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Prévia do material em texto

Vigilância em saúde bucal
Apresentação
O Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe importantes mudanças para a organização da saúde no 
Brasil. A necessidade de abordar o processo saúde-doença em sua complexidade demandou 
ferramentas que considerassem os diferentes determinantes da saúde. Diante disso, a vigilância em 
saúde despontou como um desses mecanismos de atuação.
A vigilância em saúde envolve todo o processo de identificação e monitoramento de agravos e 
condições de saúde. É a partir dela que são produzidos os dados necessários para o planejamento 
de ações e intervenções em diferentes comunidades.
No campo da saúde bucal, a vigilância está presente no cotidiano da população brasileira, assim 
como no contexto das práticas dos profissionais de saúde bucal em seus locais de trabalho.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre a atuação da vigilância em saúde no 
Brasil, com maior ênfase no campo da saúde bucal.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir vigilância em saúde e sua aplicação em saúde bucal.•
Identificar os campos de atuação da vigilância em saúde bucal. •
Relacionar a atuação da vigilância em saúde bucal às diretrizes da Política Nacional de Saúde 
Bucal.
•
Desafio
A vigilância em saúde bucal se enquadra como uma importante aliada na condução de políticas 
públicas de saúde. As diretrizes da Política Nacional de Saúde dizem que as políticas devem ser 
pautadas em informações epidemiológicas sobre o território.
Sabendo disso, acompanhe a situação a seguir:
 
Nesse cenário, como você deve conduzir suas decisões? 
Lembre-se: os recursos são escassos e você deverá realizar decisões da forma mais equânime 
possível.
Infográfico
Um dos principais braços da Política Nacional de Saúde Bucal é a vigilância em saúde bucal, tendo o 
projeto SB Brasil como fio condutor desse processo. Sua primeira edição, em 2003, foi responsável 
por sustentar o planejamento e execução de uma política de saúde bucal orientada por critérios 
epidemiológicos.
Agora que você já sabe que uma das formas de vigilância em saúde bucal é a realização de 
inquéritos epidemiológicos, é hora de conhecer um pouco sobre a maior pesquisa de saúde bucal 
realizada no Brasil até hoje: o SB Brasil 2010.
Neste Infográfico, você vai se aprofundar no SB Brasil 2010, conhecer mais de perto as condições 
clínicas avaliadas por ele e os critérios utilizados.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/b4957a4a-e394-4566-a3da-0eefd13b635f/9eccfc21-cbfd-4f35-8631-df6b48efca19.jpg
Conteúdo do livro
A vigilância em saúde é uma das responsabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), atuando de 
forma transversal no cotidiano dos serviços. Diante de sua importância, não se pode deixar de 
abordá-la quando se fala de saúde bucal coletiva.
No capítulo Vigilância em saúde bucal, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai 
compreender o conceito de vigilância em saúde, com foco na atuação da vigilância em saúde bucal 
e seu papel como orientadora das políticas de saúde no Brasil.
Boa leitura!
SAÚDE BUCAL 
COLETIVA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Definir vigilância em saúde e sua aplicação em saúde bucal.
 > Identificar os campos de atuação da vigilância em saúde bucal.
 > Relacionar a atuação da vigilância em saúde bucal às diretrizes da Política 
Nacional de Saúde Bucal.
Introdução
A institucionalização de um sistema universal de saúde no Brasil se deu após 
muitos anos de reivindicações do Movimento da Reforma Sanitária. Nesse 
contexto, o momento mais reconhecido foi a VIII Conferência Nacional de Saúde 
(CNS), realizada em 1986, quando foram debatidas e pautadas as orientações 
para a construção de um sistema universal de saúde brasileiro. A VIII CNS 
trouxe uma nova conceituação de saúde, compreendo-a como resultado de 
diferentes condições de vida, como alimentação, meio ambiente, trabalho e 
acesso aos serviços de saúde. Além disso, reconheceu a saúde como direito 
de cidadania, devendo, então, ser assegurada pelo Estado mediante políticas 
de saúde, econômicas e sociais (BRASIL, 1986).
