Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 Hemodinâmica • Observação constante dos sinais vitais e parâmetros hemodinâmicos e de perfusão tecidual para prevenção de hipoxia tissular e disfunção orgânica – objetivo de manter aporte adequado de oxigênios aos tecidos o Monitorização da micro e macrocirculação Classificação dos Pacientes ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE → hemodinâmica adequada ou perto da adequação, sem uso de drogas vasoativas ou outra forma de suporte COMPENSADO → risco de descompensação, com estado hemodinâmico adequado ou perto, mas em uso de drogas vasoativas ou de suporte cardiovascular INSTÁVEL → estado hemodinâmico inadequado e dependente de drogas vasoativas em doses altas ou crescentes ou outra forma de suporte cardiovascular o MONITORIZAÇÃO: o Frequência cardíaca e respiratória o Nível de consciência o Diurese (> 0,5ml/Kg/h) o ECG contínuo o Oximetria pulso - SpO2 o PAM não-invasiva / PAi o Temperatura o Perfusão Periférica o Mottling score o Exames laboratoriais o PVC Temperatura da Pele • Avaliada utilizando o dorso da mão ou dos dedos – áreas mais sensíveis a termopercepção • Extremidades frias quando todas as ext examinadas forem frias ou se as ext dos MMII forem frias (sem doença vascular periférica) Perfusão Periférica • Digito-pressão do 2º quirodáctilo do pcte por ~20 seg → normal quando o retorno da coloração ocorre em < 4,5s Mottling Score • Presença de livedo é associada a maior risco de morte 1 – livedo do tamanho de uma moeda no joelho 2 – alcança a área superior do joelho 3 – alcança a metade da coxa 4 – alcança a virilha 5 – estende-se além da virilha Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 Perfusão Tecidual • Para haver perfusão adequada precisa de balanço entre oferta e consumo de O2 • Conteúdo arterial de O2 é diretamente proporcional a oferta de oxigênio o CaO2 depende da Hb, PaO2 e SatO2 • Desbalanço entre oferta e consumo = choque • SvO2 (0,70-0,78) • Lactato (< 2,0 mmOl) • GAP de CO2 < 6 Pressão Venosa Central • PVC → medida da pressão sob a qual o sangue é devolvido para o AD – avalia o volume intraventricular e função cardíaca direita o Estima pré-carga e status volêmico • Medições em série mais úteis do que valores individuais • Ausência de aumentos na PVC de até 3 mmHg após prova de volume → pcte responsivo o Variação de 2-3 mmHg com inspiração sugere maior probabilidade de aumentar o índice cardíaco em resposta à infusão de líquidos INDICAÇÕES → dúvida do estado volêmico, choque, desconforto respiratório grave, insuficiência renal aguda, sepse, pcte com alto risco cirúrgico submetido a cx grande CONTRAINDICAÇÕES → obstrução da veia cava superior, TVP de mmss, infecção/queimadura nos locais de acesso, limitações anatômicas TÉCNICA E INTERPRETAÇÃO (2-6 mmHg) • Cateter VC 2 cm do átrio direito • Preferência → v. jugular interna D > VJIE > v. subclávia E > VSCD > Femoral > PICC • Para converter centímetros de solução fisiológica em mmHg, multiplica por 0,76. Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 • PVC AUMENTADA → retorno venoso aumentado por hipervolemia, insuficiência cardíaca, tamponamento cardíaco, hipertensão pulmonar, PEEP, vasoconstrição • PVC DIMINUIDA → hipovolemia e baixo retorno venoso, perda de tônus vascular por vasodilatação (sepse) • Onda A → contração atrial, segue a onda P no ECG • Onda C → fechamento da valva tricúspide • Onda X → relaxamento atrial e início da sístole ventricular • Onda V → enchimento atrial passivo, abaulamento das valvas AV - onda T no ECG • Onda Y → esvaziamento rápido atrial Monitorização Hemodinâmica Avançada • Objetivo de garantir adequada e constante perfusão tecidual • Necessita a passagem do cateter de Swan-Gans e cateterização