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ESTUDOS AVANÇADOSESTUDOS AVANÇADOS EM LÍNGUA INGLESAEM LÍNGUA INGLESA TEXTO ACADÊMICOTEXTO ACADÊMICO Au to r ( a ) : M e . Ed e r s o n R e n a n Pa c h e c o Fa r i a s R ev i s o r : M aya ra C a r ro b re z Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 9 minutos. Introdução Olá, caro(a) aluno(a)! Neste material, estudaremos o texto de caráter acadêmico, bem como os gêneros mais recorrentes nesse contexto. Assim, veremos aspectos genéricos, gramaticais e pragmáticos (língua em uso). Selecionamos alguns dos principais textos que circulam no meio acadêmico, os quais serão base para você, prezado(a) estudante, prosseguir com sua carreira como professor e pesquisador na área da linguagem, principalmente na Língua Inglesa. Para tanto, o estudo auxiliará você não somente na compreensão de textos, mas também na elaboração de textos em inglês, corroborando para o crescimento do seu grau de pro�ciência quanto a esse idioma. All right my students? So, Let’s study it! A Linguagem Formal do Inglês no Os cursos livres e ensinos de inglês no Brasil, em sua maioria, privilegiam o ensino a partir da linguagem formal do idioma, a qual é sinalizada pela utilização da norma culta, reforçada em muitos acadêmicos por meio da disciplina, geralmente, denominada “ português instrumental ”, podendo ter outras nomenclaturas, mas a base é similar. Embora tenhamos a consciência de que essa modalidade da língua seja utilizada com menos regularidade do que a modalidade informal , se levarmos em consideração os falantes nativos brasileiros, é essencial desenvolver o domínio quanto a essa linguagem, já que ela legitima as ações relativas em diferentes contextos , sendo o acadêmico um deles. Cada área terá mais propriedade para discorrer sobre um determinado assunto: por exemplo, um pro�ssional da enfermagem recorrerá a uma linguagem inerente à sua formação acadêmica , pois, ao explicar um procedimento relacionado à sua pro�ssão, utilizará, certamente, muitos “ jargões ”; já os sur�stas, em contrapartida, empregam gírias entre eles. A diferença básica entre essas manifestações linguísticas é que os jargões são uma terminologia técnica comum a uma atividade ou determinado grupo especí�co, bastante recorrente em grupos pro�ssionais ou socioculturais , como engenheiros, tecnólogos em turismo. As gírias, por sua vez, identi�cam, anunciam e denunciam o grupo identitário de cada indivíduo, podendo ser pela faixa etária, pelo fator religiosidade, padrão �nanceiro, dentre outras questões. Contexto Acadêmico A escrita acadêmica deve privilegiar a norma culta, a qual é um requisito para qualquer pro�ssional de nível universitário que se pretenda lograr êxito ao longo de sua carreira. O domínio excelente da língua, importa salientar, corresponde à comunicação e�ciente de suas respectivas variações e em suas inesgotáveis possibilidades, o que inclui a comunicação via plataformas digitais . Desconstruindo crenças quanto às escolhas linguísticas de uso da língua A língua se manifesta de várias formas, sendo a linguagem formal uma delas. É necessário, de fato, extinguir crenças limitantes quanto ao aprendizado de um dado idioma: Pressupostos em relação ao método de aprendizagem de uma língua, o papel do professor em sala de aula, a relevância da gramática no processo de aquisição da língua ou o roteiro a ser seguido para aprender o idioma são exemplos de crenças que os aluno possuem a respeito da aprendizagem de línguas estrangeiras (ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 10). Desconstruir paradigmas não é algo que se consiga em curto prazo, ainda mais quando estamos falando a respeito de ensino e aprendizagem de línguas, mesmo sabendo que, de alguns anos para cá, ocorreram mudanças signi�cativas, especialmente por causa do aumento crescente pelo ensino a distância , que se tornou essencial no contexto em que estamos vivendo, já que possibilita alcançar ainda mais pessoas, inclusive de espaços geográ�cos equidistantes. Você, caro(a) estudante, já imaginou quantos paradigmas ainda se fazem presentes no tocante ao ensino e aprendizado de língua estrangeira? Eis que vamos elencar dois deles muito recorrentes nas aulas de inglês: a incansável lista de exercícios descontextualizados de normas pertencentes à gramática normativa . Essa crença ainda persiste nos diversos espaços denominados “cursos de inglês”. Não desmerecendo o ensino da gramática, porém devemos lembrar que, se esse ensino não contemplar, paralelamente, prática de leituras e compreensão de múltiplos textos em língua estrangeira, o aluno aprenderá, porém de modo limitado, ou seja, conhecerá apenas uma determinada regra gramatical isolada de seu contexto de uso. Em suma: “Toda a história, toda a produção cultural que uma língua carrega, extrapola os limites de sua gramática” (ANTUNES, 2009, p. 13). Você já se perguntou quais crenças possui em relação ao aprendizado dessa língua estrangeira? Esse questionamento vai sendo eliminado, na medida em que você começa a entender que aprender inglês não consiste em apenas ler e ouvir diálogos formais prontos para, depois, reproduzir sempre da mesma forma, mas compreender o uso dessa língua em contexto de uso, diversi�cando o roteiro de estudos com leituras que recorram a formas linguísticas variadas pelas quais