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Febre sem sinais localizatórios

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Kamilla Galiza / 6º P 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Febre < 7 dias cuja história e exame físico não revelam a 
causa 
• Brasil febre é TA > ou = 37.8 C. 
 
Atentar para: 
• sinais de toxemia; 
• risco de doença bacteriana grave (bacteremia oculta, 
ITU, Meningite) 
 
Triângulo de avaliação pediátrica 
 
 
 
Uso de antibiótico 
3 condições especiais → pacientes de risco que devem ser 
internados e receber ATB caso a caso: 
• Criança toxemiada (choque / sepses); 
• Contato com meningococo; 
• Criança com imunodeficiência (Falciforme, Neoplasia, 
Transplante, Colagenoses...) 
 
Febre 
• Uma da principais causas de consultas pediátricas 
• Na maioria das vezes, com outros sintomas associados 
• 1/3 não é possível identificar a causa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Infecção benigna e autolimitada x pródromos de 
patologias graves? 
 
Centro termorregulador 
 
 
Ambiente frio 
vasoconstricção 
aumento do tônus muscular 
aumento da taxa metabólica basal 
calafrios 
 
Ambiente quente 
vasodilatação 
Suor 
redução da taxa metabólica basal 
 
Fisiopatologia 
 
Vantagens e desvantagens 
Vantagens 
• Aceleração da migração dos leucócitos para onde está 
o processo inflamatório. 
 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
2 
• Potencialização da atividade bactericida do 
macrófagos. 
• Aceleração da produção de anticorpos. 
• Inibição da absorção e aumento da captação hepática 
do ferro e da destruição das hemácias no baço. (as 
bactérias se alimentam de ferro endógeno) 
 
Desvantagem 
• A febre causa sonolência por causa das interleucinas1. 
• Causa artralgias e mialgias pelo aumento das 
prostaglandinas. 
• A temperatura igual ou superior a 39,5°C pode inibir os 
mecanismos de defesa. (deve-se intervir com 
antitérmicos) 
 
Obs.: utiliza-se meios fisicos somente em casos de TCE. 
 
Aferição 
Temperatura retal → acima de 38°-38,3°C 
Temperatura oral → acima de 37.5-37.8°C 
Temperatura axilar → acima de 37,2 - 37,3°C 
Temperatura auricular → acima de 27.8 – 28ºC 
 
Obs.: lembrar que cada região deve ter um termômetro para 
ser utilizado 
 
Febre x hipertermia 
• Fontes externas 
• Não altera o set point 
• Não responde a antitérmicos 
 
Febre de origem indeterminada 
• Temperatura retal maior ou igual a 38°C, em um período 
> ou igual a 14 dias (controverso), quando, após história 
clínica, exame físico e exames laboratoriais, a causa não 
é encontrada. 
• As doenças infecciosas são as causas mais comuns de 
foi em crianças. 
 
Infecções bacterianas graves 
Médico pode não saber o diagnóstico, mas não pode errar o 
Prognóstico. 
• ITU → crianças pequenas em bom estado geral - 
Pielonefrite. 
• Bacteremia oculta → hemocultura positiva em uma 
criança que está apresentando FSSL, encontra-se 
clinicamente bem e sem infecção localizada. 
• Pneumonia oculta 
• Meningite 
• Osteomielite 
• Artrite séptica 
 
Observar até 36 meses (mais frequente em crianças de 0 – 
36 meses) 
 
Protocolos de atendimento 
• Essa criança tem toxemia? 
• Tem alguma doença de base? 
• Teve alguma internação? 
• Boa aparência? (avaliar triângulo de AP) 
• Febre < 39° C? 
• Vacinação completa? 
• Dúvida em resultado de exames? 
• Com deterioração nas 24h? ou impossibilidade de 
reavaliação em 24h. 
 
Paciente com toxemia e doença de base 
Interna-se o paciente 
• Hemograma 
• Hemocultura 
• Urina 1 
• Urocultura 
• LCR 
• Raio x de tórax 
• Antibiótico (empírico) – pois a hemocultura demora 
cerca de 3 – 5 dias para ficar pronto. 
 
Febre x idade 
0 a 30 dias = (emergência neonatal) 
• Provável sepses neonatal 
• Precoce: até 72 horas 
• Tardia: a partir de 72 h 
 
Até 28 dias 
• Internação 
• Hemograma e hemocultura 
• LCR (suspeita de meningite) 
• EAS / UROCULTURA (suspeita de pielonefrite) 
• RX TÓRAX (suspeita de injuria respiratória) 
• PVR: se disponível. 
• Antibioticoterapia empírica (até o resultado das 
culturas) 
 
30 dias – 3 meses 
Solicita-se: 
• Hemograma 
• Urina 1 
• RAIO X TÓRAX 
• POR (ideal < 20) 
• Aventar LCR 
• Anamnese – após 24h de internação pode-se refazer a 
anamnese 
• Exame físico 
 
Escala de Rochester (bebês de baixo risco) 
• Previamente saudável 
• RN de termo 
• Sem intercorrência no período neonatal. 
• Sem toxemia 
• Sem evidência de infecção bacteriana ao exame físico. 
• Leucócitos entre 5.000 e 15.000/mm°. 
• Contagem absoluta de bastonetes < 1.500/mm3. 
• Sedimento urinário < ou = 10 leucócitos /campo. 
 
Se o bebe é de baixo risco 
Deve-se realizar reavaliação diária obrigatoriamente 
 
Se o bebe é de alto risco 
• INTERNAÇÃO 
• Hemocultura /PCR 
• Urocultura 
• LCR 
• Rx de tórax 
• Antibioticoterapia empírica 
 
 
Hipertermia 
Kamilla Galiza / 6º P 
 
3 
Maior de 3 meses 
Estado vacinal completo 
Coletar: 
• EAS 
• Urocultura 
• PVR 
 
Estado Vacinal incompleto com temperatura < ou = 39°C 
• PVR 
• Considerar sedimento urinário e Urocultura 
• Reavaliação diária 
 
Estado Vacinal incompleto com temperatura > 39°C 
 
 
• PVR 
• Sedimento urinário e urocultura 
• Leucocitúria > 5X 103+2 = TRATAR 
• Normal = Próximo passo → Hemograma 
 
Hemograma 
• Leucócitos <20,000/mm3 e neutrófilos > 10.000/mm3 = 
Reavaliação diária. 
• Leucócitos >20,000/mm3 e neutrófilos > 10,000/mm3 = 
Hemocultura + Raio x tórax 
 
Raio-x de tórax alterado = Pneumonia oculta 
 
 
Raio – x de tórax normal = Bacteremia oculta/tratar 
Ceftriaxona → 50mg/kg/dia e reavaliação diária até o 
resultado das culturas 
Antitérmicos: 
• Paracetamol, ibuprofeno, dipirona - sem superioridade 
entre eles. 
• Dose correta / tempo de ação. 
• Febre + desconforto 
• Não alternar 
• Cuidado com a febrefobia. 
 
Métodos fisicos 
• Não indicados de rotina e nem isolados 
• Água morna 
• Não usar água fria 
• Não usar álcool = efeitos tóxicos 
 
 
Alterado = tratar 
Normal = reavaliação 
diária

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