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ESTUDOS AVANÇADOS EM LÍNGUA INGLESA TEXTOS ACADEMICOS

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ESTUDOS AVANÇADOSESTUDOS AVANÇADOS
EM LÍNGUA INGLESAEM LÍNGUA INGLESA
TEXTO ACADÊMICOTEXTO ACADÊMICO
Au to r ( a ) : M e . Ed e r s o n R e n a n Pa c h e c o Fa r i a s
R ev i s o r : M aya ra C a r ro b re z
Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 9 minutos.
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a)! Neste material, estudaremos o texto de caráter
 acadêmico, bem como os gêneros mais recorrentes nesse contexto. Assim,
veremos aspectos genéricos, gramaticais e pragmáticos (língua em uso).
Selecionamos alguns dos principais textos que circulam no meio acadêmico,
os quais serão base para você, prezado(a) estudante, prosseguir com sua
carreira como professor e pesquisador na área da linguagem, principalmente
na Língua Inglesa.
Para tanto, o estudo auxiliará você não somente na compreensão de textos,
mas também na elaboração de textos em inglês, corroborando para o
crescimento do seu grau de pro�ciência quanto a esse idioma. All right my
students? So, Let’s study it!
A Linguagem
Formal do Inglês no
Os cursos livres e ensinos de inglês no Brasil, em sua maioria, privilegiam o
ensino a partir da linguagem formal do idioma, a qual é sinalizada pela
utilização da norma culta, reforçada em muitos acadêmicos por meio da
disciplina, geralmente, denominada “ português instrumental ”, podendo ter
outras nomenclaturas, mas a base é similar.
Embora tenhamos a consciência de que essa modalidade da língua seja
utilizada com menos regularidade do que a modalidade informal , se
levarmos em consideração os falantes nativos brasileiros, é essencial
desenvolver o domínio quanto a essa linguagem, já que ela legitima as ações
relativas em diferentes contextos , sendo o acadêmico um deles.
Cada área terá mais propriedade para discorrer sobre um determinado
assunto: por exemplo, um pro�ssional da enfermagem recorrerá a uma
linguagem inerente à sua formação acadêmica , pois, ao explicar um
procedimento   relacionado à sua pro�ssão, utilizará, certamente, muitos “
jargões ”; já os sur�stas, em contrapartida, empregam gírias entre eles.
A diferença básica entre essas manifestações linguísticas é que os jargões
são uma terminologia técnica comum a uma atividade ou determinado grupo
especí�co, bastante recorrente em grupos pro�ssionais ou socioculturais ,
como engenheiros, tecnólogos em turismo. As gírias, por sua vez, identi�cam,
anunciam e denunciam o grupo identitário de cada indivíduo, podendo ser
pela faixa etária, pelo fator religiosidade, padrão �nanceiro, dentre outras
questões.
Contexto
Acadêmico
A escrita acadêmica deve privilegiar a norma culta, a qual é um requisito para
qualquer pro�ssional de nível universitário que se pretenda lograr êxito ao
longo de sua carreira. O domínio excelente da língua, importa salientar,
corresponde à comunicação e�ciente de suas respectivas variações e em
suas inesgotáveis possibilidades, o que inclui a comunicação via plataformas
digitais .
Desconstruindo crenças quanto às
escolhas linguísticas de uso da língua
A língua se manifesta de várias formas, sendo a linguagem formal uma delas.
É necessário, de fato, extinguir crenças limitantes quanto ao aprendizado de
um dado idioma:
Pressupostos em relação ao método de aprendizagem de uma
língua, o papel do professor em sala de aula, a relevância da
gramática no processo de aquisição da língua ou o roteiro a ser
seguido para aprender o idioma são exemplos de crenças que os
aluno possuem a respeito da aprendizagem de línguas estrangeiras
(ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 10).
Desconstruir paradigmas não é algo que se consiga em curto prazo, ainda
mais quando estamos falando a respeito de ensino e aprendizagem de
línguas, mesmo sabendo que, de alguns anos para cá, ocorreram mudanças
signi�cativas, especialmente por causa do aumento crescente pelo ensino a
distância , que se tornou essencial no contexto em que estamos vivendo, já
que possibilita alcançar ainda mais pessoas, inclusive de espaços
geográ�cos equidistantes.
Você, caro(a) estudante, já imaginou quantos paradigmas ainda se fazem
presentes no tocante ao ensino e aprendizado de língua estrangeira? Eis que
  vamos   elencar dois deles muito recorrentes nas aulas de inglês: a
incansável lista de exercícios descontextualizados de normas pertencentes à
gramática normativa . Essa crença ainda persiste nos diversos espaços
denominados “cursos de inglês”.
Não desmerecendo o ensino da gramática, porém devemos lembrar que, se
esse ensino não contemplar, paralelamente, prática de leituras e
compreensão de múltiplos textos em língua estrangeira, o aluno aprenderá,
porém de modo limitado, ou seja, conhecerá apenas uma determinada regra
gramatical isolada de seu  contexto de uso. Em suma: “Toda a história, toda a
produção cultural que uma língua carrega, extrapola os limites de sua
gramática” (ANTUNES, 2009, p. 13).
Você já se perguntou quais crenças possui em relação ao aprendizado dessa
língua estrangeira? Esse questionamento vai sendo eliminado, na medida em
que você começa a entender que aprender inglês não consiste em apenas ler
e ouvir diálogos formais prontos para, depois, reproduzir sempre da mesma
forma, mas compreender o uso dessa língua em contexto de uso,
diversi�cando o roteiro de estudos com leituras que recorram a formas
linguísticas variadas pelas quais percorrem as modalidades tanto formais
quanto informais.
Conforme o leitor vai se apropriando dos fenômenos estruturais do inglês, ele
vai para outros níveis de leitura, de modo a identi�car os aspectos políticos,
históricos, sociais e culturais cuja língua agrega em suas manifestações
(ANTUNES, 2009); extrapola-se, assim, a compreensão apenas de
abordagens de cunho  linguístico.
A habilidade de ler em inglês consiste na prática mais e�caz se comparada
às demais habilidades, pois ela será a mais usada fora do contexto escolar e
até pelo resto da vida, independentemente do estilo de vida do alunado
(HOLDEN, 2009). Então você, caro(a) estudante, deve se aperfeiçoar logo
nessa parte, a �m de que mobilize, consequentemente, as demais habilidades
dessa língua estrangeira.
Talvez você tenha se perguntado: como diferenciar textos formais dos
informais em inglês? Existem muitas formas de se chegar a essa resposta.
Veri�quemos uma delas no elemento a seguir:
Nessa reportagem publicada em um jornal de renome X, o leitor já imagina
que será abordado de uma maneira mais formal, uma vez que ele possui “
gatilhos mentais ”, ou seja, permite reconhecer, mesmo que de forma não
consciente, a estrutura básica de uma reportagem enquanto gênero
jornalístico. Em contrapartida, se o mesmo título “Traveling on abroad is
cheaper on the next vacation” estivesse em uma revista de piadas, os gatilhos
mentais do público leitor seriam acionados de forma diferente, já que a piada
é outro gênero; tais gatilhos esperariam, portanto, uma linguagem mais
coloquial e, principalmente, com efeito humorístico.
