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BIOLOGIA CITOLOGIA - RELLATORIO AULA PRATICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOLOGIA
TAUANA PALOMA FERREIRA
RA 2286568 POLO: ARTHUR NOGUEIRA
CAMPUS: LIMEIRA
 INTRODUÇÃO AO MICROSCÓPIO ÓPTICO
O microscópio óptico é formado por elementos mecânicos, que
servem de suporte e estabilidade do sistema óptico, que é composto por: base
coluna ou estativa (com parafuso macrométrico que serve para a primeira
focalização e o micrométrico, que serve para ajustar a imagem), mesa ou platina, parafuso
 que movimenta o condensador, tubo e o canhão (com o revólver).
E uma parte óptica, composta por três sistemas de lentes: o condensador, as
objetivas (rosqueadas os revólveres) e as oculares; uma fonte de luz (localizada na
base) e um diafragma.
As objetivas são responsáveis pela riqueza dos detalhes da amostra, pois pode ser
aumentado 4x, 10x, 40x ou até 100 x.
Com o aumento da ocular em 10x, o aumento real do objeto é de 40, 100, 400 ou
até 1000 vezes.
Objetivo: Conhecer os componentes e aprender a manipular o microscópio,
identificando as diferentes estruturas do equipamento e visualização na
microscopia.
Material e Método: Lâminas com esfregaço sanguíneo, microscópio de luz e
óleo de imersão.
Após a tutora relatar às regras básicas de segurança
no laboratório, fomos começar a conhecer os diferentes componentes do
microscópio e suas funções.
Partes do microscópio:
1° Ocular
2° Objetivas e Revólver
3° Platina
4° Charriot
5° Macrométrico
6° Micrométrico
7° Diafragma no condensador
8° Condensador
9° Parafuso de altura do condensador
10° Dois parafusos centralizados do condensador
11° Fonte de luz
12° Controle de iluminação
13° Diafragma de campo (alavanca no lado esquerdo do microscópio).
14° Dois parafusos de ajuste do filamento da lâmpada (esquerdo e direito).
Foto realizada pela lente do microscópio - Células Concluímos nessa prática como é formado um microscópio óptico, e quais suas funções,
como manuseá-lo, higieniza-lo, como analisar amostras. E com
isso podemos prosseguir com as demais práticas e realizar análises com mais facilidade.
CELULA PROCARIÓTICA: BASCTÉRIAS NO IOGURTE
Entre os produtos lácticos, o iogurte é uma forma de leite em que a lactose foi transformada em ácido lático pela fermentação bacteriana. É um líquido branco, espesso, levemente ácido e muito saboroso. O número elevado de coliformes totais em alimentos processados indica processamento inadequado, contaminação pós-processamento e/ou proliferação microbiana. Já a contagem de coliformes fecais fornece além das informações sobre as condições higiênicas do produto, também indicação da eventual presença de microrganismos enteropatogênicos
Diante do exposto, o trabalho apresenta como objetivo mostrar a quantidade de coliformes totais e fecais e aeróbios mesófilos e psicotrópicos presentes em uma amostra de iogurte.
Objetivo: Conhecer a morfologia de procariotos e sua organização. Material e Método: Microscópio ópticos de luz, iogurte natural, lâmina, lamínula, pipeta, água, palito, álcool, bateria de reagentes para coloração de gram, papel absorvente e óleo de imersão. Após as explicações da tutora fomos para a prática, segue passo a passo: Pegamos a lâmina, e usando uma pipeta, coletamos o iogurte natural e depositamos na lâmina, após depositar com um palito espalhamos o iogurte na lâmina (não podemos colocar muito produto pois atrapalha na visualização). Após esses procedimentos iremos para a parte da coloração, com a lâmina em posição de 45° e ir rebaixando lentamente e despejar o Crystal Violeta e aguardamos “secar” de 30 a 60 segundos, após o secamento escorremos o excesso de produto e em seguida cobrimos novamente a lâmina com Lugol, e aguardamos de 30 a 60 segundos e em seguida escorremos o excesso de produto. Com essas etapas realizadas lavamos a lâmina com álcool, e após lavamos com H20 e escorremos o excesso (ambos realizar com delicadeza e cautela para não retirar a coloração). Em seguida cobrimos a lâmina com a solução de Fucsina e esperar secar por 30 segundos, após isso lavamos com H20 e secamos com papel absorvente. Feito isso, lâmina pronta para ser visualizada no microscópio para detectarmos às bactérias, utilizando objetivas de 4X, 10X, 40X, e 100X e analisar na objetiva de 100X, e para visualizar na lente de maior aumento utilizar o óleo de imersão.
