vitamina D, 1,25-di-hidroxivitamina D3, (calcitriol), pela hidroxilação dessa vitamina na posição “número 1”.
A conversão de 25-hidroxicolecalciferol em 1,25-di-hidroxicolecalciferol ocorre nos túbulos proximais. Essa substancia é a forma mais ativa da vitamina D, portanto, a vitamina D perde quase toda a sua eficácia na ausência dos rins.
d) Gliconeogênese
Durante o jejum prolongado, os rins sintetizam glicose a partir de aminoácidos e outros precursores, processo conhecido como gliconeogênese. A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado. Na doença renal crônica ou na insuficiência renal aguda, essas funções de manutenção da homeostasia são interrompidas e rapidamente ocorrem anormalidades graves dos volumes e da composição do líquido corporal. Com a insuficiência renal total, potássio, ácidos, líquidos e outras substâncias se acumulam no corpo, causando a morte em poucos dias, a não ser que intervenções clínicas, tais como a hemodiálise, sejam iniciadas para restaurar, ao menos parcialmente, o balanço corporal de líquidos e eletrólitos.
E)Eritropoietina
 OS RINS SECRETAM A ERITROPOETINA ESTIMULA A PRODUÇÃO DE HEMACIAS PELAS CELULAS TRONCO HEMATOPOETICAS NA MEDULA OSSEA. 
3) DESCREVER A FORMAÇÃO DA URINA( FILTRAÇÃO, REABSORÇÃO. SECREÇÃO, MICCÇÃO E EXCREÇÃO).
1. Descrever o mecanismo de filtração glomerular e seu controle 
A urina começa a se formar coma filtração de grandes quantidades de líquidos dos capilares glomerulares para a cápsula de Bowman. Assim como a maioria dos capilares, os capilares glomerulares são impermeáveis às proteínas, logo, o filtrado glomerular é livre de proteínas e de elementos celulares como hemácias. 
As concentrações de outros constituintes do filtrado são similares às concentrações no plasma. Cálcio e ácidos graxos, moléculas de baixo peso molecular que normalmente estão ligadas às proteínas plasmáticas, não são filtradas (devido à ligação com as proteínas – impermeabilidade da membrana).
Quando comparados com outros capilares, os capilares glomerulares têm elevada intensidade de filtração, devido à alta pressão hidrostática glomerular e ao alto Kf (coeficiente de filtração glomerular) *
No humano adulto, a FG é de cerca de 125 mL/min, ou 180 L/dia. Cerca de 20% do plasma que flui pelos rins são filtrados pelos capilares glomerulares. 
A membrana capilar glomerular é mais espessa e mais porosa que a maioria das membranas capilares, devido a maior porosidade, filtra líquidos com maior intensidade. A barreira de filtração glomerular, apesar da alta intensidade de filtração, também seleciona quais moléculas serão filtradas com base no seu tamanho da sua carga elétrica.
Possui: endotélio capilar, membrana basal e células epiteliais (podócitos), sobre a superfície externa da membrana basal capilar. Juntas formam uma barreira à filtração que, apesar das três camadas, filtra diversas centenas de vezes mais água e solutos do que a membrana normal. 
 O Epitélio é perfurado por vários orifícios chamados fenestrações, embora sejam grandes, as proteínas das células endoteliais são dotadas de cargas fixas negativas que impedem a passam das proteínas plasmáticas. 
Revestindo esse endotélio, esta a membrana basal que consiste em uma trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas com grandes espaços, pelos quais grande quantidade de água e de pequenos solutos pode ser filtrada. A membrana basal evita de modo eficiente a filtração de proteínas plasmáticas, em parte devido às fortes cargas elétricas negativas associadas aos proteoglicanos.
A ultima parte da membrana glomerular é a camada de células epiteliais, que recobre a superfície externa do glomérulo. Essas células não são continuas, mas tem longos processos semelhantes a pés (podocitos) que revestem a superfície externa dos capilares. Os podocitos são separados por lacunas, chamadas fendas de filtração. Todas as camadas da parde capilar glomerular representam barreiras à filtração das proteínas do plasma.
 
Filtrabilidade 1,0 significa que a substancia é filtrada tão livremente quanto a agua; filtrabilidade 0,75 significa que a substancia é filtrada apenas 75% tão rapidamente quanto a agua. Eletrólitos como sódio e pequenos compostos orgânicos como a glicose são livremente filtrados. 
As moléculas também são selecionadas de acordo com suas cargas, a albumina por exemplo, tem diâmetro molecular de 6 nanômetros, enquanto os poros da membrana glomerular têm cerca de 8 nanômetros; mas a filtrabilidade da albumina é extremamente baixa devido a sua carga negativa que sofre repulsão com as cargas negativas presentes na parede dos capilares glomerulares. 
Polímeros neutros são filtrados mais facilmente que polímeros com carga negativa de peso molecular igual. As cargas negativas da membrana basal e dos podócitos são um meio importante para restringir a passagem de grandes moléculas com carga negativa, incluindo proteínas plasmáticas.
Em algumas doenças renais, as cargas negativas, na membrana basal, podem ser perdidas mesmo sem que ocorram alterações histológicas, essa condição é referida como nefropatia com alteração mínima. A perda dessas cargas negativas pode causar proteinúria ou albuminúria porque ocorre a filtração de algumas proteínas de baixo peso molecular. 
· Determinantes da FG
A FG é determinada pela soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas através da membrana glomerular e pelo coeficiente de filtração glomerular (Kf). 
