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AULA 1_Segurança do paciente AULA 01

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“Pode parecer talvez um 
estranho princípio enunciar 
como o primeiro dever de um 
hospital, não causar mal ao 
paciente...” Florence Nightingale
As instituições de saúde têm como princípio
básico no atendimento à clientela o fornecimento de
bens e serviços com o mínimo ou a ausência total de
riscos e falhas que possam comprometer a segurança
do paciente.
Situações que predispõem ao risco de eventos
adversos, tais como:
• avanço tecnológico com incompatibilidade do
aperfeiçoamento pessoal necessário,
• distanciamento das ações próprias de cada
profissional,
• desmotivação,
• ausência ou limitação da sistematização e
documentação do cuidado de enfermagem,
• delegação de cuidados sem supervisão
adequada
• sobrecarga de serviço.
Eventos Adversos
Eventos indesejáveis, não intencionais, de
natureza danosa ou prejudicial ao paciente,
comprometendo sua segurança,
conseqüente ou não de falha do profissional
envolvido
A magnitude da questão
• 1 em cada 4 pacientes sofrem danos enquanto
recebem cuidados de saúde
• Ocorrem, anualmente, 134 milhões de eventos
adversos, que contribuem para 2,6 milhões de mortes
• Erros médicos custam $42 bilhões anualmente
A assistência de enfermagem sem suporte
teórico e padronização adequados favorece o
exercício profissional imperito, negligente ou
imprudente, podendo ocasionar danos à clientela,
problemas legais e éticos aos profissionais e
descrédito da classe pela sociedade.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem
Devem atender:
❑aos princípios legais e éticos da profissão,
❑Aos preceitos da prática baseada em evidências
❑às normas e regulamentos do Sistema Único de
Saúde, em suas três esferas de gestão, e da
instituição onde será utilizado.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem
*Prática Baseada em Evidências é o uso consciente, 
explícito e criterioso da melhor evidência disponível na 
tomada de decisões sobre o cuidado ao paciente. 
• maior segurança aos usuários e profissionais,
• redução da variabilidade de ações de cuidado,
• melhora na qualificação dos profissionais para a tomada
de decisão assistencial,
• facilidade para a incorporação de novas tecnologias,
• inovação do cuidado,
• uso mais racional dos recursos disponíveis e maior
transparência e controle dos custos.
• facilitam o desenvolvimento de indicadores de processo
e de resultados,
• a disseminação de conhecimento,
• a comunicação profissional e a
• coordenação do cuidado.
Protocolos na Assistência de 
Enfermagem - VANTAGENS
Desvantagens também são apontadas sobre o
uso de protocolos de assistência, mas a maior parte
é decorrente do não atendimento às recomendações
de construção de protocolos ou do desconhecimento
dos princípios da prática baseada em evidências.
Protocolos na Assistência 
de Enfermagem -
DESVANTAGENS
(Autor Desconhecido)
O Programa Nacional de
Segurança do Paciente (PNSP)
foi instituído pelo Ministério da
Saúde (MS) mediante a
publicação da Portaria n° 529,
de 1º de abril de 2013, que tem
o objetivo de contribuir para a
qualificação do cuidado em
saúde em todos os
estabelecimentos de saúde do
território nacional
Passo 1 
Identificação do paciente
Garantir a segurança do paciente em qualquer
ambiente de cuidado à saúde.
Falhas podem resultar em erros de medicação,
erros durante a transfusão de hemocomponentes,
em testes diagnósticos, procedimentos realizados
em pacientes errados, entrega de bebês às famílias
erradas, entre outros.
A identificação deve ser feita por meio de pulseira,
prontuário, etiqueta e contar com a participação
ativa do paciente e familiares, durante a confirmação
da sua identidade.
Sugestões
✓Responsabilidade do profissional de saúde na 
identificação do paciente.
✓ Incentive o uso de pelo menos 2 indicadores.
✓Padronize a identificação do paciente na instituição 
de saúde.
✓Desenvolva formas para identificação de pacientes 
de mesmo nome.
✓Encoraje a família a participar do processo de 
identificação.
Passo 2 
Cuidado limpo e seguro
A higienização das mãos é o processo de remoção de
sujeira , oleosidade e células descamativas da pele com
a finalidade de prevenir e reduzir as infecções
relacionadas a assistência à saúde.
Atenção
Use preferencialmente produtos para higienização das
mãos à base de álcool para antissepsia rotineira, se as
mãos não estiverem visivelmente sujas;
Nunca use simultaneamente produtos à base de álcool
com sabão antisséptico;
O uso de luvas não substitui a necessidade de
higienização das mãos;
Encoraje os pacientes e suas famílias a solicitar que os
profissionais higienizem as mãos.
Estimule os familiares e visitantes a higienizar suas
mãos, antes e após o contato com o paciente.
Passo 3 
Cateteres e Sondas
A administração de fármacos e soluções por
cateteres, sondas e seringas é prática de
enfermagem comum que pode ser
desenvolvida em ambientes de atendimento à
saúde.
A infusão de soluções em vias erradas pode
causar graves consequências e até a morte do
paciente.
Oriente os pacientes e familiares
a não manusear os dispositivos.
Atenção
Identifique cateteres arteriais, venosos,
peridurais e intratecais com cores diferentes.
Realize a higienização das mãos antes de 
manipular os sistemas de infusão.
Realize a desinfecção das conexões de 
cateteres com solução antisséptica alcoólica.
Posicione os sistemas de infusão em diferentes sentidos.
plantão entre 
das conexões
turnos
dos
Realize a passagem de
efetuando a checagem
dispositivos.
