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NORMA 
 
CÓDIGO 
P.02.03 
PÁG 
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APROVAÇÃO 
DEX n.443°. 
DATA 
13/02/2012 
REVISÃO 
01 
DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS 
PERIGOSOS 
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SUMÁRIO Pág 
 
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO.................................................................. 01 
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................................................... 01 
3. DEFINIÇÕES, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS...................................................... 03 
4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS................................................................................. 05 
4.1 Obrigações e Disposição Gerais dos Agentes Portuários...................................... 05 
4.2 Obrigações e Disp. Gerais do Armador e Resp. Emb. com Produtos Perigosos... 07 
4.3 Obrigações do Operador Portuário......................................................................... 08 
4.4 Obrigações e Disposições Gerais do OGMO e Resp. Instalação portuária........... 09 
4.5 Transporte Interno de Produtos Perigosos............................................................. 10 
4.6 Armazenamento de Produtos Perigosos................................................................ 10 
4.7 Manuseio de Produtos Perigosos........................................................................... 12 
4.8 Gerenciamento de Risco........................................................................................ 17 
4.9 Capacitação dos Agentes Portuários...................................................................... 18 
4.10 Segurança, Saúde, Patrimônio e Meio Ambiente................................................. 19 
4.11 Das Penalidades................................................................................................... 21 
4.12 Disposições Gerais e Finais................................................................................. 21 
5.DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................... 22 
6. AUDITORIA.............................................................................................................. 22 
7.APROVAÇÃO............................................................................................................ 22 
8.ANEXOS.................................................................................................................... 23 
 
 
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
Esta Norma visa regulamentar procedimentos relacionados à movimentação, 
transporte e armazenagem de Cargas Classificadas (Carga IMO), determinando os 
locais seguros para armazenagem, ova e desova, ou restrições destas, procedimentos 
a serem observados, tempo de estadia no âmbito portuário, documentações 
obrigatórias, segregações de cargas incompatíveis e avisos prévios de carga e 
descarga, dentre outros, no âmbito dos Portos Organizados de Salvador, Aratu e 
Ilhéus. 
 
2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
 
 
 
 
 
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TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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 Código Marítimo Internacional de Mercadorias Perigosas/International Maritime 
Dangerous Goods Code (Código IMDG). 
 Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações 
Portuárias/International Ship and Port Facility Security Code (Código ISPS). 
 Regulamentos da Organização Marítima Internacional (IMO). 
 Resolução ANTAQ nº 2239/2011 – Norma de procedimentos para trânsito 
seguro de produtos perigosos por instalações portuárias situadas dentro ou fora 
da área do porto organizado. 
 NR 29 do MTE - Segurança nas Operações Portuárias. 
 Resolução nº 420/04 da ANTT – Regulamento do Transporte Terrestre de 
Produtos Perigosos. 
 Lei Federal nº 8.630/93 Modernização dos Portos. 
 Lei Federal nº 9.719/98 de Normas e Condições Gerais de Segurança no 
Trabalho Portuário. 
 Decreto Federal nº 96.044/88 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos. 
 NBR nº 14253/98 - Manipulação de Produtos Perigosos em Área Portuária. 
 NBR nº 10271/98 – Conjunto de equipamentos no transporte rodoviário de ácido 
fluorídrico. 
 NBR nº 9735/06 – Conjunto de equipamentos para emergência no transporte 
terrestre de produtos perigosos. 
 NBR nº 7500/09 – Identificação para o transporte de terrestre de produtos 
perigosos – Terminologia. 
 NBR nº 7503/09 – Ficha de emergência e envelope de emergência para o 
transporte terrestre de produtos perigosos. 
 
3. DEFINIÇÕES, SIMBOLOS E ABREVIATURAS 
 
Para efeito desta norma, devem ser observadas as seguintes definições, siglas e 
considerações: 
 
a) Equipamento de Proteção Individual (EPI) Básicos 
São aqueles que são utilizados por todas as pessoas, para acesso às 
instalações da sede e Portos administrados pela CODEBA, inclusive de áreas 
arrendadas, tais como: bota de segurança, capacete com jugular, protetor 
auricular, luva de vaqueta e óculos contra impacto. 
 
b) Equipamentos de Proteção Especial (EPE) 
 
 
 
 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
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São aqueles utilizados para proteção de riscos específicos de determinada área 
ou equipamento, como uso eventual ou em caso de emergência, tais como: 
luvas (especiais), aventais, óculos ampla visão contra gases e respingos 
químicos, protetor facial, máscaras semi-faciais, perneiras, vestimentas em 
PVC, macacões especiais etc. 
 
c) Equipamento de Proteção Coletiva 
Equipamentos destinados à proteção/salvaguarda de uma coletividade, 
instalados ou posicionados em locais estratégicos, tais como: equipamentos de 
salvatagem, luminárias de emergência, isolamentos acústicos, extintores etc. 
 
d) FISPQ 
Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico, documento base para 
qualquer trabalho com produtos químicos. Deve estar disposto nos locais de 
armazenamento, manuseio e transporte, bem como estar redigida, para nosso 
país, em português e ser do conhecimento de todos no âmbito de trabalho. 
 
e) Agente Portuário 
Autoridade Portuária e demais autoridades que exercem função no porto 
organizado; o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO); operadores portuários; 
tomadores de serviço em geral; sindicatos de categorias (profissional e 
econômica), entre outros que respondam por uma ou mais tarefas específicas 
na atividade portuária, conforme o caso. 
 
f) Armador ou Preposto 
Responsável pela embarcação destinada ao transporte aquaviário. 
g) Arrendatário 
Entidade de direito público ou privado, que tenha celebrado, nos termos do 
artigo 4º, inciso I, da Lei Federal 8.630/93, contrato de arrendamento de área ou 
instalação portuária localizada dentro dos limites da área do porto organizado, 
para utilização na prestação de serviços portuários. 
 
h) Fumigação 
Tratamento fitossanitário utilizado no processo de exportação para eliminação 
de pragas e vetores de doenças que possam estar impregnados nas 
embalagens que protegem o produto a ser exportado. 
 