Resultado: Obtido o foco correto do material, foi possível observar a quantidade de bactérias na pequena amostra e suas diferentes formas e tamanhos graças ao aumento fornecido pelas objetivas do microscópio e também pelo aumento existente em sua lente. E quando se fez a comparação com o restante dos grupos envolvidos na análise, ficou claro que a localização do melhor foco ainda era dificultada pela inexperiência no uso do equipamento. Conclusão: foi possível visualizar e “analisar” o material da amostra. Algumas dificuldades nessa primeira proposta de trabalho, não sabíamos se estava bom o suficiente. Porém mesmo com todas as travas do primeiro contato, conseguimos estabelecer um bom início de relação com o microscópio e lâminas sabendo que ainda o veremos muito durante nossa formação, mas o primeiro contato foi concluído com sucesso, pois agora sabemos por onde começar e como terminar e a experiência para visualizar vêm com o tempo.
Na atividade complementar foi necessário que esquematizássemos uma célula
eucarionte e uma célula procarionte, e citar a função de cada organela nestas
células e explicar quais as funções da parede celular nas células procariontes.
De acordo com as características da célula de um organismo, é possível classifica-lo em procarionte ou eucarionte. Em geral, os organismos procariontes apresentam
células mais simples que as presentes nos eucariontes.
Mas, afinal, qual a diferença entre essas duas células
Célula p rocarionte: A característica mais marcante de u ma cé lula p rocarionte é a ausência de um núcleo definido. Isso quer dizer que o material genético não está envol to por uma me mbrana nuclear e, portanto, fica disperso no citoplasma. Nos proca riontes, são encontrados ainda o cromossomo bacteriano e os pla smídeos (pequenas moléculas de DNA circular livres no citoplasma). O cromossomo bacteriano possui genes que codificam as proteín s necessárias para o funcionamento da célula. Já nos plasmídeos, os genes que codificam proteínas relacionam se a algumas funções adaptativas, como a resistência a antibióticos. Vale destacar, no entanto
que a célula procarionte não se diferencia apenas pela ausência de um núcleo. Nessas células, também não há a presença de organelas membranosas. Isso significa que não são encontradas
estruturas como mitocôndrias, retículos endoplasmáticos, complexo golgiense e vacúolos. Nas
células procariontes, assim como naseucariontes, existem pequenas partículas denominadas de
ribossomos, que estão relacionadas à síntese de proteínas. De maneira geral, o formato dos
ribossomos nas células procariontes e eucariontes é bem semelhante, porém, nos eucariotos,
são maiores e mais complexas. Além disso, nasprocariontes, não há a presença de citoesqueleto conjunto de filamentos proteicos que formam uma espécie de rede na célula. A ausência desses
filamentos impede a realização da endocitose e da exocitose pela célula. Como representantes
de organismos procariontes, é possível citar as bactérias e algas azuis.
Célula eucarionte: As células eucariontes são mais complexas quando comparadas às
procariontes. Como principal critério de diferenciação entre elas, há a presença de um núcleo verdadeiro na eucarionte, em que o material genético é envolvido por uma membrana
nuclear. Nessas células, não há plasmídeos. Além da presença de núcleo, a célula eucarionte destacase por possuir diversos compartimentos distintos separados por membranas. Esses
 compartimentos são as organelas membranosas, como o retículo endoplasmático, o 
complexo golgiense, a mitocôndria e os cloroplastos. Essas células também possuem citoesqueleto, portanto, realizam endocitose e exocitose. Como representantesdos organismos
 eucariontes, é possível citar os pro tozoários, algas, fungos, plantas e animais. Em resumo, é possível dizer, então, que as células procariontes são mais simples que as eucariontes. Esse primeiro grupo não apresenta núcleo, organelas membranosas e citoesqueleto. Diferentemente, as eucariontes possuem todas essas estruturas.
PERMEABILIDADE DA MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
A célula animal apresenta diferentes respostas quando colocada em
soluções de diferentes concentrações. Consideremos uma solução isotônica, uma
solução hipertônica e uma solução hipotônica. Quando comparamos duas soluções
e essas apresentam a mesma concentração de soluto, dizemos que ela é isotônica.