Uma das responsabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS) é a vigilância 
em saúde, cujo objetivo central é informar e analisar as condições de saúde 
da população brasileira nos níveis municipal, estadual e nacional. Com isso, 
a vigilância em saúde atua diretamente em determinantes que influenciam 
as condições de saúde das comunidades. Funciona, portanto, em uníssono 
Vigilância em 
saúde bucal
Joaquim Gabriel de Andrade Couto
com o planejamento em saúde, uma vez que gera importantes dados a serem 
utilizados neste (BRASIL, 2010).
Neste capítulo, será abordada a atuação deste importante braço do SUS, a 
vigilância em saúde. A princípio, é feita uma breve contextualização sobre a sua 
situação no Brasil, seguindo para a vigilância em saúde bucal. Na sequência, 
será discutido como você, um profissional de saúde bucal, pode atuar seguindo 
as diretrizes da vigilância em saúde no seu contexto de trabalho.
A vigilância em saúde no Brasil
A regulamentação do SUS por meio da Lei Orgânica nº 8.080, de 19 de setem-
bro de 1990, já previa, entre os objetivos do sistema, a execução de ações de 
vigilância (BRASIL, 1990). Porém, foi com a Norma Operacional Básica nº 96 
(publicada pela Portaria nº 2.203, de 5 de novembro de 1996) que, seguindo o 
princípio de descentralização, houve a delimitação de como cada ente federa-
tivo deveria atuar, inclusive no campo da vigilância em saúde. Nesse sentido, 
municípios, estados e União trabalham juntos para construir e executar essas 
ações, cada qual com as suas responsabilidades (BRASIL, 1996). Dessa forma, 
as ações de vigilância em saúde se tornaram cada vez mais capilarizadas no 
SUS e, assim, mais próximas dos territórios onde vivem as pessoas.
Em 2018, foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), 
então conceituada como “uma política pública de Estado e função essencial do 
SUS, tendo caráter universal, transversal e orientador do modelo de atenção 
nos territórios, sendo a sua gestão de responsabilidade exclusiva do poder 
público” (BRASIL, 2018, documento on-line). Nesse contexto, a vigilância em 
saúde executa todo o processo de produção de dados, análise e disseminação 
de informações referentes aos agravos em saúde de interesse da população, 
atuando em todos os níveis de atenção à saúde, incluindo os serviços de saúde 
privados, assim como em estabelecimentos cujos produtos tenham alguma 
implicação na saúde das populações (BRASIL, 2018).
Especificamente, a vigilância em saúde atua em todo o processo que 
envolve doenças e agravos em saúde, desde a sua identificação e o seu 
monitoramento, até o planejamento de ações e intervenções, incluindo a 
detecção de emergências em saúde pública, como no caso da pandemia 
por covid-19. Além disso, a vigilância trabalha na prevenção e na diminuição 
de riscos à saúde por problemas sanitárias decorrentes do ambiente, bem 
como da produção e circulação de bens e serviços, como na fiscalização de 
estabelecimentos de alimentação ou até mesmo em estabelecimentos de 
saúde públicos e privados. Ainda, a vigilância está presente em ações de 
Vigilância em saúde bucal2
promoção, prevenção e redução de riscos à saúde decorrentes dos ambientes 
de trabalho (BRASIL, 2018).
De forma resumida, o campo de ações da vigilância em saúde subdivide-se 
nas seguintes aéreas:
 � vigilância em saúde ambiental;
 � vigilância epidemiológica;
 � vigilância sanitária;
 � vigilância em saúde do trabalhador. 
Apesar da divisão, útil em âmbito didático e visando ao planejamento e 
ao controle das ações, a atuação entre as diferentes áreas da vigilância se dá 
de forma conjunta e articulada, sempre levando em consideração a realidade 
e as especificidades dos territórios. Os entes federativos exercem as suas 
atividades deacordo com as suas atribuições, definidas pela PNVS.
A vigilância em saúde bucal
A implementação, em 2004, da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) trouxe, 
como eixo estratégico, a vigilância em saúde bucal, cujo principal objetivo é 
traçar o perfil epidemiológico em saúde bucal da população brasileira, de modo 
que se possa pensar em ações para minimizar os problemas de saúde bucal 
das pessoas. A PNSB trouxe mais espaço para o debate sobre a saúde bucal 
no Brasil, que passou a ser objeto de debate também na área de vigilância 
em saúde, trazendo a discussão sobre estratégias técnicas de vigilância em 
saúde bucal (MOYSÉS et al., 2013).
