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Resumo fisiologia líquidos, homeostase, potencial de membrana e potencial de ação, hemácias e anticorpos

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COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS
- 60% corpo é líquido
- 2/3 LIC, 1/ 3 LEC
Líquidos são encontrados dentro ou fora das células (meio intra e extracelular)
Espaço extracelular: 20% dividido em compartimento vascular (plasma) e compartimento
intersticial (intercelular), contém grandes quantidades de sódio e menos potássio, é
transportado no sangue circulante, e em seguida, misturado por difusão ao sangue e aos
líquidos teciduais, nele, encontram-se íons e nutrientes necessários às células para
manutenção da vida celular
Espaço intracelular: 40% do peso corporal, mais quantidades de potássio e menos sódio
A homeostase é a capacidade que o corpo tem de se manter equilibrado, e tem como base
a unidade estrutural e funcional dos organismos: a célula, que é mantida em decorrência
dos ambientes externos e do sistema do organismo. Quando esse equilíbrio é
desestruturado, o organismo utiliza-se de mecanismos autorreguladores para voltar ao
estado inicial.
Origem dos nutrientes do líquido extracelular e remoção dos produtos finais do metabolismo
Sistema respiratório: remoção do CO2 pelos pulmões, troca de CO2 por O2 nos alvéolos,
sangue capta nesses alvéolos o O2 necessário para as células.
Trato Gastrointestinal (TGI): Sangue bombeado pelo coração também flui para as paredes
do TGI, e diferentes nutrientes dissolvidos, são absorvidos para o líquido extracelular, o
material não digerido e não aproveitado, é eliminado nas fezes
Fígado: Nem todas as substâncias absorvidas no TGI, podem ser usadas pela célula, O
fígado altera as composições químicas de muitas dessas substâncias para formas mais
utilizáveis, e outros tecidos do corpo também contribuem para modificar as substâncias
absorvidas ou as armazenam até que sejam necessárias. O fígado também elimina alguns
resíduos produzidos no organismo e substâncias tóxicas que são ingeridas.
O rins: absorve, filtra substâncias desnecessárias filtram substâncias desnecessárias
(ureia, ác. úrico, excesso de íons e água do LEC) e CO2 através dos capilares glomerulares
para os túbulos e depois reabsorvem necessárias como glicose, aa, água e íons. Os
produtos residuais metabólicos (ex uréia) são pouco absorvidos e passam pelos túbulos
renais para urina.
A regulação das funções corporais acontece pelo sistema nervoso e sistema hormonal
O sistema nervoso regula as atividades musculares e secretórias
Receptores sensoriais aferentes: detectam estado do corpo/ambiente (ex. pele, olhos)
SNC: constituído por medula espinhal e cérebro, que armazena informações, gera
pensamentos e reações
Eferentes motores: transmitem sinais apropriados para realização de respostas
SNP: constituído pelos sistemas somático e autônomo, que opera em nível subconsciente
Sistema hormonal: os hormônios são transportados do LEC a outras partes do corpo para
ajudar na regulação da função metabólica. ex: adrenocorticóides controlam Na+ e K+ e
metabolismo protéico, paratireóideo controla Ca+ e PO4+ dos ossos.
Características dos sistemas de controle:
FEEDBACK NEGATIVO: resposta negativa para estímulo inicial. se algum fator se torna
excessivo/deficiente, o sistema de controle inicia série de alterações que restabelecem valor
médio do fator.
Ex: Eritropoiese, consumo de açúcar - aumento de glicose no sangue - produção de
insulina, antígenos e anticorpos
FEEDBACK POSITIVO: leva à instabilidade e à morte em alguns casos. Estímulo inicial
causa mais estímulo. Conhecido como ciclo vicioso, mas pode ser bom quando moderado e
superado por feedback negativo como o caso do parto e coagulação sanguínea.