percorrem as modalidades tanto formais quanto informais. Conforme o leitor vai se apropriando dos fenômenos estruturais do inglês, ele vai para outros níveis de leitura, de modo a identi�car os aspectos políticos, históricos, sociais e culturais cuja língua agrega em suas manifestações (ANTUNES, 2009); extrapola-se, assim, a compreensão apenas de abordagens de cunho linguístico. A habilidade de ler em inglês consiste na prática mais e�caz se comparada às demais habilidades, pois ela será a mais usada fora do contexto escolar e até pelo resto da vida, independentemente do estilo de vida do alunado (HOLDEN, 2009). Então você, caro(a) estudante, deve se aperfeiçoar logo nessa parte, a �m de que mobilize, consequentemente, as demais habilidades dessa língua estrangeira. Talvez você tenha se perguntado: como diferenciar textos formais dos informais em inglês? Existem muitas formas de se chegar a essa resposta. Veri�quemos uma delas no elemento a seguir: Nessa reportagem publicada em um jornal de renome X, o leitor já imagina que será abordado de uma maneira mais formal, uma vez que ele possui “ gatilhos mentais ”, ou seja, permite reconhecer, mesmo que de forma não consciente, a estrutura básica de uma reportagem enquanto gênero jornalístico. Em contrapartida, se o mesmo título “Traveling on abroad is cheaper on the next vacation” estivesse em uma revista de piadas, os gatilhos mentais do público leitor seriam acionados de forma diferente, já que a piada é outro gênero; tais gatilhos esperariam, portanto, uma linguagem mais coloquial e, principalmente, com efeito humorístico. No caso dos gêneros acadêmicos , discorreremos adiante acerca das características essenciais dos mais utilizados no âmbito das instituições de ensino superior, levando em consideração não somente os fatores linguísticos, mas também os pragmáticos, os quais contemplam a língua em uso. Esses textos produzidos no contexto cientí�co possuem nuances especí�cas; assim, é preciso estudar cada um com acuidade, a �m de compreender não apenas sua estrutura, mas também o seu propósito comunicativo. Observância quanto ao gênero textual: mesmo sabendo que muitos gêneros são híbridos, podemos destacar que muitos deles são formais, devido ao meio em que os sujeitos interagem e o contexto em que são produzidos. Imagine a seguinte reportagem: “Traveling abroad is cheaper on the next vacation”. Fonte: anyaberkut / 123RF. Gêneros textuais acadêmicos: principais aspectos Embora muitos tenham receio do famoso “TCC”, sabemos que o processo é tão importante quanto o �nal; logo, é necessário estar em contato com gêneros mais recorrentes até chegar nessa etapa, como resenha, projeto de pesquisa, artigos e abstract . Você já sabe que a modalidadeacadêmica deve predominar a linguagem formal , pois o contexto requer isso, com raríssimas exceções, como é o caso do gênero ensaio , em que “há maior liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição, sem que tenha de se apoiar no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográ�ca [...]” (SEVERINO, 2007, p. 206). É claro que o ensaio se constitui uma produção que requer certo conhecimento por parte do pesquisador, sendo primordial você, caro(a) aluno(a), iniciar pela “base”, como resenha, artigos, abstract e projetos de pesquisa, gêneros que devem ser a cartilha do graduando, já que, sabendo isso, poderá até produzir para revistas especializadas, apresentar comunicações orais, elaborar pôsteres, dentre outras oportunidades típicas no segmento acadêmico. Vamos para o próximo passo? Leia dois abstracts na sequência e observe os pontos similares entre eles. #PraCegoVer : o infográ�co apresenta uma imagem com duas lousas, uma na parte de cima e outra na parte debaixo. Acima da primeira, há um carro, um ônibus inglês e uma bandeira da Inglaterra. Ao lado esquerdo, há uma mulher segurando um livro aberto, em uma das mãos, e na outra, um ponteiro de professor, sobre a cabeça dela, há uma cartola. Dentro da lousa, há o texto “ TEXTO I : Ambientes Virtuais de Aprendizagem: sistemas complexos compostos por gêneros digitais: In this paper, I have sought for complex system characteristics in virtual learning environments (VLE) – in the whole and parts, referring to the digital genres which compose them, [...] use the phenomena characteristics proposed by Larsen-Freeman (1997) to analyze the platforms TelEduc, eProInfo e Moodle, exemplifying them. Keywords: Complexity, Digital Genres, Virtual Learning Environments (SOUZA, 2009, p. 10). Para �ns didáticos, será abordado cada um dos elementos elencados anteriormente, bem como os A tradução literal dos termos não nos revela o que eles, de fato, são: por exemplo, no caso do termo “complex system” (texto I), não basta saber que se refere a “sistemas complexos”. Esse termo, por sua vez, pertence ao conceito intitulado “teoria da complexidade”, portanto só lendo o artigo na íntegra para se aprofundar mais nesse aspecto. O segundo texto faz alusão a uma das áreas muito recorrentes quanto ao ensino e à aprendizagem de línguas, a saber: Applied Linguistics . A Linguística Aplicada é outra área do conhecimento, e não simplesmente o ato de colocar em prática a linguística. Dessa forma, vocês percebem que, em um abstract , não há espaço para explicações, porque se trata de um gênero bastante pontual que sumariza o