No caso dos gêneros acadêmicos , discorreremos adiante acerca das
características essenciais dos mais utilizados no âmbito das instituições de
ensino superior, levando em consideração não somente os fatores
linguísticos, mas também os pragmáticos, os quais contemplam a língua em
uso. Esses textos produzidos no contexto cientí�co possuem nuances
especí�cas; assim, é preciso estudar cada um com acuidade, a �m de
compreender não apenas sua estrutura, mas também o seu propósito
comunicativo.
Observância quanto ao gênero textual: mesmo
sabendo que muitos gêneros são híbridos,
podemos destacar que muitos deles são
formais, devido ao meio em que os sujeitos
interagem e o contexto em que são produzidos.
Imagine a seguinte reportagem: “Traveling
abroad is cheaper on the next vacation”.
Fonte: anyaberkut / 123RF.
Gêneros textuais acadêmicos: principais
aspectos
Embora muitos tenham receio do famoso “TCC”, sabemos que o processo é
tão importante quanto o �nal; logo, é necessário estar em contato com
gêneros mais recorrentes até chegar nessa etapa, como resenha, projeto de
pesquisa, artigos e abstract .
Você já sabe que a modalidadeacadêmica deve predominar a linguagem
formal , pois o contexto requer isso, com raríssimas exceções, como é o caso
do gênero ensaio , em que “há maior liberdade por parte do autor, no sentido
de defender determinada posição, sem que tenha de se apoiar no rigoroso e
objetivo aparato de documentação empírica e bibliográ�ca [...]” (SEVERINO,
2007, p. 206).
É claro que o ensaio se constitui uma produção que requer certo
conhecimento por parte do pesquisador, sendo primordial você, caro(a)
aluno(a), iniciar pela “base”, como resenha, artigos, abstract e projetos de
pesquisa, gêneros que devem ser a cartilha do graduando, já que, sabendo
isso, poderá até produzir para revistas especializadas, apresentar
comunicações orais, elaborar pôsteres, dentre outras oportunidades típicas
no segmento acadêmico.
Vamos para o próximo passo? Leia dois abstracts na sequência e observe os
pontos similares entre eles.
#PraCegoVer : o infográ�co apresenta uma imagem com duas lousas, uma na
parte de cima e outra na parte debaixo. Acima da primeira, há um carro, um
ônibus inglês e uma bandeira da Inglaterra. Ao lado esquerdo, há uma mulher
segurando um livro aberto, em uma das mãos, e na outra, um ponteiro de
professor, sobre a cabeça dela, há uma cartola. Dentro da lousa, há o texto “
TEXTO I :  Ambientes Virtuais de Aprendizagem: sistemas complexos compostos
por gêneros digitais: In this paper, I have sought for complex system
characteristics in virtual learning environments (VLE) – in the whole and parts,
referring to the digital genres which compose them, [...] use the phenomena
characteristics proposed by Larsen-Freeman (1997) to analyze the platforms
TelEduc, eProInfo e Moodle, exemplifying them.  Keywords: Complexity, Digital
Genres, Virtual Learning Environments (SOUZA, 2009, p. 10). Para �ns didáticos,
será abordado cada um dos elementos elencados anteriormente, bem como os
A tradução literal dos termos não nos revela o que eles, de fato, são: por
exemplo, no caso do termo “complex system” (texto I), não basta saber que
se refere a “sistemas complexos”. Esse termo, por sua vez, pertence ao
conceito intitulado “teoria da complexidade”, portanto só lendo o artigo na
íntegra para se aprofundar mais nesse aspecto.
O segundo texto faz alusão a uma das áreas muito recorrentes quanto ao
ensino e à aprendizagem de línguas, a saber: Applied Linguistics . A
Linguística Aplicada é outra área do conhecimento, e não simplesmente o ato
de colocar em prática a linguística. Dessa forma, vocês percebem que, em um
abstract , não há espaço para explicações, porque se trata de um gênero
bastante pontual que sumariza o trabalho acadêmico do(a) aluno(a).
Há, nos textos acadêmicos, uma relação de interdependência , visto que um
artigo necessita de um pré-projeto, de um questionário e de um abstract para
cumprir os trâmites do processo. No caso do nível do doutorado, o discente
aspectos léxico-gramaticais, os quais darão subsídios a você, graduando, na
consolidação de sua formação como licenciado em Língua Inglesa”.  Acima da
segunda lousa, há um pássaro, uma xícara e um bule. Abaixo, há um hidrante
inglês, uma cabine telefônica inglesa, uma ponte inglesa e uma roda-gigante. Ao
lado da lousa, há uma mulher, com um hijab , segurando um livro aberto em uma
das mãos, e na outra, e um ponteiro de professor. Sobre a cabeça da mulher, há
uma coroa. Dentro da lousa, há o texto “ TEXTO II:  Second Language
Acquisition: Reconciling Theories . This article argues that previous attempts to
explain SLA should not be disregarded. Instead, when they are put together, they
provide a broader and deeper view of the acquisition process. [...] Based on this
understanding, widely discussed second language theories, including
behaviorism, will be treated as explanations of parts of a whole, since each
captures a different aspect of SLA. Keywords: Second Language Acquisition;
Complex Systems; Chaos; Language Learning Histories (MENEZES, 2013. p. 404).
Num primeiro olhar, você já consegue observar a linguagem formal em ambos os
textos, pois essa linguagem é clara e precisa . Não há nenhuma contração das
palavras como se utiliza no dia a dia, por exemplo, nem termos coloquiais ”.
deverá conhecer duas línguas estrangeiras, pelo menos, já que as produções
desse estágio acadêmico exigem grau de pro�ciência mais elevado
(FERRAREZI JÚNIOR, 2017), sendo o inglês a mais requerida.
Veja, caro(a) estudante, como o abstract nos possibilita universalizar nossas
produções para além da fronteira dos muros das instituições de ensino
superior:
[...] a linguagem acadêmica é uma linguagem “única”, uma vez que,
mais do que a pro�ciência no idioma, é necessário o conhecimento
das características dos gêneros, das características da comunidade
discursiva na qual eles se inserem, sua função dentro dessa
comunidade, o conteúdo esperado a ser desenvolvido, a forma pela
qual esse conteúdo é formatado e apresentado, entre outros
aspectos. [...] a “estabilidade instável” dos gêneros e os diversos
fatores que os modelam e in�uenciam parecem ser fulcrais nas
modernas abordagens teóricas sobre os gêneros
discursivos/textuais (GIL; ARANHA, 2017, p. 845-846).
As palavras-chave , por �m, não podem faltar nesse gênero, pois auxiliam na
busca de tais trabalhos cientí�cos, por isso é preciso ter a devida acuidade ao
selecionar essas palavras, já que elas apontam para o objeto de estudo
propriamente dito.
Geralmente, utilizam-se estes inícios: “In this paper”, “In this study”, “This
work aims to” e assim por diante. Perceba que o mais importante, desde o
início, é apresentar o foco da pesquisa, tornando o assunto claro para que
qualquer leitor estrangeiro conheça o seu trabalho. Note como esse gênero
sucinto “ abre portas ” para que produções cientí�cas se tornem acessíveis
ao mundo que tem o inglês como língua padrão para divulgação cientí�ca.
REFLITA
Você percebeu que a linguagem utilizada na elaboração de um abstract é
mais objetiva do que qualquer outro texto de cunho acadêmico. Geralmente,
em um abstract , o mínimo de palavras pode variar de 100 a 500, de forma a
elencar em poucas frases o teor da pesquisa; então você, caro(a)
graduando(a), pode começar a produzir mesmo ainda não sendo o seu o�cial
do trabalho de conclusão de curso. Assim como no português, a prática
constante conduz ao aperfeiçoamento do gênero produzido.
