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Disc.: ARA2113 - DIREITOS DO CONSUMIDOR Período: 2023.1 (G) / AV Data: 29/03/2023 12:45:49 Turma: 9001 Lupa RETORNAR À AVALIAÇÃO Atenção 1. Veja abaixo, todas as suas respostas gravadas no nosso banco de dados. 2. Caso você queira voltar à prova clique no botão "Retornar à Avaliação". 3. Não esqueça de finalizar a avaliação colocando o código verificador no campo no final da página. 1a Questão (Ref.: 202015865011) João comprou uma motocicleta e verificou, após 2 meses da compra, que havia um defeito de fábrica até então não percebido. Neste caso, o prazo para reclamar sobre vício oculto de produto durável é de: 90 (noventa) dias a contar da aquisição do produto. 90 (noventa) dias a contar da entrega do produto. 30 (trinta) dias a contar da entrega do produto. 90 (noventa) dias a contar de quando ficar evidenciado o vício. 60 (sessenta) dias a contar da entrega do produto. 2a Questão (Ref.: 202015862768) Ao passar em frente a um estabelecimento comercial, dedicado à venda de eletrodomésticos, Jonas se depara com o seguinte anúncio: "Compras a prazo, sem consulta ao SPC ou ao Serasa". Atraído pela informação, ele acaba adquirindo uma geladeira, comprometendo-se ao pagamento em 24 (vinte e quatro) parcelas. Percebe, no entanto, que o contrato não informa a taxa de juros que incidirá mensalmente, além de prever uma multa no caso de atraso no pagamento da parcela, cujo valor também não foi determinado no contrato. De posse dessas informações, assinale a alternativa correta. Jonas não é obrigado a aceitar a oferta de compra do produto de imediato, uma vez que, em se tratando de compra a prazo, o consumidor tem direito a um prazo mínimo de reflexão de 7 (sete) dias, semelhante ao período do arrependimento. Jonas poderá pedir em juízo a invalidação do contrato, uma vez que o fornecedor não pode realizar a venda a crédito sem consultar os serviços de proteção do crédito. Jonas não pode alegar a invalidade do contrato, pois o Código de Defesa do Consumidor admite que o contrato deixe de informar a taxa de juros moratórios ou o valor da multa, caso em que se aplicarão as taxas e valores previstos no Código Civil. Jonas tem o direito de anular a cláusula que prevê a incidência de juros, uma vez que a periodicidade mínima permitida pela lei é de seis meses. Jonas não tem o direito de liquidar antecipadamente a dívida, a menos que se comprometa ao pagamento de multa equivalente aos juros das prestações correspondentes às parcelas adiantadas. 3a Questão (Ref.: 202015862928) A Lei nº 14.181/2021 trouxe a previsão do plano judicial compulsório. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. O plano poderá prever o pagamento em, no máximo, 5 (cinco) parcelas, devendo a primeira ser paga dentro de 180 (cento e oitenta) dias da aprovação pelos credores. O plano poderá prever o pagamento em, no máximo, 10 (dez) parcelas, devendo a primeira ser paga dentro de 90 (noventa) dias da homologação judicial. O plano deverá prever o pagamento em, no máximo, 3 (três) parcelas, iguais e sucessivas, devendo a primeira ser paga dentro de 180 (cento e oitenta) dias da homologação judicial. O plano deverá assegurar aos credores a liquidação parcial da dívida, a qual deve ser quitada antes do plano de pagamento consensual. O plano deverá assegurar aos credores a liquidação total da dívida, a ser quitada depois do plano de pagamento consensual. 4a Questão (Ref.: 202015861779) (VUNESP/2017 - Adaptada) - O Shopping center MILLOR, que está estabelecido na cidade de Mogi Mirim, oferece estacionamento gratuito a seus frequentadores e colocou inúmeras faixas esclarecendo que não se responsabiliza pelos automóveis lá estacionados, exatamente por não cobrar por tais serviços. Diante desse quadro, é correto afirmar que: a informação prestada, mesmo em caso de remuneração indireta do serviço prestado, ilide a responsabilidade do shopping pela existência da oferta que vincula as partes. a remuneração descrita nesse caso deve ser entendida como indireta e, dessa forma, a relação do shopping com os frequentadores que usam o estacionamento é de consumo. o conceito de serviço na legislação exige o pagamento para que tal serviço seja objeto de relação de consumo e, dessa forma, é correta a informação dada pelo shopping. o shopping só teria responsabilidade caso não informasse sobre essa exceção, tendo em vista a aplicação do princípio da transparência e informação que se aplica às relações de consumo. a remuneração, direta ou indireta, não é fator preponderante para caracterização de prestação de um serviço, nos termos do Código de Defesa do Consumidor. 