trabalho acadêmico do(a) aluno(a). Há, nos textos acadêmicos, uma relação de interdependência , visto que um artigo necessita de um pré-projeto, de um questionário e de um abstract para cumprir os trâmites do processo. No caso do nível do doutorado, o discente aspectos léxico-gramaticais, os quais darão subsídios a você, graduando, na consolidação de sua formação como licenciado em Língua Inglesa”. Acima da segunda lousa, há um pássaro, uma xícara e um bule. Abaixo, há um hidrante inglês, uma cabine telefônica inglesa, uma ponte inglesa e uma roda-gigante. Ao lado da lousa, há uma mulher, com um hijab , segurando um livro aberto em uma das mãos, e na outra, e um ponteiro de professor. Sobre a cabeça da mulher, há uma coroa. Dentro da lousa, há o texto “ TEXTO II: Second Language Acquisition: Reconciling Theories . This article argues that previous attempts to explain SLA should not be disregarded. Instead, when they are put together, they provide a broader and deeper view of the acquisition process. [...] Based on this understanding, widely discussed second language theories, including behaviorism, will be treated as explanations of parts of a whole, since each captures a different aspect of SLA. Keywords: Second Language Acquisition; Complex Systems; Chaos; Language Learning Histories (MENEZES, 2013. p. 404). Num primeiro olhar, você já consegue observar a linguagem formal em ambos os textos, pois essa linguagem é clara e precisa . Não há nenhuma contração das palavras como se utiliza no dia a dia, por exemplo, nem termos coloquiais ”. deverá conhecer duas línguas estrangeiras, pelo menos, já que as produções desse estágio acadêmico exigem grau de pro�ciência mais elevado (FERRAREZI JÚNIOR, 2017), sendo o inglês a mais requerida. Veja, caro(a) estudante, como o abstract nos possibilita universalizar nossas produções para além da fronteira dos muros das instituições de ensino superior: [...] a linguagem acadêmica é uma linguagem “única”, uma vez que, mais do que a pro�ciência no idioma, é necessário o conhecimento das características dos gêneros, das características da comunidade discursiva na qual eles se inserem, sua função dentro dessa comunidade, o conteúdo esperado a ser desenvolvido, a forma pela qual esse conteúdo é formatado e apresentado, entre outros aspectos. [...] a “estabilidade instável” dos gêneros e os diversos fatores que os modelam e in�uenciam parecem ser fulcrais nas modernas abordagens teóricas sobre os gêneros discursivos/textuais (GIL; ARANHA, 2017, p. 845-846). As palavras-chave , por �m, não podem faltar nesse gênero, pois auxiliam na busca de tais trabalhos cientí�cos, por isso é preciso ter a devida acuidade ao selecionar essas palavras, já que elas apontam para o objeto de estudo propriamente dito. Geralmente, utilizam-se estes inícios: “In this paper”, “In this study”, “This work aims to” e assim por diante. Perceba que o mais importante, desde o início, é apresentar o foco da pesquisa, tornando o assunto claro para que qualquer leitor estrangeiro conheça o seu trabalho. Note como esse gênero sucinto “ abre portas ” para que produções cientí�cas se tornem acessíveis ao mundo que tem o inglês como língua padrão para divulgação cientí�ca. REFLITA Você percebeu que a linguagem utilizada na elaboração de um abstract é mais objetiva do que qualquer outro texto de cunho acadêmico. Geralmente, em um abstract , o mínimo de palavras pode variar de 100 a 500, de forma a elencar em poucas frases o teor da pesquisa; então você, caro(a) graduando(a), pode começar a produzir mesmo ainda não sendo o seu o�cial do trabalho de conclusão de curso. Assim como no português, a prática constante conduz ao aperfeiçoamento do gênero produzido. A prática do inglês deve ser contínua no que se refere aos estudos da academia, independentemente da área na qual estamos inseridos, uma vez que se trata de um idioma universal em todos os campos do conhecimento. Você, como pro�ssional especí�co dessa língua, precisa ter um conhecimento mais avançado nessa área, já que, além de conhecer, deve saber ensinar, o que implica a�rmar que deve se apropriar de técnicas e metodologias de ensino e aprendizagem. Cabe a você, futuro pro�ssional de língua estrangeira, mostrar as possibilidades quanto ao aprendizado signi�cativo do inglês, com técnicas e ferramentas de acordo com o público em questão. S A I B A M A I S O gênero artigo cientí�co é um dos textos acadêmicos mais recorrentes nos sites de busca, como é o caso do Google Acadêmico, e o abstract, por sua vez, torna-se fundamental nessa construção cientí�ca, pois ambos os gêneros coexistem em uma mesma publicação. Nesse sentido, é essencial a leitura tanto de um quanto de outro, para que você, caro(a) aluno(a), perceba como eles se relacionam e se complementam, embora sejam gêneros textuais distintos. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) O advento das tecnologias digitais permite que sejamos leitores(as) assíduos(as) de muitas produções acadêmicas, sem que tenhamos de nos deslocar para uma biblioteca física. Entretanto, é necessário saber escolher os textos acadêmicos com acuidade, visto que muitas produções podem não ser apropriadas para embasar sua pesquisa, por uma série de motivos. O mais aconselhável é procurar em “fontes seguras”, como no próprio acervo virtual na nossa instituição. Caso queira fazer umabusca mais especí�ca no que diz respeito às produções acadêmicas, use o site de buscas “google acadêmico” (especí�co para trabalhos cientí�cos, inclusive em nível internacional). Se você ainda não o conhece, segue o link para que possa fazer a sua primeira busca, a �m de conhecer trabalhos cientí�cos que podem contribuir, signi�cativamente, para o seu trabalho de conclusão de curso. Disponível em: https://scholar.google.com.br/?hl=pt https://scholar.google.com.br/?hl=pt Como é sabido, o abstract se constitui um resumo (versão) em inglês (ou qualquer outro idioma estrangeiro moderno). Por se tratar de um gênero acadêmico, o uso apropriado da linguagem é essencial para que dê visibilidade ao objeto de estudo do pesquisador, além de se tornar acessível aos demais pro�ssionais de outras áreas, conferindo à leitura um aspecto mais �uido e objetivo. Agora, leia o abstract a seguir: The present text has as objective to verify how the textual genres are used in the teaching of mathematics. For that, four collections of mathematics textbooks from the �nal years of elementary school were analyzed, selected by the Ministry of Education for the National Plan of the Didactic Book - PNLD, period 2017-2019, and made available by the publishers in public schools. The results show that there is a diversi�cation of the textual genres in the works. Namely: strips, comics, poems, infographics, tables, glossary, short stories, among others [...] (AZEVEDO; MELO; SIQUEIRA, 2018, p. 311). Com base nos seus conhecimentos quanto ao abstract e após realizar a leitura da citação, assinale a alternativa correta. a) O referido texto atende a todos os requisitos que foram abordados anteriormente, por isso se trata de uma produção legítima. b) Esse abstract foi produzido com base na linguagem informal, por isso está inadequado. c) Embora o referido abstract esteja bem-escrito, poderia iniciar com mais precisão, como “This study aims to verify”. d) O referido abstract trata, especi�camente, sobre gêneros textuais da literatura, os quais deveriam ser mais bem trabalhados nos livros didáticos. e) Esse abstract utiliza uma linguagem muito rebuscada, o que prejudica o entendimento de graduandos no geral. A linguagem é a capacidade de nos expressar e interagir de várias formas, seja de forma verbal ou não verbal , enquanto a comunicação é a força motriz que proporciona essa interação entre nós, seres humanos, haja vista que queremos ser compreendidos e compreender o mundo em nossa volta. Comunicar-se bem, portanto, consiste em estabelecer a comunhão, a harmonia e o equilíbrio veiculados por meio de gestos , atos e termos verbais . No que tange à leitura, como habilidade essencial, Holden e Nobre (2019) fazem a seguinte abordagem: A leitura é uma das habilidades mais “pessoais”. Na vida real, quase sempre é uma atividade solitária. Podemos ler algo por prazer ou em busca de informações, mas só o fazemos por motivação pessoal própria [...]. Assim, a habilidade de ler em inglês é uma das coisas mais úteis que seus alunos podem aprender [...]. O problema, claro, é que muitos alunos não leem tanto em língua materna, a não Concepções Fundamentais para Leitura e Produção de Textos Acadêmicos ser que precisem. Assim, não adquiriram a habilidade da leitura. Isso signi�ca que você precisa levar em conta não só o que eles devem ler em inglês, mas também como e por quê (HOLDEN; NOBRE, 2019, p. 39). Ler por ler não nos torna um leitor crítico ; deve haver um propósito – quanto a essa prática, caso não concluímos as leituras as quais iniciamos, tampouco extraímos a essência de cada produção textual para consolidar as ações relacionadas ao nosso estilo de vida. A leitura envolve várias modalidades, inclusive a virtual . Entretanto, é necessário ter contato com textos que vão além daqueles que nos são convenientes. Dentre esses textos, podemos citar aqueles que nos auxiliam a aperfeiçoar nossa vida pessoal e pro�ssional, como é o caso dos textos veiculados nas instituições de ensino superior . Não é possível ampliar o conhecimento cientí�co lendo somente texto em sua língua materna, a�nal, as pesquisas cientí�cas ou materiais que possuem credibilidade, em sua maioria, foram escritos na língua inglesa. Nem sempre vamos nos deparar com textos traduzidos. Por essa razão, o pro�ssional de letras com ênfase na língua inglesa deve estar preparado para lidar com produções originalmente escritas em inglês A pro�ciência é um estágio em que o aluno estará em alguma etapa de sua vida acadêmica e pro�ssional, e não se resume à leitura, mas, sim, a todas as habilidades da língua inglesa. Desse modo, é necessário que o aluno busque se aprofundar no idioma escolhido para que possa alcançar o domínio do idioma elegido. A língua é concebida como instrumento que possibilita a interação entre sujeitos em contextos diversos: o sujeito não atua, simplesmente, de modo a expressar seus pensamentos ou apenas transmitir informações. O conhecimento no que tange à gramática normativa é fundamental, mas não é o único requisito para que possamos interagir de modo e�caz: O conhecimento da gramática é apenas um dos meios para chegarmos a uma comunicação correta, mas não é um �m em si mesmo. Ao escrever, não devemos �car obcecados em demonstrar erudição e cultura gramatical. Se quisermos escrever bem, isto