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Relações Internacionais do Brasil (1930-1961)

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Profa. Ma. Letícia Andrade
UNIDADE II
História das Relações 
Internacionais do Brasil
 Falemos agora sobre as relações internacionais do Brasil de 1930 a 1961, partindo desde o 
golpe que colocou Getúlio Vargas no poder e acabou com a política oligárquica de São Paulo 
e de Minas Gerais, passando pelas interações de Vargas com os EUA e a Alemanha, com os 
quais o Brasil barganhou atenções durante a II Guerra Mundial, e pela redemocratização 
após o fim do Estado Novo, e chegando até o fim do Governo JK.
 De 1930 a 1945, Vargas empreendeu uma gestão corporativista, articulando interesses das 
oligarquias, do empresariado industrial e dos militares, e executou uma política externa que, 
a princípio, priorizou a promoção comercial, e que, posteriormente, diante da II Guerra 
Mundial, deu ao Brasil a oportunidade de barganhar com os EUA, do que veio a conquista da 
Usina de Volta Redonda.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Fonte: https://professor.bio.br/historia/provas_topicos.asp?topico=Era%20Vargas&curpage=25
1937: Führer Getúlio
von Vargas
1941: Cidadão Getúlio
Delano Vargas
1945: Camarada Getúlio
Vargasvitch
 Tudo aconteceu muito rápido. Os dissidentes das oligarquias de Minas Gerais e do Rio 
Grande do Sul, insatisfeitos com Washington Luís, que havia indicado para sucessor outro 
paulista, quebrando assim o acordo tácito entre paulistas e mineiros, formaram a Aliança 
Liberal e lançaram Getúlio Vargas para presidente contra a candidatura paulista de Júlio 
Prestes, que acabou vencendo as eleições, sabidamente fraudulentas, em 1º março.
 Prestes chegou a visitar os EUA e a Europa como candidato eleito, numa época em que a 
diplomacia presidencial ainda tinha pouco significado e nada mais era do que o cumprimento 
de um protocolo político.
 Já no início de outubro, um movimento armado no Rio Grande 
do Sul se levantou contra o governo de Washington Luís e 
contra a eleição fraudulenta de Prestes. Em novembro, Getúlio 
tomou posse como presidente (Revolução de 1930).
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
 Depois disso, o governo de Vargas foi imediatamente reconhecido por muitos países e 
inclusive pelos EUA, que a princípio tentaram dificultar a Revolução de 1930.
 Quando Vargas tomou posse, pôs fim à política do “café com leite” e iniciou uma gestão 
corporativista, ainda centrada na oligarquia cafeeira, mas também centrada nos militares e 
nos industriais, além de simpática em relação aos trabalhadores.
 Na seara econômica, Vargas centralizou a política cafeeira, criando o Departamento 
Nacional do Café, e, a partir da Crise de 1929, em virtude da qual as exportações de café 
caíram, Vargas teve de tomar uma série de medidas para 
sustentar o preço do café no mercado e, assim, evitar que a 
economia brasileira, baseada predominantemente na exportação 
desse produto, ruísse de vez.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Fonte: https://i2.wp.com/revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,16235634,00.jpg
 No que diz respeito à inserção internacional brasileira, a escalada de Vargas é considerada 
pelos historiadores brasileiros como um episódio de inflexão entre dois mundos: o da 
economia agroexportadora para a sociedade industrial. Essa mudança foi interpretada como 
a passagem do paradigma primário-exportador para o paradigma desenvolvimentista, 
embora isso não deva ser encarado de forma rígida, já que o Brasil, até a primeira metade 
do século XX, era extremamente dependente das exportações de produtos primários, 
principalmente do café, que continuou constando da pauta de exportações brasileiras pelo 
menos até meados dos anos 1960, mesmo após a mudança de paradigmas.
