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Cardiologia Funções do SCV Manter DC, manutenção das pressões venonas e capilares normais, remoção de produtos do metabolismo Circulação sistêmica corresponde a 75% do volume total de sangue. DC = VS x FC VS = VD final – VS final PA = DC x RVP Pré carga = Volume de sangue dentro do ventrículo imediatamente antes da contração Pós carga = Força, tensão e estresse experimentada pelo miócitos ventriculares durante a contração e grau de interferência à ejeção ventricular: resistência vascular DC = FC x contratilidade x pré carga / pós carga INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Causada por: Impedimento do enchimento cardíaco o Doença do pericárdio com enchimento restrito ▪ Efusão pericárdica com tamponamento ▪ Pericardite constritiva o Obstrução do influxo valvular ▪ Estenose da válva atrioventricular (tricúspide e mitral) ▪ Outras obstruções anatômicas o Doenças miocárdicas intrínsecas com função diastólica prejudicada ▪ Cardiomiopatia hipertrófica ▪ Cardiomiopatia restritiva Aumento da resistência à ejeção o Doença miocárdica primária ou secundária com disfunção sistólica ▪ Cardiomiopatia dilatada ▪ Desordens miocárdicas isquêmicas, infecciosas, nutricional e tóxica ▪ Cardiomiopatia arritmogênica ventricular direita o Aumento da resistência à ejeção ▪ Estenose das válvas aórtica/pulmonar ▪ Tromboembolismo aórtico/pulmonar ou obstrução (p. ex. tumores) ▪ Hipertensão pulmonar Sobrecarga de volume o Fluxo sanguíneo alterado resultando em sobrecarga de volume ▪ Insuficiência valvular (displasias congênitas, degenerações ou infecções) ▪ Shunts da esquerda para direita (p. ex.: ducto arterioso patente, defeito do septo ventricular, defeito do septo atrial e fistulas arteriovenosas) o Estados crônicos de alta demanda ▪ Tireotoxicose; anemia crônica Distúrbios na formação e condução do impulso o Taquiarritmias sustentadas ▪ Taquicardia supraventricular ▪ Fibrilação atrial o Bradiarritmias crônicas ▪ Bloqueio atrioventricular completo FISIOLOGIA DA IC Como ocorre: sinalização celular e anormalidades bioquímicas → ativação local NH e liberação de citocinas → Remodelamento cardíaco, disfunção cardíaca progressiva → inicio da IC. crônica do DC → PA Ativação de mecanismos compensatórios. Ativação do simpático → suporte inotrópico, FC, vasoconstrição periférica seletiva e diminuição do tônus parassimpático. SRAA: pressão de perfusão renal reab de Na nos túbulos renais e estimulação simpática → rins secretam renina que transforma angiotensinogênio em angiotensina 1 e a ECA transforma em angiotensina 2. o Angiotensina 2: retenção de Na, aumento da sede, estimula liberação de ADH, vasoconstrição, aumenta liberação de catecolaminas o Aldosterona: retenção de Na, disfunção de barorreceptores, vasoconstrição, inflamação, fibrose e estresse oxidativo (remodelamento) o Especies reativas ao O2 o Endotelinas o Citocinas pró inflamatórias Mecanismos que agem contra a vasoconstrição o Polipeptídeo natridiurético atrial (ANP): Sintetizado pelos miócito atriais (distensão atrial) o Polipeptídeo natridiurético cerebral (BNP): Produzido pelos ventrículos em resposta a disfunção do miocárdio ou isquemia o Efeitos ▪ Diurese, natriurese, vasodilatação periférica ▪ Óxido nítrico e adrenomedulina Remodelamento cardíaco: o Hipertrofia das células do miocárdio o Apoptose, necrose e autofagia dos cardiomiócitos o Formação excessiva de matriz intersticial o Fibrose o Destruição das ligações de colágeno entre os miócitos o Aumento da rigidez e impede o relaxamento do miocárdio ▪ Disfunção sistólica e diastólica ▪ Favorece o aparecimento de arritmias o Hipertrofia excêntrica: Sobrecarga de volume o Hipertrofia concêntrica: Sobrecarga de pressão Sinais clínicos de ICCE Tosse Cansaço Letargia