 
 
 
 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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i) Estação de Transbordo de Cargas (ETC) 
Situada fora da área do porto organizado, utilizada, exclusivamente, para 
operações de transbordo de cargas destinadas à ou provenientes da 
navegação. 
 
j) Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) 
As destinadas às operações portuárias de movimentação de passageiros ou 
cargas, ou ambas, provenientes de navegação interior. 
 
k) Produtos Perigosos 
Substâncias nocivas ou perigosas, as quais podem ser classificadas pelo 
Código IMDG, da IMO, que, sob condições normais, tenham alguma 
instabilidade inerente, que, sozinha ou combinadas com outras cargas, possam 
causar incêndio, explosão, corrosão de outros materias, ou ainda, que sejam 
suficientemente tóxicas para ameaçar a vida, as instalações portuárias e o meio 
ambiente, se não houver controle adequado. Incluem-se também os recipientes 
e embalagens que tenham contido anteriormente produtos perigosos e estejam 
sem devida higienização, descontaminação que anule qualquer efeito 
prejudicial. 
 
l) Dono da Carga 
Responsável da carga (proprietário), importador, exportador ou seus prepostos. 
 
m) Terminal Portuário de Uso Privativo (TUP) 
Instalação explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, dentro e 
fora da área do porto organizado, utilizada na movimentação ou armazenagem 
de produtos, destinados ou provenientes do transporte aquaviário. 
n) Transbordo de Cargas 
Movimentação de cargas realizada entre distintas embarcações da modalidade 
aquaviária, ou entre outra modalidade de transporte, bem como entre 
embalagens compatíveis com a carga transbordada. 
 
o) Trânsito Portuário 
Toda operação portuária envolvendo produto perigoso, como o seu transporte 
interno, manuseio e armazenagem em pátio ou em outra instalação portuária. 
 
p) Transporte Interno 
 
 
 
 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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Aquele efetuado com veículo de transporte dentro do porto organizado, em área 
comum ou em instalações portuárias. 
 
q) SESSTP 
Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Portuário, do Porto. 
 
r) EPI/EPE/EPC 
Equipamentos de Proteção Individual, Especial e Coletiva. 
 
s) PGR 
Programa de Gerenciamento de Risco. 
 
t) APR 
Análise Preliminar de Riscos. 
 
 
4. PROCEDIMENTOS BÁSICOS 
 
4.1 Obrigações e Disposições Gerais dos Agentes Portuários 
 
4.1.1 O trânsito de produtos perigosos no âmbito portuário deverá ocorrer sempre no 
menor intervalo de tempo necessário para seu desembaraço aduaneiro, salvo quando 
se tratar de instalações especializadas para tais produtos, mas sempre guardando 
aspectos de segurança e saúde ocupacional, integridade física das instalações 
portuárias e proteção do meio ambiente. 
 
4.1.2 Os produtos perigosos em trânsito por instalações portuárias não especializadas 
deverão portar em sua documentação a indicação das respectivas datas de entrada e 
saída. 
 
4.1.3 O não cumprimento do prazo de saída informado a CODEBA deverá ser 
justificado adequadamente e em tempo hábil, dando continuidade às medidas de 
proteção ou ampliando-as, quando necessário, inclusive com alocação de recursos. 
 
4.1.4 São obrigações da CODEBA, e demais responsáveis por instalações situadas 
nas áreas dos portos organizados, no que couber: 
 
 
 
 
 
 
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a) fazer com que a movimentação de produtos perigosos em suas instalações ocorra 
em condições adequadas de segurança e saúde ocupacional, integridade física das 
instalações portuárias e proteção do meio ambiente, com tempo mínimo de 
permanência nas suas dependências, salvo em instalações especializadas; 
 
b) ter em sua estrutura organizacional pelo menos um profissional devidamente 
habilitado e responsável pelo cumprimento das exigências legais aplicáveis ao trânsito, 
armazenamento e movimentação de produtos perigosos, bem como estabelecer 
exigências mínimas de capacitação, ensino, treinamento, atualização e avaliação de 
eficácia, para colaboradores contratados, terceirizados, avulsos, entidades ou 
empresas envolvidas direta ou indiretamente, e que possa sofrer danos em caso de 
emergência em suas instalações; 
 
c) designar áreas específicas, em suas instalações, para produtos perigosos, cujas 
embalagens se encontrem avariadas ou com risco de vazamento e, separadamente 
sinalizadas e isoladas, para aquelas que tenham sido ou estejam preparadas para ser 
fumigadas. Essas áreas, quando estiverem locadas dentro do porto organizado, 
deverão ser necessariamente incorporadas ao Plano de Desenvolvimento e 
Zoneamento (PDZ); 
 
d) implantar, manter atualizado e permitir acesso a um banco de informações técnicas 
acerca do trânsito de produtos perigosos em suas instalações; 
 
e) assegurar o cumprimento das medidas preventivas e de precaução referente ao 
trânsito, armazenamento, e movimentação de produtos perigosos, observando os 
Planos de Controle de Emergência (PCE), de Emergência Individual (PEI) e de Ajuda 
Mútua (PAM), bem como adotando outras medidas necessárias e cabíveis, que 
possam não estar listadas nos planos supracitados, dando-lhes a devida publicidade, 
de modo a que venham ser do conhecimento de todos os agentes portuários 
envolvidos e da CODEBA; 
 
f) avaliar os fatores intervenientes no trânsito, armazenamento e movimentação de 
produtos perigosos, como a quantidade e tipo, as condições de operação e 
monitoração, quando aplicáveis, situação climática, as instalações, o meio ambiente 
natural, os trabalhadores portuários e a vizinhança, entre outros; 
 
 
 
 
 
 
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g) determinar, sob a coordenação da Autoridade Marítima, em caso de emergência, o 
deslocamento de embarcações com produtos perigosos ou sua remoção da área 
portuária. 
 
4.1.5. A CODEBA, o arrendatário de instalação portuária ou o responsável por TUP 
pode recusar a movimentação de produtos perigosos em suas instalações ou retirá-las 
da sua instalação a qualquer momento, sempre que julgar, justificadamente, que a 
presença deles coloca em risco a segurança e a saúde ocupacional, a integridade 
física das instalações portuárias e do meio ambiente. 
 