Diante disso, percebeu-se a importância de construir um modelo de vigilân-
cia em saúde bucal que articulasse a produção de dados primários, oriundos 
de inquéritos, e dados secundários. Tendo em mãos dados consistentes, é 
possível produzir indicadores capazes de avaliar a condição de saúde bucal do 
povo brasileiro e, com essas informações, construir estratégias baseadas em 
dados epidemiológicos. De acordo com Roncalli, Côrtes e Peres (2012, p. 63):
Aqui no Brasil, no âmbito da Política Nacional de Saúde, a criação do Comitê Técnico 
Assessor (CTA) em Vigilância da Saúde Bucal iniciou um importante debate a respeito 
da construção de indicadores de saúde bucal, com base em dados de inquéritos 
e do uso dos mesmos em modelos de vigilância nos diferentes níveis de gestão.
Vigilância em saúde bucal 3
A PNSB acarretou importantes mudanças na condição de saúde 
bucal dos brasileiros. Essas alterações foram determinadas pelas 
discussões em torno da vigilância em saúde bucal, uma vez que, a partir dela, 
seria possível reconhecer a realidade da população e traçar as ações em busca 
das melhorias. 
No que tange à vigilância em saúde bucal, o Comitê Técnico Assessor (CTA) 
promoveu uma agenda de debates sobre a temática, pautando assuntos como: 
[...] perfilização epidemiológica dos problemas de saúde bucal; integração; pro-
postas de monitoramento e avaliação de intervenções em nível local, regional e 
nacional; projeções de demandas e organização da oferta de serviços; formação 
profissional; e a formulação de política específica de vigilância à saúde bucal 
(MOYSÉS et al., 2013, p. 165).
Nesse contexto de debate, os levantamentos de saúde bucal foram a prin-
cipal atuação na vigilância em saúde bucal, cuja resposta em âmbito nacional 
foi a construção do Projeto SB Brasil 2010. Esse projeto é uma estratégia de 
produção de dados primários, responsáveis por nortear as ações em saúde 
bucal e construir uma política assentada em bases epidemiológicas (MOYSÉS 
et al., 2013). Veja mais sobre ele na próxima seção.
O papel do Projeto SB Brasil na vigilância 
em saúde bucal
Antes mesmo do SB Brasil 2010, já tinham sido realizados outros levanta-
mentos de saúde bucal no Brasil, podendo-se citar aqueles realizados em 
1986, 1996 e 2003. No caso de 1986 e 1996, os projetos eram de menor alcance 
e com limitações metodológicas. Após essas duas experiências, planejou-
-se um novo inquérito a ser realizado no ano 2000, mas que, por questões 
operacionais, só pode ser executado entre 2002 e 2003. Os inquéritos mais 
recentes avançaram na inclusão de um maior número de municípios a serem 
investigados, realizando a avaliação dos principais agravos em saúde bucal, 
como cárie dentária, doença periodontal, edentulismo, oclusopatias e fluorose. 
Além disso, os levantamentos também se propuseram a realizar a avaliação 
socioeconômica, do acesso aos serviços de saúde e da autopercepção de 
saúde bucal (SOUZA et al., 2021).
Vigilância em saúde bucal4
Tendo como referência o último inquérito realizado, o projeto do SB Brasil 
2010 foi elaborado em 2009 e submetido a uma consulta pública, incluindo 
diferentes atores sociais na construção do inquérito. A pesquisa realizada 
foi de base amostral, incluindo as 26 capitais brasileiras, o Distrito Federal e 
mais 150 municípios de diferentes portes populacionais. Foram examinadas 
37.519 pessoas, entre as faixas etárias de 5, 12, 15 a 19, 34 a 45 e 65 a 74 anos. 
O processo envolveu cerca de 2.000 trabalhadores do SUS com o objetivo de 
caracterizar a situação de saúde bucal da população brasileira urbana. As 
equipes de campo eram formadas por um examinador e um anotador, todos 
capacitados em oficinas de trabalho e calibração (BRASIL, 2012). 
Veja, portanto, todo o preparo que foi necessário para termos informações 
o mais fidedignas possível. A vigilância em saúde como um todo envolve um 
processo de planejamento e execução de extrema responsabilidade. 