A prática do inglês deve ser contínua no que se
refere aos estudos da academia,
independentemente da área na qual estamos
inseridos, uma vez que se trata de um idioma
universal em todos os campos do
conhecimento. Você, como pro�ssional
especí�co dessa língua, precisa ter um
conhecimento mais avançado nessa área, já que,
além de conhecer, deve saber ensinar, o que
implica a�rmar que deve se apropriar de
técnicas e metodologias de ensino e
aprendizagem. Cabe a você, futuro pro�ssional
de língua estrangeira, mostrar as possibilidades
quanto ao aprendizado signi�cativo do inglês,
com técnicas e ferramentas de acordo com o
público em questão.
S A I B A M A I S
O gênero artigo cientí�co é um dos textos acadêmicos mais recorrentes nos
sites de busca, como é o caso do Google Acadêmico, e o abstract, por sua
vez, torna-se fundamental nessa construção cientí�ca, pois ambos os
gêneros coexistem em uma mesma publicação. Nesse sentido, é essencial a
leitura tanto de um quanto de outro, para que você, caro(a) aluno(a), perceba
como eles se relacionam e se complementam, embora sejam gêneros
textuais distintos.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
O advento das tecnologias digitais permite que sejamos leitores(as) assíduos(as)
de muitas produções acadêmicas, sem que tenhamos de nos deslocar para uma
biblioteca física. Entretanto, é necessário saber escolher os textos acadêmicos
com acuidade, visto que muitas produções podem não ser apropriadas para
embasar sua pesquisa, por uma série de motivos. O mais aconselhável é procurar
em “fontes seguras”, como no próprio acervo virtual na nossa instituição. Caso
queira fazer umabusca mais especí�ca no que diz respeito às produções
acadêmicas, use o site de buscas “google acadêmico” (especí�co para trabalhos
cientí�cos, inclusive em nível internacional). Se você ainda não o conhece, segue o
link para que possa fazer a sua primeira busca, a �m de conhecer trabalhos
cientí�cos que podem contribuir, signi�cativamente, para o seu trabalho de
conclusão de curso. Disponível em: https://scholar.google.com.br/?hl=pt
https://scholar.google.com.br/?hl=pt
Como é sabido, o abstract se constitui um resumo (versão) em inglês (ou
qualquer outro idioma estrangeiro moderno). Por se tratar de um gênero
acadêmico, o uso apropriado da linguagem é essencial para que dê
visibilidade ao objeto de estudo do pesquisador, além de se tornar acessível
aos demais pro�ssionais de outras áreas, conferindo à leitura um aspecto
mais �uido e objetivo. Agora, leia o abstract a seguir:
The present text has as objective to verify how the textual genres
are used in the teaching of mathematics. For that, four collections
of mathematics textbooks from the �nal years of elementary
school were analyzed, selected by the Ministry of Education for
the National Plan of the Didactic Book - PNLD, period 2017-2019,
and made available by the publishers in public schools. The
results show that there is a diversi�cation of the textual genres in
the works. Namely: strips, comics, poems, infographics, tables,
glossary, short stories, among others [...] (AZEVEDO; MELO;
SIQUEIRA, 2018, p. 311).
Com base nos seus conhecimentos quanto ao abstract e após realizar a
leitura da citação, assinale a alternativa correta.
a) O referido texto  atende a todos os requisitos que foram
abordados anteriormente, por isso se trata de uma produção
legítima.
b) Esse abstract foi produzido com base na linguagem informal, por
isso está inadequado.
c) Embora o referido abstract esteja bem-escrito, poderia iniciar com
mais precisão, como “This study aims to verify”.
d) O referido abstract trata, especi�camente, sobre gêneros textuais
da literatura, os quais deveriam ser mais bem trabalhados nos livros
didáticos.
e) Esse abstract utiliza uma linguagem muito rebuscada, o que
prejudica o entendimento de graduandos no geral.
A linguagem é a capacidade de nos expressar e interagir de várias formas,
seja de forma verbal ou não verbal , enquanto a comunicação é a força motriz
que proporciona essa interação entre nós, seres humanos, haja vista que
queremos ser compreendidos e compreender o mundo em nossa volta.
Comunicar-se bem, portanto, consiste em estabelecer a comunhão, a
harmonia e o equilíbrio veiculados por meio de gestos , atos e termos verbais
. No que tange à leitura, como habilidade essencial, Holden e Nobre (2019)
fazem a seguinte abordagem:
A leitura é uma das habilidades mais “pessoais”. Na vida real, quase
sempre é uma atividade solitária. Podemos ler algo por prazer ou
em busca de informações, mas só o fazemos por motivação
pessoal própria [...]. Assim, a habilidade de ler em inglês é uma das
coisas mais úteis que seus alunos podem aprender [...]. O problema,
claro, é que muitos alunos não leem tanto em língua materna, a não
Concepções
Fundamentais para
Leitura e Produção
de Textos
Acadêmicos
ser que precisem. Assim, não adquiriram a habilidade da leitura.
Isso signi�ca que você precisa levar em conta não só o que eles
devem ler em inglês, mas também como e por quê (HOLDEN;
NOBRE, 2019, p. 39).
Ler por ler não nos torna um leitor crítico ; deve haver um propósito – quanto
a essa prática, caso não concluímos as leituras as quais iniciamos, tampouco
extraímos a essência de cada produção textual para consolidar as ações
relacionadas ao nosso estilo de vida. A leitura envolve várias modalidades,
inclusive a virtual . Entretanto, é necessário ter contato com textos que vão
além daqueles que nos são convenientes. Dentre esses textos, podemos citar
aqueles que nos auxiliam   a aperfeiçoar nossa vida pessoal e pro�ssional,
como é o caso dos textos veiculados nas instituições de ensino superior .
Não é possível ampliar o conhecimento cientí�co lendo somente texto em
sua língua materna, a�nal, as pesquisas cientí�cas ou materiais que possuem
credibilidade, em sua maioria, foram escritos na língua inglesa. Nem sempre
vamos nos deparar com textos traduzidos. Por essa razão, o pro�ssional de
letras com ênfase na língua inglesa deve estar preparado para lidar com
produções originalmente escritas em inglês A pro�ciência é um estágio em
que o aluno estará em alguma etapa de sua vida acadêmica e pro�ssional, e
não se resume à leitura, mas, sim, a todas as habilidades da língua inglesa.
Desse modo, é necessário que o aluno busque se aprofundar no idioma
escolhido para que possa alcançar o domínio do idioma elegido.
A língua é concebida como instrumento que possibilita a interação entre
sujeitos em contextos diversos: o sujeito não atua, simplesmente, de modo a
expressar seus pensamentos ou apenas transmitir informações. O
conhecimento no que tange à gramática normativa é fundamental, mas não é
o único requisito para que possamos interagir de modo e�caz:
O conhecimento da gramática é apenas um dos meios para
chegarmos a uma comunicação correta, mas não é um �m em si
mesmo. Ao escrever, não devemos �car obcecados em demonstrar
erudição e cultura gramatical. Se quisermos escrever bem, isto é, de
modo e�caz, devemos dirigir a nossa preocupação para as três
funções básicas: produzir resposta, tornar comum e persuadir
(BLIKSTEIN, 2006, n.p.).