Dispneia Taquipneia Ortopneia Crepitações pulmonares Sinais clínicos de ICCD Hepato/esplenomegalia Efusões (pleural/ascite/pericárdica) Edema de subcutâneo Distensão venosa (pulso julgular) Sinais de baixo débito Fraqueza Cianose Síncope Aumento do TPC Mucosas pálidas Pulso fraco Choque cardiogênico Classificação Classe 1 o Animal sem manifestações clínicas de ICC ▪ Sinais de doença cardíaca (p. ex. Sopro), mas sem cardiomegalia (radiografia, ecocardiograma) ▪ Sinais de doença cardíaca, mas com cardiomegalia Classe 2 Apresenta manifestações clínicas de ICC de grau leve a moderado o Evidentes em repouso ou exercícios leves o Comprometimento da qualidade de vida do paciente Classe 3 o Paciente apresenta manifestações graves e evidentes de ICC. ▪ É possível realizar a terapia da ICC em casa. ▪ É recomendado realizar a terapia da ICC em ambiente hospitatal ou em UTI. Manejo terapêutico Objetivo: reduzir formação do edema e da congestão; aumentar DC; diminuir pré/pós carga; aumentar contratilidade/enchimento; normalizar FC e ritmo Monitorar: o Exames cardíacos específicos o Hidratação do paciente o Eletrólitos o Função renal o Pressão arterial o Produção urinária o Frequência e esforço respiratório o Peso corporal Diuréticos: alça, tiazídicos, poupadores de potássio o Furosemida: alça; inibe reab Na, Cl e K; pode causar hipocalemia. ▪ Diuretico de primeira escolha para ICC. Inicio de ação em 60min. ▪ Dose inicial: 1 a 2 mg/kg; BID; VO/SC/IV ▪ Manutenção: 1 a 2 mg/kg SID ou BID VO ▪ Monitoramento: após 10 dias do início do tratamento ou mudança na posologia depois; cada 3 – 6 meses o Torasemida ▪ Ação semelhante a furosemida ▪ 10x mais potente e duradoura ▪ Indicação para refratários a furosemida e/ou redução de fibrose miocárdica ▪ Dose: 0,1 – 0,3 mg/kg, VO, SID o Espironolactona ▪ Poupador de potássio; inibe competitivamente a ação da aldosterona nas células tubulares distal ▪ Anti remodelamento cardíaco ▪ Inicio da ação: 2-4 horas ▪ Não deve ser usado como agente único. ▪ Dose: 2mg/kg, SID o Tiazídicos ▪ Reduzem a permeabilidade da membrana ao Na e ao Cl nos túbulos contorcidos distais. ▪ Promovem uma diurese leve a moderada ▪ Tratamento do edema refratário a furosemida e espironolactona. ▪ Não são utilizadas isoladamente no tratamento da ICC ▪ Hidroclortiazida ® 2 a 4 mg/kg, a cada 12-72 horas (inicialmente); 1 a 2 mg/kg, 12-72 horas VO (gato)] o Complicações no tto com diuréticos: PU/PD, depleção DC, anormalidades eletrolíticas Vasodilatadores o Arteriolares: ▪ Hidralazina: regurgitação de mitral severa refratária ao tto convencional. • Iniciar com 0,5 mg/kg VO • Máximo de 3,0 mg/kg, BID • Não usar se a PA estiver abaixo de 100mmHG • Pode causar hipotensão, taqui reflexa, sonolência e vomitos ▪ Bloqueadores dos canais de cálcio (anlodipino) • IC refratária • Insuficiência mitral severa • Tratamento da hipertensão arterial sistêmica • Dose: 0,05 a 0,2 mg/kg, VO, SID- BID (Cão) • 0,625 a 1,25 mg VO SID-BID (gato) o Venosos: Nitratos (isossorbida) ▪ VO ▪ ICC refratária ▪ Dose: 0,2 a 1 mg/kg, VO, BID a TID o Mistos: Inibidores da ECA Adversos: anorexia, vômitos, hipotensão, azotemia ▪ Enalapril: • Dose: 0,5 mg / kg , sid – bid (cão) • 0,25 a 0,5mg/kg, sid – bid (gato) ▪ Benazepril: • Preferível em paciente nefropatas • Dose: 0,25 - 0,5 mg / kg , sid - bid (cão) • 0,25 – 0,5 mg/kg, sid (gato) ▪ Ramipril: • Dose: 0,125 mg/kg, bid (cão) • 0,5 mg/kg, sid (gato) ▪ Lisinopril: • Preferível em pacientes hepatopatas • Dose: 0,25 – 0,5 mg/kg, sid (cão) o Vasodilatador pulmonar: Sildenafil o Indicado em ICCD e hipertensão pulmonar o Redução da resistência vascular pulmonar o Dose: 0,25 a 2 mg/kg VO BID – TID Aumentar inotropismoo Digitálicos: digoxina ▪ Fracos ▪ Sensibilizam barorreceptores ▪ Aumentam tono parassimpático ▪ Diminui