4.1.6 A CODEBA, deve estabelecer a quantidade máxima, por classe e subclasse, de 
produtos químicos que poderão ser estocados nos portos sob sua administração. 
Essas informações deverão ser registradas em tabela, conforme Anexo “B” - Tabela de 
Estocagem Máxima de Produtos Perigosos por Classe e Subclasse noPorto de 
Salvador, e atualizadas sempre que houver alteração. Essas quantidades deverão 
obedecer à tabela de segregação, previstas no Anexo “9” da NR 29. 
 
4.1.7 Qualquer alteração pelos arrendatários dos quantitativos de produtos perigosos, 
bem como para solicitação de armazenagem de novos produtos, listados como 
“armazenamento proibido” deverá ser informado a CODEBA, através do formulário – 
modelo anexo “B”, tendo seus planos de ação iniciais ou complementares, quando 
couber, discutidos com a Coordenação de Gestão do Porto – CGS e a Coordenação 
de Assuntos Estratégicos - CAE da CODEBA. Essa sistemática deverá contemplar, em 
seu planejamento, tempo hábil para implantação das medidas preventivas propostas, 
antes do aumento do quantitativo ou recebimento de novo produto. 
 
4.2 Obrigações e Disposições Gerais do Armador, Preposto e Responsável pela 
Embarcação com Produtos Perigosos 
 
4.2.1 Devem enviar a CODEBA, ao arrendatário de área ou instalação portuária e ao 
OGMO, ou ao responsável por TUP, com no mínimo de 24 horas de antecedência da 
chegada da embarcação à respectiva instalação de destino, o manifesto de produtos 
perigosos (em língua portuguesa), conforme o modelo constante no Anexo VII da NR 
29. 
 
4.2.2 Fazer com que sejam adotados os procedimentos previstos no PCE, no PEI e 
nos outros planos que forem pertinentes, durante a estadia da embarcação no porto ou 
 
 
 
 
 
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em instalação situada fora da área do porto organizado garantindo segurança e a 
saúde ocupacional, a integridade física das instalações portuárias e do meio ambiente. 
 
4.2.3 Verificar as condições gerais dos produtos perigosos a bordo, imediatamente 
antes da entrada da embarcação no porto, identificando possíveis vazamentos ou 
danos na embalagem, que se houver deve ser comunicados a CODEBA e ao 
responsável por instalação arrendada, ao SESSTP/OGMO, ao Operador Portuário ou 
ao responsável por TUP. 
4.2.4 Comunicar a CODEBA qualquer incidente ocorrido durante a viagem ou 
permanência da embarcação em instalação portuária. 
 
4.2.5 Notificar, antecipadamente, a CODEBA e o responsável por instalação 
arrendada, ao SESSTP/OGMO, ao Operador Portuário ou ao responsável por TUP de 
qualquer operação de reparo, concerto, pinturas ou retoques em navios atracados, ou 
em área de fundeio, que possa acarretar algum dano a segurança e a saúde 
ocupacional, a integridade física das instalações portuárias e ao meio ambiente. 
 
4.2.6 O não cumprimento do prazo de saída informado a CODEBA deverá ser 
justificado adequadamente e em tempo hábil, dando continuidade às medidas de 
proteção ou ampliando-as, quando necessário, inclusive com alocação de recursos. 
 
4.3 Obrigações do Operador Portuário 
 
4.3.1 Observar, nas operações portuárias, os aspectos de segurança e a saúde 
ocupacional, a integridade física das instalações portuárias e ao meio ambiente, 
inspecionando periodicamente as áreas onde os produtos estejam armazenados, 
empregando as medidas preventivas e de precaução, podendo providenciar, quando 
couber, sua remoção para áreas mais adequadas; 
 
4.3.2 Notificar antecipadamente a CODEBA e ao responsável por instalação 
arrendada, ao SESSTP/OGMO, ao Operador Portuário ou ao responsável por TUP da 
intenção ou interesse em realizar operação de reparo ou concerto em instalação ou 
equipamento que possa acarretar riscos em função da proximidade desses produtos. 
 
4.3.3 Requisitar ao SESSTP/OGMO ou ter sob contrato pelo menos um profissional 
habilitado, responsável pelo cumprimento das exigências legais – nacionais e 
internacionais – relativas ao trânsito, armazenagem e movimentação de produtos 
 
 
 
 
 
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perigosos, bem como manter empregados treinados para as situações de risco 
envolvendo produtos perigosos. 
 
4.3.4 Os operadores de máquinas e equipamentos envolvidos na movimentação, 
transporte e armazenagem de produtos perigosos, obrigatoriamente, devem ser 
treinados, em curso específico de Movimentação Segura de Produtos Perigosos em 
âmbito portuário, e estarem devidamente habilitados, por órgão ou empresa 
reconhecida (cadastrada junto ao OGMO, Capitania/Marinha do Brasil). 
 
4.4 Obrigações e Disposições Gerais do OGMO e do Responsável por Instalação 
Portuária 
 
4.4.1 Dar conhecimento do manifesto de carga constante do inciso I do art. 7º aos 
sindicatos dos trabalhadores portuários envolvidos com a operação de produtos 
perigosos, com antecedência mínima de 24 horas do início da operação. 
 
4.4.2 Promover capacitação e treinamentos periódicos, com foco na atualização 
destes, dos Trabalhadores Portuários (avulsos ou contratados) diretamente envolvidos 
nas operações com produtos perigosos, de forma proporcional as suas 
responsabilidades, a fim que estes possam executar suas atividades com segurança, 
dando-lhes conhecimento, no mínimo, dos seguintes conteúdos: 
 
a) exigências sobre embalagens, etiquetagem, marcação, rotulagem, sinalização, 
documentação, manuseio, estufagem, desova e segregação de embalagens em 
terminais, pátios e armazéns; 
 
b) classes das substâncias nocivas ou perigosas previstas em Código IMDG; 
 
c) objetivo e conteúdo dos documentos de transporte; 
 
d) procedimentos de emergências; 
 
e) riscos inerentes ao trânsito, manuseio e armazenagem de produtos perigosos em 
terminais, pátios e armazéns; 
 
 
 
 
 
 
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f) métodos e procedimentos seguros para manuseio, transporte e armazenagem de 
produtos perigosos, com uso de Equipamento de proteção individual, Especial e 
Coletivo (EPI, EPE e EPC); 
 
g) procedimentos a serem observados em caso de vazamentos e ou derramamento de 
substâncias nocivas ou perigosas, incluindo todos os procedimentos de emergência 
pelos quais o indivíduo seja responsável e formas de prevenção de acidentes; 
 
4.4.3 O ingresso de produtos perigosos no porto ou em instalação portuária situada 
fora da área do porto organizado por acesso terrestre, a notificação correspondente, 
emitida pelo agente de transporte ou seu preposto, deve ser encaminhada 
imediatamente à CODEBA, com cópia para a CAE/NGA – Núcleo de Gestão 
Ambiental, à arrendatária ou responsável pela instalação, conforme o caso. 
 