A vigilância em saúde, o planejamento e a execução de políticas pú-
blicas andam de mãos dadas. Por exemplo, para planejar a expansão 
de equipes de saúde bucal no SUS em um cenário de restrição orçamentária, é 
importante conhecer as diferentes realidades, possibilitando uma melhor alo-
cação desses recursos. Todo o processo de planejamento e tomada de decisões 
deve ser sustentado por bases de dados confiáveis.
No plano da saúde bucal, foram investigadas as seguintes condições: 
 � cárie dentária, utilizando os índices CPO-D médio (dentição permanente) 
e CEO-D (dentição mista), preconizados pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS); 
 � condição periodontal, lançando mão do Índice Periodontal Comunitário 
(CPI), também proposto pela OMS; 
 � traumatismo dentário, avaliado de forma separada na idade de 12 anos 
e considerando critérios que indicavam sinais de fratura coronária e 
avulsão; 
 � oclusão dentária, avaliada aos 12 anos e na faixa etária dos 15 aos 19 
anos utilizando o Índice de Estética Dental (a dentição decídua foi 
avaliada com o Índice de Foster e Hamilton);
 � fluorese dentária, avaliada pelo Índice de Dean; 
 � edentulismo, avaliado pela necessidade do uso de próteses. 
Vigilância em saúde bucal 5
Além das avaliações clínicas, o inquérito aplicou questionários para le-
vantar informações sobre a caracterização demográfica e socioeconômica, 
a utilização dos serviços de saúde bucal, a morbidade bucal referida e a 
autopercepção de saúde bucal. Todos os dados foram coletados em um dis-
positivo eletrônico cedido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), otimizando o processo de anotação e análise dos dados, uma vez 
que o próprio banco de dados foi produzido no decorrer da coleta. Foram 
realizadas as análises estatísticas dos dados e a publicação dos resultados 
em documento oficial (BRASIL, 2012).
Dessa forma, a realização do SB Brasil 2010 marcou a consolidação de um 
ciclo de retroalimentação entre o planejamento e a implementação de uma 
política pública de saúde bucal, tendo a vigilância em saúde como fio condutor. 
Além disso, o respaldo técnico e científico trouxe ainda maior credibilidade 
ao inquérito, uma vez que foram produzidos dados sensíveis o suficiente para 
orientar as políticas públicas (MOYSÉS et al., 2013). Como observam Moysés 
et al. (2013, p. 165), “O Projeto SB Brasil, portanto, é uma estratégia central 
de vigilância no eixo da produção de dados primários de saúde bucal, contri-
buindo para a construção de uma Política Nacional de Saúde Bucal pautada 
em modelos de atenção de base epidemiológica”. Assim, podemos concluir 
que o SB Brasil tem atuação central na vigilância em saúde bucal no país.
Os resultados do SB Brasil 2010 estão disponíveis para acesso público. 
Para consultar a publicação oficial, acesse o portal da Biblioteca Virtual 
em Saúde (BVS), faça a busca por “SB Brasil 2010” e, no lado esquerdo da plataforma, 
aplique o filtro de base de dados, selecionando a opção “Ministério da Saúde”. 
Selecione qualquer uma das duas opções encontradas e abra o documento no 
botão “texto completo”. Nele, você encontra todos os índices no âmbito nacional, 
bem como por cada região do Brasil. São dados muito importantes para se ter um 
panorama da condição de saúde bucal dos brasileiros, possibilitando identificar 
as diferenças entre faixas etárias e as diferenças regionais. 
A vigilânciaem saúde bucal, a ampliação 
do acesso e a melhoria na condição de 
saúde bucal
Tendo como mecanismo os levantamentos epidemiológicos, o processo de 
vigilância em saúde bucal tem demonstrado a melhora na condição de saúde 
Vigilância em saúde bucal6
bucal dos brasileiros. O primeiro levantamento, realizado em 1986, encontrou 
um CPOD-D aos 12 anos de 6,7 (quase sete dentes afetados pela doença), o 
que indicava uma prevalência de cárie considerada alta pela classificação da 
OMS. Já em 2003, o levantamento abrangendo uma amostra maior demonstrou 
que o CPO-D aos 12 anos era de 2,78. Entre 2003 e 2010, houve uma redução 
de 26,2% nesse mesmo índice, chegando a um número de CPO-D igual a 2,07 
(uma baixa prevalência de cárie) (BRASIL, 2012).
