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IMPORTÂNCIA - Evi ta confundir a l terações cadavérica s com lesões em vida - Crono tanagnose (es tima tiva da hora da mor te) Classificação DAS alterações cadavéricas ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS ABIÓTICAS - São aquelas que não modificam o es tado do c orpo (o cadáver) ALTERAÇÕES IMEDIATAS - Acon tece imedia tamente após a mor te ( f ica f lác ido, re laxamento dos es fínc ter s , e tc) - O coração é o primeiro órgão a morrer ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS CONSECUTIVAS - São decorrentes da au tól ise (au to des tru ição das células , pe las enz imas das células ) - Rigor mor tis ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS TRANSFORMATIVAS - Decorre da he terólise ( des truição dos tec idos a par tir de enz imas que vem dos microrganismos e provoca a pu trefação e decompos ição do corpo) - Ocorre 72 horas pós morte ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS CONSERVADORAS - Conserva o cadáver, mumif icação (a l tas tempera turas e baixa umidade), saponificação(Cadáver obeso + solo bás ico) e calc ificação. Fatores que favorecem no tempo de aparecimento das alterações cadavéricas 1 ) TAM ANHO DO ANIM AL - An imal grande demora a res friar , fa vorece a mul tip licação de microrganismo 2) IDADE - An imais jovens não apresen tam mui tas a l terações , por causa do tamanho e espessura da pele , fina e es fria rápido 3) COBERTURA TEGUMENTAR - Pelo, lá ( isolan te térmico) 4) ESTADO DE NUTR IÇÃO - An imal obeso concen tra mui to calor, en tão tem mais a l terações cadavéricas 5 ) CAUS A MORTE - ex: sepse, pois o animal já possui bactérias em seu corpo e quando morre já tem mui tos microrganismo em seu corpo. - Pneumonia , e tc . - A causa da mor te por doenças infecc iosas causa mui tas a l terações cadavéricas 6) SANGRIA - An imais com mui to sangue retido em seu corpo se decompõem mais rápido, pois serve de fon te de nu trien tes para microrganismos. 7) ANTIBIÓTICO - An imais em an tib io tico terapia se decompõem mais len tamente 8) LOCAL DE PERMANÊNCIA DO CORPO - M icrorganismo de onde o animal es tá . ex: um ambien te mais insalubre Reconhecimento das alterações cadavéricas Algor mortis Algor: res friamento - Res friamento gradual da tempera tura do corpo após mor te , a té se equilibrar com a tempera tura ambien te . - Em torno de 2 4 horas ocorre o equilíbrio com o ambien te Morte → Reações b ioquím icas que geram calor→ Parada da c irculação sangu ínea → Queda do s istema de termorregula ção + Evaporação tegumentar . ➙ Para cada hora decorrid a após a morte acontece a redução de 1 grau da temperatura corporal . - Se o indivíduo morreu de hiper termia ocorre uma demora no res friamento do corpo - O animal que morreu d e te tania (movimen tos musculares in tensos), pode ter a tempera tura de seu corpo e levada mesmo após a mor te . Alterações Cadavéricas Livor mortis ou hipóstase cadavérica - Mudança de cor da pele decorren te da es tagnação do sangue pela ação da gravidade, nas partes mais baixas do corpo indicando sua pos ição original - Presen te na pele e em órgãos pares - É o acumulo in tra vascular de sangue nas regiões de dec live , le vando ao aparec imen to de manchas avermelhadas no corpo ➙ Aparecem de 1 a 3 horas após a mor te Morte imed iata → Sangue flu ido → Ação da gravidade → Escoamento do sangue para as partes ba ixas → L ivor Mortis - Para diferenc iar de hemorragia bas ta colocar uma pressão sobre a região, caso a região fique branca e vol te a f icar vermelha mos tra que é l ivor mortis e não uma hemorragia. A hemorragia o sangue fica preso nos tec idos , não passa para o ou tro lado. Rigor mortis ou rigidez cadavérica - É a r ig idez do corpo, os músculos ficam ríg idos e as ar ticulações ficam imóveis Com a morte, o estoque de gl icogênio se esva i , pela ausênc ia de al imentação . In ic ialmente , o animal apresenta flac idez pela presença de nitrogên io . Sem gl icogênio , acaba gl icose e atp . A gl icose anaeróbica produz ác ido lát ico , que d im inu i o ph e fomenta a r ig idez - Após a duração do r igor, in ic ia-se a au tó lise celular, onde há ca tabol iz ação do complexo mios ina -ac tina do músculo, ocas ionando uma flac idez muscular. - Órgãos que mais prec isam de oxigênio são os que sofrem o r igor mor tis mais rápido. EXCEÇÕES AO RIGOR - Em animais es tressados (o r igor é mais rápido, pois o ni trogênio muscular é consumido mais rapidamente), envenenados , te tanias (Pois nas contrações musculares gas tam energia mui to rápido ) Coagulação do sangue - Aparec imen to de coágulos sanguíneos vermelhos (cruórico ) ou amarelo (lardáceo ) no in ter ior dos vasos sanguíneo ( ve ias ) e no coração (coração d ire ito ) . Com a morte , plaquetas , células endotelia is e leucoc itár ias l iberam tromboplastina , o que ocas iona a at ivação da cascata de coagulação , formando o coágulo . - Ocorre 3h após a morte e dura 8h. Depois desse período, é d issolvido. -Aparece somente nas veias , e não nas artér ias , poi s as ar térias expulsam o sangue após a morte . - No coração