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1 Gabi Vieira MedFipGbi 01/2023 Quando está indicado a internação de paciente psiquiátrico? E quais situações esta prática é vedada? A indicação psiquiátrica tem como principal objetivo atuar no manejo clínico com quadros psíquicos agudos, e quando possuem quadro já diagnosticado por um médico, os quais apresentam risco para si e para as pessoas com quem convive, isto inclui ameaça e tentativas de suicídio, autoagressão, danos morais e patrimoniais. Neste caso, atua em prol de pacientes que necessitam de cuidados mais intensos até que possam ser reinseridos em suas atividades de vida normal. É importante destacar que nenhum tratamento será administrado a pessoa com doença mental sem o consentimento esclarecido, salvo quando as condições clínicas não permitirem sua obtenção ou em emergências, caracterizadas e justificadas em prontuário, para evitar danos imediatos ou iminentes ao paciente ou a terceiro. Quando não se tem possibilidade de obter o consentimento esclarecido do paciente, deve-se buscar o consentimento do responsável legal, sendo ele provavelmente algum parente próximo. Existem três tipos de internação psiquiátrica: a voluntária, a involuntária e a compulsória. A internação voluntária é quando se dá o consentimento por escrito do paciente em condições psíquicas de manifestações válida de vontade. Todo paciente admitido voluntariamente tem o direito de solicitar sua alta ao médico assistente a qualquer momento. Já a internação involuntária, se da contrariamente a vontade do paciente, sem o seu consentimento ou com consentimento inválido. Para que aconteça, é necessário a autorização de representante legal, exceto nas condições de emergência médica. A internação compulsória, é determinada por magistrado e independente da vontade expressa da família ou do próprio paciente. Embora seja estabelecida por ordem judicial, quem determina a natureza e tipo de tratamento a ser ministrado ao paciente é o médico assistente, que poderá prescrever alta hospitalar quando entender que aquele se encontra em condições para tal. Em situações de internação psiquiátrica quando esta for feita em instituições com características asilares ou que não garantam assistência multidisciplinar integral que atenda as necessidades para o atendimento pessoal e social, é vedada. Pode ser vedada também se não houver laudo médico que justifique a internação. REFERÊNCIAS: (USAR NORMAS ABNT) Cardoso, Lucilene e Galera, Sueli Aparecida Frari. Internação psiquiátrica e a manutenção do tratamento extra-hospitalar. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2011, v. 45, n. 1 [Acessado 2 Abril 2023], pp. 87-94. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100012>. Epub 22 Mar 2011. ISSN 1980- 220X. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100012. Psiquiatria Forense de Taborda – 3ª Ed. 2015 https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100012
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