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Capítulo 2 Vetores de Força Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira OBJETIVOS DO CAPÍTULO • Mostrar como adicionar forças e decompô-las em componentes usando a lei do paralelogramo. • • Expressar a força e sua posição na forma de um vetor cartesiano e explicar como determinar a intensidade e a direção do vetor. • Introduzir o produto escalar para determinar o ângulo entre dois vetores ou a projeção de um vetor sobre outro. ESCALARES E VETORES Um escalar é qualquer quantidade física positiva ou negativa que pode ser completamente especificada por sua intensidade. Exemplos de quantidades escalares: Comprimento Massa Tempo ESCALARES E VETORES Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade e uma direção para sua completa descrição. Exemplos de vetores: Força Posição Momento OPERAÇÕES VETORIAIS OPERAÇÕES VETORIAIS Adição de vetores Todas as quantidades vetoriais obedecem à lei do paralelogramo da adição. OPERAÇÕES VETORIAIS Adição de vetores Também podemos somar B a A usando a regra do triângulo: OPERAÇÕES VETORIAIS Adição de vetores No caso especial em que os dois vetores A e B são colineares, a lei do paralelogramo reduz-se a uma adição algébrica ou escalar R = A + B: Subtração de vetores R' = A – B = A + (–B) OPERAÇÕES VETORIAIS DETERMINANDO UMA FORÇA RESULTANTE Podemos aplicar a lei dos cossenos ou a lei dos senos para o triângulo a fim de obter a intensidade da força resultante e sua direção. DETERMINANDO AS COMPONENTES DE UMA FORÇA Algumas vezes é necessário decompor uma força em duas componentes para estudar seu efeito de ‘empurrão’ ou ‘puxão’ em duas direções específicas. As componentes da força Fu e Fv são estabelecidas simplesmente unindo a origem de F com os pontos de interseção nos eixos u e v. DETERMINANDO AS COMPONENTES DE UMA FORÇA • Esse paralelogramo pode então ser reduzido a um triângulo, que representa a regra do triângulo. DETERMINANDO AS COMPONENTES DE UMA FORÇA PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE Problemas que envolvem a soma de duas forças podem ser resolvidos da seguinte maneira: Lei do paralelogramo: Duas forças ‘componentes’, F1 e F2 se somam conforme a lei do paralelogramo, dando uma força resultante FR que forma a diagonal do paralelogramo. PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE • Se uma força F precisar ser decomposta em componentes ao longo de dois eixos u e v, • Então, iniciando na extremidade da força F, construa linhas paralelas aos eixos, • Formando, assim, o paralelogramo. • Os lados do paralelogramo representam as componentes, Fu e Fv. PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE Rotule todas as intensidades das FORÇAS CONHECIDAS e DESCONHECIDAS e os ÂNGULOS no esquema e identifique as duas forças desconhecidas quanto à intensidade e à direção de FR ou às intensidades de suas componentes. TRIGONOMETRIA Redesenhe metade do paralelogramo para ilustrar a adição triangular ‘extremidade-para-origem’ das componentes. Por esse triângulo, a intensidade da força resultante é determinada pela lei dos cossenos, e sua direção, pela lei dos senos. As intensidades das duas componentes de força são determinadas pela lei dos senos. PONTOS IMPORTANTES Escalar é um número positivo ou negativo. Vetor é uma quantidade que possui intensidade, direção e sentido. A multiplicação ou divisão de um vetor por um escalar muda a intensidade do vetor. O sentido dele mudará se o escalar for negativo. ADIÇÃO DE UM SISTEMA DE FORÇAS COPLANARES Quando uma força é decomposta em duas componentes ao longo dos eixos x e y, as componentes são, então, chamadas de componentes retangulares. NOTAÇÃO ESCALAR. NOTAÇÃO DE VETOR CARTESIANO. NOTAÇÃO ESCALAR •Como essas componentes formam um triângulo retângulo, suas intensidades podem ser determinadas por: No entanto, •Como esse triângulo e o triângulo maior sombreado são SEMELHANTES, o comprimento proporcional dos lados fornece: e NOTAÇÃO ESCALAR NOTAÇÃO VETORIAL CARTESIANA •Também é possível representar as componentes x e y de uma força