As forças hidrostáticas e coloidosmóticas que favorecem ou se opõe à FG incluem: a pressão hidrostática glomerular (PG) que promove a filtração, a pressão hidrostática na capsula de Bowman (PB) que se opõe a filtração, a pressão coloidosmótica plasmática (πG) que se opõe a filtração e a pressão coloidosmótica na capsula de Bowman (πB) que promove a filtração. Em condições normais a πB é considerada nula devido à concentração muito baixa de proteínas na capsula de Bowman, 
 )
Os valores normais para os determinantes não foram medidos em humanos, mas foram estimados a partir da medição em animais como cães e ratos:
- Pressão hidrostática glomerular = 60 mmHg 						 - Pressão hidrostática na capsula de Bowman = 18 mmHg - Pressão coloidosmótica glomerular = 32 - Pressão coloidosmótica na capsula de Bowman = 0 mmHg
Com esses valores normais, a pressão efetiva de filtração é de 10 mmHg
O Kf é a medida do produto da condutividade hidráulica e da área desuperfície dos capilares glomerulares; seu valor não pode ser medido diretamente, mas é estimado pela divisão da intensidade de FG pela pressão efetiva de filtração
O valor do Kf dos capilares glomerulares é cerca de 400 vezes maior que o Kf da maioria dos outros sistemas capilares do corpo. Esse alto Kf contribui muito para a rápida intensidade de filtração do liquido. 
Embora o Kf elevado aumente a FG e o Kf diminuído reduza a FG, as alterações no Kf provavelmente não são mecanismo primário para a regulação da FG no dia a dia. Algumas doenças reduzem o Kf pela redução do número de capilares glomerulares funcionantes (reduz a área de superfície para filtração) ou pelo aumento da espessura da membrana capilar glomerular e redução de sua condutividade hidráulica.
Hipertensão crônica não controlada e diabetes causam aumento da espessura da membrana capilar e as vezes lesão grave do capilar, ocasionando perda da função. Assim essas doenças diminuem o Kf gradualmente. 
Alterações na pressão hidrostática na capsula de Bowman alteram a FG mas, alterações nessa pressão não servem como meio primário de controle da FG. 
A medida que o sangue passa da arteríola aferente ao longo dos capilares glomerulares para as arteríolas eferentes, a concentração de proteínas plasmáticas aumenta por cerca de 20% devido ao liquido que passa por filtração para o interior da cápsula de Bowman. A pressão coloidosmótica no plasma que entra nos capilares glomerulares é cerca de 28 mmHg e esse valor aumenta para cerca de 36 mmHg na terminação eferente dos capilares. Aumentando-se a pressão coloidosmótica no plasma arterial, aumenta-se a pressão coloidosmótica glomerular, reduzindo a FG. Ao aumentar fração de plasma filtrado pelos capilares glomerulares (fração de filtração) também se concentram proteínas plasmáticas e se eleva a pressão coloidosmótica glomerular. 
A pressão hidrostática glomerular é determinada por três variáveis, cada uma das quais sob controle fisiológico: pressão arterial, resistência arteriolar aferente e resistência arteriolar eferente.
O aumento da pressão arterial tende a elevar a pressão hidrostática glomerular e, portanto, aumentar a FG.
A resistência aumentada das arteríolas aferentes reduz a pressão hidrostática glomerular e diminui a FG. De modo oposto, a dilatação das arteríolas aferentes aumenta tanto a pressão hidrostática glomerular como a FG.
A constrição das arteríolas eferentes aumenta a resistência ao fluxo de saída dos capilares glomerulares. Isso eleva a pressão hidrostática glomerular, e, enquanto o aumento da resistência eferente não reduzir demasiadamente o fluxo sanguíneo renal, a FG se elevará discretamente (Fig. 26-15), No entanto, como a constrição arteriolar eferente também reduz o fluxo sanguíneo renal, a fração de filtração e a pressão coloidosmótica glomerular aumentam, à medida que a resistência arteriolar eferente aumenta. Portanto, se a constrição das arteríolas eferentes é grave (mais que três vezes o normal), a elevação da pressão coloidosmótica excede o aumento na pressão hidrostática capilar glomerular causada pela constrição arteriolar eferente. Quando isto ocorre, a força efetiva de filtração na realidade diminui, causando redução na FG.
Assim, a constrição arteriolar eferente tem efeito bifásico na FG. Em níveis moderados de constrição ocorre leve aumento da FG, mas com maior constrição ocorre diminuição da FG.
Em resumo, a constrição de arteríolas aferentes reduz a FG. Entretanto, o efeito da constrição arteriolar eferente depende do grau de constrição; constrição eferente moderada eleva a FG, mas constrição eferente grave (aumento na resistência de mais de três vezes) tende a reduzir a FG.
· Controle fisiológico da filtração glomerular e do Fluxo sanguíneo renal
Os determinantes da FG mais variáveis e sujeitos ao controle fisiológico incluem a pressão hidrostática glomerular e a pressão coloidosmótica glomerular. Essas variáveis são influenciadas pelo SNS, por hormônios e por autacoides (vasoativos liberados pelos rins, agindo localmente) e outros controles por feedback intrínsecos ao rim. 
- Sistema nervoso simpático
Todos os vasos sanguíneos renais, incluindo as arteríolas aferentes e eferentes, são ricamente inervados pelas fibras nervosas simpáticas. A forte ativação dos nervos simpáticos renais pode produzir constrição das arteríolas renais e diminuir o fluxo sanguíneo renal e a FG.
Em um indivíduo saudável o tônus simpático parece ter pouca influência sobre o fluxo sanguíneo renal. 