Quando uma apresenta maior quantidade de soluto, ela é chamada de hipertônica.
Por fim, temos a solução com menor quantidade de soluto, que é chamada de
hipotônica.
Objetivos: Observar as mudanças que o correm na morfologia de eritrócitos,
identificar quais são as soluções hipotônica, isotônica e hipertônica e correlacionar os
resultados com as propriedades funcionais das membranas celulares.
Material e Método: Lâminas, lamínulas, amostra sanguínea, pipeta, lápis,
solução salina 0,4%, 0,9% e 1,5%. Após as explicações da tutora fomos para a
prática, segue passo a passo:
Utilizando três lâminas e com a ajuda de um lápis, escreva em cada uma um tipo de
solução salina sendo elas 0,4%, 0,9% e 1,5%, após com o auxílio de uma lanceta
perfure a superfície interna de um de nossos dedos para usarmos de amostra
sanguínea, retirando o sangue pingamos uma gota de sangue em cada uma das
lâminas, com o auxílio de pipetas (uma para cada solução) pingar uma gota da
solução salina em cima das gotas de sangue, correspondente às escritas nas
lâminas e em seguida pegue três lamínulas e posicione em cima das gotas de
sangue com as soluções. Após terminar todo o procedimento, lâminas prontas para
serem visualizadas no microscópio.
Com essa experiência podemos observar e diferenciar
as células eucariontes e as células procariontes, visualizando também as células
presentes na amostra e assim identificar a membrana plasmática e o núcleo nas
células eucariontes.
Nessa prática concluímos como às formas eucariontes e
procariontes são formados, visualização sua membrana plasmática e núcleos
(quando existem). Podemos observar também os diferentes tipos de leucócitos
presentes no sangue.
Quando colocamos em contato com uma solução hipertônica, ou seja, com maior
concentração de soluto (1,5%), as células perdem água e murcham.
Já quando colocamos em contato com uma solução hipotônica, ou seja, com menor
concentração de soluto (0,4%), as células ganham água e incham. Porém, quando
colocadas em contato com uma solução isotônica, com a mesma concentração de
soluto (0,9%), as células permanecem iguais
MICROSCÓPIA DE PELE HUMANA
A pele apresenta uma estrutura com duas camadas distintas, a
epiderme e aderme. A epiderme é a camada mais externa, sendo formada por
tecido epitelial. É formada por cinco camadas: estrato córneo, estrato lúcido, estrato
granuloso, estrato espinhoso e estrato germinativo. A camada mais externa é o
extrato córneo, que é constituído por células mortas ricas em queratina. Suas
células são muito achatadas, lembrando escamas. Essa camada funciona como
uma barreira contra patógenos e agentes químicos. Sua espessura pode variar,
sendo maior nas mãos e pés, que são partes que sofrem com o atrito e peso. O
extrato córneo encontra-se em constante descamação. O extrato lúcido encontra -se
abaixo do extrato córneo, entretanto, só é possível visualizá-lo em locais onde a
pele é mais grossa. Suas células são mortas, transparentes, achatadas e
anucleadas.
No extrato granuloso, as células são achatadas e apresentam grânulos de querato -
hialina . As terminações nervosas chegam até esse extrato. O extrato espinhoso
apresenta células ligadas através de desmosomos, conferindo assim resistência ao
tecido e um aspecto espinhoso. O extrato germinativo, também chamado de
camada basal, contém as células-tronco da epiderme e é a sua camada mais
profunda. Esse extrato forma as células que darão origem a todas as camadas mais
superiores. As células formadas nesse extrato vão sendo “empurradas” para as
camadas mais superiores, sofrendo modificações morfológicas e nucleares.
Após a epiderme, encontramos aderme. Ela é formada por tecido conjuntivo e nela
estão localizados os nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, folículos pilosos e as
glândulas sudoríparas. A derme também pode ser dividida em camadas: a camada
papilar e a camada reticular. A camada papilar, camada logo abaixo da epiderme,
possui projeções que se encaixam na epiderme. A camada reticular é a camada
mais espessa e é constituída por tecido conjuntivo mais denso.
Objetivo: Visualizar a morfologia de epiderme humana e da derme humana,
correlacionar as estruturas observadas com as características dos tecidos epitelial e
conjuntivo.