em termos de vetores cartesianos unitários i e j. •Como a intensidade de cada componente de F é sempre uma quantidade positiva, representada pelos escalares (positivos) Fx e Fy, então, podemos expressar F como um vetor cartesiano. NOTAÇÃO VETORIAL CARTESIANA RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES •Qualquer um dos dois métodos descritos pode ser usado para determinar a resultante de várias forças coplanares. Por exemplo: RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES Usando a notação vetorial cartesiana, cada força é representada como um vetor cartesiano, ou seja, F1 = F1xi + F1yj F2 = – F2xi + F2yj F3 = F3xi – F3yj O vetor resultante é, portanto, FR = F1 + F2 + F3 = F1xi + F1yj – F2xi + F2yj + F3xi – F3yj = (F1x – F2x + F3x) i + (F1y + F2y – F3y) j = (FRx)i + (FR y)j RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES Se for usada a notação escalar, temos então (→ + ) FRx = F1x – F2x + F3x (+ ↑) FRy = F1y + F2y – F3y • As componentes da força resultante de qualquer número de forças coplanares podem ser representadas simbolicamente pela soma algébrica das componentes x e y de todas as forças, ou seja, RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES • Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser esquematizadas ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de direção apropriados, e a força resultante pode ser determinada pela adição vetorial. RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES •Pelo esquema, a intensidade de FR é determinada pelo teorema de Pitágoras, ou seja, •Além disso, o ângulo θ, que especifica a direção da força resultante, é determinado através da trigonometria: PONTOS IMPORTANTES A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas ao longo dos eixos. A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação forma com um dos eixos, ou por um triângulo da inclinação. A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j. As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma algébrica das componentes de todas as forças coplanares. A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de Pitágoras e, quando as componentes são esquematizadas nos eixos x e y, a direção é determinada por meio da trigonometria. VETORES CARTESIANOS • As operações da álgebra vetorial, quando aplicadas para resolver problemas em três dimensões, são enormemente simplificadas se os vetores forem primeiro representados na forma de um vetor cartesiano. SISTEMA DE COORDENADAS DESTRO Dizemos que um sistema de coordenadas retangular é destro desde que o polegar da mão direita aponte na direção positiva do eixo z, quando os dedos da mão direita estão curvados em relação a esse eixo e direcionados do eixo x positivo para o eixo y positivo. VETORES CARTESIANOS VETORES CARTESIANOS Regra da mão direita: O POLEGAR DESSA MÃO DIREITA APONTE NA DIREÇÃO POSITIVA DO EIXO Z, quando dos dedos dessa mão são dobrados em torno desse eixo e orientados a partir do eixo x positivo para o eixo y positivo. VETORES CARTESIANOS Em geral, quando A está orientado em um oitante do sistema x,y,z, com duas aplicações sucessivas da lei do paralelogramo pode-se decompô-lo em componentes, como: VETORES CARTESIANOS VETOR UNITÁRIO “vetor A em negrito” !“tamanho do vetor” A! VETOR UNITÁRIO •Indica, portanto, que o vetor A é expresso em termos tanto de sua intensidade quanto de sua direção separadamente, ou seja, • A (escalar positivo) define a INTENSIDADE de A; • uA ( vetor adimensional) define a direção e o sentido de A VETORES CARTESIANOS UNITÁRIOS • Em três dimensões, o conjunto de vetores unitários i, j , k é usado para designar as direções dos eixos x, y e z. • O sentido ( ou ponta da flecha) desses valores será descrito por um sinal positivo ou negativo, dependendo se indicam o sentido positivo ou negativo dos eixos x,y ou z. • Os vetores cartesianos unitários positivos são mostrados na figura abaixo. REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR CARTESIANO REPRESENTAÇÃO DE UM VETOR CARTESIANO •Como os três componentes de A atuam nas direções positivas i, j,k ( figura 2.24 abaixo): • Pode-se escrever A sob a forma de vetor cartesiano como: INTENSIDADE DE UM VETOR CARTESIANO • É sempre possível obter a intensidade de A, desde que ele esteja expresso sob a forma vetorial cartesiana. Como mostra a figura ao lado. •Temos , pelo triângulo retângulo azul–claro: •Temos , pelo triângulo retângulo cinza- escuro: DIREÇÃO DE UM VETOR CARTESIANO • A orientação de A é definida pelos ângulos α (alfa), β(beta) e γ (gama); •Medidos entre a origem de A e os eixos positivos x, y , z localizados na origem de A. ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS •Criando um vetor unitário na direção de A; •Expressando A sob a forma de vetor cartesiano: ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS DETERMINAÇÃO DOS ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS ÂNGULOS DIRETORES COORDENADOS ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE VETORES CARTESIANOS • As operação vetoriais de adição e subtração de dois ou mais vetores são simplificadas se os vetores são expressos em função de seus componentes. Capítulo 2 2.6 Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE VETORES CARTESIANOS ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE VETORES CARTESIANOS cos2 60º SISTEMAS DE FORÇAS CONCORRENTES AULA 2 Capítulo 2 Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira Vetores Força Coordenadas x, y, z. • Será utilizado o sistema de coordenadas, usando a regra da mão direita para indicar a localização de pontos no espaço. • A convenção adotada será: sentido positivo do eixo z – orientado para cima( de modo que seja o sentido para medir a altura do objeto); Os eixos x, y ficam no plano horizontal; • Os pontos no espaço estão localizados em relação à origem das coordenadas, O, por meio de medidas sucessivas ao longo dos eixos x, y, z. Coordenadas x, y, z. •Ex.: Na figura abaixo, as coordenadas do ponto A são obtidas começando em O e medindo xA = +4m ao longo do eixo x; yA= +2m ao longo do eixo y; zA = - 6m ao longo do eixo z. • Então, o ponto A será: A ( 4, 2, -6). • Coordenadas de B( 0,2,0). •Coordenadas C(6,-1,4). Ponto A Capítulo 2 2.7 Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira Vetor posição Vetor posição •Observe que a adição vetorial “ extremidade para origem das três componentes produz o vetor r ( Figura b); •Começando na origem O, x desloca-se na direção de +i, depois y na direção +j, e depois, z na direção +k. •Na maioria dos casos, o vetor posição pode ser direcionado de um ponto A para um ponto B no espaço; •Esse vetor é designado pelo símbolo r; •Por uma questão de convenção, algumas vezes será indicado dois índices subscritos para indicar o ponto de origem e o ponto para o qual está orientado; • Assim rAB também será designado como o vetor r. OU Capítulo 2 2.8 Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira Vetor força orientado ao longo de uma reta •Nos problemas de estática tridimensional, a direção de uma força é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de ação. A força F é orientada ao longo da corda AB; Pode-se definir F como um vetor cartesiano , pressupondo que tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição r orientado do ponto A para o ponto B da corda. Essa direção comum é especificada pelo vetor unitário u= r/r. Então: Vetor força orientado ao longo de uma reta A força F é orientada ao longo da corda AB; Pode-se definir F como um vetor cartesiano , pressupondo que tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição r orientado do ponto A para o ponto B da corda. Essa direção comum é especificada pelo vetor unitário u= r/r. Então: Vetor força orientado ao longo de uma reta •Nos problemas de estática tridimensional, a direção de uma força é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de ação. Mostrada na figura abaixo. Vetor força orientado ao longo de uma reta •Nos problemas de estática tridimensional, a direção de uma força é definida por dois pontos pelos quais passa sua linha de ação.
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