NEUROCIÊNCIA E FUNDAMENTOS PARA A APRÁTICA DOCENTE

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NEUROCIÊNCIA E FUNDAMENTOS PARA A PRÁTICA DOCENTE
Como mencionado em nosso material de estudo “A neurociência estuda o sistema nervoso, suas funcionalidades, estrutura e, ao auxiliar na compreensão do funcionamento do cérebro na aprendizagem, contribui com a pedagogia. Porém, a neurociência não é responsável por elaborar estratégias de aprendizagem, ela apenas colabora para que a pedagogia possa fazê-lo. Assim, conhecer o funcionamento do cérebro e o que impacta o processo de aprendizagem, como a memória, atenção, emoções, afetividade e necessidades fisiológicas, provoca reflexão sobre o trabalho dos educadores para que a aprendizagem significativa possa ser promovida.” Ou seja, a ela serve como um excelente mecanismo de auxílio ao educador, mas ainda cabe a ele a responsabilidade de programar e conduzir as suas aulas de forma que façam sentido para quem ele está ensinando.
A neurociência fala bastante sobre a aprendizagem significativa e estudar mais sobre ela pode ser de grande ajuda para o educador na preparação das suas aulas e também para entender melhor como a mente dos alunos funciona. Como exemplo de algo que aprendemos estudando sobre o assunto temos que a memória dos alunos é regulada por emoções, eles armazenam com maior facilidade as informações que tem forte carga emocional, ou ainda que os alunos precisam estar com total atenção na aula pois a memorização acontece quando eles estão atentos, então realizar multitarefas atrapalha o processo.
Nosso material de apoio nos explica que precisamos proporcionar experiências para nossos alunos para que eles façam conexões neurais e aprendam de forma efetiva e os alunos precisam estar motivados para aprenderem e a afetividade é um componente essencial na relação entre aluno e educador, pois um ambiente acolhedor faz com que o aluno se sinta bem e isso facilita o aprendizado.
Em suma, o educador pode e deve usar de todas as ferramentas possíveis para que suas aulas façam sentido para quem ele está ensinando, o que ele não pode é achar que é o único detentor do saber e por conta disso não permitir que seus alunos sejam protagonistas do seu próprio aprendizado.