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Mario Sergio da Rocha Gomes, M. Sc. 1 Engenharia do Petróleo - 90 Período Processos de Tratamento ➢ Os processos de tratamento tem por finalidade principal eliminar impurezas presentes nas frações que possam comprometer suas qualidades finais, estabilizando quimicamente o produto acabado. ➢Dentre as impurezas, compostos de enxofre e nitrogênio confere às frações propriedades indesejáveis tais como, corrosividade, acidez, odor desagradável, formação de compostos poluentes, alteração de cor, etc. ➢Daí a necessidade de proceder-se suas remoções. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO ➢ As quantidades e os tipos de impurezas presentes nos produtos são extremamente variadas, diferindo também conforme o tipo de petróleo processado que gerou as frações. ➢ A medida porém que os cortes vão ficando mais pesados, a quantidade de impurezas cresce proporcionalmente, o que dificulta bastante a remoção. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Os processos de tratamento podem ser enquadrados em duas categorias: Processos convencionais: aplicados as frações leves; Hidroprocessamento: aplicado as frações médias e pesadas. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO ➢ Classificam-se também quanto ao grau de remoção do teor de enxofre da carga, os processos de tratamento são divididos em duas classes: Processos de adoçamento: usados para transformar compostos agressivos de enxofre (S, H2S, R-SH) em outros menos nocivos (RSSR – dissulfetos), sem retirá-los do produto; Os processos mais conhecidos são “Tratamento Doctor” para gasolina (já obsoleto) e o “Tratamento Bender”, utilizado principalmente para querosene de jato (QAV-1). REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de dessulfurização: usados na remoção efetiva dos compostos de enxofre. Entre eles encontramos os seguintes: Lavagem Cáustica (para a remoção de H2S e mercaptanas), Tratamento com DEA (remoção de H2S e CO2) e a Dessulfurização Catalítica (destrói e remove todos os compostos de enxofre). O processo de Tratamento Merox, bastante utilizado ultimamente, pode ser aplicado como processo de dessulfurização (removendo mercaptanas) ou como “adoçamento” (transformando mercaptanas em dissulfetos). REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO São exemplos de processos de tratamento, portanto: ➢ Tratamento Cáustico; ➢Tratamento Merox; ➢Tratamento Bender; ➢Tratamento DEA(Dietanolamina); ➢Hidrotratamento (HDT). REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de Tratamento Tratamento Caústico TRATAMENTO CÁUSTICO ➢ Consiste na utilização de solução aquosa de NaOH ou KOH para lavar uma determinada fração de petróleo. ➢Dessa forma, é possível eliminar compostos ácidos de enxofre, tais como H2S e mercaptanas (R-SH) de baixos pesos moleculares. ➢ Substâncias sulfuradas diferentes das acima mencionadas não podem ser removidas por este processo. Porém o processo consegue remover em menor escala, cianetos e fenóis, presentes normalmente na nafta de craqueamento. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO ➢ Como carga, trabalha-se apenas com frações leves: gás combustível, GLP e naftas. Pode ser usado no tratamento de querosene, mas com baixa eficiência de remoção de impurezas. ➢ Por razões econômicas (consumo de soda), o tratamento cáustico só é empregado quando o teor de enxofre no derivado a ser tratado não é muito elevado. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO ➢Sua grande desvantagem é o elevado consumo de soda cáustica, embora seja um insumo de baixo custo, dependendo da concentração de impurezas e das vazões processadas, podem se constituir num fator de elevado custo operacional, mas o sistema de tratamento pode ser implantado a um investimento inferior a US$ 1.000.000,00. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO As reações do processo, apresentadas abaixo, geram sais solúveis na solução de soda, que são retirados da fase hidrocarboneto em vasos decantadores. 