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1 - Sabemos que quem lê tem mais chances de escrever melhor por possuir um repertório mais amplo de vocabulário e por ampliar seu conhecimento de mundo. Para que o hábito da leitura seja melhor desenvolvido, temos alguns métodos que podem auxiliar no processo da leitura. Observe. Ler com atenção: para compreender melhor um texto, é importante ressaltar que temos que ler com calma cada parágrafo. Ler nas entrelinhas: baseia-se nas inferências que realizamos do conteúdo que não está escrito em palavras no texto. Manter o hábito da leitura: adquirir o hábito da leitura facilitará cada vez mais a compreensão dos textos. Tipos de textos: variar o tipo de texto que se lê, de forma que a abordagem de cada um seja diferente, bem como seu conteúdo. Produção de textos: uma boa dica para facilitar cada vez mais a leitura é a escrita, ou seja, a produção de textos. A partir das dicas de leitura, avalie as proposições a seguir e a relação entre elas. I. A leitura ocorre a partir de uma compreensão da mensagem passada pelo texto. PORQUE II. Há uma relação de associação entre quem transmite uma mensagem e o receptor que a compreende. A respeito dessas proposições, assinale a opção correta. As proposições I e II são falsas. As proposições I e II são verdadeiras, mas a II não é justificativa da I. A proposição I é verdadeira e a proposição II é falsa. A proposição I é falsa e a proposição II é verdadeira. As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I. 2 - Hipertexto é o texto disponibilizado pelas redes de computadores, composto por nós e nossas conexões, que podem ser acessados aleatoriamente a partir de qualquer computador e por qualquer usuário, em qualquer lugar do mundo e simultaneamente. Para melhor definir o que compõe esse texto eletrônico, encontramos em Lévy (2003) algumas características básicas ou "princípios abstratos". Exemplos são: princípio de metamorfose (a rede hipertextual encontra-se em constante construção e renegociação); e princípio de heterogeneidade (os nós de uma rede hipertextual, ou seja, os conjuntos de links são heterogêneos, podendo ser compostos de imagens, sons, palavras etc.) LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2003. p. 26. Em relação ao hipertexto e ao conhecimento por ele produzido, o hipertexto muda a noção tradicional da autoria. Por quê? Propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo. Aclara os limites entre o leitor e o autor. Qualquer leitor pode também ser um construtor do texto. O autor detém o controle absoluto do que escreve. O texto é composto de signos apenas linguísticos, sem nenhum outro tipo de interação. 3 - Leia com atenção o trecho a seguir. “Ela [literatura] pode ser entendida de diversas formas [...]: (1) [...] como instituição nacional, como patrimônio cultural; (2) [...] como sistema de obras, autores e público; (3) [...] como disciplina escolar que se confunde com história literária; (4) Cada texto consagrado pela crítica como sendo literário; (5) Qualquer texto, mesmo não consagrado, com intenção literária, visível num trabalho de linguagem e da imaginação, ou simplesmente esse trabalho enquanto tal”. MORAES LEITE, L. Gramática e Literatura: Desencontros e Esperanças. In: GERALDI, J. (Org.). O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 2006, p. 21. O trecho apresentado aborda os tipos de literatura. Considerando essa informação e o que foi estudado, assinale a alternativa correta. Os textos literários são exclusivos para os estudos de especialistas ou profissionais do ramo que fazem palestras ou dão aulas especiais em escolas e faculdades para introduzir o alunado ao mundo da literatura. Os textos literários não precisam ser consagrados para ser considerados como literatura, pois são construídos linguística e imaginativamente com a finalidade de ser literária. As obras literárias estão divididas em grupos: aqueles que podem ser estudados daqueles já foram estudados, e os que são aclamados pela crítica e os que não são. As obras artísticas são consideradas parte da literatura, pois pertencem aos estudos da história da literatura por passarem pela crítica especializada e por fazerem parte dos estudos escolares, independentemente do seu tempo. A literatura abraça os clássicos e os cânones literários que são reconhecidos pela crítica especializada, e não pode ser entendida dessa mesma maneira quando os textos não tenham a tradição histórica, ainda que sejam literários. 