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A ação de execução exige a existência de um título ou obrigação executável

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A ação de execução exige a existência de um título ou obrigação executável. Este título pode ser conforme a Lei 13.105/2015, judicial ( conforme o.art. 515 CPC) ou extrajudicial (aqueles elencados art. 784 CPC), a fim de que a atividade executiva seja exercida: Art. 515. O § 2º do art 748 dis que os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para ser em executados. § 3º relata que o titulo estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado com o lugar de cumprimento da obrigação. portanto, não há processo de execução sem título que o enseje. Art. 771regula o proce dimento da execução fundada em título extrajudicial, e suas disposições aplicam -se, também, no que couber, aos procedimentos especiais de execução, aos atos executivos realizados no procedimento de cumprimento de sentença, bem c omo aos efeitos de atos ou fatos processua is a que a lei atribuir forç a executiva. No entanto, há requisitos indispensáveis para que a obrigação de que trata o título seja passível de ser executada. Visto que, “o título executivo é o documento que certifica um ato jurídico normativo, que atribui a alguém um dever de prestar líquido, certo e exigível, a que a lei atribui o efeito de autorizar a instauração da atividade executiva”( Considerando, os arts. 783 e 785 do CPC /2015 ”. A obrigação objeto do processo de execução deverá cumprir com o requisito da certeza. Ou seja, a obrigação deverá existir. Sem obrigação extraída do título executivo, não há que se falar em executabilidade. D o mesmo modo, inexistente a obrigação – ou incerta -, não se pode falar de liquidez e exigibilidade. Portanto, a obrigação deve existir sobre um objeto específico. Do contrário, não se saberá o que poderá será executado. Exigível ou seja, é preciso haver um direito sobre a obrigação e um dever de cumpri-la. Ressalta-se que essa obrigação se perfaz, também, no tempo. Portanto, se uma obrigação ainda não é vencida, não se pode argumentar pelo processo de execução, uma vez que ainda em tempo para quitação.
Como foi seguido todos os requisitos para a execução de um título estrangeiro, tendo como premissas também, tanto o parágrafo 2º do artigo 784 do CPC/2015, como o art. 785 do CPC/2015. § 2º Os títulos executivos extr ajudiciais oriundos de país estrange iro não dependem de hom ologação para ser em exec utados . Art. 785. A exist ência de título execu tivo extrajudicial não impede a p arte Por f im, nota-se que o autor do processo de execução poderá dar continuidade, tendo a tese de joao sendo acolhida. entendemos, que a tese de João está respaldada na lei 13.105/2015, autorizando a continuidade do processo de execução conforme os artigos já citados acima.

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