O sujeito, nesse sentido, assume, age, reage e atua em uma relação ativa ,
independentemente se ele é o leitor ou o produtor do texto. “O leitor/ouvinte,
por sua vez, espera-se sempre um texto dotado de sentidos e procura, a partir
da informação contextualmente dada, constituir uma representação coerente
[...] que o levam a estabelecer relações de causalidade [...]” (KOCH, 2006, p.
30-31).
Acredita-se, praticamente, que quase todos os jovens saibam utilizar as redes
sociais, mas eles não utilizam essas ferramentas de maneira que contribuam
para a formação. Se a busca por likes fosse menor do que a busca por
produção de conhecimento, teríamos uma sociedade mais cientí�ca e menos
senso comum. Por exemplo, todos os anos se formam milhares de sujeitos
nas diversas instituições de ensino superior, porém uma boa parte não
produz com regularidade a ponto de publicar seus trabalhos acadêmicos,
sendo o TCC a única produção relevante.
Como estudioso(a) de nível superior, é dever do(a) aluno(a) desenvolver mais
atividades colaborativas , interagir nos fóruns, chats, pesquisas acadêmicas
(mesmo que não seja para o nosso próprio benefício), artigos, resenhas e
outros gêneros. Grave isso: a leitura contínua e crítica, especialmente no
contexto acadêmico, transfere o(a) aluno(a) de uma posição passiva e
invisível para a esfera da colaboratividade e uma visibilidade signi�cativa.
Assim como no mundo há uma variedade de línguas em uso e heterogêneas ,
é possível observar peculiaridades em cada uma delas. Embora o inglês seja
uma língua universal, ela não se manifesta da mesma forma, pois mantém
contato com outras línguas, surgindo, assim, novas variedades da língua, o
que é normal, já que a língua não é um fenômeno estático.
Em relação aos textos cientí�cos , estes devem ter uma escrita padronizada ,
uma linguagem que torne acessível a qualquer leitor conhecer o foco da
discussão, sem qualquer digressão ou incompreensão, mesmo não sendo da
área de letras. Uma escrita que faz uso do padrão culto da língua portuguesa,
considerando uma sequência típica do gênero a se produzir, equivale a
medidas importantes para a produção de um texto acadêmico.
A partir dessa discussão de leitura e escrita, é necessário retomar os
aspectos de um texto. Esse termo, por sua vez, constitui-se de uma unidade
básica da discussão entre linguagem, língua e demais variedades. O texto,
independentemente se está escrito ou falado, pode se manifestar por meio de
frases ou imagens (texto não verbal), visto que, independentementeda
extensão, o importante é fazer sentido dentro do contexto ao qual está
inserido. Em tese, a noção de texto diz respeito à manifestação (local) em
que acontece uma relação interativa entre sujeitos distintos envolvidos no
processo de comunicação .
Ao compreender a necessidade de sujeitos para a formação e veiculação do
texto, entende-se que este não pode ser concebido como um produto
somente, e sim um processo. O texto depende tanto do sujeito que o produz
quanto de quem o recebe, de fato. Koch e Elias (2010), por sua vez, chamam
a atenção para a pluralidade de leitura e sentidos no mesmo texto, já que os
leitores são diferentes e partilham de experiências também diferentes.
Ressaltam, portanto, que o texto não se limita simplesmente a um artifício
linguístico , mas a um evento de ordem interativa entre sujeitos que possuem
repertórios linguísticos e culturais diferentes.
Textos escritos em língua estrangeira vão mobilizar outras formas de leitura e
compreensão, como é o caso do skimming e scanning (leitura rápida e leitura
aprofundada). No entanto, neste momento, discorreremos um pouco sobre as
“ Unidades de tradução ” (UT), ou seja, unidades que de�nem como o texto
será traduzido.
Em geral, os leitores tentam compreender textos por meio de aplicativos de
tradução. Contudo, os aplicativos utilizam a mesma performance para
realizar o processo tradutório: a tradução literal . Conforme já exposto, o
texto é um evento interativo e a língua a qual produz esse texto é repleta de
fenômenos que mobilizam mais que a questão puramente linguística,
contendo elementos de ordem cultural por trás de uma expressão simples,
por exemplo: “Time is money!”. Não basta fazer uma tradução literal dessa
expressão, mas compreender quais elementos semânticos-pragmáticos e
discursivos podem ser elucidados quando falamos nesse enunciado.
Alves, Magalhães e Pagano (2013) fazem uma abordagem acerca das
Unidades de Tradução (UTs), a�rmando que:
[...] as UTs podem variar de acordo com a nossa compreensão do
texto. São muitos os fatores que contribuem para isso. Podemos
citar, entre muitos outros, nosso conhecimento linguísticos tanto na
língua de partida quanto na língua de chegada e no nosso
conhecimento prévio sobre o assunto tratado no texto. Contudo, a
nossa atenção consciente para com o texto de partida é que nos
levará ou não a perceber todas as características, todas as suas
nuances e sutileza [...] (ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 33).
A maioria das pessoas, em especial as leigas, acredita que o português tem
um léxico totalmente equivalente ao inglês. Assim, toda vez que desejamos
compreender qualquer fragmento em inglês, a tradução ocorrerá palavra por
palavra , como “I love you forever”. Esse sujeito, ao traduzir cada um desses
termos separadamente, obterá a seguinte tradução: “eu amo você para
sempre”. Entretanto, se ele tentar traduzir a sentença “It is raining” e �zer do
mesmo modo, conforme o  exemplo anterior, não encontrará em sua língua
materna o equivalente ao pronome neutro “it”, já que essa palavra não possui
equivalente na língua portuguesa. Nesse caso, a tradução �cará: “está
chovendo”, o que não signi�ca que não houve compreensão ao ser feita a
tradução.
As UTs, nesse sentido, podem auxiliar os leitores de textos em inglês,
inclusive os de alta complexidade ( advantage level ), já que esses sujeitos
vão de�nir qual é o ponto de partida para compreendê-los, podendo ser a
tradução palavra por palavra ou parágrafo por parágrafo, por exemplo. Cada
escolha de uma dessas partes do texto constitui uma “Unidade de Tradução”.
Compete ao leitor fazer escolhas ao iniciar uma leitura detalhada de gêneros
em inglês.
Quanto menor for a UT, maior será a probabilidade de o texto traduzido ser
insatisfatório , já que existem muitas slangs ou idiomatic expressions que
impossibilitam uma tradução ser feita palavra por palavra; logo, ela deve
elencar outra UT para esse caso, que pode ser a frase ou o parágrafo, por
exemplo. Imagine que um estrangeiro queira traduzir a expressão: “Viajar de
canoa é muito pai d’égua” e que esse sujeito queira de�nir a palavra como UT.
Essa pessoa não vai lograr êxito nessa tradução, pois termos de expressões
culturais , como pai d’égua, somente podem ser traduzidos juntos ou seriam
mantidos da mesma forma por não haver nenhuma expressão que evoque
sentidos semelhantes .
Chamamos atenção, caro(a) estudante, para dois aspectos acerca da
tradução ; vejamos no elemento a seguir:
1. Tradução não é simples : não é apenas passar de uma língua para
outra; se assim o fosse, a comunicação efetiva entre dois países
seria prejudicada. É só observar a tradução de nomes de �lmes
que você perceberá que a tradução é algo que requer escolhas
bem mais ponderadas.