condução pelo nodo AV ▪ Tto de fibrilação atrial ▪ Bem absorvida por via oral em cães ▪ Meia-vida em cães de 23 a 39 horas. ▪ Excretada por via renal ▪ Demora de 5 a 7 dias para atingir concentrações séricas ▪ Dose: 0,002 a 0,005 mg/kg VO BID ▪ Sinais gastrintestinais: anorexia, vômito e diarréia; Arritmias cardíacas Retirada do fármaco e reinicio após 48 horas com metade da dose o Inibidores da fosfodiesterase III: pimobendan ▪ Inibe fosfodiesterase III e V e sensibiliza cálcio ▪ Aumenta contratilidade e também vasodilata ▪ Dose: 0,25mg/kg BID (Cão) Restrição de sódio o Doença cardíaca assintomática: Evitar dietas com alto concentração de Na; Recomendado: < 100mg/100kcal o Início da ICC: restrição moderada de sódio; Recomendado: < 80 mg/100kcal o ICC severa: restrição de sódio mais agressiva Suplementação alimentar o Carnitina: L-carnitina ▪ Produção de energia no miocardio ▪ Deficiência de carnitina: Miocardiopatia dilatada ▪ Boxers, Cocker Spaniel Americano ▪ Dose: 50-100 mg/kg, TID o Taurina ▪ Aminoácido essencial para a manutenção da função miocárdica. ▪ Essencial para os gatos ▪ Deficiência: Miocardiopatia dilatada – Cocker Spaniel Americano e Golden Retrievers e em gatos ENDOCARDIOSE Causa: alterações nos constituintes celulares/matriz intercelular/células endoteliais Hereditária: Cavalier King Charles Spaniel e Dachshunds 80% de todas as doenças cardíacas Meia idade a idosos Pequeno e médio porte e machos Insuficiência da valva: regurgitação; dilatação do átrio adjacente, anel valvar e ventrículo (lesões atriais pelo jato, fibrose endocárdica e rompimento atrial). Sobrecarga de volume: hipertrofia excêntrica, disfunção sistólica em estágios avançados, cardiomiopatia de sobrecarga Sinais clínicos Assintomático Tosse: devido compressão do brônquio ou edema pulmonar Cansaço fácil Síncope Taquipneia/dispneia Sopro sistólico Ascite/edema periférico Pulso jugular Tratamento Estágio A Cães em risco para o desenvolvimento de doença cardíaca Sem alteração estrutural cardíaca identificável Ex.: Cavalier King Charles Spaniels sem sopro cardíaco Não é necessário o uso de fármacos Não é necessário terapia dietética Retirar o animal da reprodução Estágio B Cães com doença cardíaca estrutural Sopro, alterações patológicas valvares típicas Sem sinais clínicos Estágio B1 Cães com evidência de regurgitação mitral discreta Sopro cardíaco e sinais ecocardiográficos de regurgitação da valva AV Sem sinais de cardiomegalia Não é necessário o uso de fármacos Reavaliação a após 6-12 meses: NT-proBNP radiografia torácica e ecocardiograma Cães de raça grande: a cada 6 meses Aferição da pressão arterial Educação do cliente: sinais clínicos iniciais de ICC e como monitorar a FR em repouso (definir o basal Estágio B2 Cães assintomáticos que tem regurgitação da valva AV hemodinamicamente significante Com achados radiográficos e ecocardiográficos de cardiomegalia Pimobendam o Redução do tamanho do coração o Prolongamento do tempo até a ICC ou até a morte relacionada à doença cardíaca Restrição moderada de sódio na dieta Dieta com alta palatabilidade Conteúdo proteico e de calorias adequado Avaliação radiográfica, ecocardiográfica e NT- proBNP a cada 3 a 12 meses Avaliação da FR em repouso (aumento em 20% o valor basal ou >40mrm) Estágio C Cães com sinais pregressos ou atuais de ICC associado com doença cardíaca estrutural. A severidade dos sinais clínicos de ICC varia de discreta a severa Severa: terapia agressiva Avaliação cardíaca e de rotina conforme B1 e B2 Diurético: Furosemida; Espirolonolactona Pimobendam Inibidor da ECA Arritmias supraventriculares: digoxina, Beta- bloqueadores Dieta com restrição moderada de sódio Estágio D Cães com doença em estágio final. Refratário ao tratamento padrão para ICC Tratamento avançado especializado ➢ No hospital Oxigenioterapia/sedação Diuréticos Furosemida IV em bolus + em infusão contínua Abdominocentese: ascite Toracocentese: efusão pleural Nitroprussiato de sódio, hidralazina, anlodipina Monitorar a PA (PAS > 85 mmHg) Dobutamina em infusão contínua Estágio C e D com ICC recorrente Diuréticos: furosemida (aumento da dose)/ torasemida; Espirolonolactona; Tiazida Abdominocentese: ascite Antitussigênos Bitartrato de hidrocodona: 2,5 a 10 mg/cãoVO QID – BID Butorfanol: 0,55 a 1,1 mg/kg VO QID –BID Dextromertofano 0,5 a 2 mg/kg VO QID – BID Hipertensão pulmonar: Sildenafil 0,5 a 2 mg/kg TID – SID CARDIOMIOPATIA DILATADA Fenótipo dilatada: o Dilatação ventricular progressiva o Insuficiência miocárdica biventricular o Disfunção sistólica Disfunção diastólica Primária: idiopática o Resultados de vários insultos miocárdicos o Mutações genéticas: alteração da estrutura e função das proteínas cardíacas o Muita vezes não identificados: idiopáticos Outras etiologias: doxorrubicina, neoplasia, deficiência de taurina e carnitina, hipotireoidismo, parvovirus, bartonella, induzido por taquiarritmias sustentadas Porte médio a grande de meia idade: dobermann, boxer, dogue alemão,.. Patogenia: incompetência das valvas AV; disfunção diastólica SC o Assintomatico o Tosse o Taquipneia/Dispneia o Fraqueza/intolerância ao exercício o Distensão abdominal o Perda de peso o Perda de apetite e Anorexia o Síncope o Morte súbita Exame físico o Sopro (33 a 76%) o Ritmo de galope o Sons pulmonares alterados o Taquiarritmias ▪ Fibrilação atrial ▪ Arritmias ventriculares o Déficit de pulso o Pulso julgular o hepatoesplenomegalia o Ascite Biomarcadores: troponina I cardíaca e Pro-BNP Tratamento Fase pré clinica o Evitar exercícios vigorosos o Monitorar a FR em repouso o Inibidores da ECA: Aumento do período pré- clínico o Pimobendam: retardo do início da ICC e morte súbita o Beta-bloqueadores em doses baixas: Carvedilol o Monitorar a cada 4 a 6 meses CMD e ICC discreta a moderada o Pimobendam o Restrição de exercício o Restrição moderada de sódio na dieta o Diureticos o Vasodilatadores: inibidores da ECA o Taurina e L-carnitina CMD e ICC aguda a grave o Oxigenioterapia o Furosemida (IV) o Pimobendan o Outro suporte inotrópico, se necessário o Dobutamina (IV) o Inibidor da ECA o Outro vasodilatador: hidralazina ou nitroprussiato (IV) o Sedação o Evitar estresse o Monitorar: FR, FC e ritmo, PA, perfusão o periférica, produção urinária, função o renal, eletrólitos séricos Tto fibrilação atrial: digoxina, digo+diltiazem, beta bloqueadores; Tto arritmias ventriculares: lido IV, sotalol, amiodarona CARDIOMIOPATIAS FELINAS Hipertrófica Hipertrofia concêntrica Disfunção diastólica: relaxamento anormal Primária Idiopática o Mutações de genes do sarcômero o Gene da proteína de ligação da miosina C (MyBPC3) Secundária o Estenose aórtica o Hipertensão sistêmica o Acromegalia o Hipertireoidismo 15% da pop de gatos Machos Raças de pelo curto e longo domésticos Meia idade Sinais Subclinicos ICC Tromboembolismo arterial Assintomaticos Taqui/dispneia Anorexia/letargia Paraparesia Sopro sistólico Ritmo de galope Arritmias Marcadores cardíacos NT-próBNP o Dosado no plasma ou líquido pleural o Boa acurácia diagnóstica o Indicações: ▪ Diferenciação entre dispneia de causa cardíaca X não – cardíaca ▪ Gatos suspeitos de ter cardiomiopatiasubclínica • Gatos normais ou com doença subclínica discreta X gatos com cardiomiopatia subclínica grave Troponina I o Indicações ▪ Diferenciação entre dispneia de causa cardíaca X não – cardíaca ▪ Gatos suspeitos de ter cardiomiopatia subclínica ▪ Marcador de prognóstico: Aumento das concentrações está associado a aumento do risco de morte Eletro: baixa sensi pra aumento de AE ou hipertrofia PA: 90% dos gatos com hipertensão arterial