4 - Leia o seguinte verbete do Dicionário de Comunicação. “Crônica” Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto em comum entre a crônica e a notícia ou reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde o acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos explícitos e implícitos) do autor”. CAMARGO, R. Z., BENDASSOLLI, P. F. (orgs.) Dicionário deComunicação. São Paulo: Contexto, 1978. Ao analisar o verbete, percebemos uma característica comum à crônica e à reportagem. Escolha a alternativa que mostra essa característica. O desejo de informar realisticamente sobre o ocorrido. A necessidade de noticiar de acordo com a filosofia do jornal. O objetivo de questionar as causas sociais do fato. A relação direta com o acontecimento. O distanciamento do acontecimento. 5 - Leia com atenção o trecho a seguir. “[...] 3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter: (a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos; (b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos; (c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves”. ABNTAAA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028: Informação e Documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003, p. 2. O texto trata acerca da extensão dos resumos para diversos tipos de materiais - trabalhos acadêmicos, artigos etc. Tendo isso em mente e também o conteúdo do e-book, assinale a alternativa correta. O resumo indicativo e o resumo informativo se encaixam no que a ABNT considera “indicações breves”. O resumo crítico ou resenha não tem um número de palavras definido por causa de suas características especiais. O resumo de crítica se enquadra no limite de palavras em que estão inseridos os trabalhos acadêmicos. Todos os tipos de resumo se enquadram no limite de número de palavras. O resumo informativo e o resumo crítico se enquadram no que a ABNT chama de “artigos de periódicos”. 6 - Leia com atenção o trecho a seguir. “Escapando do tribunal ateniense para se casar, Lisandro e Hérmia refugiam-se em um bosque próximo. Lá também estão Helena e Demétrio e o rei e a rainha das fadas, Oberon e Titânia. Oberon orquestra uma série de truques mágicos e travessos pelo qual amor é transformado, extraviado, enganado, revelado e, finalmente, restaurado”. SHAKESPEARE, W. A Midsummer Night’s Dream. United Kingdom: Penguin Books, 1994. (Summary). O texto é um resumo de uma peça de Shakespeare encontrada no verso do livro. Levando em conta o que foi aprendido no e-book, assinale a alternativa correta. O texto é um resumo crítico. O resumo apresentado é indicativo. O escrito é introdutório. Este texto é o primeiro parágrafo da história da peça. O parágrafo apresentado da peça é um resumo informativo. 7 - Língua padrão é um conjunto de regras gramaticais. Quem aprende uma língua, aprende, na verdade, um conjunto grandemente variado de linguagens que se manifestam por meio de determinadas formas linguísticas, que se aproximam emgrau maior ou menor da língua padrão. Em geral, dominamos muito bem essa variedade de linguagens e formas linguísticas nas situações cotidianas, porém nos tornamos, muitas vezes, inseguros nas situações em que a língua padrão é exigida. Do ponto de vista científico, não há como dizer que uma forma linguística é melhor que outra. Sobre o conceito de língua padrão, analise as proposições abaixo. I. A linguagem não pode ser considerada um índice de poder. II. A língua padrão é o conjunto de formas consideradas como o modo equivocado, não aceito em todos os locais, tanto na fala quanto na escrita. III. A língua padrão é a língua do poder político, econômico e social. IV. As formas da língua padrão se mantêm por um intenso processo coercitivo, principalmente a escola que tenta transmitir a língua “certa”. V. As formas linguísticas não possuem uma grande variedade entre si. Analise as proposições e escolha a alternativa que mostra o que é correto afirmar. I, II e V. I, II, IIII e V. III e IV. III, IV e V. I e II. 8 - Leia com atenção o trecho a seguir. “É na linguagem