2. Área da Linguagem : a tradução é um estudo compêndio de
trabalhos cientí�cos que o �zeram uma subárea com a
denominação estudos de tradução. Os estudos de tradução vão
além de um simples dicionário , ou seja, o repertório do tradutor e
os materiais especializados são alguns desses complementos
que fazem a diferença na hora de executar essa prática.
Há, em linhas gerais, três tipos de tradução:
[...] a intralingual ou reformulação (em inglês rewording); a
interlingual, de uma para outra língua, ou tradução propriamente
dita; a tradução intersemiótica, que consiste na interpretação dos
signos linguísticos por meio de um sistema de signos não
linguísticos (OUSTINOFF, 2011, p. 25).
A tradução intralingual ocorre na mesma língua nativa (termos muito
regionais, como aipim/mandioca); a interlinguística acontece de uma língua
materna para uma língua estrangeira ou vice-versa (por exemplo: transformar
um resumo em um abstract ); e a intersemiótica é aquela que permite que um
formato se transforme em outro, por exemplo, um livro de autoajuda se
transforma em um texto para teatro, ou seja, a mudança ocorre na estrutura ,
principalmente, de um texto para outro de diferente modalidade.
Como acadêmico(a), você precisa conhecer essas estratégias de tradução
para que não dependa somente do Google Tradutor ou um dicionário comum
bilíngue toda vez que desconhecer algum termo do idioma estrangeiro. Para
ser mais assertivo quanto a esse aspecto, faz-se necessário você adquirir o
dicionário inglês/inglês. Dessa forma, você ampliará, mais ainda, seus
conhecimentos em Língua Inglesa, treinando sua mente para pensar nesse
idioma, para, posteriormente, ler e escrever com mais propriedade.
Trabalhar com textos acadêmicos requer não somente prática , mas também
expertise quanto ao uso de técnicas e ferramentas  que extrapolam o senso
comum. Os gêneros no âmbito cientí�co apresentam termos, conceitos e
expressões complexas; logo, dependendo do grau de complexidade do texto,
precisaremos fazer uso de instrumentos para nos auxiliar nesse processo.
Quanto a esse aspecto, Alves, Magalhães e Pagano (2013) fazem a seguinte
a�rmação:
A consulta a glossários e dicionários especializados é, certamente,
uma estratégia importante quando se desconhece uma
terminologia especí�ca. No entanto, existe o problema da
atualização da informação, especialmente nas áreas cientí�cas de
ponta, as quais precisam continuamente cunhar termos e
expressões para nomear os processos e elementos gerados pelas
pesquisas. As fontes de consulta devem ser sempre recentes [...] A
consulta a esses textos é de fundamental relevância, principalmente
porque permite observar, além de termos isolados, expressões,
formulações típicas da área e estruturas padrões de textos [...]
(ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 47).
É importante conhecermos as estratégias de leitura, compreensão,
interpretação e desenvolver as demais habilidades de língua estrangeira que
envolvem escuta, fala e escrita. Muitos brasileiros perceberam a necessidade
de aprender inglês, mesmo que de forma instrumental, porém uma das
maiores di�culdades está em não conseguir mobilizar seus conhecimentos
para auxiliar diversos públicos quanto às suas necessidades especí�cas .
Enquanto existem alunos que precisam simplesmentede reforço em suas
aulas de inglês, outros querem ser mais �uentes e há casos de pessoas que
precisam de aulas de técnicas de interpretação de inglês para provas de
pro�ciência ou querem seus serviços como tradutores de textos
especializados na área do Direito, por exemplo.
REFLITA
Já parou para pensar qual é a necessidade real
do público que você almeja trabalhar? Além de
ministrar aulas, como você pode ampliar seus
conhecimentos e ser um(a) pro�ssional
diferenciado(a) no atual mercado? Qual será o
seu diferencial ou sua especialidade? Pense e
de�na seus objetivos e metas o quanto antes,
a�nal, pelos seus conhecimentos já adquiridos
Vamos prosseguir analisando outros gêneros comuns no meio cientí�co.
Artigos
Assim como os demais gêneros, os artigos possuem características e
�nalidades especí�cas. Sobre o assunto, Severino (2007) expõe que o artigo
é um trabalho trivial no contexto acadêmico, cuja estrutura precisa conter os
objetivos, o aporte teórico, bem como a metodologia aplicada. A análise dos
dados e a conclusão (ou considerações �nais) também compõem esse
trabalho. A formatação do texto segue as diretrizes da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), como os demais gêneros.
Há similaridades entre o artigo e a monogra�a , porém o primeiro é mais
reduzido e preciso. Vamos, então, veri�car um trecho de um artigo:
1. Introduction Generally, the role of English in research is immense
considering the fact that the language of the conferences and
journals is predominantly English [...] 2. Research Methodology In
order to compile the data for this research, �fteen scienti�c journals
have been analyzed. All the research papers that have been
published are from the conferences of the main public Universities
in Kosovo from 2010 to 2014. [...] 3. Research Findings and
Discussion The results of the analyzed data have proved that there
is a gap when it comes to writing or translating a research paper in
English. Based on the collected data from the scienti�c journals of
public universities in Kosovo, most of the papers lack the real
transmitted message and the text remains incomplete and in some
cases ambiguous. [...] 4. Conclusions and Recommendations To
conclude, there are many issues that should be raised and expanded
regarding English in an academic and research setting [...] (GASHI,
2015, p. 38).
no presente curso, você já pode colocar em
prática suas ações como pro�ssional em
desenvolvimento.
É nítido como as partes de um artigo iniciam com termos que estão em
conformidade com cada tópico que compõe sua estrutura, visto que, na
introdução, aparece o termo “ Generally ”, que aborda rapidamente a temática
em linhas gerais; posteriormente às palavras “ Research Methodology ”,
temos o marcador discursivo “In order to”, que sinaliza a descrição da
metodologia escolhida. Já a parte “ Research Findings ” remete aos
resultados do trabalho e, �nalmente, ao vermos a nomenclatura “ Conclusion
and Recommendation ”, percebemos a expressão “ To conclude ”, que trará
pontos que retomam as partes iniciais do artigo, juntamente com as
considerações do autor pautadas nos resultados da pesquisa.
Na medida em que você ler esses textos, vai se apropriando cada vez mais
dos termos especí�cos e não apenas do gênero em si, mas da linguagem
acadêmica. A leitura de artigos cientí�cos é mais comum do que livros,
justamente por serem mais curtos e atuais. Vale frisar aqui, caro(a) discente,
que nenhum artigo substitui a leitura de autores clássicos de sua área, pois
estes possuem mais aceitabilidade no tocante à academia, já que são
autores consumados e referências no desenvolvimento do campo em
questão. O que se expõe, neste material, é o fato de os artigos serem mais
�uídos, haja vista que são produzidos com mais regularidades do que um
livro na área e por possibilitarem, de tempos em tempos, novos autores.
Projeto de pesquisa
O planejamento, via de regra, é fundamental para o alcance de resultados
signi�cativos, em especial no tocante ao segmento acadêmico. Como
desempenhamos várias funções paralelamente, faz-se necessário projetar
nossas ações. Assim como na vida diária, nós, enquanto pesquisadores,
devemos conhecer como se faz um projeto de pesquisa e como compreender
esse gênero em Língua Inglesa.