é, de modo e�caz, devemos dirigir a nossa preocupação para as três funções básicas: produzir resposta, tornar comum e persuadir (BLIKSTEIN, 2006, n.p.). O sujeito, nesse sentido, assume, age, reage e atua em uma relação ativa , independentemente se ele é o leitor ou o produtor do texto. “O leitor/ouvinte, por sua vez, espera-se sempre um texto dotado de sentidos e procura, a partir da informação contextualmente dada, constituir uma representação coerente [...] que o levam a estabelecer relações de causalidade [...]” (KOCH, 2006, p. 30-31). Acredita-se, praticamente, que quase todos os jovens saibam utilizar as redes sociais, mas eles não utilizam essas ferramentas de maneira que contribuam para a formação. Se a busca por likes fosse menor do que a busca por produção de conhecimento, teríamos uma sociedade mais cientí�ca e menos senso comum. Por exemplo, todos os anos se formam milhares de sujeitos nas diversas instituições de ensino superior, porém uma boa parte não produz com regularidade a ponto de publicar seus trabalhos acadêmicos, sendo o TCC a única produção relevante. Como estudioso(a) de nível superior, é dever do(a) aluno(a) desenvolver mais atividades colaborativas , interagir nos fóruns, chats, pesquisas acadêmicas (mesmo que não seja para o nosso próprio benefício), artigos, resenhas e outros gêneros. Grave isso: a leitura contínua e crítica, especialmente no contexto acadêmico, transfere o(a) aluno(a) de uma posição passiva e invisível para a esfera da colaboratividade e uma visibilidade signi�cativa. Assim como no mundo há uma variedade de línguas em uso e heterogêneas , é possível observar peculiaridades em cada uma delas. Embora o inglês seja uma língua universal, ela não se manifesta da mesma forma, pois mantém contato com outras línguas, surgindo, assim, novas variedades da língua, o que é normal, já que a língua não é um fenômeno estático. Em relação aos textos cientí�cos , estes devem ter uma escrita padronizada , uma linguagem que torne acessível a qualquer leitor conhecer o foco da discussão, sem qualquer digressão ou incompreensão, mesmo não sendo da área de letras. Uma escrita que faz uso do padrão culto da língua portuguesa, considerando uma sequência típica do gênero a se produzir, equivale a medidas importantes para a produção de um texto acadêmico. A partir dessa discussão de leitura e escrita, é necessário retomar os aspectos de um texto. Esse termo, por sua vez, constitui-se de uma unidade básica da discussão entre linguagem, língua e demais variedades. O texto, independentemente se está escrito ou falado, pode se manifestar por meio de frases ou imagens (texto não verbal), visto que, independentementeda extensão, o importante é fazer sentido dentro do contexto ao qual está inserido. Em tese, a noção de texto diz respeito à manifestação (local) em que acontece uma relação interativa entre sujeitos distintos envolvidos no processo de comunicação . Ao compreender a necessidade de sujeitos para a formação e veiculação do texto, entende-se que este não pode ser concebido como um produto somente, e sim um processo. O texto depende tanto do sujeito que o produz quanto de quem o recebe, de fato. Koch e Elias (2010), por sua vez, chamam a atenção para a pluralidade de leitura e sentidos no mesmo texto, já que os leitores são diferentes e partilham de experiências também diferentes. Ressaltam, portanto, que o texto não se limita simplesmente a um artifício linguístico , mas a um evento de ordem interativa entre sujeitos que possuem repertórios linguísticos e culturais diferentes. Textos escritos em língua estrangeira vão mobilizar outras formas de leitura e compreensão, como é o caso do skimming e scanning (leitura rápida e leitura aprofundada). No entanto, neste momento, discorreremos um pouco sobre as “ Unidades de tradução ” (UT), ou seja, unidades que de�nem como o texto será traduzido. Em geral, os leitores tentam compreender textos por meio de aplicativos de tradução. Contudo, os aplicativos utilizam a mesma performance para realizar o processo tradutório: a tradução literal . Conforme já exposto, o texto é um evento interativo e a língua a qual produz esse texto é repleta de fenômenos que mobilizam mais que a questão puramente linguística, contendo elementos de ordem cultural por trás de uma expressão simples, por exemplo: “Time is money!”. Não basta fazer uma tradução literal dessa expressão, mas compreender quais elementos semânticos-pragmáticos e discursivos podem ser elucidados quando falamos nesse enunciado. Alves, Magalhães e Pagano (2013) fazem uma abordagem acerca das Unidades de Tradução (UTs), a�rmando que: [...] as UTs podem variar de acordo com a nossa compreensão do texto. São muitos os fatores que contribuem para isso. Podemos citar, entre muitos outros, nosso conhecimento linguísticos tanto na língua de partida quanto na língua de chegada e no nosso conhecimento prévio sobre o assunto tratado no texto. Contudo, a nossa atenção consciente para com o texto de partida é que nos levará ou não a perceber todas as características, todas as suas nuances e sutileza [...] (ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 33). A maioria das pessoas, em especial as leigas, acredita que o português tem um léxico totalmente equivalente ao inglês. Assim, toda vez que desejamos compreender qualquer fragmento