Coagulação - quando o vaso rompe e inicia coágulo, enzimas (fatores de coagulação) são
ativadas e algumas agem sobre outras inativas no sangue adjacente, aumentando a
coagulação até o orifício fechar. Ocasionalmente pode sair do controle e formar coágulos
indesejados, causando ataque cardíaco agudo.
Parto - quando as contrações ficam suficientemente fortes para que a cabeça empurre o
colo, o estiramento do colo envia sinais aumentando as contrações. Quando esse processo
fica suficientemente potente, o bebê nasce. Se não forem suficientemente potentes, as
contrações cessam e somente após alguns dias elas recomeçam.
Nossas células possuem membrana plasmática, ela é seletiva e não é tudo que entra e tudo
que sai dela, atua fazendo uma barreira que possibilita a diferenciação em relação a
quantidade de substâncias fora e substâncias dentro em relação a concentração (ions)
variando a quantidade dentro e fora da célula
Meio extracelular: ions sódio, cálcio concentrado
Meio intracelular: potássio, magnésio concentrado
Temos mais concentrado Na+ fora da célula, que tem tendência a entrar
Temos mais concentrado K+ dentro da célula, que tem tendência a sair
Potencial de repouso da membrana: tensão elétrica que existe através da membrana
celular, diferença de potencial elétrico
K+:Meio extracelular vai ser mais positivo que o meio intracelular, temos canais de K que
permitem a saída de K da célula e mantém ela em repouso, K mais concentrado sai da
célula a favor do gradiente de concentração, ou seja, se estamos jogando o K que é mais
negativo para fora da célula, estamos deixando o interior mais positivo, mas a diferença de
potencial elétrico faz com que o K volte para dentro da célula. Chega uma hora que quando
essas forças de entrar K, e sair K se chocam e impede a difusão, denominado potencial de
Nerst que é a força elétrica que é preciso para impedir a difusão de um íon
Potencial de Nerst de K+: -94mV - força que impede o K de sair
Na+: Na+ mais concentrado fora da célula, deixando o LEC positivo, o sódio tem estímulo
de concentração para entrar, e diferença de carga, porém o Na+ tem dificuldade de entrar e
sair da célula, mas vai entrar na célula por um gradiente químico, porque ele é mais
concentrado fora, e pela diferença de carga, quando o sódio entra na célula, deixa seu
interior mais positivo, e começa a atrapalhar o DPE, por que ele só entra e não sai,
deixando dentro + e fora negativo. Então entra em ação a bomba de Na+ K+ ATPase que
consegue equilibrar o LEC com mais concentração de Na+ e o LIC com mais concentração
de K+
Potencial de Nerst para Na+: +61mV, potencial que impede o sódio de entrar na célula
Potencial de membrana da fibra nervosa em repouso: -90mV no interior da célula, -86
mV na Na+ K+ eq de goldman, e -4mV na bomba NaK
Quando a célula está em repouso, dizemos que ela está polarizada
Potencial de ação: é uma onda de descarga elétrica que viaja ao longo da membrana
celular modificando sua distribuição de carga elétrica. Elas podem ser geradas por vários
tipos de células do corpo, mas as mais ativas em seu uso são as células do sistema
nervoso para enviar mensagens entre as células nervosas ( sinapse)
1- Há um estímulo da célula em repouso -90 mV que faz com que o Na+ que estava mais
concentrado fora da célula, comece a entrar rapidamente dentro da célula, pela abertura
dos canais de Na+; 2- como o Na+ é o principal íon que define carga, a entrada de Na+ na
célula, deixa ela POSITIVA se chamando DESPOLARIZAÇÃO invertendo o potencial de
membrana, deixando dentro + e fora -; essa despolarização, se move ao neurônio
permitindo o impulso nervoso, e tem limite, e quando o Na+ para de entrar pelo fechamento
dos canais de Na+, os canais de K +35mV+= começa a abrir e ter um rápido fluxo de K+
para fora da célula, repolarizando a membrana, deixando o LEC positivo, e o LIC negativo,
pela concentração de mais K fora da célula, entrando em ação a bomba NaK para manter a
homeostase.