Identifique a bomba de infusão na qual a dieta está
sendo administrada
Passo 4 
Cirurgia Segura
Este passo apresenta medidas para tornar o procedimento
cirúrgico mais seguro e ajudar a equipe de saúde a
reduzir a possibilidade de ocorrência de danos ao
paciente.
Medidas Sugeridas
Comunicação eficaz entre membros da equipe e 
entre médico e paciente.
e o local daIdentificação correta do paciente 
intervenção cirúrgica.
Verificação do prontuário do paciente.
Desenvolvimento de listas de verificação específicas.
Ex.: lista de conferência de documentos e montagem de
sala.
Estimule a cultura de segurança do paciente,
implantando a lista de verificação recomendada pela
Organização Mundial de Saúde que define três fases
(checar imediatamente antes, checar antes e checar
depois).
Passo 5
Sangue e Hemocomponentes
A administração intravenosa de sangue total ou
hemocomponentes pode ser
definida como a transferência de
sangue e hemocomponentes de
um indivíduo (doador) para outro
(receptor), indicada para
pacientes que sofreram perda
sanguínea significante ou
alterações hematológicas
decorrentes de doenças ou
procedimentos.
Observações
Confirme a identificação do paciente na pulseira, na
prescrição médica e no rótulo do
hemocomponentes.
Administre sangue total ou hemocomponentes
provenientes de bancos de sangue qualificados, que
mantêm o controle de qualidade de seus produtos.
Mantenha o sangue de acordo com o protocolo
institucional.
Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente 
antes do procedimento.
Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e a
ausência de complicações.
Realize a infusão em via exclusiva.
Mantenha a infusão por no máximo quatro horas,
devido ao risco de contaminação ou alterações do
produto.
Despreze a bolsa de sangue após a infusão em
sacos ou recipientes que evitem vazamentos e
resistam às ações de punctura e ruptura, conforme
RDC – n° 306,ANVISA.
Atenção
Quanto à utilização de bomba de infusão,
certifique-se do respaldo técnico e científico do
fabricante para esta indicação, atentando à
ocorrência de hemólise.
Certifique-se de que o paciente declarou
consentimento para a infusão de sangue e
hemocomponentes.
Passo 6
Paciente envolvido com a sua 
segurança
O paciente pode e deve contribuir para a qualidade
dos cuidados à sua saúde, fornecendo informações
importantes a respeito de si mesmo e interagindo
com os profissionaisda saúde, uma vez que é ele
quem tem o conhecimento de seus histórico de
saúde.
Estratégia
Estimular o paciente ou algum responsável a 
participar das decisões do cuidado.
Analisar as fragilidades do paciente e a fase do 
tratamento ou doença.
Fortalecer o vínculo do paciente e família com a 
equipe.
Avaliar as dificuldades de comunicação.
Educar o paciente para a cidadania.
Responder os questionamentos do paciente e da 
família.
Passo 7 
Comunicação Efetiva
A comunicação é um processo recíproco capaz de
facilitar e promover o desenvolvimento e o
amadurecimento das pessoas e influenciar
comportamentos.
O paciente recebe cuidados de diversos
profissionais e em diferentes locais, o que torna a
comunicação eficaz entre os envolvidos no
processo.
Medidas Sugeridas
Passagem de Plantão.
Registro no prontuário.
Passo 8 
Prevenção de queda
Fatores de risco para ocorrência de 
queda:
1. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 
anos.
2. Agitação/confusão.
3. Déficit sensitivo.
4. Distúrbios neurológicos.
5. Uso de sedativos.
6. Visão reduzida (glaucoma, catarata).
7. Dificuldades de marcha.
8. Hiperatividade.
9. Mobiliário
10. Riscos ambientais (iluminação inadequada, 
pisos escorregadios, superfícies irregulares).
11. Calçado e vestuário não apropriado.
12. Bengalas ou andadores não apropriados.
Medidas Sugeridas
1. Identificar os pacientes de risco com a utilização 
de pulseiras de alerta.
2. Orientar os profissionais e familiares a manter as 
grades da cama elevadas.
3. Orientar o paciente e acompanhante a solicitar ao 
profissional auxílio para a saída do leito ou poltrona.
4. Orientar o acompanhante a não dormir com 
criança no colo.
5. Orientar o acompanhante a avisar a equipe toda 
vez que for se ausentar do quarto.
6. Disponibilizar equipamentos de auxílio à marcha,
quando necessário.
7. Criar ambiente físico que minimize o risco de
ocorrência de quedas (barras de segurança nos
banheiros, corrimões nas escadas, utilização de fitas
antiderrapantes, placas de informação)
8. Realizar periodicamente manutenção das camas,
berços e grades.
9. Monitorar e documentar as intervenções
preventivas realizadas.
Medidas Sugeridas
Passo 9
Prevenção de Lesão por Pressão
• Úlcera por pressão
• A avaliação periódica
Prevenir é melhor que remediar
CONDUTA PREVENTIVA
• Avaliação do risco na admissão – Escala de 
Braden
• Identificação dos pacientes em risco de 
desenvolver lesão por pressão
• Reavaliação constante
• Cuidados com a higiene e umidade da pele
• Otimização da nutrição e hidratação
• Minimizar a pressão
Passo 10 
Segurança na Utilização da
Tecnologia
Segurança na utilização da tecnologia compreende
o benefício e o impacto no uso de um ou mais
recursos, em prol do restabelecimento da saúde do
paciente.
Visa identificar soluções que têm como propósito
promover melhorias específicas em áreas de maior
risco na assistência à saúde, para que a tecnologia
seja utilizada de maneira apropriada.
Referência Bibliográfica
Cartilha 10 Passos para a Segurança do Paciente;
Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São
Paulo – COREN-SP (http://inter.corensp.gov.br/sites/
default/files/10_passos_seguranca_paciente.pdf)
http://inter.corensp.gov.br/sites/

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