4.5 Transporte Interno de Produtos Perigosos 
 
4.5.1 Somente podem transitar por instalação portuária produtos perigosos que 
estiverem de acordo com as normas vigentes, em adequadas condições de transporte 
e manuseio, observadas as características de cada produto e seu regramento por 
legislação nacional e internacional. 
4.5.2 Produtos perigosos cujas embalagens apresentem indício ou risco de vazamento 
devem, por precaução, ser removidas para deposição em áreas destinadas a tal 
finalidade (áreas ou bacias de contenção),dentro do porto organizado ou fora dele, 
disponibilizado ou autorizado pela CODEBA ou responsável pela instalação pertinente, 
contendo adequadas condições de segurança e saúde ocupacional, preservação da 
integridade física das instalações e do meio ambiente. 
 
4.5.3 É vedado lançar no corpo d’água, direta ou indiretamente, substâncias 
resultantes dos serviços de limpeza e tratamento de produtos perigosos. 
 
4.5.4 A CODEBA deve dar conhecimento ao Órgão Gestor de Mão-de-obra do porto e 
às empresas que atuam nos portos, das exigências e recomendações contidas na 
presente norma, inclusive fazendo constá-la nas cláusulas contratuais de 
arrendamento, locação, prestação de serviços diversos, execução de obras, 
fornecimentos e outros. 
 
4.6 Armazenamento de Produtos Perigosos 
 
 
 
 
 
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4.6.1 É necessário observar as seguintes condições de segurança e saúde 
ocupacional, preservação da integridade física das instalações e do meio ambiente: 
 
a) a CODEBA, a arrendatária de instalação portuária na área do porto organizado e o 
responsável por TUP, devem fixar previamente as condições de armazenagem de 
produtos perigosos em suas respectivas instalações, abrangendo o tipo, a quantidade 
máxima e a forma de armazenagem desses produtos; 
 
b) os produtos perigosos somente poderão ser armazenados em instalações portuárias 
em condições adequadas e recebendo cuidados preventivos dos riscos inerentes a 
essa operação, conforme tabela de segregação da NR 29; 
 
c) as áreas, embalagens, máquinas e equipamentos que movimentam produtos 
perigosos devem ser objeto de vigilância permanente e inspeções periódicas e 
adequadas, aplicando-se, no caso de avarias em embalagens, os procedimentos 
prescritos nos planos de controle de emergência e outros, complementares, que a 
CODEBA, SESSTP/OGMO, a arrendatária de instalação portuária na área do porto 
organizado e o responsável por TUP determinarem, podendo, inclusive, serem 
adotadas medidas extremas como sua remoção do porto ou instalação portuária; 
 
d) não é permitido o armazenamento de explosivos na área portuária, devendo ainda 
sua movimentação ser efetuada conforme o disposto na NR 29 – Norma 
Regulamentadora de Explosivos, do MTE, exceto nos casos em que haja a 
homologação prévia da CODFEBA, cumpridas as diretrizes constantes no código 
IMDG e com a devida autorização do Ministério da Defesa – Exército; 
 
e) o armazenamento de substâncias radioativas será feito de acordo com as 
recomendações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); 
 
f) os produtos perigosos devem ser armazenados e mantidos de tal forma que não 
haja interação com outros produtos, cargas ou materiais incompatíveis, em especial 
alimentos; 
 
g) em locais fechados, onde se encontrem substâncias tóxicas, um sistema de 
ventilação forçada deve ser adotado, mantendo-se sob controle o risco decorrente da 
 
 
 
 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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presença ou ocorrência de fontes de calor, faíscas, chamas expostas ou canalização 
de vapor; 
 
h) substâncias da classe 6.2 (anexo II) só poderão ser armazenadas em instalações 
portuárias em caráter excepcional e mediante autorização da ANVISA. 
 
4.7 Manuseio de Produtos Perigosos por Classe 
 
4.7.1 CLASSE 1 (EXPLOSIVOS) 
 
Observar as seguintes recomendações, nas operações com explosivos, sem prejuízo 
do disposto na NR 19 (Explosivos): 
 
a) limitar a permanência de explosivos nos portos ao tempo mínimo necessário ao 
transporte interno e ao transbordo da carga; 
 
b) evitar a exposição dos explosivos aos raios solares; 
 
c) manusear em separado as distintas divisões de explosivos, salvo nos casos de 
comprovada compatibilidade; 
 
d) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões no local de operação, 
incluindo proibição de fumar, o controle de qualquer fonte de ignição ou de calor; 
 
e) impedir o abastecimento de combustíveis na embarcação, durante essas 
operações; 
 
f) proibir a operação com explosivos sob condições atmosféricas adversas à carga; 
 
g) utilizar somente aparelhos e equipamentos cujas especificações sejam adequadas 
ao risco; 
 
h) estabelecer proibição do uso de transmissor de rádio, telefone celular e radar - 
exceto por permissão de pessoa responsável; 
 
 
 
 
 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
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i) proibir a realização de trabalhos de reparos em embarcações atracadas, carregadas 
com explosivos ou em outras embarcações que estejam a menos de quarenta metros 
de sua proximidade; 
 
j) determinar que os explosivos sejam as últimas cargas a embarcar e as primeiras a 
desembarcar. 
 