e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito; porque só a linguagem fundamenta na realidade, na sua realidade que é a do ser, o conceito de ‘ego’. [...] A consciência de si mesmo só é possível se experimentada por contraste. [...] A linguagem só é possível porque cada locutor se apresenta como sujeito, remetendo a ele mesmo como eu no seu discurso”. BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral I. 5. ed. V. 1. Campinas: Pontes Editores, 2005, p. 286. Com base no exposto, assinale a alternativa correta. É por meio da interação que a linguagem se manifesta, trazendo a consciência do outro e do eu nessa relação entre sujeitos. Por meio da linguagem os sujeitos descobrem a consciência do contraste das relações humanas e o quanto isso permite que se conheçam. A linguagem é o meio pelo qual o sujeito se entende como tal, pois quando experimenta o contraste dos sujeitos é que se reconhece o eu no discurso. Entende-se que a linguagem é a experiência vívida na comunicação entre as pessoas que passam a ter consciência da interação social em que estão inseridas. O contrate da linguagem pela interação traz a consciência do eu pelo outro que se manifesta quando se fundamenta na realidade que traz o conceito de “ego”. 9 - Os conectores, ou articuladores, de discurso são um auxiliar excelente na construção do texto, quer se trate de um resumo, de uma síntese, de um comentário ou de outro tipo de técnica. Eles são importantes para uma escrita correta, no entanto, é necessário saber em que momento e como utilizá-los. Como tal, não podemos esquecer as ideias que pretendemos transmitir, porque a escolha ocorrerá em função delas. A escolha errada desses conectores pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Os conectores discursivos são, assim, um importante mecanismo de coesão textual, estabelecendo relações de sentido entre as diferentes partes do texto. Leia a seguinte frase: I cooked dinner __________ my friends wouldn’t eat out. Although. So that. Besides. Unless. Nonetheless. 10 - Leia com atenção o trecho a seguir. Uma Questão Pessoal (parte 4) “[...] Destaca-se também o belo desenho sonoro do filme em toda a jornada militar, com riqueza na edição de som e bastante rigor na mixagem, especialmente na transição entre cenas de campos abertos e outras em interiores, de caráter mais íntimo, onde a trilha sonora passa a fazer um papel maior de contexto. Nas cenas de guerra, todos esses pontos estão contextualizados de forma que nos chamam a atenção e recebem bons diálogos e uma clara linha de eventos, o que não podemos dizer da camada romântica da fita. [...] No final, a questão particular ganha ares de “jornada do herói” e a obsessão ganha uma bandeira de fuga e oportunidade de nova vida. Uma saída quase aceitável para a característica pessoal do personagem em cena, mas que chega ao fim por um caminho que não beneficiou em nada o filme”. Uma Questão Pessoal (Una questione privata) — Itália, França, 2017 Direção: Paolo Taviani Roteiro: Paolo Taviani, Vittorio Taviani (baseado na obra de Beppe Fenoglio) Elenco: Luca Marinelli, Lorenzo Richelmy, Valentina Bellè, Francesca Agostini, Jacopo Olmo Antinori, Antonella Attili, Giulio Beranek, Mario Bois, Marco Brinzi, Fabrizio Costella, Mauro Conte, Lorenzo Demaria, Andrea Di Maria, Guglielmo Favilla, Anna Ferruzzo Duração: 84 min. SANTIAGO, L. Uma Questão Pessoal (2017)in Crítica in Filmes. Plano Crítico, set 2018. Disponível em: <https://www.planocritico.com/critica-uma-questao-pessoal-2017/>. Acesso em: 25/01/2019. No trecho citado, o resenhista apresenta a sua análise do filme. Tendo isso em mente, assinale a alternativa correta. Exposição da adaptação do livro do ponto de vista do resenhista é de um primor único sobre todos os ambientes e momentos tratados. O resenhista apresenta um ponto de vista neutro diante do filme do qual escreve. O texto é uma apresentação do livro com todas as suas características para virar um filme. Aspectos do filme são vistos pelo resenhista como superficiais e desconexos de maneira geral. Apresentação da resenha fílmica inclui o ponto de vista do resenhista, a sua avaliação do filme. https://www.planocritico.com/critica-uma-questao-pessoal-2017/
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