 Em política externa, Getúlio tratou de centralizar o poder em 
todas os aspectos e aumentou as trocas comerciais com a 
Alemanha, o que foi possibilitado pelo acordo bilateral assinado 
por ambos os países em 1936. Os EUA não viam com bons 
olhos essa aproximação.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
 Em relação à América do Sul, dois episódios, que pouco tinham a ver com o Brasil, 
acabaram envolvendo o governo brasileiro. A partir de 1933, Colômbia e Peru disputariam a 
região de Letícia e o Brasil seria o mediador da disputa. A partir de 1932, Bolívia e Paraguai 
se desentenderiam por conta da expectativa de exploração de petróleo na região e o Brasil 
acabaria se envolvendo no conflito, apesar de inicialmente ter se declarado neutro.
 A Questão de Letícia, como ficou conhecida, consistiu numa disputa territorial entre Colômbia 
e Peru, que brigavam pela posse do território de Letícia, sob domínio colombiano desde 
1922, quando fora assinado o Tratado de Salomón-Lozano.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
 Em 1932, os dois países levaram o caso à Liga das Nações e o Brasil, já fora da organização 
desde 1926, ofereceu serviços de bons ofícios para ajudar a solucionar a disputa. O 
interesse do Brasil em ajudar advinha da preocupação de que, perdendo o território, a 
Colômbia pudesse vir a reivindicar territórios sob posse brasileira.
 Em 1934, foi assinado, no Rio de Janeiro, como resultado da mediação brasileira, o 
Protocolo de Amizade entre Colômbia e Peru sobre a Questão de Letícia, pelo qual os dois 
países reafirmaram a validade do Tratado Salomón-Lozano e continuaram reconhecendo a 
linha Tabatinga-Apapóris como fronteira natural.
 A Guerra do Chaco, travada entre Bolívia e Paraguai, foi o 
conflito armado mais violento da América do Sul, maior 
inclusive do que a Guerra do Paraguai.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
 Nesse confronto, Bolívia e Paraguai disputaram a posse do Chaco, região que, após a 
independência dos dois países, era muito despovoada e não pertencia a nenhum deles, 
mesmo depois de quatro tentativas de acordos de limites de fronteiras entre 1884 e 1907, 
que foram todos rejeitados por Bolívia e Paraguai.
 Na década de 1920, a instabilidade política do Paraguai facilitou a instalação de militares da 
Bolívia no Chaco.
 Na década de 1930, diante da descoberta de petróleo no Chaco, os dois países entraram 
num conflito armado pelo domínio da região.
 A Guerra do Chaco começou de fato em julho de 1932, 
quando tropas bolivianas invadiram a região e atacaram um 
pequeno destacamento paraguaio.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
 Na época, a região era habitada por agricultores paraguaios, que haviam inclusive investido, 
ainda que de forma muito rudimentar, na integração logística da região.
 O fato é que a Bolívia já havia perdido muitos territórios para os países vizinhos e a posse do 
Chaco alteraria sua realidade econômica, nada otimista naquele momento.
 Em 1935, o Brasil abandonou a postura neutra, a exemplo da Argentina, e começou a mediar 
o conflito. Após algumas tentativas, ainda em 1935, Bolívia e Paraguai assinaram o Protocolo 
de Paz relativo à Guerra do Chaco. As hostilidades cessaram naquele ano, mas o Tratado de 
Paz definitivo só foi concluído em 1938, deixando a região do 
Chaco sob a posse do Paraguai, que praticamente viu seu 
território original duplicar.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
governo varguista
Fonte: 
https://upload.wikimedia.org/wikip
edia/commons/thumb/5/52/Disput
ed_Bolivia_Paraguay.jpg/300px-
Disputed_Bolivia_Paraguay.jpg
BOLÍVIABrasil
Gran Chaco
Argentina
Paraguai
Paraguai
atual
Durante a gestão de Vargas, quais episódios, ocorridos na América do Sul, exigiram a 
mediação brasileira?
a) Guerra do Paraguai e Questão de Pirara.
b) Guerra do Paraguai e Questão de Palmas.
c) Guerra do Paraguai e Guerra do Chaco.
d) Guerra do Paraguai e Questão de Letícia.
e) Guerra do Chaco e Questão de Letícia.
