Síntese e sutura

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Cirurgia Básica 
20/03 
Maria Luiza G. Ferreira 
Cirurgia 
Desenvolvimento do diagnóstico 
 Várias etapas do diagnóstico 
Coleta de dados, exame físico e laboratorial, 
exames de imagem, interconsultas, decisões 
importantes sobre o procedimento. 
Necessidades básicas da cirurgia 
 Acesso 
Abertura bucal, exposição cirúrgica, retração 
de tecidos. 
 Luz 
 Campo cirúrgico livre de excesso de 
sangue e fluidos 
Sucção. 
Ter um assistente é essencial para um 
sucesso na cirurgia 
Princípios fundamentais da cirurgia 
 Controle do trauma 
 Controle da hemorragia 
 Cuidado e delicadeza no manejo dos 
tecidos 
 Respeito à assepsia 
Previsibilidade dos tecidos humanos  
otimização da cicatrização da ferida. 
 
 
 
 
 
Atos cirúrgicos básicos 
Consistem nos procedimentos básicos 
utilizados durante qualquer cirurgia. 
 
 Diérese (dividir) 
Punção, incisão, divulsão, descolamento, 
curetagem, dilatação do alvéolo (pega o 
fórceps e trabalha com ele de um lado pro 
outro) 
 Hemostasia (deter o sangue) 
Pode ser espontânea ou provocada  
acontece desde a anestesia, como pode se 
suturar um vaso, ou até mesmo colocar uma 
gaze na região operada para que o 
paciente morda e faça uma pressão para 
que a hemostasia seja feita. 
 Exérese (cirurgia propriamente dita) 
 Síntese 
Conjunto de manobras que o cirurgião 
emprega para aproximar (reunir) os tecidos 
que foram separados. 
Procura reconstituir a região operada de 
maneira a voltar a condição que se 
encontrava antes da cirurgia 
Tecidos duros  osteossíntese 
Fios de aço, placas, parafusos 
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Maria Luiza G. Ferreira 
Tecidos moles  sutura 
Consiste no ato de aproximação dos tecidos 
com o objetivo de auxiliar a hemostasia, 
reparação e cicatrização dos tecidos. 
Síntese 
 Usar fio de sutura agulhado para 
minimizar traumatismo ao tecido 
 Agulha presa ao porta agulha 
aproximadamente ao meio 
 Penetração perpendicularmente ao 
tecido, conforme sua curvatura 
 Girar apenas pulso e não braço inteiro 
 Iniciar do tecido móvel para aquele 
não móvel 
Suturas com pontos separados 
 Pontos slimples 
 Pontos em U 
 Pontos em X 
 Pontos Donati (sustentação e 
coaptação) 
Sutura contínua 
Série de pontos com fio único que percorrem 
a linha da incisão sem interrupção  um nó 
no começo e outro no fim da sutura 
 Vantagem 
Execução mais rápida 
 Desvantagem 
Grandes extensões 
 
 
Classificação das agulhas 
Secção transversal 
Cônica, cortante, cortante reversa 
Graus de curvatura 
¼ de círculo, 3/8 de círculo, ½ círculo, ¾ de 
círculo, reto com final curvo, reto 
Fio de sutura ideal 
Manter suas características até que a 
resistência tênsil do tecido seja 
reestabelecida, deve provocar o mínimo de 
reação tecidual. 
Classificação dos fios 
1. Absorção 
Processo pelo qual o organismo desintegra o 
material, eliminando-o 
Fagocitose (categute); hidrólise (sintéticos 
absorvíveis; reabsorvíveis; não reabsorvíveis 
(biodegradáveis- algodão, nylon ou não 
biodegradáveis- polipropileno, poliéster) 
2. Origem 
Animal- categute ou seda; vegetal- linho ou 
algodão; mineral- aço; sintéticos- poliamida, 
poliéster, polietileno, polipropileno, ácido 
poliglicólico, polidioxanona 
3. Diâmetro 
De 7 (mais espesso) a 11-0 (mais fino) 
Quanto mais zeros, mais fino é o fio. 
 
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4. Comprimento 
5. Construção 
Monofilamentar 
Multifilamentar: torcido, trançado, encapado 
(maior flexibilidade) 
Classificação dos fios quanto às 
propriedades 
1. Capilaridade 
Capacidade de conduzir e absorver líquidos: 
- favorece a absorção; perpetua a infecção 
da ferida; retarda a cicatrização; favorece a 
deiscência da sutura 
Evitar fios multifilamentares encapados com 
silicone 
2. Coeficiente de fricção 
Capacidade do fio fixar o nó 
Depende da superfície do material, da 
constituição física, diâmetro e memória do fio. 
3. Reação tecidual 
Reação do tecido ao fio de sutura 
-origem animal vegetal e sintéticos 
Características do fio ideal 
Inerte aos tecidos, absorção simultânea ao 
processo de cicatrização, força tênsil 
adequada, não favorecer desenvolvimento 
bacteriano, não capilar, não alergênico, não 
carcinogênico, flexível, pouco elástico, boa 
visualização perante os tecidos, esterilização 
sem alteração de sua estrutura, baixo custo.