12Aula 11 - Teorias Sociológicas

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Teorias Sociológicas
CRIMINOLOGIA
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TEORIAS SOCIOLÓGICAS
• As teorias sociológicas propõem compreender e explicar a criminalidade 
como um fenômeno social nas perspectivas etiológicas (causas) ou intera-
cionistas (reações sociais). 
Classificação 
TEORIAS DO CONSENSO TEORIAS DO CONFLITO SOCIAL 
I) Escola de Chicago;
II) Associação diferencial (Imitação);
III) Anomia;
IV) Subcultura delinquente. 
I) Labelling approach; 
II) Teoria crítica (Marx).
• Pelas teorias do consenso, buscam-se explicar as causas das práticas cri-
minosas a partir da interação entre os indivíduos.
• As teorias do conflito social buscam explicação através do conflito de clas-
ses, um conflito interno no próprio grupo social.
TEORIA ECOLÓGICA (ESCOLA DE CHICAGO) 
• A tese consiste em que existe um claro paralelismo entre o processo de 
criação dos novos centros urbanos e a sua criminalidade. 
• A cidade produz delinquência. 
• O sucesso no enfrentamento da criminalidade, para além da intervenção 
urbana, passa pelo CONTROLE SOCIAL INFORMAL, como instrumento 
eficaz para reforçar e inibir a ruptura dos valores culturais.
• A eficácia da política criminal no enfrentamento da criminalidade decor-
rerá, também, de adoção de medidas de intervenções urbanas, como, 
por exemplo, planejamento das cidades, estética das construções, revi-
talização de áreas degradadas e proteção do patrimônio público (teoria 
ecológica espacial). 
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Direto do concurso
1. (2014/VUNESP/PC-SP/MÉDICO LEGISTA) São propostas da Escola de Chi-
cago (“ecologia criminal”) para o controle da criminalidade: 
a. política de tolerância zero; criação de programas comunitários com intensi-
ficação das atividades recreativas; aumento das áreas verdes. 
b. prevalência do controle social formal sobre o informal; criação de comitês 
de apoios de pais e mães para a educação das crianças; melhoria das 
condições das residências e conservação física dos prédios. 
c. aumento das penas para o cometimento de delitos simples; criação de zo-
nas de exclusão para isolamento das áreas mais perigosas; disseminação 
de atividades recreativas como escotismo e viagens culturais.
d. mudança efetiva nas condições econômicas e sociais das crianças; re-
construção da “solidariedade social” por meio do fortalecimento das forças 
construtivas da sociedade (igrejas, escolas, associações de bairros); apoio 
estatal para redução e diminuição da pobreza e desemprego.
e. controle individualizado, ou seja, controle específico e rígido sobre cada 
indivíduo; políticas uniformes em toda a cidade, diante do fracasso das 
estratégias “por vizinhança”; implantação de escolas e postos de saúde. 
Comentário
a. Criação de programas comunitários com intensificação das atividades re-
creativas; aumento das áreas verdes. 
b. Prevalência do controle social informal sobre o formal; criação de comitês 
de apoios de pais e mães para a educação das crianças; melhoria das 
condições das residências e conservação física dos prédios.
c. Criação de zonas de integração; disseminação de atividades recreativas 
como escotismo e viagens culturais.
e. Controle sobre a sociedade; fortalecimento da comunidade; implantação 
de escolas e postos de saúde. 
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Teorias Sociológicas
CRIMINOLOGIA
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Efeito Criminógeno da Metrópole 
Conceitos de desorganização e contágio inerentes aos modernos núcleos 
urbanos: 
• Debilitamento do controle social nestes núcleos, 
• Deterioração dos grupos primários (família), 
• Modificação qualitativa das relações interpessoais, 
• Alta mobilidade; e 
• Perda de raízes. 
Direto do concurso
2. (2014/VUNESP/PC-SP/FOTÓGRAFO TÉCNICO PERICIAL) Pode-se citar 
como um dos fatores sociais desencadeantes da criminalidade:
a. as condições favoráveis de habitação ou moradia. 
b. o desemprego, no caso dos crimes do colarinho branco. 
c. a migração, pela facilidade de adaptação em hábitos e culturas locais.
d. o crescimento populacional ordenado e planejado.
e. a pobreza, no caso dos crimes contra o patrimônio. 
Comentário
b. As pessoas que cometem crime de colarinho branco geralmente são em-
pregadas e bem de vida. 
c. A migração, pela dificuldade de adaptação em hábitos e culturas locais.
d. Fator de prevenção da prática delitiva. 
e. Em princípio, quem comete crime de furto o faz por não ter dinheiro para 
comprar. Porém, não se pode generalizar nem estigmatizar pobreza com 
fraqueza de caráter. 
GABARITO 
1. d
2. e
����������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Flávio Milhomem.