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RELATORIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO

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GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSUS VERITAS – UNIVERITAS/RJ
CURSO DE ODONTOLOGIA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
RIO DE JANEIRO - RJ
2022
GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVERSUS VERITAS – UNIVERITAS/RJ
CURSO DE ODONTOLOGIA
TAIANE DA SILVA MARTINS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
RIO DE JANEIRO - RJ
2022
TAIANE DA SILVA MARTINS – 04047921
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório apresentado como
requisito para aprovação na
disciplina Estágio
Supervisionado I, do Curso de
Odontologia do Centro
Universitário UNIVERITAS/RJ
sob orientação dos
preceptores: Cynara
Damasceno e Renato Veloso.
RIO DE JANEIRO - RJ
2022
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
LCNC – Lesões cervicais não cariosas.
JCE – Junção cemento-esmalte.
HDC – Hipersensibilidade dentinária.
CIV – Cimento de ionômero de vidro.
...
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................... 6
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.............................................. 7
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS......................................................... 8
4. DESCRIÇÃO DE CASO.......................................................................... 9
4.1 INTRODUÇÃO.................................................................................. 9
4.2 REVISÃO DE LITERATURA .......................................................... 9
4.3 RELATO DE CASO........................................................................ 10
4.4 DISCUSSÃO.................................................................................. 10
4.5 CONCLUSÃO.................................................................................. 11
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 12
6. REFERÊNCIAS... .................................................................................. 13
1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado I é um instrumento que nos integra com
a realidade do trabalho e nos coloca em contato com diversas situações
clínicas, sempre evidenciando atenção integral ao paciente. Com o intuito
de aperfeiçoar o conhecimento do discente em diagnosticar, planejar e
exercer atendimentos multidisciplinares de maneira a integralizar
aprendizados obtidos no decorrer do curso de odontologia.
Contudo, no estágio supervisionado I foi realizado na Clínica
Escola do Centro Universitário Universus Veritas-RJ, o estágio foi
realizado em uma turma de 24 discentes no ciclo IV, com carga horária
de 120 horas, com início em 01/07/2022 e término em 03/08/2022, nos
horários de 17:00 às 22:00, pertinente ao 7° período, sob supervisão dos
preceptores Dra. Cynara Damasceno e Dr. Renato Veloso.
No decorrer da rotina do estágio supervisionado I foi apresentado
uma grande frequência de paciente com algum tipo de lesão cervical não
cariosa na clínica da instituição, no qual foi despertado grande interesse
em se aprofundar nessa temática.
2. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
O estágio supervisionado I foi realizado na Clínica Escola do
Centro Universitário Universus Veritas-RJ, localizada na Rua Marquês de
Abrantes, 55 - Flamengo, Rio de Janeiro - RJ.
São disponibilizadas instalações e equipamentos usados no
atendimento aos pacientes, que são acolhidos segundo suas necessidades de
tratamento, agendados e encaminhados para a especialidade à qual
necessitam.
A Clínica escola conta com atendimentos à comunidade intra e
extramuros, atuando de forma multidisciplinar em serviços assistenciais ao
público e privado, de segunda à sexta de 07:00 às 22:00. Dispondo de box para
cada dupla de alunos, onde possuem equipos sofisticados, para o atendimento
de pacientes, bem como a área de esterilização com autoclaves, sala de
expurgo para desinfecção e limpeza dos materiais utilizados, vestiário para os
discentes; além de uma área de espera para os pacientes que irão ser
atendidos.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
O atendimento começa a partir da anamnese detalhada, visando
conhecer o histórico médico e odontológico do paciente. Do mesmo
modo, como enfatiza (BORAKS 2013). Os pacientes atendidos dentro da
clínica escola são de múltiplas, baixas e médias complexidade, tendo
como objetivo principal de consolidar a necessidade, a importância e a
execução de um plano de tratamento integrado e sequencial para a
resolução das necessidades de qualquer paciente.
Os alunos são orientados em todos os níveis de atenção à saúde
bucal, desde a promoção, prevenção e realização de procedimentos de
diagnóstico.
À vista disso, nesse estágio atuei nas seguintes áreas:
I. Triagem - Anamnese detalhada, exame clínico e físico,
solicitações de exames e radiografias complementares,
diagnóstico bucal e elaboração de plano de tratamento a ser
realizados.