4.7.2 CLASSES 2 E 3 (GASES E LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS) 
 
Observar as seguintes recomendações, nas operações com gases e líquidos 
inflamáveis, sem prejuízo do disposto na NR 20 (Líquidos combustíveis e inflamáveis): 
 
a) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a 
proibição de fumar, o controle de qualquer fonte de ignição e de calor, os aterramentos 
elétricos necessários, bem como a utilização dos equipamentos elétricos adequados à 
área classificada; 
 
b) depositar os recipientes de gases em lugares arejados e protegidos dos raios 
solares; 
 
c) utilizar os capacetes protetores das válvulas dos cilindros durante a movimentação a 
fim de protegê-las contra impacto ou tensão; 
 
d) prevenir impactos e quedas dos recipientes nas plataformas do cais, nos armazéns 
e porões; 
 
e) segregar, em todas as etapas das operações, os gases, líquidos inflamáveis e 
tóxicos dos produtos alimentícios e das demais classes incompatíveis; 
f) isolar a área a partir do ponto de suas operações; 
 
g) manter a fiação e terminais elétricos com isolamento perfeito e com os respectivos 
tampões, inclusive os instalados nos guindastes; 
 
h) manter os guindastes totalmente travados, tanto no solo como nas superestruturas; 
 
i) realizar inspeções visuais e testes periódicos nos mangotes, mantendo-os em boas 
condições de uso operacional; 
 
 
 
 
 
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j) fiscalizar permanentemente a operação, paralisando-a sob qualquer condição de 
anormalidade operacional; 
 
k) alojar, nos abrigos de material de combate a incêndio, os equipamentos necessários 
ao controle de emergências; 
 
l) instalar na área delimitada, durante a operação e em locais de fácil visualização, 
placas em fundo branco,com os seguintes dizeres pintados em vermelho reflexivo: 
NÃO FUME – NO SMOKING; NÃO USE LÂMPADAS DESPROTEGIDAS - NO OPEN 
LIGHTS; 
 
m) instalar, na área delimitada da faixa do cais onde se encontram as tomadas e 
válvulas de gases e líquidos inflamáveis, em local de fácil visualização, sinalização 
vertical constituída de placas com fundo branco, pintadas em vermelho reflexivo, com 
estas advertências: NÃO FUME - NO SMOKING; NÃO USE LÂMPADAS 
DESPROTEGIDAS - NO OPEN LIGHTS; 
 
n) manter os caminhões-tanque usados nas operações com inflamáveis líquidos a 
granel em conformidade com a legislação sobre transporte de produtos perigosos. 
 
4.7.3 CLASSE 4 (SÓLIDOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS) 
 
a) Adotar medidas preventivas para controle não somente do risco principal, como 
também dos riscos secundários, como toxidez e corrosividade, encontrados em 
algumas substâncias desta classe; 
 
b) adotar as práticas de segurança, relativas às cargas sólidas a granel, que constam 
do suplemento ao Código IMDG; 
 
c) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a 
proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor; 
 
d) adotar medidas que impeçam o contato da água com substâncias das subclasses 
4.2 - substâncias sujeitas a combustão espontânea e 4.3 - substâncias perigosas em 
contato com a água; 
 
 
 
 
 
 
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e) adotar medidas que evitem fricção e impactos com a carga; 
 
f) ventilar o local de operação que contenha ou tenha contido substâncias da Classe 4, 
antes de os trabalhadores terem acesso a esse local. No caso de concentração de 
gases, os trabalhadores que adentrarem esse espaço deverão portar aparelhos de 
respiração autônoma, cintos de segurança com dispositivos de engate, travamento e 
cabo de arrasto; 
 
g) monitorar, antes e durante a operação de produtos de carvão ou pré-reduzidos de 
ferro, a temperatura do porão e a presença de hidrogênio ou outros gases, para as 
providências devidas. 
 
4.7.4 CLASSE 5 (SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS) 
 
a) Adotar medidas de segurança contra os riscos específicos dessa classe e os 
secundários que ela possa apresentar, como corrosão e toxidez; 
 
b) adotar medidas que impossibilitem o contato das substâncias dessa classe com os 
materiais ácidos, óxidos metálicos e aminas; 
 
c) monitorar e controlar a temperatura externa dos tanques que contenham peróxidos 
orgânicos, até seu limite máximo citado na “Ficha de Informações de Segurança de 
Produto Químico” (FISPQ) do produto, ou quando aplicável; 
 
d) adotar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a 
proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor; 
 
4.7.5 CLASSE 6 (SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, INFECTANTES, NOCIVAS E 
VENENOSAS) 
 
a) Segregar substâncias dessa classe dos produtos alimentícios; 
 
b) manipular cuidadosamente as cargas, especialmente aquelas simultaneamente 
tóxicas e inflamáveis; 
 
c) restringir o acesso à área operacional e circunvizinha, somente ao pessoal envolvido 
nas operações; 
 
 
 
 
 
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d) dispor de conjuntos adequados de EPC e EPI, para o caso de avarias ou na 
movimentação de granéis da Classe 6; 
 
e) dispor, no local das operações, de material absorvedor natural ou sintético 
apropriado (mantas absorventes, turfas, vermiculita, entre outros), para absorver e 
conter derramamentos; 
 
f) proibir a participação de trabalhadores no manuseio dessas cargas, principalmente 
da Classe 6.2 (Substâncias Infectantes), quando portadores de erupções, úlceras ou 
cortes na pele; 
 
g) proibir o ato de comer, beber ou fumar na área operacional e nas proximidades. 
 
4.7.6 CLASSE 7 (MATERIAIS RADIOATIVOS) 
 
a) Exigir que as embarcações de bandeira estrangeira que transportem materiais 
radioativos apresentem, para a admissão no porto, a documentação fixada no 
"Regulamento para o Transporte com Segurança de Materiais Radioativos", da 
Agência Internacional de Energia Atômica. No caso de embarcações de bandeira 
brasileira, deverá ser atendida a "Norma de Transporte de Materiais Radioativos" - 
Resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN 13/80 e Norma 
CNENNE 5.01/88 e alterações posteriores; 
 
b) obedecer às normas de segregação desses materiais, constantes do IMDG, com as 
distâncias de afastamento aplicáveis; 
 
c) monitorar e controlar a exposição de trabalhadores às radiações conforme critérios 
estabelecidos na NE-3.01 e na NE-5.01 - Diretrizes Básicas de Radioproteção da 
CNEN e alterações posteriores; 
 
d) Adotar medidas de segregação e isolamento com relação a pessoas e outras 
cargas, estabelecendo uma zona de segurança para o trabalho por meio de placas de 
segurança, sinalização, cordas e dispositivos luminosos, definidos pelo SPR, conforme 
o caso. 
 