Na academia, por sua vez, não é possível desenvolver pesquisas sem cumprir
as etapas do processo, ainda mais se estiver relacionado ao trabalho de
conclusão de curso, que exige a elaboração de um projeto de pesquisa.
Segundo Ferrarezi Júnior (2017):
Do mesmo modo, adota-se em ciência não apenas uma forma
padronizada de fazer, mas também uma forma padronizada de
planejar: o projeto cientí�co. Isso permite, em certa medida, a
avaliação antecipada daquilo que se planeja e dos resultados que
podem ser alcançados (FERRAREZI JÚNIOR, 2017, p. 25).
A pergunta que deve ser feita é: “ how to do a research project? ”. Essa
linguagem cientí�ca é, praticamente, universal. O projeto de pesquisa deve ter
problemática , justi�cativa , referencial teórico , objetivos , dentre outros
pontos.
As técnicas mudam conforme o país ou região, pois elas respeitam as
especi�cidades do país, como é o caso da Modern Language Associalization
(MLA), sistema comum nas áreas de humanas nos Estados Unidos. Vale
ressaltar que essas normas não são homogêneas, podendo variar de estado
para estado, inclusive de área para área do conhecimento.
Assim como o abstract ou qualquer outro texto cientí�co, deve-se produzir
utilizando a norma padrão do idioma; faz-se necessário ler esses textos a �m
de se apropriar, cada vez mais, desse formato de gênero.
TCC
Conforme destaca Severino (2007), esse trabalho �nal que nos legitima como
concluintes de um determinado curso “é parte integrante da atividade
curricular de muitos cursos de graduação, constituindo, assim, uma iniciativa
acertada e de extrema relevância para o processo de aprendizado dos alunos.
[...]” (SEVERINO, 2007, p. 202).
Cada instituição de ensino superior no Brasil de�nirá qual será o gênero
especí�co de trabalho de conclusão de curso, podendo ser a clássica
monogra�a, artigo cientí�co ou projeto aplicado à sua área especí�ca.
O diferencial não está no formato requerido, mas no padrão de qualidade e
comprometimento do formando concernente ao trabalho. É importante
enfatizar que o TCC depende da escrita de outros gêneros, como
�chamentos, resenhas, projeto de pesquisa etc. Logo, os problemas na
produção desses gêneros podem comprometer o trabalho de conclusão de
curso. Siga o passo a passo e construa algo consistente e assertivo!
Os tempos atuais reformularam os estilos de vida e o advento das
plataformas digitais corrobora para essa mudança, já que a internet pode ser
considerada um espaço plural onde as diversas esferas humanas se
manifestam por meio dos gêneros discursivos (BUZATO, 2016).
Chamamos a atenção para a realidade da produção acadêmica por meio das
plataformas de educação a distância, como fóruns, feedbacks , atividades on-
line , videoaulas, dentre outras, em uma perspectiva semelhante à sala de
aula presencial, mas com um detalhe muito interessante: os discentes não se
limitam a um único tempo , a�nal, no estudo a distância, o(a) aluno(a) pode
escolher o melhor dia e horário para desempenhar suas ações acadêmicas.
S A I B A M A I S
Como estudante, você pode ter acesso a in�nidades de textos em inglês de
instituições de grande porte nos mais variados países disponíveis pela internet.
Algo que torna seu trabalho um diferencial dos demais é citar autores
estrangeiros, ou seja, citações em inglês, desde que sejam pesquisas
consolidadas. Para aprofundar mais seus conhecimentos, consulte o link:
https://www.academicoo.com/harvard-university
https://www.academicoo.com/harvard-university
Se a distância e o espaço físico não interferem no aprendizado, quais são os
desa�os dessa modalidade? Além da questão da internet, que pode, em
algum momento, falhar, uma problemática, muito recorrente nesse contexto,
é o receio do alunado de se expor nas plataformasdigitais. Essa di�culdade
precisa ser solucionada, visto que, no contexto acadêmico, as ações devem
ser interativas , assim como no presencial, pois as plataformas digitais, como
as redes sociais, são espaços colaborativos .
Enquanto pro�ssional em desenvolvimento, você, caro(a) aluno(a), precisa
lembrar que todas as possibilidades on-line no contexto acadêmico devem
ser encaradas com responsabilidade , assim como a produção de um artigo
cientí�co. A falta de interação nos espaços destinados a isso, por parte dos
alunos, deve ser evitada, já que os ambientes virtuais de aprendizagem são
uma preparação para formar os “pro�ssionais do futuro”, os quais utilizarão
os recursos da internet com domínio e maturidade.
Não se produz ciência de forma isolada, por isso as instituições de ensino
contam com uma equipe capacitada para atender às demandas dos
discentes. Toda produção acadêmica passa por um crivo de pro�ssionais, os
quais fazem considerações importantes para que você, prezado(a) estudante,
cresça como pesquisador(a) resiliente.
Contemporaneamente, é possível uma defesa de TCC ser na modalidade
remota em muitas instituições de ensino, inclusive de doutorado, diminuindo,
a cada dia, as barreiras que outrora pareciam intransponíveis . Todavia, para
que cheguemos a esse nível, temos de passar por um processo de sermos
mais alfabetizados no tocante à linguagem virtual acadêmica , o que implica
diferenciarmos uma rede social pessoal de uma rede colaborativa.
Quando enunciamos em um fórum de discussão ou quando fazemos
postagens em um dado espaço no AVA, é importante sempre lembrar de que
aquilo que é produzido na rede �ca registrado e disponível para outros lerem,
o que requer aperfeiçoamento na escrita, polidez discursiva, ética, respeito,
dentre outros aspectos.
Lembre-se, caro(a) estudante, de que você não precisa, necessariamente,
estar formado(a) para produzir artigos para revistas on-line , participar de
comunicações orais em eventos virtuais e assim por diante. Os gêneros
acadêmicos podem ser abrigados em inúmeras plataformas e se conectarem
a outros gêneros auxiliares, os quais podem impulsionar seu crescimento,
fazendo com que você �que cada vez mais seguro(a) quanto aos trabalhos
que desenvolve na faculdade.
Muitos pro�ssionais graduados em meio às di�culdades da área, sejam
relacionadas a questões �nanceiras ou distanciamento do seu propósito
como professores de inglês, estão recorrendo às metodologias paralelas
concernentes ao processo de coaching . Cunha (2016), em sua obra Coaching
instrucional: formação continuada em ensino de línguas , postula que:
O coaching instrucional como proposta para formação de
professores envolve características, especialmente aquelas
relacionadas à colaboração, que propicia o empoderamento do
professor para realização de mudanças favoráveis ao processo de
ensino/aprendizagem (CUNHA, 2016, p. 33).
Nos Estados Unidos, o coaching possui grande importância em muitas
instituições de nível superior, em especial, no Estado do Kansas. Existem, por
sua vez, trabalhos diversos sobre esse pro�ssional, o qual atua como
autônomo e líder que auxilia no desenvolvimento humano, contribuindo para
que o coachee (cliente) tenha resultados mais satisfatórios. Entretanto, no
Brasil, o pro�ssional de coaching se volta mais para o segmento empresarial,
sendo a sua produção no âmbito educacional ainda muito restrita e pouco
difundida, embora existam algumas pós-graduações nessa linha direcionadas
ao coaching .