II. Adequação do meio bucal - Curetagem superficialmente das
cáries e efetuar o selamento com CIV; Recontorno e polimento em
restaurações.
III. Periodontia - Tratamento de gengivites e periodontites através da
realização de raspagem supra gengival manual, com o uso de
curetas de Gracey e Mccall; Profilaxia.
IV. Dentística - Remoção da cárie, restaurando com resina composta
e restaurações provisórias com CIV.
V. Hands on - Tivemos também uma aula presencial que agregou
maior conhecimento em técnicas anestésicas.
VI. Revisão de conhecimentos teóricos - Participamos de seminários
com diversos temas e conteúdos que são mais pedidos em
concursos públicos na atualidade e uma ação social.
4. DESCRIÇÃO DE CASO
4.1 INTRODUÇÃO
O caso a ser apresentado, terá como principal discussão, abfração, uma
lesão cervical não cariosa (LCNC).
As LCNC possuem causa etiológica multifatorial e não bacteriana e
levam a exposição dos túbulos dentinários devido ao enfraquecimento e perda
da estrutura mineralizada ocasionando uma sintomatologia e comprometimento
da estética.
A abfração é causada por forças compressivas oclusais e tensões de
tração, que ocasionam microfraturas dos cristais de hidroxiapatita do esmalte e
dentina e causa maior fadiga e deformação da estrutura dentária. Lesões de
abfração são conservadas principalmente nas superfícies vestibulares e são
tipicamente lesões em forma de cunha ou "V" com ângulos internos e externos
visivelmente definidos.
4.2 REVISÃO DE LITERATURA
As LCNC estão associadas a uma perda de tecido dentário na cervical,
correspondente à JCE, ocorrerem nas faces interproximais, vestibular e
palatina. As LCNC podem ser classificadas como: erosão, abfração e abrasão
(2); As LCNC podem afetar a integridade estrutural, retenção de placa dentária;
sensibilidade dentária; vitalidade pulpar; estética (3). Normalmente os fatores
associados a essas lesões são de natureza diversa e podem atuar
individualmente ou em conjunto (5).
É esperado que aumente a incidência de LCNC à medida que a
população envelhece e os dentes são preservados por mais tempo na boca (4).
A abfração é causada por forças compressivas oclusais e tensões de
tração, que ocasionam microfraturas dos cristais de hidroxiapatita do esmalte e
dentina e causa maior fadiga e deformação da estrutura dentária, possuem
forma de cunha afiada (4,8). A abfração mostra uma maior incidência nos
dentes inferiores e isso pode ser justificado por seu diâmetro na cervical (6),
Essa patologia exige um tratamento restaurador, que por sua vez pode levar a
hipersensibilidade é uma perda adicional de tecido duro do dente em questão
(10). O estresse oclusal gerado por má oclusão é o fator etiológico mais
associado ao aparecimento da abfração (7, 8). A mastigação unilateral também
pode ser associada à presença de LCNC, como afirma o estudo de Figueredo
(9).
4.3 RELATO DE CASO
Paciente A.S., sexo feminino, 47 anos de idade, compareceu a Clínica
Escola do Centro Universitário Universus Veritas - RJ, queixando-se de
sensibilidade nos dentes 14, 15 e 17, insatisfeita com a estética do sorriso e dor
ao mastigar no lado direitona região dos dentes posteriores.
Após assinado o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), foi
solicitados exames radiográficos complementares, logo a paciente foi
submetida à anamnese e foi descrita as informações da paciente, sem doenças
sistêmicas ou não se encontra em nenhum tratamento médico atualmente, Já
no exame clínico, foi observado presença de abfração nos elementos 14, 15 e
17 na face vestibular e também foi identificado o local da dor ao mastigar, sendo
presente nos dentes 46 e 47.
A paciente possui ausência do elemento 16, com isso resultou na
mesialização do elemento 17, onde o mesmo acaba dispondo toda carga
mastigatória na cúspide disto-lingual do elemento 46 e na cúspide mésio-lingual
do elemento 47.
4.4 DISCUSSÃO
As características clínicas dos dentes 14, 15 e 16 são compatíveis com
lesão por abfração, por ter formato em cunha e bordas afiadas e não tem indício
de cárie na região (8), as lesões são apresentadas na JCE (2) e possui
hipersensibilidade dentinária na região onde se apresenta a lesão de abfração.
