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COMPLICAÇÕES DA PRÉ ECLAMPSIA

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COMPLICAÇÕES DA PRÉ-ECLAMPSIA 
 
 ADMINISTRAR SULFATO DE MAGNÉSIO 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES – pensar nesses 3 cenários 
 
INDICAÇÕES MATERNAS DE GRAVIDADE (SULFATAÇÃO) 
Sintomas de iminência de eclampsia 
Eclampsia 
Hipertensão arterial de difícil controle (PA que persiste acima de 
160x110 apesar do tratamento) 
Síndrome hellp – alterações laboratoriais da PE 
 - PE com deterioração clínica e/ou laboratorial 
 
MANTER SULFATAÇÃO POR 24H APÓS PARTO OU ULTIMA 
CONVULSÃO 
 
ESQUEMAS DE SULFATAÇÃO 
Esquema de Zuspan: ataque e manutenção IV – bomba de infusão contínua 
Esquema de Pritchard: ataque IV/IM e manutenção IM 
 
Controles maternos antes de cada dose de manutenção: 
- reflexos patelares 
- diurese (tem que estar > 25ml/h) 
- FR >=16 
 
Se algum desses alterados  intoxicação por sulfato de magnésio  aplicar antídoto: gluconato de cálcio 
 
#IMPORTANTE 
SULFATO DE MAGNÉSIO 
 
ZUSPAN 
1 ampola de 10ml 50%  5g de sulfato magnésio 
 
Dose de ataque 
- 4g de sulfato magnésio (8ml de sulfato magnésio 50% + 12 ml AD) IV em 5 a 20 minutos 
 
Dose manutenção 
1-2g/h IV (10ml sulfato magnésio 50% + 240ml SF 0,9%  50ml/h (1g/h) ou 100ml/h (2g/h) por 24h após parto 
 
PRITCHARD 
Dose de ataque 
4g de sulfato magnésio (8ml de sulfato magnésio 50% + 12 ml AD) IV em 5 a 20 minutos + 10g IM (10ml sulfato 
magnésio 50% - 5g em cada nádega) 
 
Dose de manutenção 
5g sulfato magnésio (10ml a 50%) IM 4/4h por 24h após parto ou última crise convulsiva 
 
 
 
 
IMINÊNCIA DE ECLAMPSIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECLAMPSIA 
Pré-eclampsia + convulsão ou coma 
 
Tratamento 
Proteção da língua 
Permeabilidade das vias aéreas 
Oxigenação 
Posição semissentada 
 
AVALIAÇÃO GLOBAL – anti-hipertensivos, sondagem vesical de demora, avaliação maternofetal, plano terapêutico 
 
Crises convulsivas ou coma 
Pensar em outro diagnóstico quando: 
< 20 semanas 
Casos refratários 
Déficit neurológico 
Alterações visuais persistentes 
 
Se ta em uso de MgSO4 e convulsionou de novo: 
- faz mais um ataque de 2g e manutenção de 2g/h 
 
Se mantem convulsões: 
- pensar em outras causas e fazer fenil-hidantoína 
 
CRISE HIPERTENSIVA E COMPLICAÇÕES 
 
Emergência hipertensiva 
Hipertensão arterial aguda (PA >= 160x110) 
Nifedipino 10mg VO 30/30 min até 30mg 
Hidralazina 5mg EV 20/20min ate 30mg (divide 1 ampola em 19ml de AD e faz 5ml a cada 20 minutos) 
 Nitroprussiato de Na+  usada quando tem encefalopatia hipertensiva ou quando não responde as 
medicações 
Colocar paciente em decúbito lateral esquerdo 
Acesso com soro glicosado 5%  evitar soro fisiológico ou cristaloide 
CTG por 20 minutos após medicação 
PA de 5/5 min por 20 min após medicação 
Meta  reduzir PA de 20 a 30% 
 < 160x110 e > 135x85 
 
Edema pulmonar 
Geralmente associada à hipertensão de difícil controle 
Na PE – geralmente após parto (devido infusão de líquidos) 
Tratamento: O2 / restrição hídrica / furosemida 80mg / monitorização / vasodilatadores (hidralazina) 
 
SÍNDROME HELLP 
 
 LETRA B 
H – Hemólise 
E – Elevação L – enzimas hepáticas 
L – Redução P – plaquetas 
 
Hemólise 
Aumento de enzimas hepáticas 
Plaquetopenia 
 
COMPROMETIMENTO HEPATO-HEMATOLÓGICO 
 
 
Clínica  inespecífica 
Mal-estar / epigastralgia ou dor em hipocôndrio direito / náuseas / cefaleia 
 
#IMPORTANTE 
 
SINDROME HELL – CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL 
Plaquetopenia < 100.000 (grave < 50.000) 
Hemólise 
- Bilirrubinas > 1,2 
- Esfregaço de sangue periférico com esquizócitos (células em capacete) 
 
Disfunção hepática 
- DHL >= 600UI 
- AST >= 70UI 
 
Disfunção renal (até 46% dos casos) 
- creatinina > 1,1 
 
Hemólise 
 
Acontece vasoespasmo, hemácia bate na parede, é 
destruída e libera bilirrubinas, DHL, podem mudar 
sua forma 
 
 
 
 
 
Alterações hepáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plaquetopenia 
 
Lesão endotelial  adesão de 
plaquetas  agregação 
plaquetária  consumo de 
plaquetas 
 
 
 
 
 
Insuficiência renal 
Glomeruloendoteliose capilar renal 
- diminui taxa de filtração glomerular 
- diminui fluxo plasmático renal 
- hiperuricemia transitória 
- IRA (incomum) 
- oligúria (pré-renal) 
 
NÃO INDICA SULFATAÇÃO SE NÃO TIVER OUTROS SINTOMAS 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SINDROME HELLP 
Hepatite / Colecistite / Pancreatite / Lúpus 
Fígado gorduroso da gestação 
Purpura trombocitopenica trombótica  tem febre 
Síndrome hemolítico-uremica (SHU)  tem uma insufiencia renal mais acentuada 
Choque séptico ou hemorrágico 
 
#IMPORTANTE 
 
SINDROME HELLP – CONDUTA 
Controle da PA 
Sulfatação (prevenir eclampsia) – manter até 24h pós-parto ou última convulsão 
 
Parto 
- IG > 34 semanas – imediato 
- IG < 34 semanas e sem complicações graves – pode fazer corticoterapia primeiro. Solicita exames de controle de 6/6h 
se possível, para ir acompanhando se ta piorando ou não a HELPP. 
 
Exames laboratoriais a cada 6/24h até estabilização. 
 
VIA DE PARTO 
Parto normal sempre que possível 
 
Indicações de cesárea: apresentação anômala / RCIU / alterações de vitalidade fetal / iteratividade 
 
Anestesia geral se plaquetas < 50.000 – 100.000 
Avaliar necessidade de dreno 
 
USO DE CORTICOIDE PARA RESGATE DE PLAQUETOPENIA 
Plaquetas abaixo de 50.000 
Dexametasona 10mg EV 12/12h antes do parto e após o nascimento até recuperação 
 
Transfusão de sangue e plaquetas 
Se plaquetas <20.000 independente de sangramento 
Se <50.000 quando for submetida a cesariana (1 a cada 10kg peso) 
 
 
Pós-parto 
UTI 
Piora transitória primeiras 24h pós-parto (cuidado atento nas 72h) 
Remissão com melhora da diurese e exames laboratoriais

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