- Controle hormonal e autacoides
Norepinefrina, epinefrina e nefrina são hormônios liberados pela medula adrenal que provocam constrição das arteríolas aferentes e eferentes, causando reduções na FG e no fluxo sanguíneo renal. Em geral, os níveis sanguíneos desses hormônios acompanham a atividade do sistema nervoso simpático; assim, a norepinefrina e a epinefrina têm pouca influência sobre a hemodinâmica renal, exceto sob condições extremas, como hemorragia grave.
A endotelina é um poderoso vasoconstritor liberado por células endoteliais vasculares lesionadas dos rins e de outros tecidos. Esse autacoide não tem seu papel fisiológico totalmente esclarecido, mas a endotelina pode contribuir para a hemostasia (minimizando a perda sanguínea) quando um vaso sanguíneo é cortado.
A angiotensina II é um poderoso vasoconstritor que pode ser considerada como hormônio circulante ou como autacoide. Receptores desse hormônio estão presentes em quase todos os vasos sanguíneos dos rins, mas, os vasos pré-glomerulares (arteríolas aferentes) aparentam estar relativamente protegidos da constrição mediada pela angiotensina II. Essa proteção se deve à liberação de vasodilatadores (oxido nítrico prostaglandinas) que neutralizam o efeito vasoconstritor nesses vasos. 
Portando, a angiotensina II causa constrição nas arteríolas eferentes, o que eleva a pressão hidrostática glomerular e assim aumenta a FG. A produção aumentada de angiotensina II ocorre em circunstancias associadas à diminuição de PA que tende a diminuir a FG. 
OBS: Nessas circunstâncias, o nível aumentado de angiotensina II, ao provocar constrição das arteríolas eferentes, auxilia prevenindo as diminuições da pressão hidrostática glomerular e da FG; ao mesmo tempo, entretanto, a redução do fluxo sanguíneo renal causada pela constrição arteriolar eferente contribui para o fluxo reduzido pelos capilares peritubulares, o que, por sua vez, aumenta a reabsorção de sódio e água, o que ajuda a restaurar a PA. 
O oxido nítrico derivado do endotélio um autacoide que diminui a resistência vascular renal é liberado pelo endotélio vascular de todos os capilares do corpo. Aumenta a FG. Parece ser importante para a manutenção da vasodilatação dos rins, porque permite que os rins excretem quantidades normais de sódio e água.
Prostaglandinas e Bradicininas são hormônios e autacoides que causam vasodilatação e aumento do fluxo renal e da FG e podem amenizar os efeitos vasoconstritores renais dos nervos simpáticos ou da angiotensina 2, especialmente os efeitos constritores sobre as arteríolas aferentes.
· Autorregulação da FG e do fluxo sanguíneo renal
Mecanismos de feedback intrínsecos dos rins normalmente mantem o fluxo sanguíneo renal e a FG relativamente constantes, mesmo com alterações acentuadas na PA. Essa relativa constância é conhecida como autorregulação. 
A função primaria da autorregulação do fluxo sanguíneo na maioria dos tecidos, acentua-se ao rim, que é manter o fornecimento de oxigênio e de nutrientes em nível normal e remover os produtos indesejáveis do metabolismo, a despeito da variação da pressão arterial.
A principal função da autorregulação nos rins é manter a FG relativamente constante e permitir o controle preciso da excreção renal de água e solutos. Os mecanismos autorregulatórios dos rins não são perfeitos, mas evitam grandes alterações que poderiam ocorrer na FG e na excreção renal. 
Normalmente, a FG é de cerca de 180 L/dia e a reabsorção tubular é de 178,5 L/dia, deixando 1,5 L/dia de líquido para ser excretado pelaurina. Na ausência de autorregulação, aumento relativamente pequeno na pressão sanguínea (de 100 a 125 mmHg) poderia causar aumento semelhante de 25% na FG (de aproximadamente 180 a 225 L/dia). Caso a reabsorção tubular permanecesse constante em 178,5 L/dia, isso aumentaria o fluxo de urina para 46,5 L/dia (a diferença entre a FG e a reabsorção tubular) —aumento total na urina de mais de 30 vezes. Como o volume plasmático total é de apenas cerca de 3 litros, tal alteração depletaria rapidamente o volume sanguíneo.
Na pratica, as variações de PA costumam exercer muito menos efeito sobre o volume de urina pelos seguintes motivos: a autorregulação renal evita grandes alterações na FG e existem mecanismos adaptativos adicionais nos túbulos renais que permitem aumentar a intensidade da reabsorção quando a FG se eleva, fenômeno conhecido como balanço glomerulotubular. 
- Feedback túbuloglomerular
Nos néfrons, o complexo justaglomerular é composto por células da mácula densa (parte inicial do tubo distal) e de células justaglomerulares (paredes das arteríolas aferentes).
Os rins tem um mecanismo especial de feedback que relaciona as mudanças na concentração de cloreto de sódio na macula densa com o controle da resistência arteriolar renal e a autorregulação da filtração glomerular. 
Esse feedback permite assegurar o fornecimento relativamente constante de cloreto de sódio ao túbulo distal e ajuda a prevenir flutuações espúrias da excreção renal que de outro modo ocorreriam.
A mácula densa é um grupo de células especializadas em intimo contato com as arteríolas aferentes e eferentes. O mecanismo de feedback túbuloglomerular tem dois componentes que agem juntos para controlar a FG, são eles o mecanismo de feedback arteriolar aferente e o mecanismo de feedback arteriolar eferente. Esses mecanismos dependem da disposição anatômica do complexo justaglomerular.
complexo justaglomerular = consiste de células da mácula densa na parte inicial do túbulo distal e de células justaglomerulares nas paredes das arteríolas aferentes e eferentes. 
As células da mácula densa possui um aparelho de golgi, organelas secretoras intracelulares, direcionadas para as arteríolas, sugerindo que essas células secretem substancias direcionadas para as arteríolas.