 
 
 
 
 
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4.7.6.1 A autorização para a atracação de embarcação com produtos da Classe 7 - 
materiais radioativos deve ser precedida de adoção de medidas de segurança 
indicadas por pessoa competente em proteção radiológica, que, neste caso, é o 
Supervisor de Proteção Radiológica (SPR), conforme a Norma 3.03 da CNEN e 
alterações posteriores; 
 
4.7.7 CLASSE 8 (SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS) 
 
a) Adotar medidas de segurança que impeçam o contato de substâncias dessa classe 
com a água ou com temperatura elevada; 
 
b) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a 
proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor; 
 
c) dispor, no local das operações, de material absorvedor natural ou sintético 
apropriado (mantas absorventes, turfas, vermiculita, entre outros), para absorver e 
conter derramamentos; 
 
4.7.8 CLASSE 9 (SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS) 
 
a) Adotar medidas preventivas dos riscos dessas substâncias, que podem ser 
inflamáveis, irritantes e, afora outros riscos, passíveis de alguma decomposição ou 
alteração durante o transporte; 
 
b) rotular as embalagens com o nome técnico dessas substâncias, marcado de forma 
indelével; 
 
c) utilizar medidas de proteção contra incêndio e explosões, incluindo especialmente a 
proibição de fumar e o controle de qualquer fonte de ignição e de calor; 
 
d) dispor, no local das operações, de material absorvedor natural ou sintético 
apropriado (mantas absorventes, turfas, verniculita, entre outros), para absorver e 
conter derramamentos; 
 
e) adotar medidas de controle de aerodispersóides. 
 
4.8 Gerenciamento de Risco 
 
 
 
 
 
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4.8.1 A CODEBA e os responsáveis por instalações portuárias devem, 
individualmente, ou em conjunto, sempre que couber, efetuar análises de risco acerca 
do trânsito, movimentação e armazenagem de produtos perigosos em suas 
instalações, com base nas quais elaboraram, implementarão e apresentaram, a 
CODEBA e ao SESSTP (OGMO), os Programas de Gerenciamento de Riscos para 
situações pertinentes, mantendo-os atualizados; 
 
4.8.2 O PGR deve, no mínimo, contemplar: 
 
a) as Condições para transporte, movimentação e armazenagem de produtos 
perigosos para os tipos e quantidades permitidas, nas instalações portuárias no porto 
organizado; 
b) estudos de identificação, avaliação e medidas mitigadoras dos risco (APR); 
 
c) documentações e informações, atualizadas, acerca desses produtos, para situações 
criadas desde a chegada até a saída das instalações portuárias; 
 
d) os estudos e avaliações realizados e apresentados a CODEBA e ao SESSTP 
deverão subsidiar a elaboração do PCE, PEI e PAM dos portos de Salvador, Aratu e 
Ilhéus. 
 
4.9 Capacitação dos Agentes Portuários 
 
4.9.1 A CODEBA, OGMO e os responsáveis por instalação portuária situadas no porto 
organizado que movimentem, transportem ou armazenem produtos perigosos em suas 
dependências, devem promover capacitação de todo pessoal envolvido de forma direta 
ou indireta nas atividades relativas a execução e fiscalização do trânsito desses 
produtos, que incluam, no mínimo, atualização de conhecimentos sobre: 
 
a) regramento sobre produtos perigosos, em especial a legislação; 
 
b) marcação, sinalização, cartazes, enfardamento etiquetagem, segregação e 
compatibilidade de cargas perigosas; 
 
c) identificação do produto perigoso prevista no código IMDG; 
 
 
 
 
 
 
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d) conteúdo dos documentos de transporte; 
 
e) programas, planos e procedimentos de emergências internos e externos; 
 
f) riscos decorrentes do transporte, movimentação e armazenagem de produtos 
perigosos nas instalações portuárias; 
 
g) métodos e procedimentos para prevenção de acidentes com produtos perigosos; 
 
h) métodos e procedimentos seguros de movimentação, estivagem, armazenagem e 
segregação de produtos perigosos; 
 
4.9.2 Todas as pessoas engajadas no transporte, movimentação e armazenagem de 
produtos perigosos, devem receber capacitação proporcional às suas 
responsabilidades para que possa adotar os cuidados devidos de segurança 
ocupacional, preservação física das instalações portuárias e do meio ambiente; 
 
4.9.3 O treinamento deve ocorrer com periodicidade mínima de dois anos, ou sempre 
que houver inclusão de um determinado produto perigosos e que este, por suas 
características físico-químicas, exija observações especiais, com vistas a manter e 
promover a atualização dos conhecimentos dos envolvidos nas operações; 
 
4.9.4 A capacitação das Brigadas de Emergências deve incluir simulações de 
situações a serem vivenciadas na prática, dando eficácia ao treinamento dos 
profissionais envolvidos; 
 
4.9.5 A qualificação desses agentes deve ser realizada pelo OGMO, conforme 
determina a Lei de Modernização dos Portos 8.630/93, ou por empresa devidamente 
credenciada junto a este. 
 