devido o lado esquerdo ser mais musculoso, duran te o r igor mortis ocorre a expulsão do sangue ficando só do lado dire i to. ➙ Caso seja encon trado sangue no átr io esquerdo s ignifica que o animal possui insufic iênc ia cardíaca. Causado por problemas na válvu la mi tral - Pode acontecer o trombo ➙ Formação pato lógica de um coágulo den tro de um vaso e do coração coágulo Trombo -de aspecto gela tinoso, e lás tico, l iso e brilhan te - es tá sempre sol to do s is tema cardiovascular - de aspecto seco, fr iá ve l, e ine lás tico - es tá sempre bem aderido à parede vascular ou cardíaca, e quando re tirado para necrops ia deixa uma superfíc ie rugosa e sem brilho - An imais com insufic iênc ia renal acumula m ác ido úrico e amônia no sangue , o que les iona o endo télio , podendo ocas ionar trombose Embebição pela hemoglobina - É o aparec imen to de manchas avermelhadas no endoté lio vascular nas superfíc ies dos órgãos. - Ocorre 8h após a mor te Quando ocorre a autólise (destruição de uma célula pela ação de suas própr ias enz imas) do coagulo sanguíneo → L iberação da hemoglobina → Inf iltração da hemoglobina nos tec idos . 1h r igor da f ibra muscular cardíaca 1h – 2 h r igor da mandíbula e pescoço 2h – 4h r igor dos membros anter iores e tóra x 4h – 6h r igor dos membros pos teriores 6h – 8h r igor to ta l do corpo 12 h – 2 4h DURAÇÃO DO RIGOR - Para diferenc iar de hemorragia é prec iso fazer um cor te na região e caso es te ja vermelho só na base mos tra que é uma al teração cadavérica e não uma hemorragia em vida Embebição pela bile - Aparec imen to de manchas amarelo esverdeadas nos tec idos próximos a ves ícula bi l iar ( f ígado, duodeno, serosa do in tes tino) Bile com os p igmentos bil iares como bil ir rubi na , b il i verd ina → ocorre a autólise da parede da ves ícula b il iar → acontece a l iberação do conteúdoe inf iltração nos tec idos . - Não possui tempo espec ífico para aparecer e em equinos não ocorre. - O aparec imento dessa a l teração depende do fa to da ves ícula es tar cheia ou vaz ia Meteorismo post-mortem ou timpanismo cadavérico - É a in tensa dis tensão do abdômen provoca da por acúmulo de gases. putrefação e fermentação do conteúdo presente gastro intestinal → acúmulo de gases → t impanismo cadavér ico - Sem evidênc ias de a l terações c ircula tórias necró ticas ou inf lama tórias que indiquem que o processo ocorreu em vida - O es tômago mui to dis tendido comprime a ve ia ca va, a traqueia e vai comprimindo os órgãos Deslocamento, torção e ruptura de vísceras - Provocado pelo excesso de gases presen tes no TGI (resul tado da pu tre fação e fermentação do con teúdo presente no TGI) . - Sem evidênc ias de a l terações c ircula tórias necró ticas ou inf lama tórias que indiquem que o processo ocorreu em vida. Fermentação e putrefação do conteúdo gastrintestinal → grande volume de gás → d istensão das vísceras ocas → aumento da pressão intra-abdom inal INTUSSUSCEPÇÃO PÓS-MORTAL - Pene tração de uma par te do in tes tino den tro dele mesmo Fermentação e putrefação do conteúdo gastro intestinal → acúmulo de gases → alta press ão → deslocamento , torção (vólvulo) , ruptura . Pseudoprolapso retal (prolapso retal cadavérico) - E xterior iz ação do re to provocado pelo excesso de gases da cavidade abdominal e pélvica (formação de pressão in terna – ocas ionada pelo me teorismo post-mor tem - que expulsa a víscera para fora ). Pseudomelanose - É o aparec imen to de manchas azul -esverdeadas enegrec idas que ocorrem inic ia lmen te no abdômen e espalham-se pelo corpo. - Aparece em torno de 2 4 horas , após um tempo se espalha pelo corpo todo - A pseudomelanose é um s inal de decompos ição - Bac tér ias → H2S - Hemácia → hemoglobina → ferro - A reação do h2s (sulfe to de h idrogênio) + ferro, reagem formando o sulfe to de ferro formando a pseudomelanose Formação do coágulo pós -morte → autólise do coágulo → l iberação de hemoglobina → l iberação do ferro → produção de ác ido sufr íd ico + ferro forma o sulfato de h idrogênio (sulfureto de ferro) Enfizema cadavérico - É o aparec imen to de bolhas de gás produz idas pelas bac térias , com aspec to crepi tan te e aumento do vo lume corporal (o animal f ica inchado). - Ocorre a par tir de 48 horas pós mor te . Coliquação - É a l iquefação , d issolução ou amolec imen to dos órgãos e tec idos . ➙ Porque va i acon tecer a au tó lise das células - Ocorre a par tir de 72 horas Redução esqueléticas ESQUELETIZAÇÃO - Ú l timos tec idos desaparecem e res tam apenas ossos - Ocorre duran te meses ou anos. Classificação DAS alterações cadavéricas Fatores que favorecem no tempo de aparecimento das alterações cadavéricas Reconhecimento das alterações cadavéricas Algor mortis Livor mortis ou hipóstase cadavérica Rigor mortis ou rigidez cadavérica Coagulação do sangue Embebição pela hemoglobina Embebição pela bile Meteorismo post-mortem ou timpanismo cadavérico Deslocamento, torção e ruptura de vísceras Pseudoprolapso retal (prolapso retal cadavérico) Pseudomelanose Enfizema cadavérico Coliquação Redução esqueléticas
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