O mecanismo: 
A FG diminuída torna mais lento o fluxo na alça de Henle, causando reabsorção aumentada de íons de sódio e cloreto no ramo ascendente, assim, fica reduzida a concentração de cloreto de sódio nas células da macula densa. Essa redução desencadeia um sinal que tem 2 efeitos, o de reduzir a resistência do fluxo sanguíneo nas arteríolas aferentes (o que eleva a pressão hidrostática e ajuda a retornar à FG normal) e o de aumentar a liberação de renina pelas células justaglomerulares das arteríolas eferentes (locais de armazenagem de renina). A renina funciona como enzima que aumenta a produção de angiotensina I que é convertida em angiotensina II. A angiotensina II contrai as arteríolas eferentes, o que também aumenta a pressão hidrostática glomerular e auxilia o retorno da FG ao normal. 
Quando ambos os mecanismos estão funcionando em conjunto, a FG se altera apenas por poucos pontos percentuais, até mesmo com grandes flutuações da pressão arterial entre os limites de 75 e 160 mmHg.
Observação: a filtração glomerular relativamente constantes é a capacidade dos vasos sanguíneos individuais resistirem ao estiramento, durante o aumento da pressão arterial, fenômeno conhecido como mecanismo miogênico. O estiramento da parede vascular permite movimento aumentado de ions cálcio do liquido extracelular para as células, causando sua contração, previne o aumento excessivo do fluxo sanguíneo renal e da filtração glomerular quando ocorre a elevação da pressão arterial. Esse mecanismo é importante na proteção do rim da lesão induzida por hipertensão. 
Excreção urinária = FG – RT + ST
Diferente da FG, que não é seletiva, a reabsorção tubular é muito seletiva. Algumas substancias como glicose e aminoácidos são quase completamente reabsorvidas pelos túbulos, assim, sua intensidade urinaria é praticamente zero. 
Muitos íons do plasma como sódio, cloreto e bicarbonato também são muito reabsorvidos, mas suas intensidades de reabsorção e excreção urinária dependem das necessidades do organismo. Resíduos metabólicos como ureia e creatinina são pouco reabsorvidos, sendo excretados em quantidades relativamente altas. Assim, pelo controle da reabsorção tubular, os rins regulam a excreção de solutos independentemente uns dos outros. 
A reabsorção ocorre em 2 etapas: primeiro a substancia tem que ser transportada através das células epiteliais tubulares para o líquido intersticial e depois através das membranas dos capilares peritubulares para retornar ao sangue. A reabsorção através do epitélio tubular inclui transportes ativos e passivos. O transporte através das membranas dos capilares é mediado por forças hidrostáticas e coloidosmóticas, é chamado ultrafiltração (bulk flow). 
· Transporte ativo
Pode mover o soluto contra o gradiente eletroquímico e requer energia (principal importância). Existem dois tipos de transporte ativo, o transporte ativo primário (bomba sódio-potássio ATPase) que é acoplado diretamente à uma fonte de energia e o transporte ativo secundário (Reabsorção de glicose pelo túbulo renal) que é acoplado indiretamente à fonte de energia.
OBS: A agua é sempre reabsorvida por mecanismo passivo chamado osmose
As células dos túbulos renais são mantidas unidas por junções oclusivas. Os solutos podem ser reabsorvidos ou secretados através das células pela via transcelular ou movendo-se através das junções oclusivas pela via paracelular. O sódio se move por ambas as vias, embora maior parte seja pela via transcelular. 
OBS: Em alguns segmentos no néfron, especialmente o túbulo proximal, a agua também é reabsorvida pela via paracelular e substancias na agua dissolvidas (potássio magnésio e cloreto) são transportados junto. 
No túbulo proximal existe uma extensa borda em escova (lúmen tubular) que multiplica a área de superfície cerca de 20 vezes
Os transportes ativos primários: A energia para esse transporte vem da hidrolise de ATP, por meio da ATpase ligada á membrana, que também é um componente do mecanismo transportador que liga e move solutos através das membranas celulares, conhecidos nos rins incluem: sódio-potassio ATPase, a hidrogênio ATPase, hidrogênio-potassio ATPase e cálcio ATPase.
Um bom exemplo de sistema de transporte ativo primário é a reabsorção de íons de sódio através da membrana tubular proximal mostrado na figura:
A operação dessa bomba iônica mantém alta concentração de potássio e baixa a concentração de sódio. 
No transporte ativo secundário duas ou mais substancias interagem com uma proteína específica de membrana (molécula transportadora) e ambas são transportadas através da membrana. A figura mostra o transporte ativo secundário de glicose a aminoácidos no túbulo proximal, esse mecanismo é tão eficiente que remove quase toda a glicose e aminoácidos do lúmen tubular. 
Cotransportadores de sódio glicose (SGLT 2 e SGLT 1) ficam na borda em escova das células tubulares proximais. Cerca de 90% da glicose filtrada são reabsorvidos pelo SLGT 2 na parte inicial do tubo coletor (segmento S1) e os 10% restantes são transportados pelo SGLT 1 nos segmentos finais do túbulo coletor. 
Na parte basolateral da membrana, a glicose se difunde para fora da célula nos espaços intersticiais com ajuda de transportadores de glicose GLUT 2 no segmento S1 e GLUT 1 no segmento S3 final. 
Secreção ativa secundária nos túbulos: Algumas substâncias são secretadas nos túbulos por transporte ativo secundário. Isso envolve, frequentemente, o contratransporte da substância com íons sódio. No contratransporte, a energia liberada do movimento dissipativo de uma das substâncias (p. ex., íons sódio) permite o movimento ativo da segunda substância, na direção oposta.