Abertura dos canais de Na+ para estrada da célula - despolarização
Abertura dos canais de K+ para saída da célula - repolarização
Os potenciais de ação caminha por toda fibra nervosa, de um neurônio a outro, até chegar
no SNC
LEI DO TUDO OU NADA: A estimulação de um neurônio obedece à Lei do Tudo
ou Nada, segundo a qual, para que ocorra o potencial de ação, o estímulo deve ser intenso
o suficiente para atingir o limiar de excitabilidade, que fica em torno de –55 mV. Não
existe potencial d e ação mais forte ou mais fraco, pois, atingindoo limiar de
excitabilidade, todos os potenciais de ação terão sempre a mesma amplitude de +30 mV.
Caso não consigam atingir o limiar de excitabilidade, não ocorrerá o potencial de ação , ou
seja, ou o estímulo é suficientemente intenso para estimular o neurônio, desencadeando o
potencial de ação, ou não vai acontecer nada.
A mielinização das fibras nervosas faz com que o impulso se propague de forma saltatória,
tornando mais rápida a propagação pela presença de bainha de mielina. O nodo de
ranvier, o fluxo é mais lento; na região mielinizada, o fluxo é mais rápido e “salta” para o
próximo Nodo de Ranvier. Por causa desse padrão “saltatório” do potencial de ação, de
Nodo de Ranvier em Nodo de Ranvier, é que a transmissão nas fibras mielinizadasfoi
chamada de condução saltatória
Não mielinização propagação contínua, não tem bainha de mielina, são mais lentas.
Sangue: Fundamental no nosso corpo; forma de condução de O2; coagulação em caso de
hemorragia; transporte de nutrientes, resíduos celulares, hormonais e anticorpos.
● Composto por:
● Plasma: componente líquido do sangue, que possui proteínas, aminoácidos, glicose
e os principais são albumina (fundamental para manutenção da pressão osmótica),
globulina alfa e beta (anticorpos e imunoglobulinas) e fibrinogênio (fundamental para
coagulação)
● Elementos Figurados: células, hemácias, plaquetas e leucócitos.
As Hemácias ou glóbulos vermelhos ou eritrócitos que são células achatadas, sem núcleo e
bicôncava (auxiliam a passar pelos capilares) e sua principal função é o transporte de
hemoglobina, que por sua vez, executam o transporte de gases como O2 para pulmões e
tecido e CO2.
Concentração de hemácias no sangue: No homem saudável, o número médio de
hemácias por milímetro cúbico é de 5.200.000 (±300.000); e, na mulher, é de 4.700.000
(±300.000). As pessoas que vivem em grandes altitudes apresentam número maior de
hemácias. A variação de hemácias também se dá por altitude, idade e sexo.
Produção de hemácias:
● Primeiras semanas da vida embrionária: Saco Vitelino
● Segundo trimestre da gestação: o fígado passa a constituir o principal órgão de
produção de hemácias, embora número razoável também seja produzido pelo baço
e pelos linfonodos.
● O último mês de gestação e após o nascimento: as hemácias são produzidas
exclusivamente na medula óssea.
● Após 5 anos: hemácias continua a ser produzida na medula óssea dos ossos
membranosos, como vértebras, esterno, costelas e íleo. Mesmo nesses ossos, a
medula passa a ser menos produtiva com o avanço da idade.
