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Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS Superintendência Regional de Ensino de Curvelo Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com Avaliação de Língua Portuguesa – 9º ano ______ Professor: _____________________________________________ Data: ____/____/_____ Questão Gabarito Descritor Valor 01 C D23 – Identificar efeitos de ironia e humor em textos. 02 D D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal. 03 B D12 – Estabelecer a relação de causa/consequência entre partes e elementos do texto. 04 A D25 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos. 05 B D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. 06 C D2 – Localizar informação explícita em um texto. 07 B D1 – Identificar o tema ou assunto global de um texto. 08 C D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. 09 A D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. 10 C D15 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem para a sua continuidade. 11 B D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. 12 D D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros. 13 C D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. 14 B D28 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. 15 C D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE LÍNGUA PORTUGUESA ESCOLA ESTADUAL______________________________________________________ PROFESSOR APLICADOR_________________________________________________ NOME DO ALUNO:________________________________________________________ DATA:___________________________ 9º ANO________________________________ Texto 01 1. O que torna a tirinha engraçada é (A) a 1ª fala, na apresentação feita. (B) a 1ª fala, no uso das reticências. (C) a 2ª fala, pela referência aos presentes. (D) a 2ª fala, no apelo forte da aniversariante. Texto 02 Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com 2. A tirinha mostra Urbano e sua empregada. Os balões dos dois primeiros quadrinhos significam que (A) a mulher reclama muito. (B) a mulher estava muito irritada. (C) ele é um homem muito tranquilo. (D) ele não ouviu as reclamações da empregada. Texto 03 3. No texto dentro do círculo, o trecho que indica uma consequência é (A) “Pai que estuda com o filho[...]” (B) “[...] reforça o aprendizado” (C) “Todos pela educação”. (D) “ Escola, família e comunidade” Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Texto 04 Minha Namorada Vinicius de Moraes / Carlos Lyra Meu poeta eu hoje estou contente Todo mundo de repente ficou lindo Ficou lindo de morrer Eu hoje estou me rindo Nem eu mesmo sei de que Porque eu recebi Uma cartinhazinha de você Se você quer ser minha namorada Ai que linda namorada Você poderia ser Se quiser ser somente minha Exatamente essa coisinha Essa coisa toda minha Que ninguém mais pode ter Você tem que me fazer Um juramento De só ter um pensamento Ser só minha até morrer E também de não perder esse jeitinho De falar devagarinho Essas histórias de você E de repente me fazer muito carinho E chorar bem de mansinho Sem ninguém saber porquê.” [...] http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/49276/ 4. A repetição dos diminutivos “cartinhazinha , coisinha , jeitinho e devagarinho” reforça a ideia (A) do afeto do eu poético pela sua amada. (B) da grande solidão vivida pelo eu poético. (C) da beleza especial da mulher amada. (D) da tristeza do eu poético por não ser amado. Texto 05 Bora dar um dance hoje? Festa Dobradinha une Crush, Rebolation Party e finalistas do Magazine na Pista do Fosfobox Já tem programa para hoje à noite? Difícil, né?! A terça-feira costuma ser beeeem caída. Mas, pelo menos neste inverno, uma festa dupla vai esquentar a cidade. Durante todo mês de julho, a Dobradinha reúne no Fosfobox a turma da Crush e da Rebolation Party. E, a partir de hoje, com um atrativo a mais: abrindo os trabalhos, nesta e nas próximas duas semanas, cada um dos três finalistas do concurso Megazine na Pista, que a revista promoveu em maio, em parceria com a rádio Multishow FM. O Globo. Megazine. 13/7/2010. 5. A frase do texto que melhor expressa a linguagem do jovem atual é (A) “[...] uma festa dupla vai esquentar a cidade.” (B) “Bora dar um dance hoje?” (C) “Já tem programa para hoje à noite?” (D) “[... ]a revista promoveu em maio em parceria com a rádio Multishow FM.” http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/49276/ Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com Texto 06 O custo da ignorância Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontrar alguém que fale outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal e precise ir a um hospital. Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil se torna sua comunicação com as pessoas em volta. Você olha as placas, mas não entende nada. Procura uma lista telefônica e entende menos ainda. Já pensou se tivesse de trabalhar nesse lugar? Terrível, não? Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da população brasileira. Um analfabeto ou semi-analfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se comportaria se estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda a entender mais sobre a mortalidade infantil e o círculo vicioso da miséria. Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil? É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família perceba a necessidade de higiene e de saneamento básico. Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto máximo nas famílias em que a mãe é analfabeta. E vai baixando à medida que a instrução aumenta. A morte de crianças pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escola por menos de um ano é cerca de três vezes maior do que em famílias nas quais a mãe estudou por mais de oito anos. [...] DIMENSTEIN. Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2002. 6. Segundo o texto, a UNICEF destaca como um dos fatores que interferem no aumento da taxa de mortalidade infantil (A) o crescente círculo vicioso da miséria. (B) o aumento do nível de instrução da mãe. (C) o grau de analfabetismo da mãe. (D) a sensação de insegurança da população. 7. Este texto se refere (A) à dificuldade de comunicação na China. (B) ao analfabetismo e a mortalidade infantil. (C) à diminuição do analfabetismo feminino. (D) à higiene e ao saneamento básico no Brasil. Texto 07 Prometeu Prometeu era um dos titãs, raça gigantesca que habitava a terra antes da criação do homem. A ele e a seu irmão Epimeteu foi confiada a tarefa de criar o homem, a quem deviam conceder, como aos outros animais, os meios necessários para sobreviver. Epimeteu encarregou- se dessa tarefa e Prometeu ficou de verificar o trabalho depois de completado. Epimeteu, então, começou a distribuição de diversas qualidades aos vários animais: coragem, força, velocidade, sagacidade; asas a uns; garras a outros; uma cobertura de concha a outros etc. Quando chegou a vez do homem, que era o animal superior, Epimeteu, que fora liberal na distribuição das várias qualidades, nada mais tinha para conceder. Nesseapuro, foi obrigado a recorrer a seu irmão Prometeu, que, com a ajuda de Minerva, subiu ao céu, acendeu a sua tocha no carro do sol e trouxe o fogo à terra para o homem. Com essa dádiva, o homem passou a ser mais que qualquer outro animal. O fogo permitiu-lhe fabricar armas, com as quais submeteu os outros animais; ferramentas, com as quais cultivou a terra; aquecer sua moradia, ficando de certo modo independente do clima; e, finalmente, promover as artes e cunhar moedas, com as quais pôde comerciar. [...] BULFINCH, Thomas. Mitologia geral. Belo Horizonte: Itatiaia, 1962. Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com 8. A situação conflituosa aparece no texto no momento (A) em que uma raça gigantesca habitava a Terra. (B) em que Prometeu trouxe o fogo à Terra. (C) de conceder a qualidade ao homem. (D) de promover as artes e cunhar moedas. Texto 08 [...] O direito à legítima defesa da vida e da integridade física, pessoal ou de terceiros, e do patrimônio é reconhecido por todas as religiões, civilizações e legislações há milênios; é um direito natural, inerente ao ser humano. [...] A lei reconhece a legítima defesa e procura, acertadamente, garantir o acesso ao instrumento de defesa; se privado dos instrumentos adequados, o direito à legítima defesa virará letra morta. Na situação atual de violência, o instrumento é a arma de fogo. Em um Estado democrático de direito nenhum cidadão que atenda aos requisitos legais pode ser impedido de, com a utilização dos meios adequados e necessários, defender a vida e a integridade física de sua pessoa e de seus familiares e os seus bens. [...] os cidadãos de bem não se armam para cometer crimes, e sim, para se defender. A questão é simples: é preciso desarmar e punir os criminosos, não os cidadãos honestos. Edson Luiz Ribeiro. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, 4 de junho de 2000. Texto 09 Estou convencido de que, em benefício da segurança de todo o povo, o comércio de armas deveria ser bastante restringido e rigorosamente controlado. [...] É absolutamente falso dizer que o comércio deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos, pois quem tem o dever legal de dar segurança ao povo é o governo, que recebe impostos e tem gente treinada para executar essa tarefa, estando realmente preparado para enfrentar criminosos. Se os organismos policiais são deficientes, o caminho é a mobilização de toda a sociedade exigindo eficiência – e não a barbárie da autodefesa, que fatalmente acaba gerando justiceiros privados, arbitrários e violentos [...] Dalmo de Abreu Dallari. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, 4 de junho de 2000. In SOARES, Magda. Português uma proposta para o letramento.São Paulo: Moderna, 2002. 