Interatividade
Durante a gestão de Vargas, quais episódios, ocorridos na América do Sul, exigiram a 
mediação brasileira?
a) Guerra do Paraguai e Questão de Pirara.
b) Guerra do Paraguai e Questão de Palmas.
c) Guerra do Paraguai e Guerra do Chaco.
d) Guerra do Paraguai e Questão de Letícia.
e) Guerra do Chaco e Questão de Letícia.
Resposta
 Em 1937, Vargas golpeia “a si mesmo” e faz promulgar a CF de 1937.
 A princípio, a Constituição de 1937, também chamada de “Polaca”, pois se inspirara no 
modelo semifascista polonês, não parecia diferir muito da Constituição de 1934, mas as 
novidades estavam contidas nas “disposições finais e transitórias”. A parte final do 
documento estabelecia que o presidente tinha poderes para confirmar ou não o mandato dos 
governadores eleitos e também para nomear interventores nos casos de não confirmação.
 A política externa de Vargas não mudou durante o Estado Novo. O jogo duplo com os EUA e 
com a Alemanha continuou acontecendo.
 Em 1935, o Brasil firmou com os EUA um acordo comercial 
que previa concessões tarifárias recíprocas. Em 1936, o Brasil 
firmou com a Alemanha outro acordo, tornando-a o maior 
fornecedor das importações para cá.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
Fonte: 
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4244908/4104910/H9_3
BIM_2013_ALUNO.pdf
Fonte: 
https://static.vix.com/pt/sites/default/files/styles/large/
public/bbr/plnio_salgado_cc_div.jpg?itok=U82rD62K
TARDE
DEMAIS! JÁ DEI O
GOLPE
EM MIM
MESMO!
PRESIDENTE,
O DOCUMENTO
É FALSO!!!
 O jogo duplo com o Brasil e a Alemanha permaneceu até 1941 (ano em que Getúlio precisou 
assumir um lado diante da II Guerra Mundial) e é referido pelos historiadores brasileiros 
como uma fase de “equidistância pragmática” na qual o Brasil não se alinhou a um dos 
países, mas procurou negociar com quem lhe oferecesse mais, tirando vantagem da 
rivalidade entre as grandes potências.
 Interessante pontuar que, embora o golpe de 1937 tenha sido saudado com entusiasmo na 
Alemanha, o Estado Novo não modificou a “equidistância pragmática” (nomeação de 
Oswaldo Aranha).
 Nem o jogo de cintura de Aranha evitou que o Brasil tivesse 
que escolher um lado na II Guerra. Apesar de certa afinidade 
ideológica entre o Estado Novo e o nazismo, Vargas eliminou 
os integralistas, perseguiu os nazistas e expulsou o embaixador 
alemão do Brasil.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
 As relações diplomáticas com a Alemanha logo seriam restabelecidas, mas as marcas do 
episódio permaneceriam presentes.
 Em 1939, Vargas afirmou a neutralidade do Brasil na II Guerra. No mesmo ano, a Inglaterra 
promoveu um bloqueio naval e provocou uma brusca queda no comércio Brasil-Alemanha.
 Mas os britânicos não tinham condições de preencher o vazio comercial deixado pela 
Alemanha, do que emergiu com mais força a presença dos EUA.
 Assim, antes de escolher um lado, Vargas começou uma 
política de barganha com os EUA, cujo elemento fundamental 
foi a busca de apoio para a construção de uma usina 
siderúrgica de grande porte no Brasil. A alemã Krupp logo fez 
proposta nesse sentido, mas a americana United States Steel 
Co não teve interesse.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
 Diante da negativa dos EUA, num famoso discurso ainda naquele ano, Vargas elogiou as 
virtudes dos regimes fortes, criticou as democracias e reiterou a neutralidade do Brasil na II 
Guerra, pronunciamento que teve repercussão no exterior (os EUA ficaram surpresos e 
Alemanha ficou satisfeita).