No que tange à formação continuada, em relação ao ensino de línguas,
demonstra-se que nós, enquanto professores, sempre precisamos nos
aperfeiçoar, pois as coisas mudam com o passar do tempo, inclusive o per�l
de aluno(a). Conforme vimos, não basta saber fazer um bom artigo; todavia, é
imprescindível saber se comunicar virtualmente produzindo outros gêneros,
os quais fazem parte da rotina de um(a) estudante na modalidade a
distância.
Vale frisar que a leitura de textos na internet não substitui a leitura de um livro
físico, visto que ambos os processos possuem um papel fundamental em
nossa existência. O que se está declarando aqui, de fato, é que não podemos
�car isolados(as) se a contemporaneidade requer de nós outras expertises ,
como produzir textos virtuais. O contato com cada gênero dessa natureza só
tende a enriquecer e diversi�car os talentos de cada um de vocês, a�nal, fazer
ciência signi�ca se expor, mesmo sabendo que as críticas existam; nada
pode nos paralisar a não ser nós mesmos.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Como futuros pro�ssionais, temos de desenvolver a percepção de que os
tempos mudaram. Dessa maneira, o advento das plataformas virtuais e as
redes sociais passaram a ser acomodados no espaço acadêmico no tocante
ao ensino e à aprendizagem a distância. Com base no exposto, assinale a
alternativa correta.
a) A educação a distância veio para substituir a modalidade
presencial, já que, atualmente, não precisamos nos deslocar para
fazer cursos, pois quase tudo é on-line , inclusive alguns cursos de
doutorado.
b) A formação continuada é uma necessidade que nós, pro�ssionais
da educação, temos, pois as coisas mudam com mais regularidade no
tocante às práticas educativas; logo, devemos buscar esse
aperfeiçoamento sempre que possível.
c) A linguagem nos gêneros contidos nas plataformas virtuais
acadêmicas deve ter a predominância da norma padrão, já que
estamos em um contexto que requer respeito às normas.
d) Cada país possui normas técnicas, semelhantes às da ABNT,
embora a terminologia mude, bem como algumas especi�cidades de
formatação, o que requer cuidado somente na hora de submeter
artigos para revistas internacionais.
e) O coaching pode ser uma opção para aqueles que pretendem se
desenvolver em uma determinada área, visto que esse pro�ssional
possui técnicas que podem ser aplicadas em vários campos, inclusive
na educação.
Ferramentas e
Recursos Textuais
no Âmbito
Acadêmico
O uso do Google Tradutor e os dicionários como instrumentos e não como
�ns em si mesmos são necessários. A objetividade recorrente no texto
cientí�co auxilia o público leitor na compreensão da temática apresentada.
Assim, a acuidade quanto à escolha vocabular deve ser regra e não exceção.
Foi exposto, preliminarmente, a tradução como uma subárea que vem
ganhando autonomia nos últimos anos, porém não devemos confundir
estudos de tradução com tradução automática , aquela cuja maioria das
pessoas optam ao traduzir um texto em língua estrangeira sem o mínimo de
expertise no tocante às estratégias textuais.
O Google Tradutor, por exemplo, deve ser um recurso e não um método
predominante nas nossas ações de compreensão de textos, a�nal, esse
recurso é limitado , já que não pode levar em consideração outros fenômenos
que a língua agrega, como os culturais.
Como a concordância verbal do Inglês, por exemplo, é mais “ simpli�cada ”
do que o português, o tradutor automático, às vezes, não faz esse processo
de forma coerente ; dessa maneira, não só a sintaxe da concordância, mas
também as da regência e da colocação podem ser as mais afetadas na
tradução automática.
Em segundo lugar, é nítido que a ferramenta de tradução automática, mesmo
tendo muitas expressões nos seus bancos de dados, assinala a tendência de
fazer uma voltada para mais unidades mínimas (vocábulo por vocábulo) do
que se preocupar com o real sentido trazido dos parágrafos.
Por �m, ainda no que diz respeito à tradução automática, há, no inglês, uma
predominância de orações coordenadas e formas atuais dos versos, como os
tempos simples e perfeitos (Simple Present, Simple past, Present Perfect,
dentre outros.) Como há tempos verbais que não existem no português, o
tradutor automático tenta “ versar ” para encontrar termos “ equivalentes ”, a
�m de ser “�el” ao texto de partida. Como acreditamos, não existe a
“equivalência”, uma vez que cada idioma tem suas peculiaridades (tanto
linguísticas quanto culturais). O google tradutor, por sua vez, explora,
aparentemente,uma única possibilidade de tradução que, muitas vezes, torna
o texto “ super�cial ” e muito distante do texto de partida.
Os usos das ferramentas de tradução automática, no geral, são instrumentos
vitais nos processos de leitura e escrita acadêmica, já que a linguagem
padrão é mais recorrente do que as slangs e expressões culturais, as quais
requerem outros materiais mais especializados.
O ideal é você, caro(a) discente, de�nir seu nicho de atuação , até porque a
Língua Inglesa é extensa e, dependendo do que você pretende com ela,
exigirá instrumentos especí�cos. Se você optar por trabalhar com ensino e
aprendizagem de línguas, precisará conhecer os métodos e instrumentos
mais preponderantes nessa área, mas se, porventura, sua decisão for atuar
como agente de intercâmbios, precisará conhecer várias geogra�as e
aspectos culturais, dentre outras especi�cidades.
Para cada situação, haverá manuais e dicionários que o(a) auxiliarão nos
seus objetivos. Saiba que, mesmo que alcance grande �uência, jamais saberá
de tudo; logo, na medida em que nos comunicamos em inglês,
especialmente, no universo acadêmico, aprendemos a ser mais �uidos e
e�cazes, como requer o protocolo das instituições de ensino superior.
Pontuação como fator de progressão e
coerência em textos científicos
Muitas vezes, preocupamo-nos, unicamente, com os vocábulos, os elementos
coesivos, e bem menos com os sinais de pontuação dos referidos textos. A
clareza quanto às informações dos trabalhos cientí�cos precisa articular a
vírgula, o ponto em seguida e o ponto �nal de cada parágrafo.
Assim como no português, urge a necessidade de buscar materiais de
referência quanto aos aspectos gramaticais do idioma estrangeiro:
Além dos materiais para apresentar itens linguísticos em uma
variedade de contextos, os alunos também precisam de materiais
de referência gramatical. O objetivo é dar-lhes algo para consultar
quando tiverem di�culdade, da mesma forma  que consultariam um
dicionário para checar o signi�cado de uma palavra ou encontrar
um sentido apropriado para usá-la. [...] (HOLDEN; NOBRE, 2019, p.
87-88).
Falar sobre pontuação , assiduamente, pode parecer desinteressante no
mundo dos emojis ; entretanto, deve-se ressaltar que uma pontuação
equivocada pode prejudicar o fator semântico-pragmático do texto. Imagine
a seguinte situação:
Esse elemento não pode deixar!
Esse elemento não, pode deixar!
No primeiro exemplo, temos uma aceitação, demonstrando que o elemento é
essencial para algo; no segundo exemplo, ele é descartável, por isso a vírgula
desempenha um fator de produção de sentidos, e não apenas um elemento
que permite uma pequena pausa. Veja a conceituação:
It is used to signal the separation of main clauses from non-
restrictive clauses: that is, clauses which do not restrict the meaning
of the main clause but merely comment on it, or give more
information about it:
We looked eagerly for the men, who were to be our guides. This is
our new home, in which we hope to live for many years. The leader
silently raised his hand, which looked thin and cold (GATHERER,
1985, p. 154).