sistêmica tem hipertrofia difusa ou segmentar de VE Mensuração de T4: hipertireoidismo; dosar em todos os gatos com >6 anos com ausculta cardíaca anormal Ecocardio: o Avaliação da espessura do VE (septo e parede livre) o Definição do padrão de hipertrofia o Dimensões do átrio esquerdo o Presença de trombo o Presença da obstrução dinâmica da via de saída do ventrículo esquerdo o movimento anterior da válva mitral o Avaliação da função diastólica e sistólica Tratamento Estágio A Gatos em risco para o desenvolvimento para doença cardíaca Sem alterações estruturais Não é necessário tratamento Estágio B (subclínico) Gatos com doença cardíaca mas que ainda não desenvolveram sinais clínicos Subestágio B1: gatos com baixo risco de ICC iminente ou tromboembolismo arterial o Átrio normal/discreto aumento atrial o Não recomenda-se tratar o Monitoramento anual do tamanho do AE o Presença de obstrução dinâmica da via de saída do VE grave: ▪ Atenolol: 6,25 a 12,5 mg/gato SID - BID ▪ Fc: 120 – 160 bpm Subestágio B2: gatos com alto risco de ICC iminente ou tromboembolismo arterial o Átrio com aumento atrial moderado a grave o Prevenção da formação de trombo: Clopidogrel: 18,75mg/gato VO SID o Monitoramento em casa da frequência respiratória durante o sono o Reavaliações periódicas: levar em consideração o estresse o Presença de obstrução dinâmica da via de saída do VE grave: atenolol o Arritmias: ▪ Atenolol: 6,25 mg/gato BID, VO ▪ Sotalol: 10 – 20 mg/gato BID, VO Estágio C Gatos com sinais de ICC ou tromboembolismo No hospital o Sedação, minimizar o estresse o Oxigenioterapia o Furosemida IV o Toracocentese o Sinais de baixo débito: dobutamina IV ou pimobendan (se não tiver ODVSVE) o Monitorar: temperatura corporal, FR, peso, PA e produção urinária Em casa o Furosemida VO (mínima dose efetiva) o Inibidor da ECA o Espironolactona o Pimobendam ? (se não tiver ODVSVE) o Terapia antiplaquetária o Clopidogrel 18,75mg/gato VO SID Reavaliar após 3 – 7 dias inicialmente o Resolução da IC o Função renal e eletrólitos o FR durante o sono < 30 mrm Estágio D Gatos com doença terminal e sinais clínicos graves Torasemida: 0,1 a 0,2 mg/kg SID, VO Espironolactona: 1 a 2 mg/kg BID-SID, VO Inibidor da ECA Pimobendam (se não tiver ODVSVE) Terapia antiplaquetária: Clopidogrel 18,75mg/gato VO SID EFUSÃO PERICÁRDICA Idiopática Neoplásica (hemangiosarcoma, mesothelioma, chemodectoma) Efusões serosanguinolentas ou sanguinolentas Transudatos, transudatos modificados ou exudatos Hemorrágica Hemorrágica Comum em cães Coloração vermelha escura Ht>7%, densidade > 1.015, PT de 3 a 6 g/dL Citologia: hemácias, células mesoteliais reativas e/ou neoplásicas Geralmente não coagula Causas: idiopática (meia idade), hemangiossarcoma, mesotelioma, carcinomas metastáticos, chemodectoma Transudatos Baixa contagem celular <1500 cels/µL Densidade <1.012; PT , 2,5g/dL Causas: o ICC o Hernias diafragmáticas pericardioperitônio o Hipoalbuminemia o Toxemias Exsudatos Cor: turvo a opaco, serofibrinoso ou serosanguinolento Celularidade: > 7000 cels/µL PT > 3g/dL; densidade > 1.015 Citologia: relacionado com a etiologia Causas: feridas, extensão de infecções da pleura ou mediastino, bacs, toxoplasmose, PIF Fisiopatogenia Acúmulo de líquido Aumento da pressão intrapericárdica Tamponamento cardíaco o Limitação do preenchimento o Diminuição da perfusão coronariana o Disfunção diastólica e sistólica o Diminuição do débito cardíaco Sinais Sinais de ICC direita Sinais inespecíficos Letargia, fraqueza, intolerância ao exercício e inapetência. Choque e morte Tratamento Inotrópicos, vasodilatadores e diurético pioram o quadro de tampomento e o DC. Pericardiocentese: Tratamento de escolha Antibióticos Prednisona Pericardiotomia (subtotal)
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