4.10 Planejamento Prévio das Atividades Portuárias quanto aos Aspectos de 
Segurança e Saúde Ocupacional, Segurança Patrimonial e do Meio Ambiente 
 
4.10.1 Os estudos destinados à elaboração do PDZ – Plano de Desenvolvimento e 
Zoneamento dos portos organizados de Salvador, Aratu e Ilhéus devem incorporar 
elementos de segurança e saúde ocupacional, preservação da integridade física das 
instalações portuárias e proteção do meio ambiente, observando-se que: 
 
 
 
 
 
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a) na sua elaboração, a CODEBA deve fazer uso da infraestrutura existente, dispondo 
as instalações da área do porto organizado de fatores de segurança e saúde 
ocupacional, preservação da integridade física das instalações portuárias e proteção 
do meio ambiente, baseando-se nas análises de risco preliminar à nova configuração; 
 
b) entre os fatores de segurança a serem considerados, inclui-se a segregação das 
instalações portuárias em face dos produtos movimentados/armazenados, em especial 
quanto à proximidade de cargas incompatíveis, tais como produtos vegetais ou 
animais, catalíticos e reagentes químicos, entre outros; 
 
c) as instalações com predominância de movimentação de produtos perigosos devem 
ser dispostas na área do porto organizado de forma a se ter acesso facilitado às áreas 
externas do porto, evitando-se, na medida do possível, o trânsito destas cargas por 
outras instalações portuárias; 
 
d) os portos organizados, instalações portuárias, TUP que recebam produtos perigosos 
devem implantar sinalizações verticais e horizontais nas áreas de circulação interna, 
de armazenagem e manuseio desses produtos, bem como, sinalização semafórica, 
quando couber, e sonora para equipamentos móveis; 
 
e) empresas especializadas poderão ser contratadas pela CODEBA, instalações 
portuárias, TUP, para elaboração e implementação dos PGR, bem como para 
atendimento a emergência com produtos perigosos; 
 
 f) a CODEBA, instalações portuárias, TUP, ou conjunto destas, manterão, em tempo 
integral e em quanto durar armazenagem em suas instalações de embalagens com 
produtos perigosos, equipes treinadas (Brigada de Emergência), para atendimento a 
emergência (terra ou mar); 
 
g) as arrendatárias, instalações portuárias apresentarão, até último dia útil do mês de 
Janeiro de cada ano, um programa de treinamentos e simulados anual das suas 
Brigadas de Emergências, fazendo constar neste treinamento específico para 
atendimento a emergências com produtos perigosos (para as Brigadas de Emergência 
a periodicidade de treinamento em produtos perigosos é anual); 
 
 
 
 
 
 
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h) as arrendatárias e instalações portuárias, TUP, deverão informar em seus PGR os 
contratos firmados com empresas ou profissionais especializados para atendimento a 
emergências com produtos perigosos, recursos disponíveis (profissionais 
especializados, máquinas, equipamentos, materiais etc.) e previsões orçamentárias de 
investimentos para minimização, controle e/ou eliminação dos riscos na 
movimentação, transporte e armazenagem de produtos perigosos. 
 
4.11 Das Penalidades 
 
4.11.1 Aplicam-se os dispositivos desta norma, em consonância com a Resolução nº 
2239 ANTAQ de 15 de setembro de 2011, para outorga de autorização para a 
construção, exploração e a ampliação de terminal portuáriode uso privativo, e sobre a 
fiscalização das atividades desenvolvidas pela administração portuária na exploração 
de portos públicos, bem como outras que couberem e não conflitarem, relativas às 
atribuições ou responsabilidades constantes desta Norma. 
 
4.11.2 Aplica-se também, as sanções penais e administrativas derivadas de condutas 
e atividades lesivas ao meio ambiente de que trata a Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 
1998, nos termos e extensão do disposto no art. 2º da referida lei. 
 
4.11.3 A Autoridade Portuária poderá acionar civil e criminalmente a arrendatária e 
instalações portuárias, TUP, ou responsável direto pela operação/atividade (pessoa 
física ou jurídica), se ficar comprovado, em investigação de acidente e incidente com 
dano pessoal, patrimonial e/ou ambiental, em conjunto com órgãos competentes 
(polícia, SRTE, MPT, SESAT etc.), que houve negligência quanto ao cumprimento das 
Normas Regulamentadora, aprovada pela Portaria MTE 3.214 de 08 de junho de 1978, 
ou outras vigentes, para garantia da segurança e saúde ocupacional, preservação da 
integridade física das instalações portuárias e proteção do meio ambiente. 
 
4.12 Das Disposições Gerais e Finais 
 
4.12.1 O transbordo de produtos perigosos, estando ele em estado líquido, gasoso ou 
sólido, entre embarcações ou entre embalagens estará sujeito à permissão da 
CODEBA, quando na área do porto organizado, e da Autoridade Marítima, quando 
couber, avaliadas as condições de risco pertinentes. 
 
 
 
 
 
 
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MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
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Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
NORMA P.02.03 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS 
PERIGOSOS 
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4.12.2 Os agentes envolvidos terão um prazo de 02 meses, a partir da publicação 
desta Norma pela CODEBA, para se adequarem as disposições aqui listadas. 
 
4.12.3 Esta Norma entra em vigor nesta data e revoga, na íntegra, o Regulamento 
para Operação com Mercadorias Perigosas nos Portos da CODEBA (aprovada pela 
Deliberação DIREXE nº 008, de 28/08/1998). 
 
 
5. DISTRIBUIÇÃO 
 
Diretoria Executiva, Coordenações, Sindicatos Laborais e Patronais, Órgãos de 
Gestão de Mão-de-obra, Receita Federal, Operadores Portuários, SINDOPSA, 
SINDNAVE, CAP, Arrendatários, SRTE e outros que atuam nos portos organizados da 
CODEBA. 
 
 
6. AUDITORIA 
 
As atividades regulamentadas pela presente Norma devem ser auditadas pela 
Coordenação de Auditoria Interna – COA, conforme plano anual de auditoria. 
 
 
7. APROVAÇÃO 
 
A presente Norma foi alterada na 456ª Reunião Ordinária da DEX, realizada em 28 de 
maio de 2012. 
 
 
 
 
 
JOSÉ MUNIZ REBOUÇAS 
Diretor Presidente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA 
 
CÓDIGO 
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APROVAÇÃO 
DEX n.443°. 
DATA 
13/02/2012 
REVISÃO 
01 
DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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PERIGOSOS 
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8. ANEXO “A” – TABELA DE CLASSES E SUB-CLASSES E SUAS 
CONDIÇÕES NO ÂMBITO PORTUÁRIO 
 
CLASSE RISCO SUBCLASSES CONDIÇÃO NA ÁREA PORTUÁRIA 
1 Explosivos 
1.1; 1.2; 1.3; 
1.4; 1.5 e 1.6 
Embarque ou desembarque direto. 
2 Gases 2.1 e 2.3 Embarque ou Desembarque direto 
3 Inflamáveis 
Ver ponto de 
fulgor em 
FISPQ 
Líquidos - Embarque ou 
desembarque direto. Para 
armazenamento, ver quantitativo 
no anexo “B”. 
 
