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Mortes celulares Lesão reversível -> Lesão irreversível Caso clínico • Identificação: Sexo: masculino; Idade: 43 anos sem carga genética para doença de Parkinson ; Profissão: Assistente geral na linha de produção de inseticida. • Trabalhou 6 anos na empresa entrando em contato direto com os pesticidas (MPTP) todas as vezes que havia derramamento. Não foi utilizado nenhum equipamento de proteção durante este período. • Passado os 6 anos, este homem começou a apresentar sinais neurológicos, e no Serviço de Neurologia do Hospital Geral da Zona Sul, San Luis Potosí foi diagnosticado com Parkinson. Caso clínico • Identificação: Sexo: masculino; Idade: 43 anos sem carga genética para doença de Parkinson ; Profissão: Assistente geral na linha de produção de inseticida. • Trabalhou 6 anos na empresa entrando em contato direto com os pesticidas (MPTP) todas as vezes que havia derramamento. Não foi utilizado nenhum equipamento de proteção durante este período. • Passado os 6 anos, este homem começou a apresentar sinais neurológicos, e no Serviço de Neurologia do Hospital Geral da Zona Sul, San Luis Potosí foi diagnosticado com Parkinson. MPTP induz apoptose nas células Braga et al., 2008 Fundamentos da morte celular Prof. Dra. Giselle Fagundes – giselle.fagundes@unigranrio.edu.br Apoptose x necrose Etimologia APO+ PTOSIS Queda das folhas Apoptose Conceitos gerais É um tipo de morte celular programada utilizada simplesmente para manter a homeostase do nosso organismo, ou seja, é um fenômeno natural. A apoptose é observada em células de metazoários, incluindo plantas e animais, com genes específicos responsáveis pela expressão de proteínas essenciais para o processo. Apoptose: Estímulos Fisiológicos Cauda do girino Embriogênese Regulação hormonal Involução de tecidos regulados por hormônios Ocorrência da apoptose Falha da apoptose das células da membrana interdigitais = SINDACTILIA QUERATINÓCITOS são células apoptóticas presentes na camada externa da pele. Cristalino dos olhos é formado por células mortas Homeostasia através da apoptose Sistema imunológico Seleção positiva e negativa Lúpus eritematoso Linfócitos T auto-reativos Processos apoptóticos APOPTOSE - Retração e diminuição do contato célula-célula - Fragmentação da membrana nuclear - Condensação cromatínica -Despolarização da membrana mitocondrial - Fragmentação internucleossomal do DNA - Desintegração nuclear e corpos apoptóticos - Fagocitose pelos macrófagos Apoptose e as Doenças Qualquer desequilíbrio entre o controle da quantidade de proteínas antiapoptóticas e pró-apoptóticas (homeostasia) podem ser desastrosas para o organismo. Apoptose e as Doenças Células danosas Eliminação das células transformadas • Apoptose insuficiente • Atividade descontrolada da Bcl-2 • Inativação do gene p53 • Proteção em excesso CÂNCER ❖ Bcl2 -> ação anti-apoptótica ❖ Bax -> ação pró-apoptótica Apoptose e as Doenças • Apoptose excessiva • Morte precoce das células • Proteção em excesso Mal de Alzheimer Doença de Alzheimer Apoptose e as Doenças Metodologias empregadas para detecção da apoptose • Avaliação da exposição de fosfatidilserina (PS) na membrana da célula apoptótica Anexina V é uma proteína que se liga a fosfolipídeos e possui alta afinidade por PS na presença íons de cálcio. Ao conjugar a Anexina V ao FITC (Isotiocianato de fluoresceína) é possível identificar e quantificar as células apoptóticas em citometria de fluxo. Metodologias empregadas para detecção da apoptose • Avaliação da fragmentação do DNA através do TUNEL A técnica de TUNEL avalia a estrutura da cromatina e integridade do DNA das células, Baseia- se na incorporação de nucleotídeos (d-UTP = 2’-desoxiuridina 5’ trifosfato) marcados com o corante fluorescente FITC na região livre 3’OH das quebras do DNA fita simples ou fita dupla. A incorporação de d-UTP fluoresceína é então amplificada por várias reações enzimáticas secundárias e mensurada por microscopia de fluorescência ou por citometria de fluxo. TUNEL POSITIVAS TUNEL NEGATIVAS Metodologias empregadas para detecção da apoptose B C D mucosa gástrica normal gastrite crônica moderada gastrite crônica superficial gastrite atrófica TUNEL: núcleo marrom Robbins, 2008
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