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HIST DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES SIMULADO 2

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Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Quando voltamos ao século XIX, no contexto da independência, nos deparamos com debates indigenistas que permeiam as questões centrais da época, em particular os debates sobre a formação do Brasil enquanto nação. Por que a multiplicidade de nações indígenas é entendida como um entrave ao projeto nacional do século XIX?
	
	
	
	Porque a multiplicidade das nações indígenas criava uma dificuldade maior no estabelecimento de instituições republicanas como o Parlamento.
	 Certo
	Porque um dos pilares do nacionalismo do século XIX é a unidade nacional constituída a partir da unidade do povo em termos socioculturais.
	
	Porque a multiplicidade de nações indígenas implicava uma multiplicidade étnica que era funcional desde que todos fossem súditos do Imperador.
	
	Porque o nacionalismo do século XIX necessitava refinar o aparato jurídico das monarquias do Antigo Regime no qual as nações indígenas não tinham espaço.
	
	Porque a construção da nação brasileira precisava garantir a integridade territorial, o que era impossível com a soberania das nações indígenas.
	Respondido em 02/04/2023 20:06:31
	
	Explicação:
O nacionalismo do século XIX se insere na tradição europeia como uma alternativa ao Antigo Regime, no qual o vínculo dos súditos era diretamente com o monarca. Dentro da concepção nacionalista, os sujeitos nacionais não se vinculam a um Rei, mas sim à própria nação e o fazem porque compartilham uma identidade comum, assim, toda forma de multiplicidade (étnica, cultural, linguística) é um empecilho à construção dessa experiência comum de país.
	
	          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Uma das principais transformações ocorridas ao longo do século XXI foi a inserção de atores não estatais no debate indigenista, por exemplo, com a fundação do CIMI e da UNI. Qual a relevância da atuação de organismos não-estatais na questão indigenista?
	
	
	
	Foi por meio da atuação dos organismos não-estatais que se consolidou o conceito de etnodesenvolvimento, assim como o projeto assimilacionista missionário associado ao CIMI.
	
	Os organismos não estatais contribuíram para o maior acesso de mineradoras aos territórios indígenas, atuando em consonância com a FUNAI e o exército brasileiro.
	 Errado
	Alguns organismos não estatais, como o CIMI, atuaram na garantia dos direitos das comunidades indígenas ao longo da década de 1970, como forma de garantir o uso das terras indígenas na produção agropecuária.
	 Certo
	Ao longo da década de 1970, os organismos não-estatais contribuíram para a unificação do debate indígena promovendo conferências com diversas etnias, sistematizando e consolidando a pauta do movimento indigenista.
	
	A atuação dos organismos não estatais foi responsável pela consolidação da pauta indigenista de integração ao projeto nacional de desenvolvimento, garantindo o direito inalienável à terra.
	Respondido em 02/04/2023 20:09:51
	
	Explicação:
A década de 1970 foi marcada pela atuação dos organismos não-estatais na organização das pautas indigenistas, o CIMI e a UNI, por exemplo, foram fundamentais para nacionalizar as demandas indígenas que antes eram vistas como uma questão regional. A partir da aproximação das experiências diversas, os povos indígenas foram capazes de pautar uma política indigenista nacional.
	
	          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	O racismo estrutural, segundo o professor Sílvio Almeida, é de tal forma presente que, como ar, prescinde da necessidade de afirmação. Sobre a prática de ensinar história e cultura afro-brasileira, devemos notar que ainda é um desafio.  Nesse sentido, o ensino deve ser voltado para:
I - explicitar, buscar compreender e interpretar a história da cultura africana.
II - permitir compreender a existência de diferentes formas de expressão e de organização de raciocínio e pensamentos da cultura africana.
III - evidenciar o absurdo que foi o ataque a um continente atrasado com imposição de violência ao seu povo.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
	
	
	
	II
	
	I
	 Certo
	I, II
	
	III
	
	I, III
	Respondido em 02/04/2023 20:10:55
	
	Explicação:
O ensino deve abranger a incorporação de saberes, ofertar significado, construir valor e não fortalecer estigmas do colonialismo e da escravidão como expressa a terceira afirmativa.
	
	          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	Mas afinal o que é essa tal de ancestralidade? Podemos definir toda a ancestralidade como algo único na cultura africana? Não, mas a percepção central dessa visão precisa ser compreendida e está expressa em qual das alternativas abaixo?
	
	
	
	A ancestralidade é uma reparação histórica.
	 Certo
	A ancestralidade é um exercício de recuperação da história formal.
	
	A ancestralidade é uma busca de legitimidade jurídica.
	
	A ancestralidade é uma negação central da branquitude.
	 Errado
	A ancestralidade é a recuperação do valor do sujeito e da comunidade.
	Respondido em 02/04/2023 20:11:33
	
	Explicação:
Claro que a interpretação como algo único é equivocado, por isso a ancestralidade é compreendida como um fenômeno cultural e social, que circula e marca sua presença de forma maior ou menor em grupos diversos. Ela é, assim, ressignificada e renomeada, e até mesmo renegada, o que implica em compreendê-la como algo vivo, para muito além de um passado esquecido.
	