 Exemplo de contratransporte, mostrado na Figura acima, é a secreção ativa de íons hidrogênio acoplada à reabsorçãode sódio, na membrana luminal do túbulo proximal. Neste caso, a entrada de sódio na célula está acoplada à extrusão de hidrogênio da célula por contratransporte sódio-hidrogênio. Este transporte é mediado por proteína específica (trocador de sódio-hidrogênio) na borda em escova da membrana luminal. Quando o sódio é transportado para o interior da célula, os íons hidrogênio são forçados para fora, na direção oposta, para o lúmen tubular.
Algumas porções do túbulo, especialmente o túbulo proximal, reabsorvem moléculas grandes, como proteínas, por pinocitose.
Para a maioria das substâncias reabsorvidas ou secretadas ativamente, existe limite para a intensidade com que o soluto pode ser transportado, frequentemente denominado transporte máximo. Esse limite é devido à saturação dos sistemas específicos de transporte envolvidos, quando a quantidade de soluto liberada para o túbulo (denominada carga tubular) excede a capacidade das proteínas transportadoras e de enzimas específicas envolvidas no processo de transporte. O sistema de transporte de glicose, no túbulo proximal, é bom exemplo. Normalmente, não há glicose mensurável na urina, porque praticamente toda a glicose filtrada é reabsorvida no túbulo proximal. No entanto, quando a carga filtrada excede a capacidade dos túbulos em reabsorver a glicose, ocorre excreção urinária de glicose.
No humano adulto, o transporte máximo para glicose é, em média, de cerca de 375 mg/min, enquanto a carga filtrada de glicose é de apenas cerca de 125 mg/min (FG x glicose plasmática = 125 mL/min x 1 mg/mL). Quando a concentração plasmática de glicose ultrapassa cerca de 200 mg/100 mL, aumentando a carga filtrada para até cerca de 250 mg/min, pequena quantidade de glicose começa a aparecer na urina. Esse ponto é denominado limiar para glicose. Observe que essa aparição de glicose na urina (no limiar) ocorre antes do transporte máximo ser alcançado. Razão para a diferença entre limiar e transporte máximos é que nem todos os néfrons têm o mesmo transporte máximo para glicose, e alguns dos néfrons, portanto, começam a excretar glicose antes que outros tenham alcançado seu transporte máximo. O transporte máximo global para os rins, que normalmente é cerca de 375 mg/ min, é alcançado quando todos os néfrons já atingiram sua capacidade máxima para reabsorver glicose.
Existem substancias que assim como substancias que são absorvidas passivamente não apresentam um transporte máximo. Um exemplo é a reabsorção de sódio no túbulo proximal.
Quando solutos são transportados para fora do túbulo por transporte ativo tanto primário quanto secundário, suas concentrações tendem a diminuir no túbulo, enquanto aumentam no interstício renal. Isto cria diferença de concentração que causa osmose, na mesma direção em que os solutos são transportados, do lúmen tubular para o interstício renal. Algumas porções do túbulo renal, especialmente o túbulo proximal, são altamente permeáveis à água, e a reabsorção de água ocorre tão rapidamente que há apenas pequeno gradiente de concentração para os solutos, através da membrana tubular. Grande parte do fluxo osmótico de água nos túbulos proximais ocorre das chamadas junções oclusivas entre as células epiteliais, bem como através das próprias células. A razão para que isso ocorra, como já foi discutido, é que as junções entre as células não são tão fechadas quanto seu nome denota, e permitem difusão significativa de água e de pequenos íons. Esse fato é especialmente verdadeiro nos túbulos proximais que têm alta permeabilidade para água e permeabilidade pequena, mas significativa para a maioria dos íons, como sódio, cloreto, potássio, cálcio e magnésio. À medida que a água se desloca pelas junções ocludentes por osmose, ela também pode carregar, com ela, alguns dos solutos, processo denominado arrasto de solvente (solvent drag). Além disso, uma vez que a reabsorção de água, dos solutos orgânicos e dos íons está acoplada à reabsorção de sódio, variações na reabsorção de sódio influenciam de modo importante, a reabsorção de água e de muitos outros solutos. Nas porções mais distais do néfron, começando na alça de Henle e se estendendo ao longo do túbulo coletor, as junções ocludentes se tornam bem menos permeáveis à água e aos solutos, e as células epiteliais também têm área de superfície de membrana acentuadamente diminuída. Portanto, a água não pode se mover, facilmente, através das junções ocludentes da membrana tubular por osmose. No entanto, o hormônio antidiurético (ADH) aumenta muito a permeabilidade à água nos túbulos distais e coletores.
Quando o sódio é reabsorvido através da célula epitelial tubular, íons negativos, como cloreto, são transportados juntos com sódio, devido ao potencial elétrico; ou seja, o transporte dos íons sódio com carga positiva, para fora do lúmen, deixa o interior do lúmen com carga negativa, comparado com o líquido intersticial. Isso faz com que os íons cloreto se difundam, passivamente, pela via para- celular. A reabsorção adicional de íons cloreto ocorre por causa de gradiente de concentração de cloreto que se desenvolve, quando a água é reabsorvida do túbulo por osmose, concentrando, dessa forma, os íons cloreto no lúmen tubular. Dessa forma, a reabsorção ativa de sódio está intimamente acoplada à reabsorção passiva de cloreto por meio de potencial elétrico e de gradiente de concentração de cloreto. 
Os íons cloreto também podem ser reabsorvidos por transporte ativo secundário. O mais importante dos processos de transporte ativo secundário para a reabsorção de cloreto envolve o cotransporte de cloreto e de sódio, através da membrana luminal.