 Os EUA reagiram ao discurso e, antes de findo o ano de 1940, concluíram o acordo com o 
Brasil para a construção de uma siderúrgica em Volta Redonda, estado do Rio de Janeiro, 
com empréstimos do Eximbank.
 Assim, em 1941, o Brasil retribuiu o apoio estadunidense para 
a construção da Usina de Volta Redonda e entrou na II Guerra 
Mundial ao lado dos EUA e dos Aliados, contra os alemães e 
os demais países do Eixo.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
 A atuação da Força Expedicionário Brasileira (FEB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) foi 
positiva. Em julho de 1944, o Brasil enviou a FEB para a Itália, com um efetivo de cerca de 
25 mil homens, comandados pelo general Mascarenhas de Morais. Na Itália, os brasileiros 
foram incorporados ao 5° Exército dos EUA e se destacaram em táticas defensivas contra os 
alemães em duas batalhas, a do Monte Castelo e a de Montese.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
Estado Novo
Fonte: https://www.bn.gov.br/explore/curiosidades/24-novembro-1944-brasil-segunda-guerra-mundial
 Com a redemocratização, Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente da República com uma 
política econômica marcadamente liberal, condenando a intervenção estatal e abolindo os 
controles estabelecidos pelo Estado (a situação do Brasil no plano financeiro era favorável, 
pois o país acumulara divisas no exterior, resultantes das exportações dos anos de guerra).
 Mas a política liberal, marcada por uma onda de importações de todas as espécies e pela 
valorização da moeda nacional, logo mostraria sinais de fracasso, levando a balança 
comercial brasileira a um déficit considerável.
 Esse quadro obrigou Dutra a mudar de orientação em junho de 
1947 e a estabelecer um sistema de licenças para importar, o 
que surtiu efeito positivo e logrou controlar a inflação e 
favorecer o avanço da indústria.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 A política externa de Dutra convergia com a nova realidade internacional, em que os EUA 
eram um dos polos de poder, mas logo se mostraria equivocada para as novas condições do 
pós-Segunda Guerra, em que os EUA não precisavam mais barganhar com a América 
Latina, muito menos com o Brasil.
 Dutra achou que as relações especiais com os EUA seriam mantidas e, por isso, tentou 
conservar a política de barganha da época da guerra, mas sem sucesso, pois não obteve a 
recíproca do governo americano. Assim, Dutra protagonizou uma política externa que ficou 
conhecida como “alinhamento sem recompensa”.
 Na Conferência de San Francisco (1945), cujo resultado 
foi a ONU, o Brasil esperava obter um posto permanente 
no Conselho de Segurança, mas teve de se contentar 
com o assento não permanente pelos dois anos que 
previam o mandato.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 A delegação brasileira foi orientada a seguir as posições de Washington, se opondo a 
iniciativas de regimes comunistas, defendendo o equilíbrio de poder na América do Sul e 
votando em conformidade com as grandes potências, mesmo quando isso ferisse 
interesses nacionais.
 O TIAR e a OEA concretizaram as intenções dos EUA e definiram o perfil de sua hegemonia 
nas Américas.
 A Argentina, sob a ditadura de Perón, resistiu aos EUA, apesar de ter ratificado o TIAR e de 
ter ingressado na OEA.
 Já o Brasil não apenas ratificou o TIAR como também rompeu 
relações diplomáticas com a União Soviética e, 
domesticamente, reprimiu o comunismo em âmbito interno, 
cassando o registro do PCB.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 Com o fim do mandato de Dutra, Vargas voltou ao poder.
“Botao retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
Bota o retrato do velho outra vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar”
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
Fonte: FAUSTO, Bóris. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2006.