	          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	As vozes de luta foram constantes e marcaram o sentido da resistência. Nesse sentido, a resistência dos descendentes de africanos pode ser observada nos seguintes grupos:
I - Quilombos.
II - Alforriados.
III - Irmandades de homens e mulheres pretos e pretas.
Está(ão) correta(s):
	
	
	
	I e III, somente.
	
	I e II, somente.
	
	II e III, somente.
	 Certo
	I, II e III.
	
	I, somente.
	Respondido em 02/04/2023 20:11:58
	
	Explicação:
 A força de resistência foi uma prática recorrente e se utilizou de relações estabelecidas nas colônias, por isso Quilombos negociavam e tinha grupos diversos, a Igreja que legitima a escravidão também protege e os recursos legais tem a possibilidade de se obter a liberdade.
	
	          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(ENADE/2006 - Adaptada) Sobre a organização da lei de cotas no Brasil e seus diversos vieses e debates leia o texto abaixo.
Texto I Representantes do Movimento Negro Socialista entregaram ontem no Congresso um manifesto contra a votação dos projetos que propõem o estabelecimento de cotas para negros em Universidades Federais e a criação do Estatuto de Igualdade Racial. As duas propostas estão prontas para serem votadas na Câmara, mas o movimento quer que os projetos sejam retirados da pauta. (...) Entre os integrantes do movimento estava a professora titular de Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Yvonne Maggie. É preciso fazer o debate. Por isso ter vindo aqui já foi um avanço, disse. (Folha de S.Paulo - Cotidiano, 30 jun. 2006 com adaptação.)
Texto II Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. (...) O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do país é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas. (Agência Estado-Brasil, 03 jul. 2006.) Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas políticas afirmativas, há também os que adotam a posição de que o critério para cotas nas Universidades Públicas não deva ser restritivo, mas que considere também a condição social dos candidatos ao ingresso.
Analisando a polêmica sobre o sistema de cotas raciais, leia as afirmativas abaixo:
I - As cotas representam uma movimento em prol de políticas de reparação histórica e por isso a sua representação em termos de lidar com a demografia regional e romper fragilidades históricas é fundamental.
II - As cotas tornaram-se somente uma bandeira política e não ajudam na reorganizaçãosocial brasileira, deixando a maior parte da população fora do seu escopo.
III - O movimento negro se mostra egoísta ao não defender um modelo relacionado a economia, baseando-se em olhar estadunidenses e reavivando um preconceito que não existe na história do Brasil.
Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)?
	
	
	 Certo
	I
	
	III
	
	II e III.
	
	I e II.
	
	II
	Respondido em 02/04/2023 20:12:17
	
	Explicação:
As cotas lidam com um processo histórico nacional, não são definitivos e nem se pretendem, mas visam reconhecer nossa trajetória histórica que tem marcas indeléveis em nossa organização do cotidiano. As ações afirmativas tiveram como resultado práticas para o reconhecimento sócio-cultural, promoção da igualdade e universalização de direitos civis, políticos e sociais - política de universalização de direitos. As organizações ligadas ao movimento negro investiram em iniciativas voltadas para a educação, principalmente na linha do acesso ao ensino superior e na formação de educadores. Um dos motivos é por considerar a educação um dos mais importantes mecanismos a serem acionados para reduzir as desigualdades sociais e raciais. Em 2008, a lei inseriu a história e cultura indígena como obrigatória no currículo escolar, alertando para o etnocídio existente na sociedade brasileira
	
	          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Uma das formas de diminuir o reconhecimento do outro é elaborar generalizações. Na organização dos povos originários no interior este fenômeno aconteceu e esse grupo passou a ser chamado de:
	
	
	 Certo
	Tapuias.
	
	Jês.
	
	Tucanos.
	
	Sambaqueiro.
	
	Tupi-Guarani.
	Respondido em 02/04/2023 20:12:28
	
	Explicação:
A nomenclatura "Tapuias" foi tomada dos grupos nativos do tronco linguístico Tupi, e designava bárbaros ou inimigos. Os europeus que se assentaram no litoral e tiveram contatos com os Tupinambá assumiram essa forma de se referir a grupos dos mais distintos, reduzindo a diversidade dos nativos do interior a "Tapuias".
	
	          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	(SEDU-ES/2016) Na década de 1970, pesquisas arqueológicas destinadas a mapear os primeiros habitantes do Brasil e da América encontraram na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais, um crânio feminino batizado de Luzia. A constatação da presença de traços negroides desse crânio, contribuiu para:
	
	
	 Certo
	A comprovação de que a ocupação do continente aconteceu a partir da vinda simultânea de grupos de origem mongoloide e negroide pelo estreito de Behring, em um contexto geográfico marcado pelo congelamento das águas.
	