Gênese das células SANGUÍNEAS (HEMATOPOIESE) - processo no qual TODAS as
células sanguíneas são formadas - célula tronco hematopoiética pluripotentes dá origem a
linhagem linfoide e mieloide
Unidades formadoras de colônia: incentivo para formação da diferenciação celular
Dentro das hemácias existe a hemoglobina que ajudam a carregar o O2 até os capilares
formada por:
● 4 hemes protaporfirina IX associadas ao Fe (que ajudam ao se ligar com o O2 para
transportá-lo
● 4 globinas 2 alfas e 2 betas
O Fe da hemoglobina é importante pois carrega o O2 até a célula, e se há falta de Fe,
alguns pacientes podem sofrer com anemia
Gênese das hemácias-ERITROPOIESE: produção e maturação de
eritrócitos/hemácias/glóbulos vermelhos na medula óssea
As hemácias têm tempo médio de vida de 120 dias, como não tem núcleo, ela não
consegue sofrer mitose. A hemocaterese é a destruição das hemácias no baço - quando
ela chega nos sinusóides que são capilares finos, as hemácias velhas não tem a
capacidade de elasticidade igual às novas, então ela vai ser destruída no baço.
A produção de hemácias no sangue é influenciada por um hormônio produzido do
parênquima renal, que vai atuar na medula óssea, estimulando a produzir proeritroblasto,
que posteriormente, vão ser as hemácias. A concentração de O2 é um fator importante para
a produção de hemácias, a hipóxia promove aumento importante na produção de
eritropoietina para produção de hemácias, até a concentração de O2 aumentar no sangue.
Um fator que diminui a produção de eritropoietina no parênquima renal, são doenças renais
crônicas, insuficiência renal, que tende a prejudicar a produção das hemácias, fazendo
com que o paciente sofra com anemia.
Anemia Ferropriva : Carência de Fe, nível de ferritina reduzido (estoque de Fe), má
absorção de ferro, sangramento menstrual excessivo, perda crônica de sangue, ingestão
dietética inadequada; quadro que acomete crianças e mulheres adultas.
Anemia megaloblástica: a carência de vitamina B12 (vitamina que provém das carnes) e
ácido fólico que são importantes para a maturação final das hemácias, e sua carência a
lenta reprodução dos eritroblastos; VCM (tamanho da hemácia) maior que 100 fL, formação
acima do normal pelo defeito na síntese de DNA, pela falta de vitamina B12; os macrófagos
da medula óssea já destroem as hemácias chamando esse processo de eritropoiese
ineficaz, e não há células para repor no tempo de 120 dias.
Anemia hemolítica: há a destruição aumentada dos eritrócitos antes do tempo de 120 dias,
pode ser hereditários- resultam em defeitos intrínsecos, que podem ser na membrana, no
metabolismo, e na hemoglobina, ou seja, hemácias defeituosas
podem ser adquiridas- ao longo da vida, autoimune, por agentes físicos e químicos.
Metabolismo do Fe - para a hemácia se formar, precisamos de Fe, ácido fólico e vitamina
b12
Temos cerca de 4 a 5g de Ferro no nosso organismo- 65% de Fe na hemoglobina; 4% na
forma de mioglobina; 1% na forma de vários compostos heme que promovem a oxidação
intracelular, 0,1% está combinado com a proteína transferrina no plasma sanguíneo, e 15%
a 30% estão armazenados para uso futuro, em sua maior parte no sistema reticuloendotelial
e nas células parenquimatosas do fígado, sobretudo na forma de ferritina.
Transporte e armazenamento do Fe - Quando o ferro é absorvido pelo intestino delgado,
ele imediatamente se liga ao plasma sanguíneo com a alfa e beta apotransferrina para
formar a transferrina, e é transportado pelo plasma sanguíneo. No citoplasma o ferro se
combina com a apoferritina formando a transferrina. O excesso de ferro no sangue é
depositado nos hepatócitos, e em maior quantidade nas células retículo endoteliais da
medula óssea.
Há perda diária do Fe- 1mg nas fezes; 2 mg no período menstrual
Regulação do Fe- Quando o corpo fica saturado com ferro e todas as apoferritinas das
áreas de reserva de ferro já estão combinadas ao ferro, a absorção de ferro adicional pelo
trato intestinal diminui acentuadamente. Por outro lado, quando as reservas de ferro estão
depletadas, a intensidade da sua absorção pode ser acelerada provavelmente por cinco ou
mais vezes o normal. Assim sendo, o ferro corporal total é regulado em grande parte pela
variação da intensidade de sua absorção.