 Desde o início, o Governo Vargas ficou marcado por uma cisão dentro das Forças Armadas, 
entre nacionalistas e entreguistas, sendo tais denominações bastante intuitivas acerca do 
que pensavam esses grupos no quesito política externa. Por um lado, os nacionalistas 
defendiam o desenvolvimento baseado na industrialização, o investimento do Estado em 
áreas estratégicas, as restrições ao capital estrangeiro e o distanciamento ou mesmo a 
oposição em relação aos EUA. Por outro lado, os entreguistas defendiam uma menor 
intervenção do Estado na economia, a abertura controlada ao capital estrangeiro, uma 
postura de rigoroso combate à inflação e um alinhamento irrestrito em relação aos EUA.
 Dessa vez, Vargas não obteve nada ao barganhar com os EUA, pois a nova conjuntura 
internacional não soprava a favor do Brasil.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
Sobre a Aliança para o Progresso, podemos afirmar que:
a) A Aliança para o Progresso foi um acordo assinado exclusivamente por EUA e Venezuela.
b) A Aliança para o Progresso foi a resposta dos EUA à OPA, tendo sido considerada 
adequada e convergente com as demandas da América Latina.
c) A Aliança para o Progresso foi a resposta dos EUA à OPA, mas foi considerada iniciativa 
de caráter meramente assistencialista.
d) A Aliança para o Progresso tinha como fundamento a Doutrina Truman.
e) A Aliança para o Progresso foi recebida com hostilidade pelos venezuelanos, traduzida na 
visita de Nixon a Caracas.
Interatividade
Sobre a Aliança para o Progresso, podemos afirmar que:
a) A Aliança para o Progresso foi um acordo assinado exclusivamente por EUA e Venezuela.
b) A Aliança para o Progresso foi a resposta dos EUA à OPA, tendo sido considerada 
adequada e convergente com as demandas da América Latina.
c) A Aliança para o Progresso foi a resposta dos EUA à OPA, mas foi considerada iniciativa 
de caráter meramente assistencialista.
d) A Aliança para o Progresso tinha como fundamento a Doutrina Truman.
e) A Aliança para o Progresso foi recebida com hostilidade pelos venezuelanos, traduzida na 
visita de Nixon a Caracas.
Resposta
 O Governo Café Filho representou um retorno ao Governo Dutra no tocante às relações com 
os EUA, mas não abriu mão do tom de cobrança na ajuda ao desenvolvimento nacional, 
típico do Governo Vargas.
 Nas eleições de 1955, venceu JK. A política econômica de JK foi definida no Programa de 
Metas, um plano que abrangia 31 objetivos, distribuídos em seis grandes grupos (energia, 
transporte, alimentação, indústrias de base, educação e a construção de Brasília). JK 
prometeu fazer o Brasil crescer “cinquenta anos em cinco” (o que teria um custo para os 
brasileiros no futuro).
 Para incentivar a industrialização do Brasil, JK assumiu 
abertamente a necessidade de atrair capitais estrangeiros e 
lhes concedeu inclusive grandes facilidades, estratégia que 
ficou conhecida como nacional-desenvolvimentismo.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 A inflação foi o maior problema do período, agravada pelos gastos governamentais com o 
Programa de Metas. As tentativas de salvar a economia, inclusive por meio do Fundo 
Monetário Internacional (FMI), foram abandonadas por JK, pois qualquer medida impopular 
seria suicídio político e impossibilitaria a eleição de um sucessor. É possível dizer que, 
comparados aos anos de Vargas, os anos de JK foram de estabilidade política, mas de 
instabilidade econômica.
 A política externa de JK (1956-1961) em relação aos EUA oscilou. Num primeiro momento, 
houve um alinhamento aos EUA na tentativa de receber apoio financeiro, o Brasil 
acompanharia o posicionamento estadunidense nos organismos multilaterais, defenderia um 
discurso de combate ao comunismo e adotaria uma atitude de 
cordialidade vinculada à questão da segurança do Atlântico Sul.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 Foi nesse momento de alinhamento que JK lançou a OPA, pensando numa 
contrapartida dos EUA.
 No que dizia respeito à África, também para seguir a postura dos EUA, o Brasil se mostrou 
alheio aos movimentos de libertação afro-asiáticos e até cooperou com Portugal para a 
manutenção das colônias que aquele país detinha no continente.
