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Introdução a Radiologia Veterinária O raio-X é composto por ondas eletromagnéticas, semelhantes à luz, diferindo apenas no comprimento de onda (λ). Pequeno comprimento de onda (100 a 0,01 Å). Quanto maior a quilovoltagem, menor é o comprimento de onda. Propriedades dos Raios-X Propagam-se à mesma velocidade da luz em linha reta Não apresentam carga elétrica. Atravessam corpos espessos. Tornam fluorescentes: platinocianeto de bário, sulfato de zinco, tungstato de cálcio Produzem ionização Impressionam filmes fotográficos Produzem modificações biológicas, somáticas e genéticas Como usar a radiação? Enquanto o uso da radiação aperfeiçoou os cuidados com a saúde, a exposição médica à radiação se tornou uma preocupação de segurança e de saúde pública. Ampola de Coolidge Cátodo filamento incandescente e ânodo anteparo. Produção dos Raios-X Se há uma quilovoltagem alta, terá a produção de menor comprimento de onda, e quanto menor o comprimento o raio consegue ultrapassar o paciente e radiografar mais facilmente. Ou seja, quanto maior o animal, maior tem que ser a quilovoltagem. Tipos de aparelhos de Raio-X Aparelhos portáteis: utilizados para levar até o paciente. Aparelhos moveis: mais pesados, recomendados para estarem dentro do hospital, podendo ser movidos somente dentro do hospital para outros cômodos. É mais sensível e delicado. São ótimos para grandes animais. Aparelhos fixos: possui uma sala específica para ele, uma vez que a sala será adaptada para esse aparelho mais potente, em que as paredes devem ser mais espessadas, iluminação deve ter uma determinada altura. Formação da Imagem Radiográfica Comprimento de onda: quanto maior a quilovoltagem, menor o comprimento de onda e maior o poder de penetração Composição química do objeto: quanto maior o número atômico, maior a absorção de RX Espessura e densidade do objeto: quanto maior a espessura do objeto, maior a absorção. Quanto maior a densidade, maior a absorção. Densidades Radiográficas Metal -> Osso -> Água -> Gordura -> Gás Diferentes densidades no RX Formação da Imagem Radiográfica A energia interage com o corpo, são captados e transformado em luz imagem, a imagem mostra a anatomia e o exame é analisado e laudado. Sobreposição de Imagens Efeito de adição: sobreposição de estruturas de mesma densidade Efeito de subtração: sobreposição de estruturas de densidades diferentes Geometria da Imagem Radiográfica Lei da proporção inversa: quanto mais longe da ampola, mais fraco é a radiação. Nitidez e tamanho da imagem: quanto mais próximo ao filme, a imagem fica mais nítida e de tamanho real. Diagnóstico Radiológico Tecidos normais são diferentes no raio-X de tecidos enfermos, pois ocorre uma diferente absorção dos raios. Proteção Radiológica Produz modificações somáticas e genéticas, então é necessário a proteção radiológica. Existem os três pilares: tempo (permanecer o menor tempo possível), barreira (avental de chumbo, protetor de tireoide, óculos e permanecer atras de uma parede) e distância (distância do aparelho). Registro da Imagem Chassis: onde está o filme, protege o filme radiográfico, rígido para manipulação e deve ter cuidado no manuseio. Radiologia Digital (DR) Não utiliza. Placa de circuitos sensíveis ao RX que gera imagem digital a qual é enviada diretamente ao computador na forma de sinais elétricos. Radiologia Comparada (CR) Aparelho de radiologia convencional Chassis com placas de fósforo Scanner para digitalização Processo 1º Passo- A unidade leitora tem o mecanismo que retira a placa de fósforo de dentro do cassete; 2º Passo- É feita uma varredura por laser; 3º Passo- Esse laser estimula o fósforo a emitir luz 4º Passo- Os fótons de luz são multiplicados e convertidos em sinais digitais (bits- níveis de voltagem); 5º Passo- Os bits são transferidos à estação do técnico e processados para formar a imagem; 6º Passo- A informação da placa é apagada por lâmpadas especiais; 7º Passo- Finalmente a placa é guardada e está pronta para uma nova exposição.
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