em inglês, a tradução ocorrerá palavra por palavra , como “I love you forever”. Esse sujeito, ao traduzir cada um desses termos separadamente, obterá a seguinte tradução: “eu amo você para sempre”. Entretanto, se ele tentar traduzir a sentença “It is raining” e �zer do mesmo modo, conforme o exemplo anterior, não encontrará em sua língua materna o equivalente ao pronome neutro “it”, já que essa palavra não possui equivalente na língua portuguesa. Nesse caso, a tradução �cará: “está chovendo”, o que não signi�ca que não houve compreensão ao ser feita a tradução. As UTs, nesse sentido, podem auxiliar os leitores de textos em inglês, inclusive os de alta complexidade ( advantage level ), já que esses sujeitos vão de�nir qual é o ponto de partida para compreendê-los, podendo ser a tradução palavra por palavra ou parágrafo por parágrafo, por exemplo. Cada escolha de uma dessas partes do texto constitui uma “Unidade de Tradução”. Compete ao leitor fazer escolhas ao iniciar uma leitura detalhada de gêneros em inglês. Quanto menor for a UT, maior será a probabilidade de o texto traduzido ser insatisfatório , já que existem muitas slangs ou idiomatic expressions que impossibilitam uma tradução ser feita palavra por palavra; logo, ela deve elencar outra UT para esse caso, que pode ser a frase ou o parágrafo, por exemplo. Imagine que um estrangeiro queira traduzir a expressão: “Viajar de canoa é muito pai d’égua” e que esse sujeito queira de�nir a palavra como UT. Essa pessoa não vai lograr êxito nessa tradução, pois termos de expressões culturais , como pai d’égua, somente podem ser traduzidos juntos ou seriam mantidos da mesma forma por não haver nenhuma expressão que evoque sentidos semelhantes . Chamamos atenção, caro(a) estudante, para dois aspectos acerca da tradução ; vejamos no elemento a seguir: 1. Tradução não é simples : não é apenas passar de uma língua para outra; se assim o fosse, a comunicação efetiva entre dois países seria prejudicada. É só observar a tradução de nomes de �lmes que você perceberá que a tradução é algo que requer escolhas bem mais ponderadas. 2. Área da Linguagem : a tradução é um estudo compêndio de trabalhos cientí�cos que o �zeram uma subárea com a denominação estudos de tradução. Os estudos de tradução vão além de um simples dicionário , ou seja, o repertório do tradutor e os materiais especializados são alguns desses complementos que fazem a diferença na hora de executar essa prática. Há, em linhas gerais, três tipos de tradução: [...] a intralingual ou reformulação (em inglês rewording); a interlingual, de uma para outra língua, ou tradução propriamente dita; a tradução intersemiótica, que consiste na interpretação dos signos linguísticos por meio de um sistema de signos não linguísticos (OUSTINOFF, 2011, p. 25). A tradução intralingual ocorre na mesma língua nativa (termos muito regionais, como aipim/mandioca); a interlinguística acontece de uma língua materna para uma língua estrangeira ou vice-versa (por exemplo: transformar um resumo em um abstract ); e a intersemiótica é aquela que permite que um formato se transforme em outro, por exemplo, um livro de autoajuda se transforma em um texto para teatro, ou seja, a mudança ocorre na estrutura , principalmente, de um texto para outro de diferente modalidade. Como acadêmico(a), você precisa conhecer essas estratégias de tradução para que não dependa somente do Google Tradutor ou um dicionário comum bilíngue toda vez que desconhecer algum termo do idioma estrangeiro. Para ser mais assertivo quanto a esse aspecto, faz-se necessário você adquirir o dicionário inglês/inglês. Dessa forma, você ampliará, mais ainda, seus conhecimentos em Língua Inglesa, treinando sua mente para pensar nesse idioma, para, posteriormente, ler e escrever com mais propriedade. Trabalhar com textos acadêmicos requer não somente prática , mas também expertise quanto ao uso de técnicas e ferramentas que extrapolam o senso comum. Os gêneros no âmbito cientí�co apresentam termos, conceitos e expressões complexas; logo, dependendo do grau de complexidade do texto, precisaremos fazer uso de instrumentos para nos auxiliar nesse processo. Quanto a esse aspecto, Alves, Magalhães e Pagano (2013) fazem a seguinte a�rmação: A consulta a glossários e dicionários especializados é, certamente, uma estratégia importante quando se desconhece uma terminologia especí�ca. No entanto, existe o problema da atualização da informação, especialmente nas áreas cientí�cas de ponta, as quais precisam continuamente cunhar termos e expressões para nomear os processos e elementos gerados pelas pesquisas. As fontes de consulta devem ser sempre recentes [...] A consulta a esses textos é de fundamental relevância, principalmente porque permite observar, além de termos isolados, expressões, formulações típicas da área e estruturas padrões de textos [...] (ALVES; MAGALHÃES; PAGANO, 2013, p. 47). É importante conhecermos as estratégias de leitura, compreensão, interpretação e desenvolver as demais habilidades de língua estrangeira que envolvem escuta, fala e escrita. Muitos brasileiros perceberam a necessidade de aprender inglês, mesmo que de forma instrumental, porém uma das maiores di�culdades está em não conseguir mobilizar seus conhecimentos para auxiliar diversos públicos quanto às suas necessidades especí�cas . Enquanto