 Mas a partir de maio de 1958, o tratamento para os EUA mudou. Na medida em que os EUA 
não correspondiam, a OPA foi sendo aos poucos relegada a segundo plano e logo 
substituída pelas discussões em torno da criação do Banco Interamericano de 
Desenvolvimento (BID).
 Em março de 1961, o lançamento da Aliança para o Progresso, 
um programa estadunidense de assistência ao desenvolvimento 
da América Latina, já no Governo Kennedy, jogou a última pá 
de cal sobre a OPA.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
 Apesar dos tímidos resultados, a OPA contribuiu para aproximar o Brasil de seus vizinhos 
(sobretudo da Argentina de Frondizi, eleito após a queda de Perón) na primeira tentativa de 
estabelecer uma cooperação regional em prol do desenvolvimento e para evidenciar o 
desinteresse dos EUA pela América Latina.
Desenvolvimento, Autodeterminação e Latino-Americanismo (1930-1961): o 
período democrático
Fonte: https://www.latinamericanstudies.org/us-relations/nixon-caracas2.jpg
 Falemos agora sobre as relações internacionais do Brasil de 1961 a 1985, partindo desde o 
advento da Política Externa Independente (PEI), marcada pela autonomia e pelo 
universalismo, até o fim do regime militar, em que os governantes se alinharam com os EUA 
e inseriram os preceitos liberais na inserção internacional brasileira para logo depois 
retomarem o desenvolvimentismo.
 Jânio reeditou a política externa brasileira através da PEI, concebida para contribuir com a 
política nacional de desenvolvimento econômico e social e para diversificar os laços 
internacionais do Brasil.
 A PEI não negava a tradição diplomática do país nem desfazia 
os laços com as grandes potências, mas apenas atualizava a 
política exterior brasileira em conformidade com a 
tendência mundial.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
 Assim, a PEI trouxe novidades quando propôs aprofundar as relações com os países latino-
americanos, estender as relações do Brasil aos países socialistas e aos países africanos e 
asiáticos, mas conservou a tradição diplomática brasileira.
 O fato é que, mesmo mantendo princípios anteriores de relações com os EUA, Jânio irritou o 
governo estadunidense: pediu providências ao Itamaraty no sentido de reatar relações 
diplomáticas com a URSS, rompidas desde 1947, recebeu friamente o enviado especial dos 
EUA, Adolf Berle Jr., que havia ido à Brasília para conversar sobre a questão cubana e 
obteve como resposta que o Brasil se oporia a qualquer tipo de intervenção em Cuba, e 
condecorou Ernesto Che Guevara, líder revolucionário de Cuba, com a Grã-Cruz da Ordem 
do Cruzeiro do Sul, a maior comenda do governo brasileiro.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Fonte: http://www.abi.org.br/wp-
content/uploads/2017/09/Janio_Guevara1.jpg
 Também não se pode negar que, apesar dos poucos resultados práticos da PEI, o Brasil de 
fato diversificou seus laços internacionais - criou Legações do Brasil na Bulgária e na 
Albânia, elevou a Embaixadas as Legações do Brasil na Polônia e no Irã, inaugurou 
Embaixadas no Senegal,na Costa do Marfim, na Nigéria e na Etiópia e restabeleceu 
relações diplomáticas com a Hungria e a Romênia, rompidas desde a II Guerra Mundial.
 A ênfase nos poucos resultados práticos se deve ao fato de que a política externa brasileira 
para a África não conseguiu romper com a visão romantizada em relação a Portugal e ao 
fato de que mesmo o restabelecimento de relações diplomáticos com a União Soviética não 
significava simpatia ideológica pelo regime soviético, conforme explicou o próprio Itamaraty.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
 Durante o seu curto governo, Jânio conciliou iniciativas simpáticas à esquerda em política 
externa com medidas simpáticas aos conservadores em política econômica.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Fonte: https://pt.slideshare.net/sophiaours/jk-e-jnio-resumo
 Sobre a renúncia, Jânio, alegando sentir-se acuado por “forças terríveis”, abriu mão do cargo 
e gerou uma crise política, agravada pelo fato de que, quando do episódio, o vice-presidente, 
Jango, estava na China (comunista).