No mesmo dia, no qual a paciente foi a até a Clínica Escola do Centro
Universitário Universus Veritas - RJ, foi realizada uma profilaxia com bastante
cuidado, a fim de remover toda a lama dentinária presente na lesão. A paciente
foi então remarcada para a próxima semana, para que possa então ser feito as
restaurações com CIV e resina composta.
4.5CONCLUSÃO
As lesões de abfração, como qualquer outra LCNC, tem uma etiologia
multifatorial. A identificação e o manejo de fatores etiológicos potenciais são
cruciais para o diagnóstico adequado e o planejamento do tratamento.
A combinação de diferentes fatores etiológicos resultará no início e no
desenvolvimento posterior de lesões de abfração que podem diferir em suas
aparências clínicas. Em meio a vasta quantidade de materiais restauradores, o
que mais mostra bons resultados é o CIV, podendo também ser utilizada a
técnica sanduíche, que nada mais é, do que CIV + resina composta.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio está sendo incrível e de suma importância na formação
profissional e pessoal, nos aproxima da realidade profissional e nos ajuda a
obter a experiência necessária para tratar os pacientes como um todo. Colocar
em prática todo conhecimento adquirido ao longo do curso, é gratificante,
principalmente por nos ajudar a melhorar a nossa linha de pensamento,
também ajuda a traçar uma sequência de planejamento de forma mais coesa
de acordo com cada paciente.
É extraordinário a sensação de dever cumprido a cada paciente, que
conseguimos prevenindo, promovendo e reabilitando muita das vezes.
Os preceptores do estágio estão de parabéns, nos dão total apoio e
segurança para realizar cada procedimento, incentivam a gente cada dia mais.
6. REFERÊNCIAS
1. Boraks, Silvio. Semiotécnica, diagnóstico e tratamento das
doenças da boca. Série Abeno: Odontologia Essencial: parte
clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2013.
2. Haralur, Satheesh B et al. “Association of Non-Carious Cervical
Lesions with Oral Hygiene Habits and Dynamic Occlusal
Parameters.” Diagnostics (Basel, Switzerland) vol. 9,2 43. 12 Apr.
2019, doi:10.3390/diagnostics9020043
3. Costa, Lucas da Silva; Alves, Samuel Saldymon Soares; Lima,
Danielly Davi Correia; Dietrich, Lia; Santos Filho, Paulo César
Freitas; Martins, Victor da Mota. Lesão cervical não cariosa e
hipersensibilidade dentinária: relato de caso clínico / Non-carious
cervical lesions and dental hypersensitivity: a clinical case reportq.
ROBRAC ; 27(83): 247-251, out./dez. 2018. ilus
4. Amaral, Simone de Macedo et al. Lesões não cariosas: o desafio
do diagnóstico multidisciplinar. Arquivos Internacionais de
Otorrinolaringologia [online]. 2012, v. 16, n. 1 [Acessado 22 Julho
2022] , pp. 96-102. Disponível em:
<https://doi.org/10.7162/S1809-48722011000100014>. Epub 23
Fev 2012. ISSN 1809-4856.
https://doi.org/10.7162/S1809-48722011000100014.
5. Bader JD, Mcclure F, Scurria MS, Shugars DA, Heymann HO.
Case-control study of non carious cervical lesions. Community
Dent Oral Epidemiol. 1996; 24(4):286-91.
6. Schneider, TK. Lesões cervicais e hipersensibilidade dentinária.
Disponível em URL: http://www.webodonto.
com/html/artigo02.htm. Acesso em 15 de setembro de 2017.
7. Grippo J, Simring M, Schreiner S. Attrition, abrasion, corrosion and
abfraction revisited: a new perspective on tooth surface lesions. J
Am Dent Assoc. 2004;135(8):1109-18.
8. Lee WC, Eakle WS. Possible role of tensile stress in the etiology of
cervical erosive lesions of teeth. J Prosthet Dent. 1984;
52(3):374-80
9. Figueredo VMG, Santos RL, Batista AUD. Noncarious cervical
lesions in occlusion service patients: occlusal aspects and risk
factors. RGO Rev Gaúch Odontol. 2015; 63(4):389-96
10.Browning WD, Brackett WW, Gilpatrick RO. Two-year clinical
comparison of a microfilled and hybrid resinbased composite in
non-carious class V lesions. Oper Dent. 2000; 25(1):46-50
https://doi.org/10.7162/S1809-48722011000100014

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