A realização de inquéritos bem estruturados e cientificamente respaldados 
foi significativa para tomadas de decisões políticas, uma vez que conhecer 
a realidade é fator imprescindível para propor ações. A execução da PNSB é 
fruto dos debates que incluíam a questão da vigilância em saúde bucal como 
forma de orientar as tomadas de decisões. A existência de dados consistentes 
possibilitou a expansão dos serviços de saúde bucal no Brasil, de modo que, 
entre 2003 e 2010, foram implementadas 16.163 novas equipes de saúde bucal 
e 853 Centros de Especialidade Odontológicas. Além disso, entre 2005 e 2008, 
foram instalados sistemas de fluoretação das águas de abastecimento em 
503 municípios (NARVAI, 2020).
No que concerte à cobertura populacional das equipes de saúde bucal, 
entre 2003 e 2010, houve um aumento expressivo, saindo de 20,5% em 2003 
e chegando a 36,5% em 2010. O indicador de cobertura de primeira consulta 
odontológica também aumentou nesse período. Dessa forma, percebe-se que 
houve a expansão dos serviços de saúde bucal no Brasil, ampliando o acesso à 
população brasileira (ROSSI et al., 2019). Os resultados dessa expansão foram 
identificados no SB Brasil 2010, como vimos anteriormente.
Além de apresentar o panorama geral, os inquéritos são ferramentas 
potentes para ampliar a equidade no que diz respeito à distribuição 
dos serviços em um país de extensão continental como o Brasil. O acesso a 
dados regionais permite localizar as iniquidades em saúde bucal, levando em 
conta que as condições socioeconômicas, além das diferenças regionais, têm 
impacto direto na morbidade em saúde bucal. Um exemplo dessa situação é 
a redução no índice CPO-D na faixa de 15 a 19 anos na maioria das capitais do 
Brasil, mas com aumento nas capitais do Norte, como Boa Vista, Belém e Macapá 
(SOUZA et al., 2021).
Vigilância em saúde bucal 7
Veja, portanto, que a vigilância em saúde bucal é parte integrante da 
PNSB, atuando no processo de avaliação e acompanhamento de riscos e 
determinantes do processo saúde-doença.
A vigilância em saúde bucal se restringe aos 
levantamentos epidemiológicos?
A resposta é não. Como vimos no início deste capítulo, a vigilância em saúde 
engloba diferentes âmbitos de atuação. No campo da saúde bucal, a vigilância 
sanitária tem importante papel no controle dos estabelecimentos odonto-
lógicos públicos e privados, fazendo a vigilância desses locais no que diz 
respeito aos riscos físicos, químicos e biológicos, garantindo o seu correto 
funcionamento (NARVAI, 1998).
Além disso, a vigilância sanitária atua no controle de produtos de uso 
odontológico vendidos no país, como os dentifrícios, as escovas dentais, os 
fios e as fitas dentais e os colutórios. A vigilância dos alimentos, das bebidas 
e dos medicamentos também tem forte influência no campo da saúde bucal. 
Ainda, não podemos nos esquecer da fluoretação das águas de abasteci-
mento, garantindo o teor correto de flúor, que previna contra a cárie e não 
cause danos ao esmalte dentário. Outro campo de atuação é na vigilância 
das condições de trabalho, de forma a assegurar adequadas condições de 
trabalho aos profissionais de saúde bucal (NARVAI, 1998).
Nesse sentido, a atuação da vigilância em saúde bucal está presente no 
nosso cotidiano, seja como profissionais do setor público ou privado, seja 
como consumidores (de alimentos, água, medicamentos e serviços).
Este é um exemplo prático do nosso dia a dia como consumidores: 
a água que bebemos e utilizamos para cozinhar é alvo da vigilância. 
É ela que garante que não haja o consumo de águas hipo ou hiperfluoretadas.