Quando as hemácias completam seu tempo de vida de 120 dias e são destruídas, a
hemoglobina das hemácias é fagocitadas pelas células do sistema retículo endotelial,
fazendo com que o Fe presente nas hemoglobinas seja liberado, e armazenado no
reservatório de ferritina
Leucócitos- células de defesa (glóbulos brancos), produzidos na medula óssea e no tecido
linfático; vão ser transportados para áreas de infecção e inflamação grave, promovendo
rápida e potente defesa contra agentes infecciosos; quando os leucócitos sobem, é sinal de
infecção; nos protegem de diversos patógenos como: vírus, fungos, protozoários; se
movimentam por movimentos amebóides; são atraídos para área inflamada por quimiotaxia
(substâncias químicas diferentes nos tecidos inflamados que fazem com que os neutrófilos
e macrófagos)
A produção é mediada por fatores de crescimento de bactéria; temos cerca de 7.000
leucócitos por microlitro de sangue; o tempo de vida dos granulócitos são de 4 a 8 horas no
sangue e de 4 a 5 dias no tecido
Podem ser granulócitos (eosinófilos, neutrófilos, basófilos) 65% e não granulócitos
(monócitos/macrófagos, linfócitos e plasmócitos) 35%
Neutrófilo polimorfonuclear: primeiros a atuar na linha de frente de defesas, são
fagocitários,produzidos na medula óssea; importante frente a bactérias, vírus; faz
diapedese (migração do sangue para os tecidos para destruir e fagocitar esses agentes;
fazem fagocitose com menos bactérias que macrófagos e morrem após destruir esses
agentes.
Eosinófilos polimorfonucleares: células da imunidade natural; ricos em grânulos de
histamina, bradicinina e heparina, participam de processos alérgicos e anafiláticos; age
contra parasitas liberando substâncias dos grânulos.
Basófilos polimorfonucleares: células com muitos grânulos que possui substâncias como
heparina (anticoagulante) bradicinina, e histamina; importante para processos alérgicos
juntos com eosinófilos e mastócitos; possui receptores para o IgE.
Linfócitos: responsáveis pela imunidade adquirida, importante para sobrevida do ser
humano, localiza-se nos linfonodos, mas também em tecidos linfóides, como baço, áreas
submucosas do TGI, timo e medula.
Linfócito T: fazem a imunidade celular, atuam contra agentes que estão centro da célula
Linfócito B: ação humoral, após exposição a patógenos, vão atuar sobre essas bactérias e
agentes fora da célula
Os plasmócitos é a diferenciação dos linfócitos B, que liberam os anticorpos Ig que ajudam
no processo de destruição de bactérias
Monócitos e macrófagos: monocito- macrófago que ainda está na corrente sanguínea, e
migra por diapedese para tecidos se tornar macrófagos
Macrófago: destruição de agentes invasores - muito fagocitários - , forma fagossomos,
liberam enzimas que destroi o agente e continua a viver
Gênese dos Leucócitos: são formadas por duas grandes linhagens: mielocítica e
linfocíticas; a mielocítica começa com o mieloblasto e dá origem ao neutrófilo,
macrófago/monócito, eosinófilo, basófilo; e a linfocítica começa com o linfoblasto e dá
origem ao linfócito T e B, e posteriormente, ao plasmócito
Fagocitose- Processo que deve ser seletivo, para não atingir as boas células; função mais
importante dos neutrófilos e macrófagos
Ocorrência da fagocitose: 1- superfícies lisas resistem a fagocitose, superfícies ásperas
tendem a aumentar a fagocitose; 2- substâncias naturais do nosso organismo tem
revestimento proteico protetores que repelem os fagócitos - tecido morto não tem esse
revestimento, e é sujeito a fagocitose-; 3- sistema imune desenvolve anticorpos contra
agentes que se aderem na membrana desses agentes fazendo com que tornem-se
suscetíveis a fagocitose
Fagocitose por neutrófilos: neutrófilos nos tecidos já são células maduras, capaz de
iniciar a fagocitose, e se aproximam da partícula a ser fagocitada (pela superfície áspera,
sem revestimento proteico e com anticorpos aderidos a membrana dos agentes
infecciosos), envolve essa partícula formando o fagossomo e fazendo com que os
neutrófilos ativam enzimas que ajudam a degradar a partícula fagocitada. As enzimas
lisossomais (capacidade de degradar partículas) ajudam a digerir as partículas fagocitadas
em componentes menores que podem ser liberados na corrente sanguínea ou removidos
do corpo. Um só neutrófilo pode fagocitar cerca de 3 a 20 bactérias antes de ser inativado e
morrer.