arterial • Transdutores de pressão convertem um sinal mecânico num sinal elétrico amplificado, filtrado e apresentado num monitor em forma de onda e valor numérico em mmHg Pressão Arterial Média Invasiva • Indicada para avaliar PA na Instabilidade hemodinâmica / >4 coletas de GA em 24h • PA não invasiva é 10-20 mmHg menor • Quanto mais central a artéria, menor o valor da PAS – quanto mais distal menor a PAD o PAM similar em qualquer local • Artéria radial > femorais > axilares > pediosas > braquiais • Manobra de Allen!! CONTRAINDICAÇÕES → infecção local, trombose, síndrome de Raynaud ativa, tromboangeíte obliterante ou anormalidades na anatomia do vaso no local da punção COMPLICAÇÕES → embolização arterial e sistêmica, insuficiência vascular, necrose, isquemia, infecções, hemorragias, injeção acidental de drogas por via intra-arterial, trombose o Espasmos arteriais, hematoma local, dor local, fístula arteriovenosa. Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 COMPONENTES DO PULSO ARTERIAL 1. Pressão sistólica de pico → abertura da válvula aórtica, pressão máxima sistólica do VE 2. Entalhe dícroto → fechamento da válvula da aorta, marca o fim da sístole e início da diástole 3. Pressão diastólica → nível do recuo ou quantidade de vasoconstrição no sistema arterial. 4. Entalhe Anacrótico → contração isovolumétrica, antes da abertura da válvula aórtica • Pressão de pulso → diferença entre pressão sistólica e diastólica • Pressão média no sistema arterial durante um ciclo cardíaco completo → PAM o Sístole requer 1/3 do ciclo cardíaco e diástole 2/3 → PAM = PAS + (2PAD) / 3 Cateter de Artéria Pulmonar • Métodos de mensuração do DC o Manual ou Intermitente → estima DC pela infusão de solução glicosada em temperatura ambiente ou gelada, pela via proximal do cateter o Semicontínuo → filamento de cobre inserido no cateter, emitindo ondas de energia na extremidade distal e propiciando a variação de temperatura do sangue, de forma ininterrupta • Mensuração da Sat Venosa de O2 → amostra de sangue da via distal • Sem benefícios em casos de choque séptico, SDRA, IC aguda, rotina de pacientes cirurgia de alto risco o Pois pode ser avaliado por meios não invasivos → exame físico, BNP, ecocardio, medição das variações na p. de pulso e avaliação ecográfica do diâmetro da veia cava inferior durante a respiração o SRDA → pressão venosa central Indicada para fornecimento de infos que não podem ser aferidas precisamente apenas pela clinica ou hemodinâmica básica → pressões de enchimento, função miocárdica, adequação da oxigenação tecidual o Uso de inotrópicos, reposição volêmica, uso de vasopressores • Contraindicações absolutas – endocardite lado D, tumores ou massas o Relativas – coagulopatia, trombocitopenia grave, BRE, insuf tricúspide Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 K Feito por Kamila Maragno Peruch Medicina UNESC – 192 Montando o Sistema • Nível da torneira logo acima do transdutor ao eixo flebostático o Cruzamento da linha axilar média e no 4° espaço intercostal. o O local de referência para o nivelamento e zeragem é a cânula localizada junto ao transdutor. • Pressões fisiológicas medidas em relação à p. atmosférica → transdutor deve ser colocado a 0 patm p não interferirnas leituras • Decúbito dorsal e cabeceira da cama 45 a 60º, com a torneira zero alinhada ao eixo flebostático • Quando o alinhamento não é mantido → a cada polegada (2,5 cm) o coração é deslocado do ponto de referência do transdutor > erro de 2 mmHg. MANUTENÇÃO DO SISTEMA: • Solução salina normal heparinizada o Heparina a partir de 0.25u/1 mL para taxa 2U/1mL. o Solução não heparinizado usado em pcte com sensibilidade à heparina. • Manter pressão de 300 mmHg • Verifique volume do SF
Compartilhar