5a Questão (Ref.: 202015861910) (FCC/2011 - Adaptada) - A inversão do ônus da prova é prevista no Código de Defesa do Consumidor para facilitação da defesa dos direitos do consumidor. Neste caso, ela é: inadmissível quando o objeto do processo revestir interesse exclusivamente privado, para não ferir o princípio da isonomia. obrigatória, sempre que o Ministério Público for o autor da ação e, nos casos em que, intervindo como fiscal da lei, requerer aquele benefício. admissível quando, a critério do juiz, for reconhecida verossimilhança na alegação do autor ou quando for ele considerado hipossuficiente. admissível, a critério do juiz, desde que a parte o requeira, mediante declaração de pobreza firmada de próprio punho, porque ela firma presunção absoluta de sua hipossuficiência. obrigatória quando o pedido se fundar em norma de ordem pública, porque o interesse privado do fornecedor neste caso deverá ser sempre afastado. 6a Questão (Ref.: 202015861928) (VUNESP/2018) - Alarmino Figueira adquiriu um secador de cabelos para presentear sua sogra, Dona Afrodite Merluza. O secador era de uma marca conhecida e continha folheto com instruções de uso e identificação de fabricante. Contudo, quando sua sogra foi utilizar o secador de cabelos pela primeira vez, conforme as instruções do manual do usuário, o objeto explodiu, causando-lhe queimaduras no rosto e nas mãos. Diante desse fato hipotético, assinale a alternativa correta. Alarmino Figueira deve pleitear a substituição, o abatimento ou a devolução integral do preço, bem como reparação pelos danos sofridos por Dona Afrodite, no prazo decadencial de 90 dias. Trata-se de vício do produto, porque não teve utilidade para o fim ao qual foi adquirido. Trata-se de acidente de consumo, ensejando responsabilidade pelo fato do produto, e o consumidor deve acionar o comerciante que vendeu o produto. Tratando-se de hipótese de responsabilidade por vício do produto, a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação do produto não o exime de responsabilidade. Trata-se de responsabilidade pelo fato do produto, pois o secador de cabelos se mostrou defeituoso, porque não ofereceu a segurança que dele legitimamente se espera, devendo o fabricante ser responsabilizado pelo dano causado a Dona Afrodite. 7a Questão (Ref.: 202015861819) (FCC/2018) - Alexandre trabalha como motorista de passageiros por meio de aplicativo para aparelhos celulares, pelo qual os usuários solicitam a corrida e realizam o pagamento por meio eletrônico à operadora do aplicativo. Em uma de suas corridas, Alexandre veio a se envolver em um acidente, causando danos para o passageiro. Neste caso, Alexandre: somente terá responsabilidade pelos danos causados aos passageiros caso seja provado o seu dolo ou culpa grave. tem responsabilidade objetiva pelos danos causados ao passageiro, salvo caso fortuito ou força maior. tem responsabilidade objetiva pelos danos causados ao passageiro, mesmo diante de caso fortuito ou força maior. somente terá responsabilidade pelos danos causados ao passageiro caso seja provado o seu dolo ou culpa, de qualquergrau. não tem qualquer responsabilidade pelos danos causados ao passageiro, pois a responsabilidade é exclusiva da operadora do aplicativo. 8a Questão (Ref.: 202015855269) A discussão sobre o ônus da prova adquire maior relevância no âmbito da defesa do consumidor em juízo dada a especialidade da relação consumidor-fornecedor. Em relação ao ônus da prova, é correto afirmar que não pode ser compreendido como um dever e, por isso, não se pode exigir o seu cumprimento. não pode ser jamais invertido. incumbe ao réu, quanto ao fato constitutivo do direito do autor. seu aspecto subjetivo é visto como uma regra de julgamento direcionada ao juiz. seu aspecto objetivo está relacionado a saber quem será o responsável pela produção da prova. 9a Questão (Ref.: 202015855270) (FGV/2018) O Direito Processual brasileiro possui diversos instrumentos para a tutela coletiva de direitos. Sobre as ações coletivas, assinale a afirmativa correta. Nas ações civis públicas, não pode o Poder Público atuar como litisconsorte ao lado do autor. Nas ações coletivas para defesa de direitos difusos do consumidor, a coisa julgada é ultra partes, salvo na improcedência por falta de provas. Não se admite litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados na ação civil pública, em razão da unidade do Ministério Público. Nas ações coletivas para defesa de direitos individuais homogêneos do consumidor, a coisa julgada é erga omnes, na procedência do pedido. As associações são legitimadas a propor ações civis públicas, bastando, para tanto, sua pré-constituição há, pelo menos, um ano. 10a Questão (Ref.: 202015863221) O Código de Defesa do Consumidor apresenta normas que dispõem sobre a defesa dos interesses e direitos dos consumidores em juízo. Sobre o tema, assinale a alternativa correta. O Código de Defesa do Consumidor previu, de forma expressa, apenas a defesa coletiva dos direitos e interesse dos consumidores. Para o ajuizamento de ação envolvendo ações consumeristas a título individual, é imprescindível que o consumidor demonstre que tentou realizar a conciliação extrajudicial. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, bem como a título coletivo, desde que, neste último caso, a demanda verse sobre direitos indisponíveis. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, sendo vedado o ajuizamento de ações coletivas consumeristas por versar sobre direitos patrimoniais.