Conforme o conteúdo abordado neste capítulo, a vigilância em saúde 
representa um importante campo de atuação da PNSB. Com ela, podemos 
conhecer a realidade das populações e averiguar os produtos que as pessoas 
consomem e os estabelecimentos de saúde que elas frequentam. A vigilância 
permite um planejamento em saúde condizente com a realidade, além de 
Vigilância em saúde bucal8
possibilitar que os avanços sejam mapeados. Assim, por meio deste texto, foi 
possível conhecer mais uma atividade de responsabilidade do SUS, que não 
se restringe apenas à assistência à saúde, mas engloba uma multiplicidade 
de ações com o objetivo de melhorar a vida do povo brasileiro.
Referências
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a 
promoção, proteção e recuperação da saúde [...]. Brasília, DF: Presidência da República, 
1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 
27 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 588, de 12 de 
julho de 2018. Brasília, DF: CNS, 2018. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/
resolucoes/2018/Reso588.pdf. Acesso em: 28 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais da vigilância em saúde. Brasília, 
DF: Ministério da Saúde, 2010. (Série Pactos pela Saúde 2006, v. 13). Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_vigilancia_saude.
pdf. Acesso em: 27 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.203, de 5 de novembro de 1996. Brasília, DF: 
Ministério da Saúde, 1996. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/1996/prt2203_05_11_1996.html. Acesso em: 27 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório final da 8ª Conferência Nacional de Saúde. 
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1986. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/8_conferencia_nacional_saude_relatorio_final.pdf. Acesso em: 27 
abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. SB Brasil 2010: pesquisa nacional de saúde bucal: resul-
tados principais. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012.
MOYSÉS, S. J. et al. Avanços e desafios à Política de Vigilância à Saúde Bucal no Brasil. 
Revista Saúde Pública, v. 47, 2013.
NARVAI, P. C. O caso do ‘Brasil Sorridente’ e perspectivas da Política Nacional de Saúde 
Bucal em meados do século XXI. Revista Tempus: Actas de Saúde Coletiva, v. 14, n. 1, 2020.
NARVAI, P. C. Vigilância sanitária e saúde bucal. 1998. Disponível em: http://www.fo.usp.
br/wp-content/uploads/UVigilncia.pdf. Acesso em: 27 abr. 2022.
RONCALLI, A. G.; CÔRTES, M. I. S.; PERES, K. G. Perfis epidemiológicos de saúde bucal 
no Brasil e os modelos de vigilância. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, p. 58-68, 2012.
ROSSI, T. R. A. et al. Crise econômica, austeridade e seus efeitos sobre o financiamento 
e acesso a serviços públicos e privados de saúde bucal. Ciência & Saúde Coletiva, v. 
24, n. 12, 2019.
SOUZA, G. C. A. et al. Implantação da Política Nacional de Saúde Bucal e sua influência 
sobre a morbidade bucal em capitais brasileiras na primeira década do século XXI. 
Cadernos de Saúde Pública, v. 37, n. 12, 2021.
Vigilância em saúde bucal 9
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. 3ª Conferência Nacional de Saúde Bucal: acesso e quali-
dade superando exclusão social: relatório final. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. SB Brasil 2020. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2020. 
Disponível em: https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente/sbbrasil2020. Acesso 
em: 27 abr. 2022.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados,e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os edito-
res declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
Vigilância em saúde bucal10
Dica do professor
A fluoretação das águas de abastecimento público é reconhecida como uma forma eficiente de 
prevenção à cárie No Brasil, passou a ser obrigatória em 1974, avançando desde então. Todavia, a 
fluoretação precisa passar por um cuidadoso processo de vigilância, garantindo o controle das 
concentrações de fluoreto nas águas de abastecimento.
Essa vigilância precisa considerar diversos fatores, como a média de temperatura local, que 
interfere diretamente no valor ideal de fluoreto nas águas, uma vez que, em regiões com 
temperaturas mais elevadas, esse valor é menor, enquanto, em regiões com menores temperaturas, 
é maior.
Nesta Dica do Professor, você vai compreender a questão da fluoretação das águas de 
abastecimento e a vigilância desse processo no Brasil.
 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/57821d3d6c9f432b4ddd9ef9ae2d4457
Exercícios
1) O Sistema Único de Saúde (SUS) tem como um de seus princípios a descentralização 
político-administrativa. A vigilância em saúde, como política nacional vinculada ao SUS, deve 
seguir esse mesmo princípio.