Fagocitose por macrófagos: quando ativados pelo sistema imune, são fagocitários muito
mais potentes que os neutrófilos, com capacidade de fagocitar até 100 bactérias e também
tem capacidade de envolver partículas maiores. Após a digestão da partícula, os
macrófagos podem eliminar os produtos residuais e funcionar por meses.
Uma vez fagocitadas, a maioria das partículas é digerida pelas enzimas intracelulares:
Quando a partícula estranha é fagocitada, lisossomos e outros grânulos citoplasmáticos no
neutrófilo ou no macrófago entram em contato imediatamente com a vesícula fagocítica e
suas membranas se fundem, esvaziando muitas enzimas digestivas e agentes bactericidas
nessa vesícula. Apenas nos macrófagos há lipases, que digerem as membranas lipídicas
das bactérias
Sistema reticulo endotelial: monócitos são células capazes de se deslocar pelos tecidos,
entretanto, depois de entrarem nos tecidos, se transformam em macrófagos, outra grande
parte dos monócitos ficam presas no tecido, que tem a mesma capacidade dos macrófagos
móveis, e quando apropriadamente estimuladas, podem romper as conexões e virar
macrófagos móveis, capaz de responder a quimiotaxia, e outros estímulos relacionados ao
processo inflamatório. Essa combinação de monócito, macrófagos, macrófago móvel,
macrófagos teciduais fixo e algumas células endoteliais são chamadas de sistema
reticuloendotelial
Macrófago nos linfonodos: Partículas estranhas são aprisionadas na malha dos seios dos
linfonodos que são revestidas por macrófagos teciduais, que fagocitam as partículas e
impede a sua disseminação pelo corpo
Macrófago nos alvéolos pulmonares: vários microorganismos penetram no nosso corpo
pelos pulmões, grande parte dos macrófagos se faz presente nos alvéolos pulmonares (nas
paredes integrais) e fagocitam partículas retidas que quando digeridas, os produtos finais da
digestão pode ser liberados na linfa (fluido intersticial no momento que chega ano vaso
linfático), se não puder ser digerida, vai haver o engolfamento da partícula, e ela vai ser
dissolvida lentamente.
Macrófago nos sinusoides do fígado (células de Kupffer): outra via de invasão
bacteriana do corpo é pelo trato gastrointestinal, oriunda de alimentos digeridos passar
através da mucosa do TGI para o sangue porta (proveniente do intestino, pâncreas e baço).
Antes que o sangue entre na circulação geral, ele passa pelos sinusóides do fígado
(capilares do fígado), que são revestidos por macrófagos teciduais fixos chamados de
células de Kupffer, que atua formando uma filtragem no TGI eficaz, fazendo com que quase
nenhuma bactéria passe do sangue porta para circulação sistêmica.
Macrófago do baço e da medula óssea: se o organismo invasor consegue passar do
sangue porta para a circulação sistêmica, há outras linhas de defesa no qual os macrófagos
teciduais ficam retidos na malha reticular desses órgãos e quando partículas estranhas
entram em contato com os macrófagos pelos mecanismos de fagocitose (quimiotaxia,
região áspera, liberação de anticorpos contra agentes infecciosos na membrana desse
agente), os agentes infecciosos são fagocitados.