 Os ministros militares suspenderam a posse de Jango. Mas Leonel Brizola, governador do 
Rio Grande do Sul e cunhado de Jango, promoveu a resistência através de manifestações 
em Porto Alegre (Campanha da Legalidade). No fim das contas, o Congresso Brasileiro, com 
vistas a permitir a posse de Jango, fez uma manobra, substituindo o presidencialismo pelo 
parlamentarismo e colocando Tancredo Neves como primeiro ministro.
 Pouco depois disso foram restabelecidas as relações 
diplomáticas entre Brasil e União Soviética.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Sobre as relações internacionais do período democrático, assinale a alternativa CORRETA:
a) A política econômica de Dutra foi constante durante toda sua gestão.
b) O Plano de Metas de JK carecia de capital estrangeiro para dar certo.
c) A PEI foi uma reafirmação do alinhamento aos EUA.
d) A PEI foi uma reafirmação do alinhamento à URSS.
e) A PEI só buscava estreitar relações com os países socialistas.
Interatividade
Sobre as relações internacionais do período democrático, assinale a alternativa CORRETA:
a) A política econômica de Dutra foi constante durante toda sua gestão.
b) O Plano de Metas de JK carecia de capital estrangeiro para dar certo.
c) A PEI foi uma reafirmação do alinhamento aos EUA.
d) A PEI foi uma reafirmação do alinhamento à URSS.
e) A PEI só buscava estreitar relações com os países socialistas.
Resposta
 Apesar da manobra do Congresso, o presidencialismo logo estaria de volta.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História 
do Brasil para Principiantes. São Paulo: Ática, 1998.
... E ESSES SÃO
OS SEUS PODERES...
 Jango não teve tempo de fazer muito em política externa, mas é consenso que ele continuou 
a PEI, mesmo que com muitas polêmicas. Sua principal preocupação enquanto presidente 
eram as Reformas de Base.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o fim do período democrático
Fonte: https://i0.wp.com/www.jornalopcao.com.br/wp-
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1.jpg?resize=620%2C465&ssl=1
 O governo Castelo Branco representou um recuo semelhante ao de Dutra, pois houve 
abandono do terceiro-mundismo, do multilateralismo e da dimensão universalista da PEI. 
Assim, o Brasil regrediu a uma aliança automática com os EUA e a uma diplomacia de 
âmbito bilateral.
 O alinhamento aos EUA gerou iniciativas rapidamente. Em abril, com fundamento na 
Doutrina Betancourt, a Venezuela rompeu relações diplomáticas com o Brasil por não 
reconhecer o novo governo militar instituído pela força e logo depois o embaixador 
venezuelano deixou Brasília.
 Em maio, o Brasil rompeu relações diplomáticas com Cuba, 
acusando-a de estar apoiando propaganda socialista em 
território nacional. Em junho, Castelo Branco obteve 
empréstimo do governo dos EUA no valor de US$ 50 milhões.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o regime militar
 A reaproximação com os EUA se fortaleceu ainda mais com o pagamento da indenização 
pelas firmas desapropriadas no Rio Grande do Sul.
 Com Costa e Silva no poder, a partir de 1967, as relações internacionais do Brasil sofreram 
mudanças e o Itamaraty passou a contrariar os interesses dos EUA. O chanceler Magalhães 
Pinto retomou boa parte da PEI, inaugurando o que ficou conhecido como a “diplomacia da 
prosperidade” num contexto de distensão entre EUA e URSS e de percepção de que o 
antagonismo Leste x Oeste cederia lugar ao antagonismo Norte x Sul (ou seja, o embate 
ideológico seria substituído pela evidência da disparidade econômica entre países ricos e 
pobres).