 A ureia também é reabsorvida passivamente do túbulo, mas em menor grau do que os íons cloreto. À medida que a água é reabsorvida dos túbulos (por osmose acoplada à reabsorção de sódio), a concentração de ureia no lúmen tubular aumenta. Isso cria gradiente de concentração que favorece a reabsorção de ureia. No entanto, a ureia não permeia o túbulo tão facilmente quanto a água. Em algumas porções do néfron, especialmente, no dueto coletor medular interno, a reabsorção passiva de ureia é facilitada por transportadores de ureia específicos. No entanto, apenas cerca de metade da ureia filtrada pelos capilares glomerulares é reabsorvida dos túbulos. O restante da ureia passa para a urina, permitindo que os rins excretem grandes quantidades desse produto do metabolismo.
Outro produto do metabolismo, a creatinina, é molécula ainda maior do que a ureia e é, essencialmente, impermeante na membrana tubular. Portanto, quase nada da creatinina que é filtrada é reabsorvida, de forma que praticamente toda creatinina filtrada pelo glomérulo é excretada na urina.
· Reabsorção e secreção ao longo de porções diferentes do néfron
a) TUBULO PROXIMAL
Cerca de 65% da carga filtrada de sódio e agua e porcentagem ligeiramente menor de cloreto filtrado são reabsorvidos pelo túbulo proximal. 
A elevada capacidade do túbulo proximal para a reabsorção é decorrente de suas características celulares especiais. As células epiteliais do túbulo proximal têm alto metabolismo e grande número de mitocôndrias para suportar com força muitos processos de transporte ativo. Além disso, as células tubulares proximais têm extensa borda em escova no lado luminal (apical) da membrana formando área de superfície de membrana extensa. Essa extensa superfície da borda em escova epitelial também apresenta muitas proteínas carreadoras que transportam sódio ligados a nutrientes orgânicos múltiplos como aminoácidos e glicose. 
Na primeira metade do túbulo proximal, o sódio é reabsorvido por cotransporte junto com glicose, aminoácidos e outros solutos, mas, na segunda metade do túbulo proximal, a glicose e os aminoácidos restantes são reabsorvidos. Em vez disso, o sódio agora é reabsorvido, principalmente com íons cloreto.
O túbulo proximal também é local importante para secreção de ácidos e bases orgânicos, como sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Muitas dessas substâncias são produtos finais do metabolismo, e devem serremovidas rapidamente do corpo. A secreção dessas substâncias no túbulo proximal, mais a filtração para o túbulo proximal, pelos capilares glomerulares, e a ausência quase total de reabsorção pelos túbulos, combinadas, contribuem para a rápida excreção dessas substâncias na urina. Além dos produtos finais do metabolismo, os rins secretam muitos fármacos ou toxinas potencialmente danosos diretamente através das células tubulares para o lúmen tubular, e depuram com rapidez essas substâncias do sangue.
b) ALÇA DE HENLE
Tem 3 segmentos: descendente fino, ascendente fino e ascendente espesso. Os segmentos descendente fino e ascendente fino, como seus nomes denotam, têm membranas epiteliais finas, sem bordas em escova, poucas mitocôndrias e níveis mínimos de atividade metabólica. 
A porção descendente do segmento fino é muito permeável à água e moderadamente permeável à maioria dos solutos, incluindo ureia e sódio. A função desse segmento do néfron é principalmente permitir a difusão simples de substâncias através de suas paredes. Cerca de 20% da água filtrada é reabsorvida na alça de Henle e quase toda ocorre no componente descendente fino.
O componente ascendente, incluindo tanto a porção fina quanto a espessa é praticamente impermeável à água, característica importante para a concentração da urina.
O segmento espesso da alça de Henle e tem células epiteliais espessas que apresentam alta atividade metabólica e são capazes de reabsorção ativa de sódio, cloreto e potássio. 
Cerca de 25% das cargas filtradas de sódio, cloreto e potássio são reabsorvidos na alça de Henle, a maior parte no componente ascendente espesso. Quantidades consideráveis de outros íons, como cálcio, bicarbonato e magnésio, também são reabsorvidas na alça de Henle ascendente espessa. 
O segmento fino do componente ascendente tem capacidade de reabsorção bem menor que a do segmento espesso.
Na alça ascendente espessa, a movimentação de sódio através da membrana luminal é mediada essencialmente por cotransportador de 1-sódio, 2-cloreto, 1-potássio.
O componente ascendente espesso da alça de Henle é o local de ação dos potentes diuréticos “de alça”, furosemida, ácido etacrínico e bumetanida, que inibem a ação do cotransportador de sódio, 2-cloreto, potássio.
O componente ascendente espesso também tem mecanismo de contratransporte de sódio e hidrogênio, em sua membrana celular luminal, que medeia a reabsorção de sódio e a secreção de hidrogênio nesse segmento.
Também ocorre reabsorção paracelular significativa de cátions, como Mg++, Ca++, Na+ e K+, no componente ascendente espesso, devido à carga ligeiramente positiva do lúmen tubular em relação ao líquido intersticial.
c) TUBULO DISTAL
A primeira porção do túbulo distal forma a mácula densa. 
A porção seguinte do túbulo distai é muito convoluta e tem muitas das características de reabsorção do segmento espesso do componente ascendente da alça de Henle; ou seja, ela reabsorve avidamente a maioria dos íons, incluindo sódio, potássio e cloreto, mas é praticamente impermeável à água e à ureia. Por essa razão, é chamada segmento de diluidor, porque também dilui o líquido tubular.
