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Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular REVISÃO GERAL CARDIO Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular ANATOMIA DO CORAÇÃO - Localização mediastinal; - Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática); - Sulcos (atrioventricular e interventriculares); - Cavidades e aurículas; - Grandes vasos; - Pericárdio; - Septos; - Músculos pectíneos; - Fossa oval; - Válvulas; - Músculos papilares e cordas tendíneas; - Valvas; - Esqueleto fibroso. - Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais → nó atrioventricular → feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje). - Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio); - Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Localização mediastinal / Faces (esternocostal, pulmonar e diafragmática) / Sulcos (atrioventricular e interventriculares) / Cavidades e aurículas / Grandes vasos / Pericárdio / Septos / Músculos pectíneos / Fossa oval / Válvulas / Músculos papilares e cordas tendíneas / Valvas / Esqueleto fibroso / Sistema de condução (nó sinusal → fibras internodais→ nó atrioventricular→ feixe de his → ramos direito e esquerdo → fibras de purkinje) / Camadas (endocárdio, miocárdio e epicárdio) / Ápice x Base; VÍDEO 1 Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular HISTOLOGIA DO CORAÇÃO Diferença de espessura entre as câmaras; Presença das aurículas nos átrios; ENDOCÁRDIO: - Camada + interna; - Formada por 3 subcamadas: endotélio + subendotélio + subendocárdio (onde estão as fibras de Purkinje); MIOCÁRDIO: - Tecido muscular estriado cardíaco; - Muito vascularizado. EPICÁRDIO: - Camada de mesotélio + tecido conjuntivo frouxo, que pode ter células adiposas. O MIOCÁRDIO DOS VENTRÍCULOS É MAIOR QUE O DOS ÁTRIOS; ENTRE ÁTRIOS E VENTRÍCULOS, O LADO ESQUERDO É SEMPRE MAIS ESPESSO QUE O DIREITO; DISCOS INTERCALARES: “Junções GAT”; Eles permitem a comunicação e adesão entre as fibras musculares. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular POTENCIAL DE AÇÃO: O QUE É? Algumas células do nosso corpo possuem diferença de voltagem entre o meio interno e o meio externo; Em repouso → dentro é negativo e fora é positivo → POTENCIAL DE REPOUSO → - 70mV Em repouso → Na fora e “Cá” Dentro (Na+ / K+) Quem mantém o Na+ fora e o K+ dentro? A bomba de sódio e potássio! POTENCIAL DE AÇÃO ou IMPULSO NERVOSO Estímulo → Abertura dos canais de Na+ → Interior menos negativo até chegar ao limiar (- 50mV) → Abertura de mais canais de Na+ → Alta permeabilidade ao sódio → Despolarização → Interior mais positivo → Fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+ → K+ vai pra dentro → Repolarização → Entra mais K+ do que tinha antes (Hiperpolarização – fechamento tardio) → A bomba de sódio e potássio trabalha para reposicionar os íons na posição inicial → Potencial de repouso. LEI DO TUDO OU NADA. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular E NO CORAÇÃO? EXISTEM DUAS CÉLULAS DIFERENTES: OS MIÓCITOS (CONTRÁTEIS) AS CONDUTORAS (NÃO CONTRÁTEIS) E O POTENCIAL DE AÇÃO EM CADA UMA É DIFERENTE! VAMOS VER UMA DE CADA VEZ... Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular POTENCIAL DE AÇÃO NOS MIÓCITOS - O potencial de repouso dos miócitos é em torno de -90mV; - Os miócitos só despolarizam se forem estimulados (assim como todo músculo); - Como o potencial de ação se propaga pelo músculo? Pelos discos intercalares que acabamos de ver! DE ONDE VEM O ESTÍMULO? Das células marca-passo, que estão no nó sinusal! Estímulo → Abertura de canais de Na+ voltagem-dependentes → Influxo rápido de sódio para dentro da célula → Rápida despolarização → Pico da voltagem → Fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+ → Isso resulta numa pequena diminuição da voltagem → Repolarização precoce. O estímulo também abre canais de Cálcio, que são mais lentos! O cálcio entra na célula devagar, mas constante. Nessa fase, o K+ continua entrando na célula, mas é equilibrado com o Cálcio saindo, já que os seus canais ainda estão abertos → Potencial de membrana estável → Platô! À medida que os canais de Ca++ se fecham, o influxo de potássio predomina → Repolarização!Por que o cálcio é importante? Ainda vamos ver.... Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular VÍDEO 2 Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO - Mecanismo pelo qual o potencial de ação promove a contração das miofibrilas; Potencial de ação → Túbulos transversos → Abertura do retículo sarcoplasmático → Liberação de cálcio para o sarcoplasma → Contração muscular. - Duas origens do cálcio: MEIO EXTRACELULAR + RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO. - Após a contração, o cálcio tem que sair da célula: ele volta tanto para o retículo (pela Ca++ATPase) quando para fora da fibra muscular (pela Na+K+ATPase). - Receptor do túbulo T → DIH (dihidropiridiníco); • Voltagem-dependentes → Ativados com a despolarização; - Receptor do retículo sarcoplasmático → Canal de Rianodina; - O Ca++ volta pela SERCA, por transporte ativo; - A SERCA é ativada pela proteína FOSFOLAMBAM. - Sistema Nervoso Simpático: • A noradrenalina atua nos canais de Rianodina, que passam a liberar mais Ca++; • Como contrai com mais força e mais rápido, tem que relaxar mais rápido também; • Dessa forma, a noradrenalina também aumenta a atividade da Fosfolambam. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular VÍDEO 3 Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular POTENCIAL DE AÇÃO NAS CONDUTORAS - Capacidade de autoexcitação = Marca passo; - Cada disparo de potencial induz uma contração; - Controlam a frequência cardíaca! Canais de Na++ abertos lentamente (vazamento de Na+) → Leve influxo de Na+ → Despolarização até - 40mV → Abertura dos canais de Ca++ → Surgimento do potencial de ação → Fechamento dos canais de Na+ e Ca++ e abertura dos canais de K+ → Efluxo de potássio → Hiperpolariação → Abertura dos canais de Na+. FORMAM UM CICLO! - Não existe um potencial de repouso verdadeiro → Nessa fase, os canais de Na+ estão abertos. - Corrente If → A entrada de sódio é ativada pela REPOLARIZAÇÃO, e não pela despolarização (como nas outras células) → Isso garante o automatismo. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular ELETROCARDIOGRAMA Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular CICLO CARDÍACO CONCEITOS IMPORTANTES: - Sístole e diástole; - Sangue venoso e arterial; - Abertura e fechamento valvares; - PRÉ CARGA E PÓS CARGA; - Viscosidade sanguínea; - Volume sistólico final; - Volume diastólico final; - Débito sistólico; - Débito cardíaco = Retorno venoso; DC = FC x DS Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular REGULAÇÃO DO CICLO CARDÍACO: INTRÍNSECA = Mecanismo de Frank-Starling; EXTRÍNSECA = Inervação simpática e parassimpática / hormônios / estresse / temperatura Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular EMBRIOLOGIA CARDÍACA PRINCIPAIS PONTOS: - Primeiro sistema a ser formado; - Origina-se do mesoderma lateral esplâncnico; - Inicia-se como uma estrutura tubular; - Células da esplancopleura → Cordões angioblásticos → Formação de dois tubos cardíacos endocárdicos → Dobramento lateral → Tubo endotelial → Diferenciação muscular → Tubo cardíaco primitivo. - Bulbo cardíaco / Ventrículo primitivo / Seio Venoso / Átrio primitivo; - Dobramento; - Septações (principalmente a atrial – forame oval); - Formação das valvas (coxins endocárdicos); Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Circulação fetal x Neonatal3 shunts: ducto venoso forame oval ducto arterioso Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular DEFEITOS CONGÊNITOS 1. COMUNICAÇÃO INTERATRIAL 2. COMUNICAÇÃO INTERVENTRICULAR 3. TETRALOGIA DE FALLOT 4. ESTENOSE AÓRTICA Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular VASOS SANGUÍNEOS ARTÉRIA→ ARTERÍOLA→ CAPILARES → VÊNULAS → VEIAS É BOM LEMBRAR: • TÚNICA ÍNTIMA: Endotélio + Camada subendotelial. • TÚNICA MÉDIA: Tecido muscular liso. • TÚNICA ADVENTÍCIA: Tecido conjuntivo. QUAIS SÃO OS VASOS MAIS RESISTENTES? Artérias QUAIS SÃO OS VASOS MAIS CAPACITANTES? Veias QUAIS VASOS OFERECEM A MAIOR RESISTÊNCIA PARA O FLUXO SANGUÍNEO? Arteríolas, pois estão sempre contraídas (tônus simpático). Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 IRRIGAÇÃO ARTERIAL: Quadril (anca) e coxa: artérias femoral, glúteas (superior e inferior), obturadora, femoral profunda e genicular descendente. Joelho e perna: artérias poplítea, genicular superior (medial e lateral), genicular inferior (medial e lateral), tibial (anterior e posterior), maleolar anterior (medial e lateral) e fibular (peroneal). Tornozelo e pé: artérias maleolares (anterior e posterior), artéria dorsal do pé, artérias plantares (medial e lateral), artérias tarsais (medial e lateral), artéria arqueada, artérias metatarsais dorsais, arco plantar profundo e artérias metatarsais plantares. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 ARTÉRIA FEMORAL: segunda maior artéria do corpo, localiza-se ao longo da coxa. Principal vaso que irriga os MMII. É uma continuação da ilíaca externa, e ramifica- se em profunda e superficial. ARTÉRIA FEMORAL PROFUNDA: irriga a região anterior da coxa. ARTÉRIA POPLÍTEA: continuação da femoral superficial, ramificando-se em tibial anterior e tronco tíbio-fibular. ARTÉRIA TIBIAL ANTERIOR: região anterior da perna e superfície dorsal do pé. ARTÉRIA FIBULAR: principal ramo da tibial posterior. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 DRENAGEM VENOSA: Veias profundas e superficiais; Veias profundas acompanham artérias! Sistema venoso superficial: rede venosa superficial dorsal, redes venosas plantares, veias marginais, veias metatarsais → veia safena parva → veia poplítea e veia safena magna → veia femoral Sistema venoso profundo: veias digitais, veias metatarsais → arcos venosos profundos plantar e dorsal → veias tibiais (anterior, posterior) e fibulares (peroneais) → veia poplítea → veia femoral Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 VEIA SAFENA: há duas veias safenas – magna e parva. Quando é dito apenas “Safena magna”, refere-se, normalmente à magna. - São as principais veias do sistema venoso superficial para onde drenam todas as pequenas colaterais; - Veia Safena Magna: localização medial, e drena para a femoral. - Veia Safena Parva: localização posterior, e drena para a veia poplítea. VEIA FEMORAL: acompanha a artéria femoral, é uma continuação da poplítea e se torna a ilíaca externa. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 2 RETORNO VENOSO (Associado à resistência vascular periférica, débito cardíaco e pré-carga, e fatores que modificam a RVP) Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 EM ESTADO NORMAL: Débito cardíaco a partir do coração = Retorno venoso para o coração. RELEMBRANDO AS ARTERÍOLAS: - Músculo liso bem desenvolvido; - Local de maior resistência ao fluxo sanguíneo; - Músculo liso tonicamente ativo (sempre contraído); - Difusamente inervado por fibras simpáticas adrenérgicas; - Na maioria das arteríolas há predominância dos receptores a-1, que causam constrição, aumentando a resistência ao fluxo. Vasoconstrição: diminui o FS, aumentaa RP, aumenta a PA; Vasodilatação: aumenta o FS, diminui a RP, diminui a PA. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 FATORES QUE DETERMINAM A RESISTÊNCIA AO FLUXO: 1. VISCOSIDADE DO SANGUE: quanto mais viscoso, mais resistente. 2. COMPRIMENTO DO VASO: quanto mais comprido, mais resistente. 3. RAIO DO VASO: quanto maior o raio, menos resistente. A VARIAÇÃO DO RAIO DAS ARTERÍOLAS É O PRINCIPAL MEIO DE ALTERAR A RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA! → Comparação com um canudo! Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 POR QUE A RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA É ESSENCIAL PARA A VIDA? - Pense comigo: por conta da gravidade, o sangue seria encontrado, em sua maior parte, na região inferior do corpo. NO ENTANTO... 80% sangue está na parte SUPERIOR. Como isso é possível? Graças à resistência vascular periférica dos vasos dos membros inferiores. As arteríolas contraídas garantem que somente chegará aos membros inferiores a quantidade de sangue necessária para irrigá-los! Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 CAPACITÂNCIA OU COMPLACÊNCIA: As veias são muito mais complacentes (distensíveis) do que as artérias: determinado aumento de pressão provoca aumento 8x maior no volume sanguíneo em uma veia do que em uma artéria. As veias funcionam como um reservatório de sangue! Importante em hemorragias: ativação simpática → vasoconstrição → função circulatória quase normal mesmo com perda de 25% do sangue. CAPACITÂNCIA OU COMPLACÊNCIA: As veias são muito mais complacentes (distensíveis) do que as artérias: determinado aumento de pressão provoca aumento 8x maior no volume sanguíneo em uma veia do que em uma artéria. As veias funcionam como um reservatório de sangue! Importante em hemorragias: ativação simpática → vasoconstrição → função circulatória quase normal mesmo com perda de 25% do sangue. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 RETORNO VENOSO: As veias contraem e relaxam, e podem, portanto, armazenar pequenas ou grandes quantidades de sangue e torná-lo disponível quando necessário. VÁLVULAS VENOSAS: movimentação das pernas → contração muscular → veias comprimidas → sangue para o coração. FATORES PRINCIPAIS QUE AFETAM O RETORNO VENOSO: 1. Pressão atrial direita, que exerce força retrógrada sobre as veias para impedir o fluxo de sangue das veias para o átrio direito. 2. O grau de enchimento da circulação sistêmica, que força o sangue sistêmico em direção ao coração. 3. Resistência ao fluxo sanguíneo entre os vasos periféricos e o átrio direito. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 CAUSAS DE BAIXO RETORNO VENOSO: 1. Volume sanguíneo diminuído: redução do volume sanguíneo, resultante muitas vezes de hemorragia / não existe sangue suficiente nos vasos periféricos para gerar pressões vasculares periféricas suficientemente altas a fim de impulsionar o sangue de volta ao coração. 2. Dilatação venosa aguda: sistema nervoso simpático fica de forma súbita inativo / desmaio é consequência frequentemente da perda súbita da atividade do sistema nervoso simpático que faz com que os vasos periféricos de capacitância, especialmente as veias, dilatem- se acentuadamente. / Como resultado, o sangue “se acumula” nos vasos e não retorna ao coração com a rapidez normal. 3. Obstrução das veias maiores. 4. Massa tecidual diminuída, especialmente a massa de músculo esquelético: avanço normal da idade, ou com períodos prolongados de inatividade física, ocorre em geral uma redução das dimensões dos músculos esqueléticos. 5. Diminuição da atividade metabólica dos tecidos. Se a intensidade metabólica é reduzida, como ocorre no músculo esquelético durante repouso no leito, o consumo de oxigênio e necessidades nutritivas dos tecidos também serão menores. Isso diminui o fluxo sanguíneo para os tecidos resultando em débito cardíaco diminuído. Outras condições, tais como hipotireoidismo, também podem reduzir a intensidade metabólica e assim o fluxo sanguíneo tecidual e o débito cardíaco. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 APLICAÇÃO CLÍNICA: VEIAS VARICOSAS - São veias superficiais dilatadas, dos membros inferiores. - A etiologia geralmente é desconhecida - Em alguns indivíduos, as veias varicosas resultam de insuficiência venosa crônica e hipertensão venosa. - As veias varicosas são comuns dentro de famílias, sugerindo um componente genético. - São mais comuns entre as mulheres, pois o estrógeno afeta a estrutura venosa, a gestação aumenta a pressão venosa de pelve e perna ou ambas; - Inicialmente, as veias varicosas podem ser tensas e palpáveis, mas não são necessariamente visíveis. Mais tarde, elas podem se dilatar progressivamente, provocar protrusão e tornarem-se óbvias; Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 CONTROLE DA RESISÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA: AUTORREGULAÇÃO: - Manutenção do fluxo sanguíneo constante para um órgão, mesmo com variação da pressão arterial; - Quando a célula muscular lisa é estirada, ela se contrai; - Aumento da P.A → Estiramento do musculo liso arteriolar → Constrição → Maior R.P; - Diminuição da P.A → Menor estiramento → Dilatação → Menor R.P. - Dessa forma, o fluxo sanguíneo se mantém constante, mesmo com variação da P.A. - É o mecanismo mais importante na circulação coronariana, cerebral, pulmonar e renal. CONTROLE NEURAL E HORMONAL: - Envolve a inervação simpática do músculo liso vascular; - Vasos da pele e músculo esquelético → Muita inervação simpática; • Na pele, produz vasoconstrição; • Na musculatura esquelética, vasodilatação; - Vasos coronários, pulmonares e cerebrais → Pouca inervação simpática. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 09 RELAÇÃO ENTRE DÉBITO CARDÍACO, RETORNO VENOSO E PRÉ-CARGA: PRÉ-CARGA RETORNO VENOSO DÉBITO CARDÍACO Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 IRRIGAÇÃO ARTERIAL Toda a irrigação dos MMSS vem da artéria subclávia (troncos da aorta); O seu vai mudando à medida que passa por algumas regiões. ARTÉRIA SUBCLÁVIA → ARTÉRIA AXILAR → ARTÉRIA BRAQUIAL → ARTÉRIAS ULNAR E RADIAL. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 ARTÉRIA AXILAR: origina-se da subclávia na margem da primeira costela, e dá origem a seis ramos. ARTÉRIA BRAQUIAL: principal artéria do braço, origina-se na margem inferior do músculo redondo menor e termina na fossa cubital, formando a ulnar e a radial. ARTÉRIAS RADIAL E ULNAR: irrigam todo o antebraço (a radial lateralmente e a ulnar medialmente). ARTÉRIAS DA MÃO: formadas a partir da anastomose entre a radial e a ulnar, formando o arco palmar superficial e o arco palmar profundo. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 DRENAGEM VENOSA Da mesma forma que nos MMII, também há dois sistemas: o superficial e o profundo (este acompanha as artérias). VEIAS BASÍLICA E CEFÁLICA: principais veias superficiais do antebraço (a basílica é medial e a cefálica é lateral). VEIA BRAQUIAL → VEIA AXILAR → VEIA SUBCLÁVIA. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 Pressão arterial refere-se à pressão mecânica que o sangue exerce sobre a parede arterial. Pressão diastólica: pressão mais baixa durante o ciclo (diástole ventricular). Pressão sistólica: pressão mais alta durante o ciclo (sístole ventricular). PAm = Pressão diastólica + 1/3 Pressão de pulso PAm = Pressão diastólica + 1/3 Pressão de pulso Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 PA = DC x RVP Todos os fatores que influenciam o débito cardíaco e a resistência vascular periférica vão afetar a PA. Se eu aumentar a RVP, obrigatoriamente aumento a PA? NÃO! ELES NÃO SÃO INDEPENDENTES. - A pressão arterial é a força motriz do fluxo sanguíneo; - A PAM deve ser mantida em níveis acima de 100mmHg; Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 CONTROLE DA P.A: - Barorreceptores; - Reflexo de BrainBridge; - Sistema Renina Angiotensina Aldosterona Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 - Tenta manter a PA constante através da ação dos sistemas nervosos simpático e parassimpáticono coração e nos vasos; - Existem barorreceptores no seio carotídeo e no arco da aorta, que enviam informações aos centros vasomotores cardiovasculares no tronco encefálico, que, numa situação de necessidade, comanda as alterações do sistema nervoso autônomo. BARORRECEPTORES: - Localizados no seio carotídeo e no arco aórtico; - Seio carotídeo são sensíveis a qualquer alteração da PA, arco aórtico são sensíveis ao aumento da PA; - São classificados como mecanorreceptores: • Sensíveis á pressão ou ao estiramento; - Embora eles estejam constantemente sensíveis aos valores da PA, eles são ainda mais sensíveis às variações da PA e à velocidade com que elas ocorrem. Dessa forma, o estímulo mais forte aos barorreceptores é a mudança brusca da PA. - Algumas patologias podem causar a diminuição da sensibilidade dos barorreceptores às variações de pressão: • É o caso da hipertensão arterial crônica; • A hipertensão, ao invés de ser corrigida pelos baro, ela é mantida, pois eles não veem a PA aumentada como anormal. REFLEXO BARORRECEPTOR Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 Centros Cardiovasculares do Tronco Cerebral: - Localizados na formação reticular da medula e no terço inferior da ponte; - Funcionam de modo coordenado, recebendo as informações dos barorreceptores e mandando os estímulos necessários; - As informações dos baro são integradas no núcleo do trato solitário, que direciona-as para os centros cardiovasculares; - Fluxo eferente parassimpático: • Através do nervo vago, diminui a FC no nodo AS; - Fluxo eferente simpático: • Aumenta a FC no nodo AS (beta-1) • Aumenta a contratilidade (beta-1) • Aumenta a RPT por causar vasoconstrição das arteríolas (alfa-1) • Causa vasoconstrição venosa, para diminuir o volume não- estressado. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 SUPONDO UM AUMENTO DA P.A: 1. Aumento da PA detectado pelos barorreceptores do seio carotídeo e do arco aórtico → Aumento da frequência de disparo do nervo do seio carotídeo e das fibras aferentes do nervo vago; 2. Fibras aferentes dos nervos glossofaríngeo e vago fazem sinapse com o núcleo do trato solitário do bulbo, transmitindo as informações sobre a PA; 3. O núcleo, utilizando os centros cardiovasculares bulbares, organiza as respostas de forma coordenada, sendo elas: aumento do fluxo parassimpático e diminuição do fluxo simpático; 4. Resultados: a. O aumento do fluxo parassimpático diminui a FC; b. A diminuição do fluxo simpático resulta em: i. Diminuição da FC; ii. Diminuição da contratilidade; iii. Vasodilatação arteriolar → Diminuição da RPT; iv. Vasodilatação venosa → Aumento do volume não-estressado. c. Todos esses efeitos, combinados, diminuem o DC e RPT, diminuindo a PA (PA = DC X RPT). 5. Quando a PA voltar ao valor desejado (100mmHg), a atividade dos barorreceptores e dos centros encefálicos cardiovasculares volta ao nível basal. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 Manobra de Valsalva: - Pode testar a integridade do reflexo barorreceptor; - Essa manobra consiste em expirar com a glote fechada, como nos casos de tosse, defecação e levantamento de peso; Aumento da pressão intratorácica → Diminuição do retorno venoso → Diminuição do DC → Diminuição da PA → Aumento da FC. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 REFLEXO DE BRAINBRIDGE (atrial) É o aumento na frequência cardíaca devido a um aumento na pressão venosa central. O aumento do volume sanguíneo é detectado por receptores de estiramento (receptores cardíacos ou barorreceptores cardiopulmonares) localizados em ambos os lados dos átrios nas junções venoatriais. O aumento do volume sanguíneo resulta no aumento do retorno venoso ao coração, o que leva ao aumento do disparo das fibras B. As fibras B enviam sinais para o cérebro (a via aferente da porção neural do reflexo de Bainbridge), que então modula as vias simpáticas e parassimpáticas para o nó SA do coração (a via eferente da porção neural do reflexo de Bainbridge) , causando um aumento na freqüência cardíaca. Tem relação com o estiramento do próprio nó sinusal! Impede o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA - Esse sistema regula a P.A por meio de alterações do volume sanguíneo; - É um processo mais lento, pois é mediado por hormônios; - Ele é ativado por uma diminuição da PA; MECANISMO: 1. A diminuição da P.A diminui a pressão de perfusão dos rins; 2. Essa diminuição da perfusão é sentida por mecanorreceptores das arteríolas renais; 3. A baixa P.A promove a conversão da pró-renina em renina pelas células justaglomerulares, que será secretada no sangue: 4. A renina é uma enzima que catalisa, no plasma, a conversão do angiotesinogênio em angiotensina I, que apenas servirá como precursora da II; 5. A angiotensina I é convertida em angiotensina II nos pulmões e nos rins, pela enzima ECA (Enzima conversora de angiotensina) 6. A angiotensina II atua no córtex suprarrenal, no músculo liso vascular, no cérebro e nos rins; a. Nesses tecidos, ela ativa os receptores AT1-acoplados a proteína G; b. Ações da Angiotensina II: i. No córtex da suprarrenal: atua no glomérulo estimulando a síntese e secreção de aldosterona. A aldosterona atua aumento a reabsorção de Na+, aumentando, então, o volume sanguíneo. 1. Obs: para ser sintetizada, a transcrição da aldosterona leva horas a dias, por isso a resposta do sistema é mais lenta. ii. No rim: sem intermédio da aldosterona, a angiotensina II estimula a troca de Na+/H+, resultando no aumento da reabsorção de Na+ e HCO3-; iii. No hipotálamo: aumenta a sede e a secreção do hormônio antidiurético, que resultam no aumento de líquido extracelular, aumento de volume sanguíneo e aumento da P.A iv. Nas arteríolas: liga-se a um receptor acoplado à proteína G, que, por meio de segundos mensageiros IP3/Ca++, ocorre vasoconstrição, aumento da RPT e aumento da PA. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 3 Sinais vitais e Pulso periférico Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 SINAIS VITAIS Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 AVALIAÇÃO DO PULSO - Todos os pulsos palpáveis devem ser analisados, e, aqueles que for possível, analisar bilateralmente concomitantemente (exceto o carotídeo e o poplíteo, que não podem ser palpados ao mesmo tempo), para avaliar a simetria. - O pulso arterial reflete: 1. A presença ou ausência de alguma obstrução na artéria; 2. A força do ventrículo esquerdo; 3. A pressão arterial. - Quando falamos de pulso arterial, tratamos da força de sístole do V.E, da saúde da válvula aórtica e da pressão arterial. PULSO ARTERIAL X PRESSÃO ARTERIAL: quando o avaliador encontra dificuldade em colabar totalmente a artéria, possivelmente a P.A está alta. Se o avaliador conseguir colabar a artéria com facilidade, possivelmente a P.A está baixa. - As artérias devem ser palpadas sempre com os dedos indicador e médio,; não é recomendado utilizar o polegar pois ele tem pulsação própria, podendo ser confundida com a arterial avaliada. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 PULSO TEMPORAL: - Palpado na região da têmpora (região parietal do crânio); - Avaliar bilateralmente ao mesmo tempo para avaliar a simetria. PULSO CAROTÍDEO: - Crucial na avaliação do pulso central paciente – se está vivo ou morto; - A referência anatômica é o Pomo de Adão (cartilagem tireóidea), arrastando o dedo para trás; - Não se pode palpar os dois pulsos (direito e esquerdo) ao mesmo tempo, pois interromperia o fluxo sanguíneo cerebral – AVC isquêmico; - OBS: em idosos, a carótida nunca deve ser palpada antes de auscultar o pescoço. • A carótida comum se bifurca em duas: interna e externa. O local dessa ramificação é o Bulbo Carotídeo: o Essa região possui barorreceptores; o Caso essa região seja palpada por muito tempo (mais que 10seg), o organismo reconhece um aumentode pressão e desenvolve mecanismos para diminuir a p.a do paciente, assim como a frequência cardíaca; o Essa manobra pode ser usada para cardioverter algumas arritmias cardíacas Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 PULSO DA AORTA ABDOMINAL: - Importante na investigação de aneurisma da aorta abdominal; - A palpação é feita mais na região do mesogastro e flanco esquerdos; - Em condições fisiológicas, o pulso da aorta abdominal não é palpável; - Caso seja palpada uma massa pulsante, geralmente dolorosa, trata- se da artéria aorta dilatada → Aneurisma da Aorta (muito comum em idosos e hipertensos, e trata-se de um quadro grave); • O paciente sente dor pois existem receptores de dor na parede das artérias (diferentemente das veias, que não possuem); isso explica porque o acesso venoso é pouco doloroso e o arterial é muito doloroso. PULSO BRAQUIAL: - Utilizado para saber o local certo do posicionamento do estetoscópio durante o aferimento de pressão arterial; - Localização: a referência anatômica é 3 cm medial ao epicôndilo medial do cotovelo; - Usualmente, a artéria braquial não é palpada em outras ocasiões se não na aferição da p.a, pois se a artéria radial está pérvia, simétrica e com boa amplitude, a braquial (acima) também estará normal. Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 PULSO RADIAL: - Localização: 1,5 cm medial ao processo estiloide do rádio; - É na artéria radial que se faz a gasometria arterial, onde se avalia a perfusão do punho e onde avaliamos a frequência do pulso; PULSO FEMORAL: - Usado principalmente para acesso venoso central, que tem como referência anatômica a artéria femoral; . - Está entre a artéria ilíaca e a artéria poplítea; - Referência anatômica: traçada uma linha entre a sínfise púbica e a crista ilíaca anterossuperior, em qualquer região abaixo dessa linha a artéria femoral é palpável. PULSO POPLÍTEO: - Usado na investigação de doenças arteriais dos membros inferiores; - Sua localização é atrás do joelho; - Para ser palpado são necessárias as duas mãos em cada joelho, não podendo, portanto, ser palpada bilateralmente ao mesmo tempo; Monitoria – SOI I Mariana Bleza APG 10 PULSO TIBIAL POSTERIOR: - Sua localização é logo atrás do maléolo medial; - Deve ser palpado principalmente em idosos, diabéticos e tabagistas, pois é muito comum a obstrução desse segmento de artéria, o que leva à isquemia, dor nas pernas, marcha claudicante, e, em casos mais graves, pode levar à amputação da perna. - A pressão arterial também pode ser aferida nesse pulso. PULSO PEDIOSO: - Traçada uma linha entre o polegar e indicador do pé, seguindo para o dorso do pé, encontrará a artéria pediosa; - Como é uma artéria menor que as outras, é comum ser a primeira obstruída na aterosclerose, sendo um dos primeiros pulsos a sumir. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 1. Um indivíduo com anemia apresenta ............................ da viscosidade do sangue e ............................ do débito cardíaco. a) aumento – diminuição b) diminuição – diminuição c) aumento – aumento d) diminuição – aumento e) a viscosidade do sangue e o débito cardíaco não se alteram 2. Qual dos seguintes agentes ou alterações tem efeito inotrópico negativo sobre o coração? a) Epinefrina ou adrenalina. b) Estimulação simpática. c) Norepinefrina ou noradrenalina. d) Acetilcolina. e) Glicosídeos cardíacos. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 1. Um indivíduo com anemia apresenta ............................ da viscosidade do sangue e ............................ do débito cardíaco. a) aumento – diminuição b) diminuição – diminuição c) aumento – aumento d) diminuição – aumento e) a viscosidade do sangue e o débito cardíaco não se alteram 2. Qual dos seguintes agentes ou alterações tem efeito inotrópico negativo sobre o coração? a) Epinefrina ou adrenalina. b) Estimulação simpática. c) Norepinefrina ou noradrenalina. d) Acetilcolina. e) Glicosídeos cardíacos. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 3. O sistema cardiovascular é constituído pelo coração e pelos vasos sanguíneos. Ele é responsável por transportar o sangue e os respectivos componentes para os tecidos do corpo, tendo funções diretamente integradas a outros sistemas, especialmente o respiratório. Em relação aos aspectos estruturais e funcionais cardiovasculares, assinale a alternativa correta. a) Os vasos sanguíneos são de três tipos: artérias, veias e capilares. b) A diferença entre artérias e veias está limitada ao aspecto estrutural, no qual aquelas são mais calibrosas que estas. c) O coração humano é um órgão involuntário, constituído por quatro cavidades, um aparelho valvular complexo e a parede completamente muscular, formada pelo miocárdio. d) A estrutura básica de uma artéria é formada por três túnicas ou camadas, quais sejam: externa ou adventícia, média ou muscular e interna ou endotelial. e) A drenagem venosa do miocárdio é feita por meio da veia ázigos, que desemboca no óstio do seio coronário. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 3. O sistema cardiovascular é constituído pelo coração e pelos vasos sanguíneos. Ele é responsável por transportar o sangue e os respectivos componentes para os tecidos do corpo, tendo funções diretamente integradas a outros sistemas, especialmente o respiratório. Em relação aos aspectos estruturais e funcionais cardiovasculares, assinale a alternativa correta. a) Os vasos sanguíneos são de três tipos: artérias, veias e capilares. b) A diferença entre artérias e veias está limitada ao aspecto estrutural, no qual aquelas são mais calibrosas que estas. c) O coração humano é um órgão involuntário, constituído por quatro cavidades, um aparelho valvular complexo e a parede completamente muscular, formada pelo miocárdio. d) A estrutura básica de uma artéria é formada por três túnicas ou camadas, quais sejam: externa ou adventícia, média ou muscular e interna ou endotelial. e) A drenagem venosa do miocárdio é feita por meio da veia ázigos, que desemboca no óstio do seio coronário. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 4. Sobre anatomia e fisiologia do coração pode-se afirmar que: I. o volume sistólico em adultos normais é de, aproximadamente, 70 mL de sangue. II. a válvula tricúspide encontra-se entre o átrio e o ventrículo direito. III. em adultos normais, a pressão diastólica ventricular esquerda é de, aproximadamente, 120mmHg. IV. quando a frequência cardíaca estiver em 70 bpm e o volume sistólico em 60 mL, o débito cardíaco será de 5.6 litros. Está(ão) correta(s) apenas: a) I e II b) IV c) II d) II e IV e) II e III Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 4. Sobre anatomia e fisiologia do coração pode-se afirmar que: I. o volume sistólico em adultos normais é de, aproximadamente, 70 mL de sangue. II. a válvula tricúspide encontra-se entre o átrio e o ventrículo direito. III. em adultos normais, a pressão diastólica ventricular esquerda é de, aproximadamente, 120mmHg. IV. quando a frequência cardíaca estiver em 70 bpm e o volume sistólico em 60 mL, o débito cardíaco será de 5.6 litros. Está(ão) correta(s) apenas: a) I e II b) IV c) II d) II e IV e) II e III Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 5. Considerando a anatomia cardíaca e coronariana, analise as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. O coração adulto é, aproximadamente, do tamanho de um punho fechado, semelhante a um cone. Apresenta as dimensões: altura entre 13 e 15 centímetros (cm), largura, em torno de 9 cm e espessura de 6 cm. II. O coração possui três camadas: pericárdio, miocárdio e endocárdio. O miocárdio é a camada mais espessa do coração, sendo responsável pela função de bombear o sangue. III. Os átrios são separados pelo septo interatrial. Na parteposterior do átrio direito encontram-se os ósteos das veias pulmonares e no átrio esquerdo, os ósteos da veia cava. IV. Os vasos das coronárias constituem um conjunto de artérias e veias responsáveis pela irrigação e oxigenação do coração. O ósteo das coronárias situase na base da veia cava e ao lado da aorta. a) As afirmativas II, III e IV estão corretas b) As afirmativas I e II estão corretas c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas d) As afirmativas III e IV estão corretas e) Apenas a afirmativa II está correta Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 5. Considerando a anatomia cardíaca e coronariana, analise as afirmativas abaixo e a seguir assinale a alternativa correta. I. O coração adulto é, aproximadamente, do tamanho de um punho fechado, semelhante a um cone. Apresenta as dimensões: altura entre 13 e 15 centímetros (cm), largura, em torno de 9 cm e espessura de 6 cm. II. O coração possui três camadas: pericárdio, miocárdio e endocárdio. O miocárdio é a camada mais espessa do coração, sendo responsável pela função de bombear o sangue. III. Os átrios são separados pelo septo interatrial. Na parte posterior do átrio direito encontram-se os ósteos das veias pulmonares e no átrio esquerdo, os ósteos da veia cava. IV. Os vasos das coronárias constituem um conjunto de artérias e veias responsáveis pela irrigação e oxigenação do coração. O ósteo das coronárias situase na base da veia cava e ao lado da aorta. a) As afirmativas II, III e IV estão corretas b) As afirmativas I e II estão corretas c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas d) As afirmativas III e IV estão corretas e) Apenas a afirmativa II está correta Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 6. O gráfico abaixo apresenta os potenciais de ação de dois tipos de células cardíacas. As setas 1 e 2 indicam, respectivamente: Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 6. O gráfico abaixo apresenta os potenciais de ação de dois tipos de células