existem alunos que precisam simplesmentede reforço em suas aulas de inglês, outros querem ser mais �uentes e há casos de pessoas que precisam de aulas de técnicas de interpretação de inglês para provas de pro�ciência ou querem seus serviços como tradutores de textos especializados na área do Direito, por exemplo. REFLITA Já parou para pensar qual é a necessidade real do público que você almeja trabalhar? Além de ministrar aulas, como você pode ampliar seus conhecimentos e ser um(a) pro�ssional diferenciado(a) no atual mercado? Qual será o seu diferencial ou sua especialidade? Pense e de�na seus objetivos e metas o quanto antes, a�nal, pelos seus conhecimentos já adquiridos Vamos prosseguir analisando outros gêneros comuns no meio cientí�co. Artigos Assim como os demais gêneros, os artigos possuem características e �nalidades especí�cas. Sobre o assunto, Severino (2007) expõe que o artigo é um trabalho trivial no contexto acadêmico, cuja estrutura precisa conter os objetivos, o aporte teórico, bem como a metodologia aplicada. A análise dos dados e a conclusão (ou considerações �nais) também compõem esse trabalho. A formatação do texto segue as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como os demais gêneros. Há similaridades entre o artigo e a monogra�a , porém o primeiro é mais reduzido e preciso. Vamos, então, veri�car um trecho de um artigo: 1. Introduction Generally, the role of English in research is immense considering the fact that the language of the conferences and journals is predominantly English [...] 2. Research Methodology In order to compile the data for this research, �fteen scienti�c journals have been analyzed. All the research papers that have been published are from the conferences of the main public Universities in Kosovo from 2010 to 2014. [...] 3. Research Findings and Discussion The results of the analyzed data have proved that there is a gap when it comes to writing or translating a research paper in English. Based on the collected data from the scienti�c journals of public universities in Kosovo, most of the papers lack the real transmitted message and the text remains incomplete and in some cases ambiguous. [...] 4. Conclusions and Recommendations To conclude, there are many issues that should be raised and expanded regarding English in an academic and research setting [...] (GASHI, 2015, p. 38). no presente curso, você já pode colocar em prática suas ações como pro�ssional em desenvolvimento. É nítido como as partes de um artigo iniciam com termos que estão em conformidade com cada tópico que compõe sua estrutura, visto que, na introdução, aparece o termo “ Generally ”, que aborda rapidamente a temática em linhas gerais; posteriormente às palavras “ Research Methodology ”, temos o marcador discursivo “In order to”, que sinaliza a descrição da metodologia escolhida. Já a parte “ Research Findings ” remete aos resultados do trabalho e, �nalmente, ao vermos a nomenclatura “ Conclusion and Recommendation ”, percebemos a expressão “ To conclude ”, que trará pontos que retomam as partes iniciais do artigo, juntamente com as considerações do autor pautadas nos resultados da pesquisa. Na medida em que você ler esses textos, vai se apropriando cada vez mais dos termos especí�cos e não apenas do gênero em si, mas da linguagem acadêmica. A leitura de artigos cientí�cos é mais comum do que livros, justamente por serem mais curtos e atuais. Vale frisar aqui, caro(a) discente, que nenhum artigo substitui a leitura de autores clássicos de sua área, pois estes possuem mais aceitabilidade no tocante à academia, já que são autores consumados e referências no desenvolvimento do campo em questão. O que se expõe, neste material, é o fato de os artigos serem mais �uídos, haja vista que são produzidos com mais regularidades do que um livro na área e por possibilitarem, de tempos em tempos, novos autores. Projeto de pesquisa O planejamento, via de regra, é fundamental para o alcance de resultados signi�cativos, em especial no tocante ao segmento acadêmico. Como desempenhamos várias funções paralelamente, faz-se necessário projetar nossas ações. Assim como na vida diária, nós, enquanto pesquisadores, devemos conhecer como se faz um projeto de pesquisa e como compreender esse gênero em Língua Inglesa. Na academia, por sua vez, não é possível desenvolver pesquisas sem cumprir as etapas do processo, ainda mais se estiver relacionado ao trabalho de conclusão de curso, que exige a elaboração de um projeto de pesquisa. Segundo Ferrarezi Júnior (2017): Do mesmo modo, adota-se em ciência não apenas uma forma padronizada de fazer, mas também uma forma padronizada de planejar: o projeto cientí�co. Isso permite, em certa medida, a avaliação antecipada daquilo que se planeja e dos resultados que podem ser alcançados (FERRAREZI JÚNIOR, 2017, p. 25). A pergunta que deve ser feita é: “ how to do a research project? ”. Essa linguagem cientí�ca é, praticamente, universal. O projeto de pesquisa deve ter problemática , justi�cativa , referencial teórico , objetivos , dentre outros pontos. As técnicas mudam conforme o país ou região, pois elas respeitam as especi�cidades do país, como é o caso da Modern Language Associalization (MLA), sistema comum nas áreas de humanas nos Estados Unidos. Vale ressaltar que essas normas não são homogêneas, podendo