Considerando a descentralização da vigilância em saúde, assinale a alternativa correta.
A) A descentralização da vigilância em saúde significa que todas as ações que envolvem esse 
campo de atuação são de responsabilidade dos Municípios, sendo que cada um deles deve 
planejar, financiar e executar as atividades de vigilância.
B) O princípio da descentralização, aplicado à vigilância em saúde, promove maior autonomia 
dos entes federativos, uma vez que as ações são realizadas pela União, Estados e Municípios, 
cada um com suas responsabilidades, havendo aquelas que são compartilhadas e aquelas 
exclusivas de cada ente.
C) Por descentralização, entende-se que o Ministério da Saúde transfere a responsabilidade de 
financiar e coordenar as atividades de vigilância aos Estados. Os Municípios fazem o 
cofinanciamento dessas ações, seguindo as orientações dos Estados no que se refere a sua 
execução.
D) A descentralização está relacionada unicamente à execução das ações de vigilância em saúde 
pelos próprios Municípios e Estados. O financiamento dessas ações é responsabilidade 
exclusiva da União, por meio de repasses oriundos do Ministério da Saúde.
E) Pelo princípio da descentralização, cada ente federativo faz a gestão das ações de vigilância 
em saúde, por intermédio de um órgão específico. A União é representada pela Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária, e os Estados e Municípios pelas vigilâncias sanitárias 
estaduais e municipais, respectivamente.
2) A Política Nacional de Vigilância em Saúde tem caráter universal e transversal, sendo 
responsável pela produção e análise de dados, assim como pela execução de ações 
referentes a agravos em saúde de interesse da população.
Sobre a vigilância em saúde, assinale a afirmativa correta.
A) A vigilância epidemiológica é uma das frentes de atuação da vigilância em saúde, e seu 
trabalho envolve a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da 
saúde individual e coletiva, atuando no combate às doenças transmissíveis, como a covid-19. 
B) A vigilância sanitária faz parte do conjunto de ações de vigilância em saúde, sendo 
responsável por atuar estritamente no controle e fiscalização de estabelecimentos de saúde, 
garantindo seu funcionamento de acordo com as normas sanitárias.
C) Uma das atuações da vigilância em saúde é a vigilância em saúde ambiental, responsável pelas 
ações e serviços que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores 
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. 
D) A vigilância em saúde do trabalhador é uma das frentes de atuação da vigilância em saúde, 
cujas ações envolvem a fiscalização e monitoramento dos ambientes de trabalho, garantindo 
que não sejam insalubres aos trabalhadores. Os agravos decorrentes de condições de 
trabalho são de responsabilidade da vigilância epidemiológica.
E) A vigilância em saúde engloba as atuações das vigilâncias em saúde ambiental, 
epidemiológica, sanitária e em saúde do trabalhador. As diferentes vigilâncias devem atuar de 
forma articulada, com planejamento compartilhado. Todavia, os protocolos, instrumentos, 
normas técnicas e atos normativos devem ser sempre construídos separadamente, tendo em 
vista suas especificidades.
3) No campo da saúde bucal, a vigilância em saúde está presente na Política Nacional de Saúde 
Bucal, que preconiza que as ações sejam pautadas em dados epidemiológicos. Nesse 
sentido, os inquéritos de saúde bucal têm papel central no avanço dessa política. 
Sobre os inquéritos de saúde bucal no Brasil, responda se as afirmações são verdadeiras (V) 
ou falsas (F):
1. ( ) O primeiro inquérito de saúde bucal foi realizado em 1990 e avaliou apenas os índices 
de CPO-D e CEO-D das populações.
2. ( ) O segundo inquérito foi realizado em 1996, em todas as 26 capitais estaduais e no 
Distrito Federal. Avaliou o índice CPO-D, na faixa etária dos 6 aos 12 anos.
3. ( ) O SB Brasil 2000, realizado entre 2000 e 2001, avançou metodologicamente, 
consolidando-se como um inquérito de base populacional, tendo sido realizado em 250 
municípios.
4. ( ) O SB Brasil 2010 foi o último e maior levantamento realizado até o momento, tendo 
avaliado condições clínicas e socioeconômicas.
Assinale a alternativa com a sequência correta.