Inflamação: papel dos neutrófilos e macrófagos: a inflamação é uma lesão tecidual,
causada por bactérias, traumas, agentes químicos ou qualquer outro fenômeno, causando
alterações teciduais chamadas de inflamação. Suas características incluem o aumento de
fluxo sanguíneo devido a dilatação dos vasos sanguíneos locais; aumento da saída de
líquidos intersticiais pelos capilares; coagulação de líquidos nos espaços intersticiais;
migração de granulócitos e monócitos pra o tecido inflamado (pelos mecanismos já citados
anteriormente); dilatação das células teciduais.
Efeito do emparedamento da inflamação: O emparedamento das áreas lesadas é quando
a isolamos do tecido ao seu redor, no qual os vasos linfáticos e espaços teciduais são
bloqueados por coágulos, fazendo com que o líquido não flua por esses espaços, evitando
a disseminação de bactérias. A intensidade do processo inflamatório é proporcional ao
grau de lesão
Estafilococos: bactérias que quando invadem o tecido, liberam toxinas letais e a
inflamação se desenvolve com muita rapidez, porém, em pouco tempo ela é emparedada
impedindo a disseminação dessa bactéria pelo tecido
Estreptococos: bactéria não causa destruição tão intensa do tecido, então o
emparedamento se desenvolve mais lentamente, fazendo com que haja reprodução e
migração dessa bactéria para outros tecidos, promovendo a disseminação pelo corpo. A
estreptococos tem mais tendência de causar morte do que estafilolocos, mesmo que eles
causem mais lesão tecidual.
Resposta dos macrófagos e neutrófilos à inflamação: 1 linha de defesa: macrófagos
teciduais quando ativados pelos produtos da infecção, aumentam de tamanho de passam a
ser móveis; 2 linha de defesa: neutrófilos invadem área inflamada pela quimiotaxia,
aderência e agem imediatamente na função de remover tecido estranho e matar bactérias.
Muitasvezes causam Neutrofilia que é o aumento do número de neutrófilos no sangue,
causado pelo produto da inflamação que cai na corrente sanguínea, e são transportados
para medula óssea, fazendo com que haja a liberação de mais neutrófilos; 3 linha de
defesa: monócitos chegam no tecido inflamado, aumentam de tamanho e se transformam
em macrófagos; 4 linha de defesa: aumento de produção de granulócitos e monócitos na
medula óssea - produção aumentada pela estimulação das células progenitoras
granulócitos e monocíticas da medula, levando de 3 a 4 dias para maturação dos
granulócitos e monócitos e que atinjam o estágio de deixar a medula.
Controle de Feedback das respostas dos macrófagos e neutrófilos: fatores
estimulantes controlam as respostas dos macrófagos e neutrófilos as inflamações ( TNF,
IL-1, GM-CSF, M-CSF, G-CSF). O TNF e o IL-1 vão estimular os fatores de colônia de
granulócitos e monócitos para produção dos mesmos, que gera um mecanismo de
feedback, iniciando com a inflamação do tecido, e prossegue na formação de grande
número de leucócitos para remover a causa da inflamação.
Eosinófilos: fagocitos fracos, apresentam quimiotaxia, mas não dão proteção significativa
contra infecções como os neutrófilos; eosinófilos altos: sinal de infecções parasitárias -
eosinófilos agem destruindo parasitas utilizando mecanismos como: 1- se prendendo a eles
e liberando enzimas hidrolíticas (conjunto de proteínas que degradam a molécula em
moléculas menores na presença de água) dos seus grânulos; 2- liberando de forma
altamente reativa O2, que são extremamente letais para parasitas; 3- liberação pelos
grânulos da proteína principal; Os eosinófilos vão se concentrar em tecidos onde ocorrem
reações alérgicas causadas pela participação de mastócitos e basófilos nessas reações e
liberar o fator quimiotáxico, que faz com que os eosinófilos migrem para esse tecido alérgico
inflamado, participando da detoxificação das substâncias.