9. Comparando os textos 8 e 9, podemos concluir que (A) o texto 8 diz que é direito dos cidadãos de bem adquirirem armas de fogo para se defender, enquanto o texto 9 afirma que quem deve dar segurança ao povo é o governo. (B) o texto 8 afirma que os cidadãos de bem devem se defender, enquanto o texto 9 diz que o comércio de armas deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos. (C) os textos 8 e 9 declaram que todo cidadão de bem tem direito a defender a própria vida usando armas de fogo e por isso seu comércio deve ser legalizado. (D) o texto 8 é contra a legalização do comércio de armas de fogo para defesa da integridade física dos cidadãos, enquanto o texto 9 diz que o caminho é a mobilização da sociedade. Texto 10 Jornal do Brasil pôs o ovo em pé para falar sobre cultura O Jornal do Brasil deixou de ser impresso neste mês, vítima de sucessivas crises financeiras. Agora só pode ser lido pela internet. Pouca gente poderia imaginar que um dos periódicos mais importantes e influentes da história do País sumiria das bancas. Menos ainda em 15 de setembro de 1960, quando estreou o seu famoso Caderno B. Idealizado pelo poeta Reynaldo Jardim, a novidade trazia uma forma diferente de falar sobre cultura. A ideia – que hoje Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com parece óbvia, mas que soou revolucionária – era reunir num único caderno as reportagens sobre artes e espetáculos. Os textos tratavam de artes plásticas, música, literatura, cartuns. Por suas páginas, revezaram-se nomes como Drummond, Clarice Lispector, Henfil, Zózimo Barroso do Amaral, Fernando Sabino, Ziraldo. Como resultado, o Caderno B inspirou todos os suplementos culturais que surgiriam dali para frente. “O caderno tornou-se um padrão para o jornalismo brasileiro. Hoje, não há jornal que não tenha o seu Caderno B”, diz o poeta Ferreira Gullar. Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 12, setembro de 2010. 10. A palavra ou expressão que retoma o termo “Jornal do Brasil” no texto é (A) “Caderno B”. (B) “O caderno”. (C) “um dos periódicos”. (D) “suplementos culturais”. 11. A frase do texto que expressa uma opinião é (A) “Os textos tratavam de artes plásticas, música, literatura, cartuns.” (B) “O caderno tornou-se um padrão para o jornalismo brasileiro”. (C) “O Jornal do Brasil deixou de ser impresso neste mês [...].” (D) “Hoje, não há jornal que não tenha o seu Caderno B [...].” Texto 11 Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com 12. A finalidade do texto é (A) informar que não existe futuro sem mineração. (B) criticar a destruição do meio ambiente. (C) comentar o uso que a Vale faz da água. (D) divulgar que a Vale age pensando no futuro. Texto 12 Se achante Era um caranguejo muito se achante. Ele se achava idôneo para flor. Passava por nossa casa Sem nem olhar de lado. Parece que estava montado num coche de princesa. Ia bem devagar Conforme o protocolo A fim de receber aplausos. Muito achante demais. Nem parou para comer goiaba. (Acho que quem anda de coche não come goiaba.) Ia como se fosse tomar posse de deputado. Mas o coche quebrou E o caranguejo voltou a ser idôneo para mangue. Barros, Manoel de. Poesia completa .São Paulo: Leya, 2010. 13. O título do texto é “se achante”. Essa expressão pode ser substituída, sem alteração de sentido, por (A) rapidinho. (B) competente. (C) convencido. (D) apressado. Texto 13 Amor e outros males Rubem Braga Uma delicada leitora me escreve: não gostou de uma crônica minha de outro dia, sobre dois amantes que se mataram. [...] Mas o que a leitora estranha é que o cronista "qualifique o amor, o principal sentimento da humanidade, de coisa tão incômoda". E diz mais: "Não é possível que o senhor não ame, e que, amando, julgue um sentimento de tal grandeza incômodo". [...] Não sei se vale a pena lhe contar que a minha amada era linda; não, não a descreverei, porque só de revê-la em pensamento alguma coisa dói dentro de mim. [...] A história acaba aqui; é, como vê, uma história terrivelmente sem graça, e que eu poderia ter contado em uma só frase. Mas o pior é que não foi curta. Durou, doeu e – perdoe, minha delicada leitora – incomodou. Eu andava pela rua e sua lembrança era alguma coisa encostada em minha cara, travesseiro no ar; era um terceiro braço que me faltava, e doía um pouco; era uma gravata que me enforcava devagar, suspensa de uma nuvem. A senhora acharia exagerado se eu lhe dissesse que aquele amor era uma cruz que eu carregava o dia inteiro e à qual eu dormia pregado; então serei mais modesto e mais prosaico dizendo que era como um mau jeito no pescoço que de vez em quando doía como bursite. [...] Língua Portuguesa – pipcbclinguaportuguesa.blogspot.com 14. No texto, a frase “era uma gravata que me enforcava devagar” dá ideia de (A) algo muito incômodo. (B) uma dor intensa. (C) um ato desesperado. (D) um grande sacrifício. Texto 14 O Boto e a Baía da Guanabara Piraiguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eleseram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro. – A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. Piraiguara fazia questão de lembrar-se do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara. Os outros botos zombavam dele: – Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro! – Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio! O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar. Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração. 15. Em “se continuar sonhando acordado você vai acabar sendo atropelado por um navio!”, o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de: (A) causa. (B) concessão. (C) condição. (D) tempo. http://portugues-na-sala-de-aula.blogspot.com/2009/04/o-boto-e-baia-da-guanabara.html
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