2 NaOH + H2S → Na2S +2 H2O NaOH + R-SH → NaSR + H2O NaOH + R-COOH → R-COONa + H2O REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO ➢ Conforme o teor de enxofre no derivado, podem ser usados um, dois ou três estágios de lavagem cáustica. Pode ser também utilizado um estágio final de lavagem aquosa, de modo a evitar-se um possível arraste de soda pelo produto. ➢ Os sais formados são solúveis na solução de soda, sendo retirados da fase hidrocarbônica. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO DESCRIÇÃO DO PROCESSO: ✓ A carga inicialmente recebe uma injeção de soda cáustica, e passa numa válvula misturadora, onde a perda de carga provoca um turbilhonamento, favorecendo o íntimo contato da soda com os compostos de enxofre. ✓ Utiliza-se uma solução aquosa, contendo de 15 a 20% de NaOH, que circula continuamente, até que uma concentração mínima (1 a 2%) seja atingida, ocasião esta em que a solução exausta é descartada e substituída. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO CÁUSTICO DESCRIÇÃO DO PROCESSO: ✓ Carga e solução cáustica, após misturadas, separam-se em um vaso decantador, devido à diferença de densidade entre fases. A fração de petróleo sai pelo topo do vaso enquanto a solução cáustica sai pelo fundo. ✓ Dependendo da procedência da carga, a lavagem cáustica pode ser repetida outras vezes. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de Tratamento Tratamento Merox TRATAMENTO MEROX ➢É um processo de tratamento bastante moderno, desenvolvido pela UOP, podendo ser aplicado a frações leves (GLP e nafta) e intermediárias (querosene e diesel). ➢Também conhecido como tratamento cáustico regenerativo, consiste numa lavagem caústica semelhante à do processo anterior, porém com a vantagem de possibilitar a regeneração da soda cáustica consumida no processo, reduzindo consideravelmente seu custo operacional. ➢Permite a produção de dissulfetos, podendo ser operado como processo de dessulfurização ou adoçamento. ➢Utiliza um catalisador organometálico (ftalocianina de cobalto) em leito fixo ou dissolvido na solução cáustica, de forma a extrair as mercaptanas dos derivados e oxidá-las a dissulfetos. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX ➢ O processo de leito fixo é aplicado quando a carga é mais pesada e a oxidação ocorre simultaneamente com a extração. Já o processo do catalisador em solução, é aplicavel as frações leves, onde a extração e a oxidação ocorrem em etapas diferentes. ➢ Várias unidades que operavam com o Tratamento Caústico sofreram pequenas adaptações e operam hoje como unidades Merox, principalmente aquelas localizadas dentro de unidades de Craqueamento Catalítico. ➢ O Processo Merox, é utilizado em larga escala em quase todas as refinarias. O investimento necessário à sua implantação é pouco superior ao tratamento caústico, situando-se em torno de US$ 3 a 5.000.000,00. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ O produto a ser tratado sofre em principio uma lavagem cáustica, para a eliminação de H2S e compostos ácidos, que poderiam formar com a soda compostos estáveis na seção de extração. ✓ Nesta primeira etapa o produto atravessa um vaso no qual existe uma solução cáustica. Devido ao tempo de contato ser relativamente curto, as mercaptanas não chegam a ser absorvidas nesta pré-lavagem. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ Em seguida a carga vai à torre extratora, onde ocorre a remoção das mercaptanas. Isto é feito devido à presença do catalisador em solução e ao maior tempo de contato. ✓A carga penetra pelo fundo da torre,em escoamento contracorrente com a solução cáustica com catalisador. As mercaptanas são retiradas de acordo a reação: RSH + NaOH RSNa + H2O REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ Pelo topo sai o produto tratado, que passa por um vaso decantador, onde se dá a retenção de alguma quantidade de soda porventura arrastada. O derivado é então enviado à estocagem. ✓ A solução de soda cáustica com catalisador, que sai pelo fundo da torre extratora, reune-se com a corrente recuperadora no tambor de decantação, é aquecida e bombeada para a torre de oxidação, onde ocorre a regeneração da soda. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ Na torre de regeneração ocorre a oxidação dos mercaptanídeos de sódio, conforme a reação: 4 NaSH + 2 H2O + O2 4 NaOH + 2 RSSR ✓ A torre possui como recheio anéis de Rasching, que promovem um bom contato entre as mistura ar-soda- catalisador. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ Em seguida a regeneração, a mistura de soda, ar e dissulfetos passa à um vaso, onde a soda e os dissulfetos são separados por decantação. ✓ O excesso de ar sai pelo topo deste vaso separador e pelo fundo do vaso a solução cáustica regenerada é recolhida e novamente bombeada para torre extratora. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO MEROX REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de Tratamento Tratamento Bender TRATAMENTO BENDER ➢ O tratamento Bender é essencialmente um processo de adoçamento para redução de corrosividade, patenteado pela Petreco, desenvolvido com o objetivo de melhorar a qualidade do querosene de aviação e aplicável a frações intermediárias do petróleo (nafta, querosene e óleo diesel). ➢ Não tem por objetivo a redução de enxofre, e sim transformar mercaptanas corrosivas em dissulfetos menos agressivos, através de oxidação catalítica em leito fixo e em meio alcalino, com catalisador à base de óxido de chumbo que é convertido a sulfeto (PbS) na própria unidade e com agentes oxidantes, ar e enxofre elementar. ➢ É um processo onde conjugam-se lavagens cáusticas e reações com enxofre com ações de campos elétricos de alta voltagem. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER ➢ Não é eficiente quando o problema é proveniente de compostos nitrogenados, como acontece, no caso de frações da faixa do querosene, e atualmente é pouco utilizado devendo se torna obsoleto, uma vez que os processos tendem a encaminhar para a utilização de hidrogênio. As reações do processo, catalisadas por PbS, são as seguintes; 2 R-SH + ½ O2 → RSSR + H2O 2 R-SH + S + 2 NaOH → RSSR + Na2S + 2 H2O REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER Descrição do Processo – ✓ Inicialmente a carga é aquecida e misturada com soda cáustica. A corrente resultante passa por uma válvula misturadora, onde o turbilhonamento provoca o intimo contato entre a carga e a soda, formando uma emulsão. ✓Para facilitar a quebra da emulsão, esta é introduzida num precipitador eletrostático, onde um campo elétrico da ordem de 20.000 volts favorece a separação entre a fase cáustica e a fase hidrocarbônica. A solução cáustica acumula-se no fundo do vaso, enquanto que, pelo topo, sai a carga. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER Descrição do Processo – ✓ A lavagem cáustica inicial é feita para que sejam removidos compostos ácidos, tais como fenóis, ácidos naftênicos e H2S, que poderiam interferir no processo de adoçamento. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER Descrição do Processo – ✓ Após a lavagem cáustica, a carga é dividida em duas correntes. A de menor vazão é introduzida na parte superior de um vaso conhecido como torre absorvedora de enxofre, onde existe internamente um recheio deste elemento. ✓ Ao atravessar o vaso, a carga absorve o enxofre necessário às reações, reunindo-se em seguida à corrente principal. ✓ Regulado o teor de enxofre absorvido, a carga recebe uma injeção de ar comprimido, penetrando no fundo do reator Bender. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO BENDER Descrição do Processo – ✓ No seu interior existe um leito fixo de catalisador (PbS), que promove as reações. Próximo ao topo do reator é injetada soda cáustica, de modo a alcalinizar o meio reacional. ✓ O efluente do reator sai pelo topo e recebe uma injeção de água, para que seja removido do produto a soda cáustica e alguma impureza arrastada. ✓ A mistura resultante, depois de submetida à um turbilhonamento, vai ao vaso de lavagem cáustica, e aí se processa a separação entre a fase aquosa e o produto. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de Tratamento Tratamento DEA (DiEtanolAmina) TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) ➢ O tratamento DEA é um processo específico para remoção de H2S de frações gasosas do petróleo, especialmente aquelas provenientes de unidades de craqueamento. Ele também remove CO2 eventualmente encontrado na corrente gasosa. ➢O processo é baseado na capacidade de soluções de etanolaminas, como a dietanolamina (DEA), combinarem-se seletivamente ao H2S e ao CO2 á temperaturas próximas da ambiente. ➢O tratamento é obrigatório em unidades de craqueamento catalítico em função do alto teor de H2S presente no gás combustível gerado. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) ➢A operação é realizada sob condições suaves de temperatura e pressão. ➢A DEA apresenta grande capacidade de regeneração, e pode ser substituída por MEA (Monoetanolamina) em unidades cujas correntes não contenham sulfeto de carbonila (SCO) e dissulfeto de carbono (CS2), que não é o caso de correntes provenientes do craqueamento. ➢ A grande vantagem deste processo consiste na capacidade de regenerar a DEA, produzindo paralelamente uma corrente de enxofre poderá ser encaminhado para uma unidade denominada URE (Unidade Recuperadora de Enxofre). ➢ Investimento necessário pode oscilar entre US$ 5 a 10.000.000,00 conforme o porte da unidade. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ O GLP ácido, proveniente do fracionamento, penetra próximo ao fundo da torre de extração, enquanto que, pelo topo, é injetada a solução de DEA. ✓ Devido a diferença de densidades, estabelece-se um escoamento contracorrente dentro da torre. Para facilitar o contato entre os dois líquidos, a torre possui recheios, possibilitando a adsorção do H2S presente no GLP pela DEA. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ O GLP tratado sai pelo topo da torre, seguindo para o tratamento Merox, enquanto a solução de DEA rica (em H2S) deixa o fundo da extratora e é bombeada para a torre de regeneração. ✓ A DEA rica, vinda das torres de absorção/extração, é submetida a um aquecimento, indo por fim à torre regeneradora, onde o H2S é liberado. ✓ O calor necessário para essa reação (135o C) é cedido por um refervedor localizado próximo ao fundo da regeneradora. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO TRATAMENTO DEA (DiEtanolAmina) DESCRIÇÃO DO PROCESSO ✓ Pelo fundo da torre sai a DEA regenerada, que, depois de resfriada, retorna ao processo. ✓ Pelo topo, sai o gás ácido com um elevado teor de H2S. Depois de removido alguma quantidade de DEA eventualmente arrasta, o gás ácido é endereçado à URE, ou poderá ser queimado. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO Processos de Tratamento Hidrotratamento (HDT) HIDROTRATAMENTO (HDT) ➢ O hidrotratamento (HDT) consiste naeliminação de contaminantes de cortes diversos de petróleo através de reações de hidrogenação na presença de um catalisador. Dentre as reações características do processo, citam-se as seguintes: ✓ Hidrodessulfurização (HDS): Tratamento de mercaptanas, sulfetos, dissulfetos, tiofenos e benzotiofenos; ✓ Hidrodesnitrogenação (HDN): Tratamento de piridinas, quinoleínas, isoquinoleínas, pirróis, indóis e carbazóis, com liberação de NH3; ✓ Hidrodesoxigenação (HDO): Tratamento de fenóis e ácidos carboxílicos, para inibir reações de oxidação posteriores; REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO HIDROTRATAMENTO (HDT) ✓ Hidrodesmetalização (HDM): Tratamento de organometálicos, que causam desativação de catalisadores; ✓ Hidrodesaromatização: Saturação de compostos aromáticos, sob condições suaves de operação; ✓ Hidrodesalogenação: Remoção de cloretos; ✓ Remoção de Olefinas: Tratamento de naftas provenientes de processos de pirólise. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO HIDROTRATAMENTO (HDT) ➢ Os catalisadores empregados no processo HDT possuem alta atividade e vida útil, sendo baseados principalmente em óxidos ou sulfetos de Ni, Co, Mo, W ou Fe. O suporte do catalisador, geralmente a alumina, não deve apresentar característica ácida, afim de se evitarem, nesse caso, as indesejáveis reações de craqueamento. ➢ O processo HDT é descrito para óleos lubrificantes básicos, mas pode ser aplicado aos demais derivados após pequenas variações nas condições operacionais. As taxas de reação são afetadas especialmente pela pressão parcial de hidrogênio. REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO HIDROTRATAMENTO (HDT) REFINO DE PETRÓLEO PROCESSOS DE TRATAMENTO 50 FIM
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