Basófilos: semelhantes ao mastócitos, pois liberam heparina no sangue (substância que
impede a coagulação sanguínea) e também liberam pequenas quantidades de bradicinina e
serotonina, principalmente os mastócitos liberam essas substâncias durante processos
alérgicos
Mastócito e basófilo têm papel importante nas reações alérgicas: o anticorpo que
causa alergia, o IgE tem propensão a se prender nos mastócitos e basófilos. Quando o
alergênico reage com o anticorpo IgE, promove a ruptura do mastócito ou do basófilo que
liberam histamina, bradicinina, serotonina e heparina que causam reações vasculares
responsáveis pelas reações alérgicas.
Leucopenia- condição clínica ocasionada quando a medula óssea produz poucos
leucócitos, deixando o corpo desprotegido contra bactérias e agentes que possam invadir
os tecidos.
Sistema imune: capacidade de resistir contra quase todos os tipos de microorganismos ou
toxinas que tendem a lesar os tecidos e órgãos.
No nosso corpo temos
Imunidade inata: resulta de processos gerais, não é direcionada a um microorganismo
patogênico específico; são ex dessa imunidade a fagocitose por leucócitos e células do
sistema retículo endotelial; destruição de microorganismos deglutidos pelas secreções
ácidas do estômago e pelas enzimas digestivas.
Imunidade adquirida: se desenvolve após o primeiro contato com o microorganismo, vírus,
toxinas, necessitando de semanas e meses para adquirir imunidade contra o agente
invasor. Por esse motivo, a imunização é importante para a proteção dos seres humanos
A imunidade adquirida pode ser dividida em
Imunidade humoral (células B)- linfócitos B produzem anticorpos circulantes que são
moléculas de globulina no plasma sanguíneo, capazes de atacar o agente invasor
Imunidade mediada por células (célulasT)- depende da formação de grande número de
linfócitos T ativados, produzidos nos linfonodos para destruir agentes estranhos
A imunidade adquirida difere da imunidade inata pelos tipos de células imunes que
recrutam, especificidade, tempo de ativação (a imunidade adaptativa demora mais tempo
para ser formada) e em alguns mecanismos efetores. Além disso, é sempre importante
ressaltar que a imunidade adquirida requer um primeiro contato com o microrganismo ou
toxina para que possa se desenvolver.
Imunidade adquirida são iniciada por antígenos- compostos que desencadeiam a
ativação da imunidade adquirida são chamados de antígenos que contém proteínas e
grandes polissacarídeos existentes na estrutura desses microrganismos que deixa claro o
reconhecimento da invasão desses antígenos
Linfócitos: responsáveis pela imunidade adquirida, importante para sobrevida do ser
humano, localiza-se nos linfonodos, mas também nos tecidos linfóides do baço, áreas
submucosas do do TGI, timo, medula óssea. O tecido linfóide se distribui pelo corpo para
impedir invasores e toxinas a se disseminarem; o agente invasor vai penetrar nos líquidos
teciduais e depois é transportado para os linfonodos no qual vai ser impedido de entrar no
sangue circulante.
Linfócitos T ou tímicos- destinados a formar linfócitos T, e são células pré processadas no
timo
Linfócitos B- destinados a formar anticorpos, pré processados no fígado e responsável
pela imunidade humoral
Antígenos específicos entram em contato com linfócitos T e B, o T formando células T
ativadas e o B são ativadas para formar anticorpos
Anticorpos são gamaglobulinas chamadas de imunoglobulinas Ig que constituem 20% da
proteína do plasma sanguíneo formada por combinações de cadeias leves e pesadas e são
específicas para determinado antígeno.
Temos no nosso corpo IgM, IgG, IgD, IgE, e a IgA
Os anticorpos atacam o invasor por vários processos como aglutinação, precipitação,
neutralização e lise e também atuam no ataque direto ao invasor e pela ativação do sistema
de complemento dotado de diversos meios para destruir o invasor

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