Material e Método: Lâmina fixada com corte histológico de pele humana.
Visualizar no microscópio óptico a lâmina fixada com corte histológico de pele
humana. (Lâminas já prontas).
Nessa prática é possível observar as todas as camadas da pele. Fica nítido, principalmente na objetiva de 100X as diferenças
entre a pele grossa e a pela fina. Foi possível visualizar as células, em alguns casos
vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e identificar o tecido adiposo.
Nessa prática concluímos que na pele fina a epiderme, tecido
epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado, compõe -se de 4
camadas, enquanto na pele grossa existem 5 camadas. O extrato córneo é
consideravelmente menos espesso e extrato granuloso também é pouco
desenvolvido. Outra diferença é a ausência do extrato lúcido, que na pele grossa, é
localizado entre o extrato córneo e o granuloso.
Concluímos também que na derme, a camada papilar (tecido conjuntivo frouxo) se
insinua para a epiderme, formando papilas dérmicas são mais pronunciadas na pele
grossa. Já as glândulas sebáceas e folículos pilosos encontram-se apenas na
derme de pele fina. Glândulas sudoríparas ocorrem em ambos os tipos de pele.
 
 CITOESQUELETO - CÍLIOS E FLAGELOS
São estruturas móveis, encontradas externamente em células de
diversos seres vivos.
Os cílios são curtos e podem ser relacionados à locomoção e a remoção de
impurezas. Nas células que revestem a traqueia humana, por exemplo, os batimentos
ciliares empurram impurezas provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela
mistura com o muco que, produzido pelas células da traqueia, lubrifica e protege a
traqueia. Em alguns protozoários, por exemplo, o paramécio, os cílios são utilizados
para a locomoção.
Os flagelos são longos e também se relacionam a locomoção de certas células, como
a de alguns protozoários (por exemplo, o tripanosssomo causador da doença de
Chagas) e a do espermatozoide.
 Objetivo: Observar lâmina com amostra de corte histológico de traquéia para
visualização dos cílios e lâmina com amostra com corte histológico de testículo para
visualização de flagelos nos espermatozoides.
 Materiais e Métodos: Microscópio óptico, lâmina com amostra de traquéia e
testículo, óleo de imersão.
Colocar uma lâmina de cada vez no microscópio e observar em todas as objetivas,
desde o menor aumento até o maior aumento, com o auxílio do óleo de imersão
Na lâmina da traquéia pudemos observar a presença
dos cílios em toda a sua extensão. Já na lâmina do testículo pudemos observar os
tipos celulares no epitélio germinativo até chegar nos espermatozoides (onde
encontramos os flagelos). 
Nessa prática concluímos que os cílios e flagelos servem
basicamente para a locomoção das células. Porém em alguns casos, os cílios
servem como barreira de proteção. Na traquéia, por exemplo, servem para transportar partículas como poeira e bactérias aderidas ao epitélio.
 
A cromatina é basicamente o DNA das proteínas. A cromatina forma os
cromossomos e durante o seu ciclo celular (mitose e na meiose). A cromatina
sexual é basicamente feita pornúcleo e células de fêmeas de que indica um
cromossomo X inativado quando não serve de fonte genética e ativo em plena
forma genética. (corpúsculo de Barr) onde é localizado nas células somáticas
durante as interfaces, quando não estão sendo condensados os cromossomos
Obser vou -se por mei o de microscópio, o cromossomo X condensado presente
na célula da mucosa feminina não pode ser observada na célula
masculina. Devido à aula prática, utilizando técnicas laboratoriais, pode -se observar a
cromatina sexual por meio da raspagem da bochecha de uma aluna.
A reprodução da maioria dos seres vivos envolve um processo sexual onde se
alternam os fenômenos de meiose e fecundação. No homem, a meiose é gamética, e a
fecundação reconstitui a diploidia.
Qual dos pares de gametas representados abaixo poderá originar um zigoto que desenvolverá um embrião normal do sexo masculino?
RESPOSTA: B 
A análise desse cariótipo permite concluir que o zigoto 
que originou esse indivíduo proveio de óvulo e 
espermatozóide, respectivamente, com 22 autossomos e 
os seguintes cromossomos sexuais:
a) XX e Y 
b) X e XY 
c) O e XY 
d) X e Y 
e) X e O RESPOSTA: E 
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/biologia.pdf
https://www.todamateria.com.br/cromossomos/
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