A) V – V – F – V.
B) F – V – V – V.
C) F – V – F – V.
D) F – V – V – F.
E) F – V – F – F.
4) O projeto SB Brasil representa um importante avanço no campo da saúde bucal no país. A 
versão de 2003 trouxe dados consistentes para guiar a recém lançada Política Nacional de 
Saúde Bucal. O SB Brasil 2010 apresentou dados que puderam avaliar os rumos dessa 
política, guiada pela vigilância em saúde bucal.
Sobre o SB Brasil 2010, analise as seguintes afirmativas:
I. O SB Brasil 2010 avaliou as condições clínicas da cárie dentária, a condição periodontal, a 
oclusão dentária e o edentulismo.
II. Houve importante redução no índice CPO-D aos 12 anos, chegando a 2,07 em 2010.
III. Há grandes diferenças regionais, uma vez que as Regiões Norte (com 3,16), Nordeste 
(com 2,63) e Centro-Oeste (com 2,63) têm situação pior do que as Regiões Sudeste (1,72) e 
Sul (2,06).
IV. Na classificação da OMS, o índice CPO-D brasileiro, em 2010, se enquadra como média 
prevalência de cárie. Apesar disso, o Brasil é o país com menor média de CPO-D na América 
do Sul.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I, II e III.
B) II e III.
C) II, apenas.
D) II, III e IV.
E) II e IV.
5) O uso do flúor na prevenção da cárie é uma ação muito conhecida no meio odontológico. 
Uma das maneiras de levar flúor à população é por meio da fluoretação das águas de 
abastecimento.
Sobre a fluoretação das águas de abastecimento, assinale a alternativa correta.
A) A quantidade de flúor nas águas deve ser controlada. O Brasil, por ser um país de clima 
tropical, precisa manter um padrão de 1,0mgL de flúor nas águas de abastecimento.
B) A vigilância das quantidades de flúor nas águas de abastecimento é feita pelas empresas que 
realizam o tratamento de água.
C) A vigilância da fluoretação das águas de abastecimento é importante para garantir que a 
quantidade adequada de fluoreto esteja sendo utilizada, evitando a ingestão excessiva de 
flúor, responsável pela fluorose.
D) No Brasil, a fluoretação das águas de abastecimento é lei desde 1974. Entretando, a 
cobertura municipal de fluoretação é de pouco mais de 50%.
E) A vigilância da fluoretaçãodas águas no Brasil é feita pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. 
Na prática
A vigilância em saúde é transversal à atuação profissional. Um dentista pode se deparar com 
diferentes lesões em face e boca decorrentes de outras questões de saúde, não necessariamente 
de origem odontológica. Assim, é preciso estar atento a esses agravos para reconhecê-los e realizar 
os encaminhamentos corretos.
Acompanhe, Na Prática, um caso que mostra a atuação de vigilância em saúde do cirurgião-
dentista.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/31d3a8d6-f643-4a42-8436-9be16f133df2/fd282991-54b4-4d4f-8f1f-ba765831bca6.jpg
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Saúde coletiva: políticas, epidemiologia da saúde bucal e redes 
de atenção odontológica
Leia o Capítulo 3, "Epidemiologia da saúde bucal e iniquidades sociais", desta obra de 
contextualização sobre a epidemiologia da saúde bucal, uma importante disciplina para a vigilância 
em saúde bucal.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SB Brasil 2020 (vigência 2021-2022)
Em 2022, haverá um novo inquérito sobre saúde bucal no país, o SB Brasil 2020, que teve seu 
cronograma atrasado devido à pandemia de covid-19. Saiba mais sobre esse projeto no link a 
seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Decurso histórico das políticas de fluoretação como estratégia 
de enfrentamento à cárie dentária no Poder Legislativo 
brasileiro, de 1963 a 2019
Leia o seguinte artigo, publicado em 2020, que traz uma importante investigação sobre as 
discussões acerca da fluoretação das águas no âmbito do Poder Legislativo no Brasil.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://aps.saude.gov.br/ape/brasilsorridente/sbbrasil2020
https://doi.org/10.1590/0102-311X00208418
Portaria no 264, de 17 de fevereiro de 2020
Confira a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde 
pública nos serviços de saúde públicos e privados.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html

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