Aproximadamente 5% da carga filtrada de cloreto de sódio são reabsorvidos no túbulo distai inicial. O cotransportador sódio-cloreto move cloreto de sódio do lúmen tubular para a célula, e a bomba sódio-potássio ATPase transporta sódio para fora da célula através da membrana basolateral. O cloreto se difunde para fora da célula em direção ao líquido intersticial renal pelos canais de cloreto na membrana basolateral.
Os diuréticos tiazidíacos, que são muito usados para o tratamento de distúrbios como hipertensão e insuficiência cardíaca, inibem o cotransportador de sódio-cloreto. 
d) TUBULO DISTAL FINAL E TUBULO COLETOR CORTICAL
A segunda metade do túbulo distai e o túbulo coletor cortical subsequente têm características funcionais similares. Anatomicamente, são compostos por dois tipos distintos de células, as células principais e as células intercaladas
As células principais reabsorvem sódio e água do lúmen e secretam íons potássio para o lúmen (bomba sódio-potássio ATPase). Essas células são os locais de ação primária dos diuréticos poupadores de potássio, incluindo espironolactona, eplerenona, amilorida e triantereno.
As células intercaladas reabsorvem íons potássio e secretam íons hidrogênio para o lúmen tubular (transportador hidrogênio ATPase). 
Os segmentos, tanto do túbulo distai final quanto do túbulo coletor cortical, reabsorvem íons sódio, e a intensidade dessa reabsorção é controlada por hormônios, especialmente pela aldosterona. Ao mesmo tempo, esses segmentos secretam íons potássio do sangue dos capilares peritubulares para o lúmen tubular, processo que também é controlado pela aldosterona e por outros fatores, como a concentração de íons potássio nos líquidos corporais.
e) DUCTO COLETOR MEDULAR
Embora os ductos coletores medulares reabsorvam menos de 10% da água e do sódio filtrados, eles são o local final para o processamento da urina e, portanto, têm papel extremamente importante na determinação da quantidade final do débito urinário de água e de solutos. 
A permeabilidade do ducto coletor medular à água é controlada pelo nível do ADH. Com níveis elevados de ADH, a água é absorvida avidamente para o interstício medular, reduzindo dessa forma o volume urinário e concentrando a maioria dos solutos na urina.
Diferentemente do túbulo coletor cortical, o ducto coletor medular é permeável à ureia e existem transportadores de ureia especiais que facilitam a difusão da ureia, através da membrana luminal e basolateral. Portanto, parte da ureia tubular é reabsorvida para o interstício medular, ajudando a elevar a osmolaridade nessa região dos rins e contribuindo para a capacidade global dos rins para formar urina concentrada.
O ducto coletor medular é capaz de secretar íons hidrogênio contra grande gradiente de concentração, como também ocorre no túbulo coletor cortical. Dessa forma, o ducto
Concentração e diluição da urina: 
· Para que as células funcionem normalmente, elas devem estar banhadas por líquido extracelular com concentração relativamente constante de eletrólitos e outros solutos. 
· A concentração total de solutos no líquido extracelular, e portanto, a osmolaridade, deve ser também regulada com precisão para evitar que as células murchem ou inchem de tamanho.
· Hormônio antidiurético: o corpo conta com um sistema de feedback muito eficaz para regular a osmolaridade e a concentração do sódio plasmático. Um efetor importante nessa ação é o ADH, A VASOPRESINA. 
· A OSMOLARIDADE DOS LIQUIDOS CORPORAIS SE ELEVA PARA VALORES ACIMA DO NORMAL, A GLANDULA HIPOFISE POSTERIOR SECRETA MAIS ADH, O QUE AUMENTA A PERMEABILIDADE DOS TUBULOS DISTAIS E DUCTOS COLETORES À AGUA. ESSE MECANISMO AUMENTA A REABSORÇÃO DE AGUA E REDUZ O VOLUME URINARIO, POREM SEM ALTERAÇÕES ACENTUADAS NA EXCREÇÃO RENAL DOS SOLUTOS. 
· DIMINUIÇÃO DA OSMOLARIDADE DO LIQUIDO EXTRACELULAR, A SECREÇÃO DO ADH PELO HIPOFISE POSTERIOR DIMINUI, REDUZNDO, CONSEQUENTEMNETE, A PERMEABILIDADE DOS TUBULOS DISTAIS E DUCTOS COLETORES Á AGUA, ISSO POR SUA VEZ, LEVA A EXCREÇÃO DE MAIORES QUANTIDADE DE URINA MAIS DILUIDA. ASISM, A SECREÇÃO DO ADH DETERMINA, EM GRANDE PARTE, A EXCREÇÃO RENAL DE URINA DILUIDA OU CONCENTRADA. 
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· Micção: é o processo pelo qual a bexiga se esvazia quando fica cheia. 
· Conforme a bexiga se enche, muitas contrações de micção se sobrepõem ao tônus basal e começam a aparecer. Elas são o resultado do reflexo de estiramento iniciado pelo receptores sensoriais de estiramento da parede vesical. Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da bexiga são consuzidos aoas segmentos sacrais da medula pelos nervos pélvicos.
· Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o esfíncter externo através dos nervos pudendos. Caso esse reflexo de relaxamento do esfíncter externo seja mais potente do que sua inibição voluntaria, a micção ocorre.
· O reflexo da micçãopode ser inibido ou facilitado pelos centros cerebrais. Esse centros incluem potentes centros facilitadores e inibitórios no tronco cerebral, localizados na ponte e vários centros no córtex cerebral que são inibitórios mas podem ser excitatórios.
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5- SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA
Além da capacidade dos rins de controlar a pressão arterial por meio de alterações do volume do líquido extracelular, os rins têm também outro potente mecanismo de controle da pressão, chamado sistema renina-angiotensina.