	O desenvolvimento das pesquisas sobre os paleoameríndios, populações coletoras e caçadoras que não deixaram vestígios e sobre as quais pairam muitas dúvidas e considerações hipotéticas.
	 Errado
	A formulação de novas interpretações acerca do processo de povoamento de nosso continente e do globo, levando em conta a possibilidade de o Homo sapiens ter se desenvolvido aqui e não na África.
	
	A hipótese de a ocupação ter se iniciado pela América do Sul a partir de fluxos migratórios provenientes da costa africana por terra e por mar, diferentemente das teses sustentadas pela comunidade científica internacional durante décadas.
	
	A confirmação da teoria chamada de Consenso Clóvis, desenvolvida nos Estados Unidos, de que as regiões da África e da América do Sul formavam um só bloco continental, o que facilitava a circulação dos grupos humanos.
	Respondido em 02/04/2023 20:13:23
	
	Explicação:
As principais teorias da migração de seres humanos para o continente americano baseavam-se em estudos arqueológicos realizados na América do Norte, onde estavam as investigações mais atualizadas e com investimentos sobre nosso passado remoto. Assim, estabeleceu-se determinados marcos temporais para a ocupação da América do Sul considerando aquilo que era encontrado como vestígio para a América do Norte. No entanto, quando se iniciaram de maneira mais profissional os estudos sobre a Pré-História nos países da América do Sul, encontraram-se vestígios mais antigos, levando ao questionamento da veracidade dos marcos temporais estabelecidos.
	
	          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Quando da chegada dos europeus às Américas e do seu contato com as populações nativas, muitas foram as descrições que aportaram na Europa sobre os habitantes e as qualidades do Novo Mundo. Sobre este período e suas reverberações, considere as afirmativas a seguir:
	Nomenclatura recorrente para as populações ameríndias era a de selvagem ou gentio, em razão de seus hábitos junto à natureza e religiosidade que os europeus não compreendiam.
	A defesa da liberdade dos indígenas contou com longos debates nos principais centros intelectuais europeus entre os séculos XV e XV
	Durante o século XVI, apesar dos debates entorno da liberdade dos indígenas, as principais monarquias europeias condenavam a escravidão dos nativos, fato que dificultou a atuação dos missionários católicos nas Américas.
	Dentre os motivos favoráveis à escravização dos nativos da América, estava a guerra justa, conceito derivado da teologia cristã de verter à escravidão aqueles que ofendem o cristianismo.
Quais afirmativas estão corretas?
	
	
	
	Apenas I, II, III e IV estão corretas.
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	 Certo
	Apenas I, II e IV estão corretas.
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	Respondido em 02/04/2023 20:15:48
	
	Explicação:
Os indígenas que foram encontrados pelos europeus a partir do século XV, no contexto das Grandes Navegações, eram descritos com frequência como selvagens ou gentios. Em parte, esse recurso coincidia com os valores cristãos de expandir a sua fé, e que vislumbrava nos nativos americanos seres humanos passivos de conversão. De outra feita, provinha do grande desconhecimento e dificuldade de compreender as relações dos nativos com a natureza. Nesse sentido, muitos debates teológicos foram realizados na Europa entre intelectuais das principais cidades e universidades sobre a humanidade dos nativos e, principalmente, sobre a liberdade ou possibilidade de escravização dos indígenas.
	
	          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	No contexto da colonização da América, um dos principais temas que animou debates intelectuais na Europa foi a questão da liberdade dos indígenas. Analise as afirmativas sobre as  condições para se escravizar indígenas na América:
I - Era lugar comum no debate para escravização dos indígenas a noção de guerra justa e a demanda por trabalhadores.
II- Era lugar comum no debate para escravização dos indígenas o debate sobre escassez de mão de obra e a  baixa natalidade nos assentamentos portugueses.
III- Era lugar comum no debate para escravização dos indígenas a noção de guerra justa, a compra de indígenas já escravizados e o resgate de indígenas do sacrifício.
Marque a alternativa correta:
	
	
	
	Somente II está correta
	 Certo
	Somente III está correta
	
	Somente I está correta
	 Errado
	II e III estão corretas
	
	I e II estão corretas
	Respondido em 02/04/2023 20:16:04
	
	Explicação:
Nos principais centros intelectuais da Europa durante os séculos XV e XVII, um dos grandes debates era a respeito do Novo Mundo. Parte dessas discussões estava voltada para os indígenas e sua posição na lógica das sociedades coloniais. Dessa maneira, discutir a permissividade e legitimidade da escravização ameríndia tornou-se central para as monarquias ibéricas. Assumiram-se três exceções para poder verter um nativo em escravo, inspirados em condições pré-estabelecidas, são elas: a guerra justa, baseada na tradição cristã de luta contra os considerados infiéis e os negadores da doutrina; a compra de escravos que já haviam sido tornados escravos; e no salvamento de indígenas que estivessem em vias de servir a sacrifícios antropofágicos. No entanto, essas justificativas foram utilizadas sem muita fiscalização das autoridades sobre os colonos e suas expedições ao interior.

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