A vírgula, ou the comma , irá mobilizar sequências, exempli�cações, bem
como relações de explicação ou de ordem conclusiva. O ideal é que haja
revisão sempre que possível, a �m de que essas particularidades textuais
sejam reti�cadas.
Há, basicamente, dois tipos de classi�cação quanto ao uso da vírgula;
veri�quemos no elemento a seguir quais são:
1. Restrictive : he was reading the book which had a red cover, ‘which had a
red cover’ is a restrictive clause and is part of the de�nition of book,
perhaps to distinguish it from another book of a different colour.
2. Non-restrictive : he was reading the book, which had a red cover. ‘which
had a red cover’ here, by the use of the comma, is a non-restrictive clause
giving additional information about the book.
Fonte: Gatherer (1985, p. 154).
Como se pode ver, limitamos ou ampliamos , por intermédio da vírgula, o que
implicará diretamente no sentido do texto. É bom lembrar, caro(a) discente,
do abstract que, por sinal, utilizamos mais o period (ponto em seguida), tanto
como se usa comma , já que o primeiro permite mais objetividade,
propiciando mais precisão ao expor os pontos cruciais do referido texto
acadêmico. O ponto �nal ( full stop ) aparecerá com menos recorrência nesse
contexto, porém pode ser mais visível nos textos virtuais, como fóruns e
chats.
Entre os demais sinais, temos the question mark , exclamation mark , semi
colon , colon , dash , dentre outros, o que deve compor sua autocorreção e
uso moderado, de acordo com a extensão ou o gênero a ser desenvolvido. O
ideal é que, tratando-se do gênero de conclusão de curso, você, caro(a)
discente, permita que outros possam ler seu texto, a �m de identi�car alguns
“ desvios ” que, muitas vezes, são imperceptíveis .
Assim como o conhecimento quanto ao gênero acadêmico e a temática da
pesquisa em questão, veri�car a pontuação utilizada faz parte da rotina de
um(a) pesquisador(a) em ascensão, uma vez que sempre estamos nos
aperfeiçoando à medida que interagimos. Estudar línguas, prezado(a)
estudante, é um trabalho que requer continuidade e pro�ciência gradativa,
exatamente na proporção que as mudanças surgem no mundo em nossa
volta. Por essa razão, é fundamental você sempre rever suas principais
di�culdades em relação a cada produção cientí�ca e, posteriormente,
reescrever esses textos com o intuito de torná-los cada vez mais e�cientes,
conforme os padrões da ABNT e os aspectos genéricos de cada um.
Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)
O uso de dicionários e o emprego dos aplicativos e sites de tradução
automática são importantes na leitura e construção de textos acadêmicos,
haja vista que contribuem, de forma signi�cativa, para a elaboração �uída
desses gêneros cientí�cos. Esses instrumentos, porém, não devem
substituir as estratégias e conhecimentos práticos relacionados à
pro�ciência do idioma, que deve fazer parte do repertório cognitivo de todo
o pro�ssional de Letras, com habilitação em Inglês. Concernente ao exposto,
assinale a alternativa correta quanto ao uso desses instrumentos.
a) O Google Tradutor e outras ferramentas on-line de tradução
devem ser evitados a todo custo pelo dicionário especializado, a�nal,
a melhor tradução deve ser a literal, palavra por palavra; é só assim
que teremos uma autenticidade.
b) Os dicionários monolíngues, bem como os especializados, devem
ser utilizados somente em textos jornalísticos; já as ferramentas de
tradução automática devem ser usadas apenas pelos pro�ssionais de
Letras, pois somente eles sabem distinguir falhas de tradução.
c) Tanto o Google Tradutor quanto os dicionários têm o papel de
auxiliar o pro�ssional de Letras, em especial o tradutor especializado.
O que não pode ocorrer é o pro�ssional utilizá-los integralmente,
a�nal, a leitura e a produção de textos requerem ações inerentes ao
ser humano.
d) Se a web disponibiliza tradutores automáticos, é porque não há
erro algum em utilizá-los, seja ele qual for. Como pro�ssionais,
devemos entender que o mundo moderno nos trouxe facilidades,
tornando o professor, a cada dia, um pro�ssional substituível.
e) O dicionário inglês-inglês deve ser o mais utilizado pelo
pro�ssional de Letras no que diz respeito à leitura e à produção
textual, e o tradutor automático deve ser usado apenas pelos alunos
que, por não terem conhecimento su�ciente, não necessitam
dominar nenhuma habilidade do inglês.
Material
Complementar
F I L M E
A rede social ( social network )
Ano: 2010
 Comentário: esse longa-metragem relata a vida de Mark
Zuckerberg, criador do Facebook, rede social que, ainda
hoje, impacta as gerações. O interessante é perceber os
motivos que o levaram a criar essa grande “ network ”,
além de apresentar aos telespectadores o dia a dia dos
estudantes de Harvard, instituição de enorme prestígio
mundial. Vale a pena conferir! Para tanto, consulte o trailer
disponível em:
TRA I LER
L I V RO
Ler e escrever: estratégias de produção
textual
Ingedore Grünfeld Villaça Koch e Vanda Maria Elias
Ano: 2010
Editora: Contexto
ISBN: 8572444238
Comentário: a referida obra tem como base a linha da
Linguística Textual que, por sua vez, expõe e discute os
fenômenos responsáveis pela construção e produção
textual, por meio de estratégias e análises recorrentes
nessa subárea da Linguística. Estudar o texto como objeto
de investigação, certamente, proporciona um
aprofundamento teórico e prático fundamental para
qualquer graduando(a) de Letras.
Conclusão
Chegamos ao �nal deste material e vimos que o estudo sobre trabalhos
acadêmicos na graduação constitui a base para a consolidação do futuro
pro�ssional, independentemente da carreira que pretende seguir. A comunicação é
padronizada segundo as normas da ABNT, cabendo a nós buscarmos nos
aperfeiçoar quanto a esse aspecto.
Referente à produção dos textos em Língua Inglesa, devemos, primeiramente, ler
os gêneros mais recorrentes nessa área, até, de fato, estarmos seguros(as) para
produzir abstracts , os quais são os mais triviais nesse contexto. A versão de
nossos artigos para o inglês, por outro lado, pode ser uma oportunidade para
submeter nossos trabalhos para revistas estrangeiras que exigem essa língua
franca na íntegra.
O uso de ferramentas que auxiliam na tradução e os dicionários variados podem
corroborar para que o nosso trabalho seja ainda mais assertivo. Entretanto, não
devemos utilizá-los na íntegra, pois, provavelmente, o nosso texto pode �car
fragmentado e super�cial. Como pro�ssionais em desenvolvimento, precisamos
nos arriscar, sabendo que, como estudantes de inglês, a pro�ciência é um alvo que
sempre nos impulsiona a sermos melhores, já que, de tempos em tempos, novos
vocábulos surgem, à medida que as relações do homem com o mundo passam
por grandes transformações. A pandemia, por exemplo, é a maior prova disso.
Referências
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https://www.youtube.com/watch?v=6VtX6przSlI&t=47s . Acesso em: 4 jul. 2021.
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