A renina é uma enzima proteica liberada pelos rins quando a pressão arterial cai para níveis muito baixos. Essa enzima é sintetizada e armazenada em forma inativa chamada pró-renina nas células justaglomerulares dos rins. 
Quando a pressão arterial cai, reações intrínsecas dos rins fazem com que muitas das moléculas de pró-renina nas células JG sejam clivadas, liberando renina. A maior parte da renina é liberada no sangue que perfunde os rins para circular pelo corpo inteiro. Entretanto, pequenas quantidades de renina permanecem nos líquidos locais dos rins onde exercem diversas funções intra-renais.
Ela age enzimaticamente sobre outra proteína plasmática, a globulina referida como substrato de renina (ou angiotensinogênio), liberando peptídeo com 10 aminoácidos, a angiotensina I.
Alguns segundos após a formação de angiotensina I, dois aminoácidos adicionais são removidos da angiotensina I, formando o peptídeo de oito aminoácidos angiotensina II.
Essa conversão ocorre em grande parte nos pulmões, enquanto o sangue flui por seus pequenos vasos catalisados pela enzima conversora de angiotensina presente no endotélio dos vasos pulmonares. Outros tecidos, tais como rins e vasos sanguíneos, também contêm enzimas conversoras e, portanto, formam localmente angiotensina II.
A angiotensina II é vasoconstritor extremamente potente, afetando também a função circulatória por outros modos. Entretanto, ela persiste no sangue por apenas 1 ou 2 minutos por ser rapidamente inativada por múltiplas enzimas sanguíneas e teciduais, coletivamente chamadas de angiotensinases.
Durante sua permanência no sangue, a angiotensina II exerce dois efeitos principais capazes de aumentar a pressão arterial. O primeiro, a vasoconstrição em muitas áreas do corpo, ocorre com muita rapidez. A vasoconstrição ocorre de modo muito intenso nas arteríolas e com intensidade muito menor nas veias. A constrição das arteríolas aumenta a resistência periférica total, elevando dessa forma a pressão arterial, como mostrado na parte inferior do esquema da Figura 19-10. Além disso, a leve constrição das veias promove o aumento do retorno venoso do sangue para o coração, contribuindo para o maior bombeamento cardíaco contra a pressão elevada.
O segundo meio principal pelo qual a angiotensina II eleva a pressão arterial é a diminuição da excreção de sal e de agua pelos rins. Isso eleva lentamente o volume do líquido extracelular, o que aumenta a pressão arterial durante as horas e dias subsequentes. Esse efeito a longo prazo, agindo pelo mecanismo de controle do volume do líquido extracelular, é ainda mais potente que a vasoconstrição aguda na elevação eventual da pressão arterial.
 
 
A angiotensina II faz com que os rins retenham sal e agua por dois meios principais: 
1- Atuando diretamente nos rins, para provocar retenção de sal e agua. Um dos efeitos da angiotensina II nos rins é a constrição das arteríolas renais, reduzindo o fluxo sanguíneo e provocando aumento na reabsorção de líquidos pelos túbulos. A angiotensina II tem também ações diretas sobre as próprias células tubulares para aumentar a reabsorção de sal e agua.
2- A angiotensina II é também um dos mais potentes estimuladores da secreção de aldosterona pelas glândulas adrenais. Assim, quando o sistema renina-angiotensina é ativado, a intensidade da secreção de aldosterona em geral também aumenta; uma importante função subsequente da aldosterona é a de causar aumento acentuado da reabsorção de sódio pelos túbulos renais, elevando sua concentração no líquido extracelular. Essa elevação então causa a retenção de água como explicado antes, aumentando o volume do líquido extracelular e provocando de forma secundária maior elevação da pressão arterial a longo prazo.
· Papel do sistema renina-angiotensina na manutenção da PA normal apesar de grandes variações na ingestão de sal
Uma das mais importantes funções do sistema renina-angiotensina é a de permitir que a pessoa ingira quantidades muito pequenas ou muito grandes de sal, sem apresentar grandes variações do volume do líquido extracelular ou da pressão arterial.
FONTE: Fisiologia – Guyton
6- ALCALOSE E ACIDOSE METABÓLICA
Alcalose metabólica é o aumento primário de bicarbonato (HCO3−), com ou sem aumento compensatório da pressão parcial do dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar elevado ou quase normal. Causas comuns incluem vômitos prolongados, hipovolemia, utilização de diurético e hipopotassemia. Deve haver alteração renal da excreção de HCO3− para manter a alcalose. Os sinais e sintomas em casos graves incluem cefaleia, letargia e tetania. O diagnóstico é clínico e complementado pela gasometria arterial e dosagem de eletrólitos séricos. A condição subjacente é tratada; acetazolamida por via oral ou IV ou ácido hidroclórico é, às vezes, indicado.
Acidose metabólica:
Acidose metabólica é a redução primária no bicarbonato (HCO3−), tipicamente com diminuição compensatória da pressão parcial de dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar acentuadamente baixo ou ligeiramente subnormal. A acidose metabólica caracteriza-se como hiato aniônico elevado ou normal, com base na presença ou ausência de ânions não mensurados no soro. As causas incluem acúmulo de cetonas e ácido láctico, insuficiência renal e ingestão de fármacos ou toxinas (hiato aniônico elevado) ou perdas renais ou gastrointestinais de HCO3− (hiato aniônico normal). Os sinais e sintomas em casos graves incluem náuseas e vômitos, letargia e hiperpneia. O diagnóstico é clínico e medido com gasometria arterial e eletrólitos séricos. A causa é tratada; pode-se indicar bicarbonato de sódio IV quando o pH está muito baixo.

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