cardíacas. As setas 1 e 2 indicam, respectivamente: Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 7 Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 7 a) F b) F c) V d) F e) F Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 8. Ordene de 1 a 5 as fases de potencial de ação cardíaco no músculo ventricular, partindo do potencial de repouso. ( ) Rápida despolarização que resulta de um aumento da condutância ao Na+ e consequentemente um aumento do influxo desse íon ( ) Potencial de membrana próximo ao potencial de equilíbrio do K + ( ) Platô: despolarização relativamente estável com influxo de Ca2+ por canais lentos e efluxo de K+ ( ) Repolarização inicial: diminui o influxo de Na+ e aumenta a condutância e o efluxo de K + ( ) Repolarização: diminuição do influxo de Ca2+ e aumento da condutância ao K+ e consequentemente um aumento do efluxo desse íon. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 8. Ordene de 1 a 5 as fases de potencial de ação cardíaco no músculo ventricular, partindo do potencial de repouso. ( 1 ) Rápida despolarização que resulta de um aumento da condutância ao Na+ e consequentemente um aumento do influxo desse íon ( 5 ) Potencial de membrana próximo ao potencial de equilíbrio do K + ( 3 ) Platô: despolarização relativamente estável com influxo de Ca2+ por canais lentos e efluxo de K+ ( 2 ) Repolarização inicial: diminui o influxo de Na+ e aumenta a condutância e o efluxo de K + ( 4 ) Repolarização: diminuição do influxo de Ca2+ e aumento da condutância ao K+ e consequentemente um aumento do efluxo desse íon. Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 9. O mecanismo de Frank-Starling afirma que a força de contração ventricular é: a) diretamente proporcional ao volume diastólico final b) inversamente proporcional ao volume diastólico final c) independente do volume diastólico final d) inversamente proporcional ao volume diastólico inicial e) inversamente proporcional ao volume sistólico final 10. Considerando um ciclo cardíaco normal, iniciando com a sístole atrial, ordene os eventos de 1 a 7. ( ) enchimento ventricular adicional pela contração dos átrios (considerando que as válvulas atrioventriculares estavam abertas desde o ciclo anterior) ( ) Abertura das válvulas aórticas e pulmonar, aumento da pressão ventricular e ejeção ventricular rápida, concomitante ao enchimento atrial ( ) Enchimento ventricular reduzido ( ) diminuição pronunciada do volume ventricular e ejeção ventricular reduzida ( ) Abertura das válvulas atrioventriculares e aumento do volume ventricular ( ) Fechamento das válvulas atrioventriculares e início da sístole ventricular: fase de contração isovolumétrica ( ) diminuição da pressão ventricular e fechamento das válvulas aórtica e pulmonar Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 9. O mecanismo de Frank-Starling afirma que a força de contração ventricular é: a) diretamente proporcional ao volume diastólico final b) inversamente proporcional ao volume diastólico final c) independente do volume diastólico final d) inversamente proporcional ao volume diastólico inicial e) inversamente proporcional ao volume sistólico final 10. Considerando um ciclo cardíaco normal, iniciando com a sístole atrial, ordene os eventos de 1 a 7. ( 1 ) enchimento ventricular adicional pela contração dos átrios (considerando que as válvulas atrioventriculares estavam abertas desde o ciclo anterior) ( 4 ) Abertura das válvulas aórticas e pulmonar, aumento da pressão ventricular e ejeção ventricular rápida, concomitante ao enchimento atrial ( 2 ) Enchimento ventricular reduzido ( 5 ) diminuição pronunciada do volume ventricular e ejeção ventricular reduzida ( 7 ) Abertura das válvulas atrioventriculares e aumento do volume ventricular ( 3 ) Fechamento das válvulas atrioventriculares e início da sístole ventricular: fase de contração isovolumétrica ( 6 ) diminuição da pressão ventricular e fechamento das válvulas aórtica e pulmonar Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 11. O débito cardíaco aumenta, sob estimulação simpática, por meio dos seguintes mecanismos, EXCETO: a) aumento do retorno venoso b) aumento da velocidade de condução do impulso nas fibras atriais c) aumenta da força de contração ventricular d) vasoconstrição venosa e) vasodilatação venosa 12. O componente QRS de um eletrocardiograma é produzido por: a) depolarização dos átrios b) repolarização dos átrios c) depolarização dos ventrículos d) repolarização dos ventrículos e) despolarização do nodo sinoatrial Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular 11. O débito cardíaco aumenta, sob estimulação simpática, por meio dos seguintes mecanismos, EXCETO: a) aumento do retorno venoso b) aumento da velocidade de condução do impulso nas fibras atriais c) aumenta da força de contração ventricular d) vasoconstrição venosa e) vasodilatação venosa 12. O componente QRS de um eletrocardiograma é produzido por: a) depolarização dos átrios b) repolarização dos átrios c) depolarização dos ventrículos d) repolarização dos ventrículos e) despolarização do nodo sinoatrial Monitoria – SOI I Mariana Bleza Revisão do Sistema Cardiovascular Obrigada, mais uma vez! Espero que tenham gostado
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