4 Sólidos 4.1; 4.2 e 4.3 
Grupo de embalagem I - 
Embarque ou Desembarque direto; 
Grupo de embalagem II - Quando 
em contêiner, sem desova no 
Porto, poderá ser armazenado em 
função das condições disponíveis 
do Terminal, a critério da 
Autoridade Portuária (Ver 
armazenamento no anexo “B”). 
Grupo de embalagem III - Poderá 
ser armazenado. 
5 
Oxidantes e 
Peróxidos 
 
5.1 e 5.2 
Grupo de embalagem I - 
Embarque ou desembarque direto; 
 
Grupo de embalagem II - Quando 
em contêiner, sem desova no 
Porto, poderá ser armazenado em 
função das condições disponíveis 
do Terminal, a critério da 
Autoridade Portuária (Ver 
armazenamento no anexo “B”). 
 
 
 
 
 
NORMA 
 
CÓDIGO 
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APROVAÇÃO 
DEX n.443°. 
DATA 
13/02/2012 
REVISÃO 
01 
DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS 
PERIGOSOS 
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6 
Tóxicos, 
Venenosos, 
Nocivos e 
Infectantes 
6.1 e 6.2 
Infectante - Grupos de 
embalagem 
I, II e III. Embarque ou 
desembarque direto; 
Veneno - Grupo de embalagem I. 
Embarque ou desembarque direto; 
 
Veneno - Grupo de embalagem II 
- Quando em contêiner, sem 
desova no Porto, poderá ser 
armazenado em função das 
condições disponíveis do Terminal, 
a critério da Autoridade Portuária; 
Veneno - Grupo de embalagem III 
-Poderá ser armazenado (Ver 
armazenamento no anexo “B”). 
7 Radioativos N/A 
Embarque ou Desembarque direto 
com autorização da CNEN e 
presença de Supervisor de 
Proteção Radiológica devidamente 
credenciado, conforme a 
Norma 3.03 da CNEN. 
 
 
 
 
 
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APROVAÇÃO 
DEX n.443°. 
DATA 
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REVISÃO 
01 
DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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PERIGOSOS 
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8 Corrosivos N/A 
Grupo de embalagem I - Quando 
em contêiner, sem desova no 
Porto; 
 
Grupo de embalagem II e III - 
Poderá ser armazenado em função 
das condições disponíveis do 
Terminal, a critério da Autoridade 
Portuária (Ver armazenamento no 
anexo “B”); 
9 
Substâncias 
Perigosas Diversas 
 
Embarque ou Desembarque direto 
ou armazenagem no Porto em 
função de suas características, das 
condições disponíveis do Terminal 
a critério da Autoridade Portuária; 
 
CARGAS PERIGOSAS 
REFRIGERADAS 
Embarque ou desembarque direto. 
Quando em contêiner, específico 
para este fim, com sistema de 
monitoramento específico, poderá 
ser armazenado em função das 
condições disponíveis do Terminal, 
a critério da Autoridade Portuária 
(Ver armazenamento no anexo 
“B”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13/02/2012 
REVISÃO 
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DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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PERIGOSOS 
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ANEXO “B” – TABELA DE ESTOCAGEM MÁXIMA DE PRODUTOS 
PERIGOSOS POR CLASSE E SUBCLASSE NO PORTO DE SALVADOR 
 
CLAS
SE 
RISCO SUBCLASSES EMPRESA 
TECON S/A 
EMPRESA 
INTERMARÍTIMA 
1 Explosivos 
1.1 Armaz. proibido Armaz. proibido 
1,2 Armaz. proibido Armaz. proibido 
1.3 Armaz. proibido Armaz. proibido 
1.4 Armaz. proibido Armaz. proibido 
1.5 Armaz. proibido Armaz. proibido 
1.6 Armaz. proibido Armaz. proibido 
2 
Gases 
Comprimidos 
2.1 Armaz. proibido 
12 iso/cont e 20un de 
palets (área coberta) 
2.2 
10 iso/cont 50un de 
palets (área 
coberta) 
 
2.3 Armaz. proibido Armaz. proibido 
3 
Líquidos 
Inflamáveis 
Ver ponto de 
fulgor em FISPQ 
50 iso/cont80un de 
palets (área 
coberta) 
 
16 iso/cont e 182un de 
palets (área coberta) 
 
4 
Sólidos 
Inflamáveis 
4.1 Armaz. proibido Armaz. proibido 
4.2 
210 iso/cont 500un 
de palets (área 
coberta) 
01 iso/cont e 42un de 
palets (área coberta) 
4.3 
10 iso/cont 100un 
de palets (área 
coberta) 
01 iso/cont e 23un de 
palets (área coberta) 
5 
Oxidantes e 
Peróxidos 
Orgânicos 
 
5.1 
25 iso/cont 100un 
de palets (área 
coberta) 
01 iso/cont e 377un de 
palets (área coberta) 
 
5.2 
05 iso/cont 100un 
de palets (área 
coberta) 
Armaz. proibido 
6 
Tóxicos, 
Venenosos, 
Nocivos e 
6.1 
30 iso/cont 700un 
de palets (área 
coberta) 
34 iso/cont e 09un de 
palets (área coberta) 
 
 
 
 
 
NORMA 
 
CÓDIGO 
P.02.03 
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APROVAÇÃO 
DEX n.443°. 
DATA 
13/02/2012 
REVISÃO 
01 
DATA 
28/05/2012 
TÍTULO 
 
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Cargas Classificadas, Cargas Especiais, Produtos Perigosos, Armazenagem, Transporte e 
Operações. 
 
 
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MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E TRANSPORTE DE PRODUTOS 
PERIGOSOS 
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Infectantes. 
6.2 Armaz. proibido Armaz. proibido 
7 Radioativos N/A Armaz. proibido Armaz. proibido 
8 Corrosivos N/A 
50 iso/cont 560un 
de palets (área 
coberta) 
42 iso/cont e 20un de 
palets (área coberta) 
9 
SUBSTÂNCIA
S PERIGOSAS 
DIVERSAS 
 
50 iso/cont 650un 
de palets (área 
coberta) 
13 iso/cont e 355un em 
palets (área coberta)

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