 Nesse clima, o Brasil recusou assinar o Tratado de Não 
Proliferação Nuclear (TNP) em 1968 por considerá-lo 
discriminatório.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o regime militar
 Com Emílio Médici no poder, a partir de 1969, teve lugar a chamada “diplomacia do interesse 
nacional” e o projeto do “Brasil Potência”, que visavam conferir novo papel ao Brasil no 
cenário internacional. Assim, durante o Governo Médici, não existiram ações coordenadas de 
política externa, mas ações muitas vezes desconexas, voltadas para o ganho do país e sem 
considerações ideológicas.
 O período Médici foi de construção das bases para o “pragmatismo ecumênico e 
responsável” que teria lugar no governo seguinte.
 A política externa de Geisel, a partir de 1974, voltada para o 
incremento das relações comerciais brasileiras, reiterou o 
compromisso com o Ocidente, a diversificação dos laços 
internacionais do país, a expansão do comércio exterior, a luta 
contra o subdesenvolvimento, a cooperação com a América 
Latina e as relações “sinceras” com os EUA.
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o regime militar
 A política externa de Figueiredo, a partir de 1979, manteve as prerrogativas do “pragmatismo 
ecumênico e responsável”, além de aprofundar as relações com os países do sul, daí seu 
caráter universalista. Mas o maior avanço da política externa de Figueiredo foi sem dúvida a 
sul-americanização da diplomacia brasileira, responsável por aparar as últimas arestas com 
a Argentina e por possibilitar, assim, a aproximação irreversível entre os dois países durante 
o Governo Sarney.
 Na Guerra das Malvinas, o Brasil apoiou a Argentina.
 Portanto, a política externa do regime militar, uma continuação 
da PEI, exceto pelo hiato de Castelo Branco, foi um instrumento 
de apoio ao desenvolvimento econômico e industrial e 
representou o ponto alto de uma estratégia iniciada 
com Vargas. 
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o regime militar
 De forma geral, as relações com a América do Sul ficaram congeladas ao longo do regime 
militar e só seriam retomadas na segunda metade da década de 1980, com Sarney.
 Um episódio que agitou as relações regionais no período foi a polêmica em torno da 
utilização dos recursos hidrográficos na Bacia do Prata (Usinas de Corpus e de Itaipu).
Autonomia e Universalismo (1961-1985): o regime militar
Fonte: 
https://conhecimentocienti
fico.r7.com/usina-de-
itaipu-conheca-o-tesouro-
que-brasil-e-paraguai-
dividem/
Sobre a “diplomacia do interesse nacional” de Médici, podemos afirmar que:
a) Foi uma política externa de total alinhamento com os EUA.
b) Foi uma política externa de total autonomia em relação aos EUA.
c) Foi uma política externa que ignorou a América do Sul, a exemplo dos embates com a 
Argentina acerca da hidrelétrica de Itaipu.
d) Foi uma política externa que buscou diversificar as relações internacionais do Brasil.
e) Foi uma política externa muito cautelosa com relação à Argentina no tocante à hidrelétrica 
de Itaipu, pois Médici sabia que o governo argentino tinha razão na reivindicação sobre a 
consulta prévia antes da construção da hidrelétrica.
Interatividade
Sobre a “diplomaciado interesse nacional” de Médici, podemos afirmar que:
a) Foi uma política externa de total alinhamento com os EUA.
b) Foi uma política externa de total autonomia em relação aos EUA.
c) Foi uma política externa que ignorou a América do Sul, a exemplo dos embates com a 
Argentina acerca da hidrelétrica de Itaipu.
d) Foi uma política externa que buscou diversificar as relações internacionais do Brasil.
e) Foi uma política externa muito cautelosa com relação à Argentina no tocante à hidrelétrica 
de Itaipu, pois Médici sabia que o governo argentino tinha razão na reivindicação sobre a 
consulta prévia antes da construção da hidrelétrica.
Resposta
 FAUSTO, Bóris. Getúlio Vargas: o poder e o sorriso. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2006.
 NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para Principiantes. São 
Paulo: Ática, 1998.
Referências bibliográficas
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