variar de estado para estado, inclusive de área para área do conhecimento. Assim como o abstract ou qualquer outro texto cientí�co, deve-se produzir utilizando a norma padrão do idioma; faz-se necessário ler esses textos a �m de se apropriar, cada vez mais, desse formato de gênero. TCC Conforme destaca Severino (2007), esse trabalho �nal que nos legitima como concluintes de um determinado curso “é parte integrante da atividade curricular de muitos cursos de graduação, constituindo, assim, uma iniciativa acertada e de extrema relevância para o processo de aprendizado dos alunos. [...]” (SEVERINO, 2007, p. 202). Cada instituição de ensino superior no Brasil de�nirá qual será o gênero especí�co de trabalho de conclusão de curso, podendo ser a clássica monogra�a, artigo cientí�co ou projeto aplicado à sua área especí�ca. O diferencial não está no formato requerido, mas no padrão de qualidade e comprometimento do formando concernente ao trabalho. É importante enfatizar que o TCC depende da escrita de outros gêneros, como �chamentos, resenhas, projeto de pesquisa etc. Logo, os problemas na produção desses gêneros podem comprometer o trabalho de conclusão de curso. Siga o passo a passo e construa algo consistente e assertivo! Os tempos atuais reformularam os estilos de vida e o advento das plataformas digitais corrobora para essa mudança, já que a internet pode ser considerada um espaço plural onde as diversas esferas humanas se manifestam por meio dos gêneros discursivos (BUZATO, 2016). Chamamos a atenção para a realidade da produção acadêmica por meio das plataformas de educação a distância, como fóruns, feedbacks , atividades on- line , videoaulas, dentre outras, em uma perspectiva semelhante à sala de aula presencial, mas com um detalhe muito interessante: os discentes não se limitam a um único tempo , a�nal, no estudo a distância, o(a) aluno(a) pode escolher o melhor dia e horário para desempenhar suas ações acadêmicas. S A I B A M A I S Como estudante, você pode ter acesso a in�nidades de textos em inglês de instituições de grande porte nos mais variados países disponíveis pela internet. Algo que torna seu trabalho um diferencial dos demais é citar autores estrangeiros, ou seja, citações em inglês, desde que sejam pesquisas consolidadas. Para aprofundar mais seus conhecimentos, consulte o link: https://www.academicoo.com/harvard-university https://www.academicoo.com/harvard-university Se a distância e o espaço físico não interferem no aprendizado, quais são os desa�os dessa modalidade? Além da questão da internet, que pode, em algum momento, falhar, uma problemática, muito recorrente nesse contexto, é o receio do alunado de se expor nas plataformasdigitais. Essa di�culdade precisa ser solucionada, visto que, no contexto acadêmico, as ações devem ser interativas , assim como no presencial, pois as plataformas digitais, como as redes sociais, são espaços colaborativos . Enquanto pro�ssional em desenvolvimento, você, caro(a) aluno(a), precisa lembrar que todas as possibilidades on-line no contexto acadêmico devem ser encaradas com responsabilidade , assim como a produção de um artigo cientí�co. A falta de interação nos espaços destinados a isso, por parte dos alunos, deve ser evitada, já que os ambientes virtuais de aprendizagem são uma preparação para formar os “pro�ssionais do futuro”, os quais utilizarão os recursos da internet com domínio e maturidade. Não se produz ciência de forma isolada, por isso as instituições de ensino contam com uma equipe capacitada para atender às demandas dos discentes. Toda produção acadêmica passa por um crivo de pro�ssionais, os quais fazem considerações importantes para que você, prezado(a) estudante, cresça como pesquisador(a) resiliente. Contemporaneamente, é possível uma defesa de TCC ser na modalidade remota em muitas instituições de ensino, inclusive de doutorado, diminuindo, a cada dia, as barreiras que outrora pareciam intransponíveis . Todavia, para que cheguemos a esse nível, temos de passar por um processo de sermos mais alfabetizados no tocante à linguagem virtual acadêmica , o que implica diferenciarmos uma rede social pessoal de uma rede colaborativa. Quando enunciamos em um fórum de discussão ou quando fazemos postagens em um dado espaço no AVA, é importante sempre lembrar de que aquilo que é produzido na rede �ca registrado e disponível para outros lerem, o que requer aperfeiçoamento na escrita, polidez discursiva, ética, respeito, dentre outros aspectos. Lembre-se, caro(a) estudante, de que você não precisa, necessariamente, estar formado(a) para produzir artigos para revistas on-line , participar de comunicações orais em eventos virtuais e assim por diante. Os gêneros acadêmicos podem ser abrigados em inúmeras plataformas e se conectarem a outros gêneros auxiliares, os quais podem impulsionar seu crescimento, fazendo com que você �que cada vez mais seguro(a) quanto aos trabalhos que desenvolve na faculdade. Muitos pro�ssionais graduados em meio às di�culdades da área, sejam relacionadas a questões �nanceiras ou distanciamento do seu propósito como professores de inglês, estão recorrendo às metodologias paralelas concernentes ao processo de coaching . Cunha (2016), em sua obra Coaching instrucional: formação continuada em ensino de línguas , postula que: O coaching instrucional como proposta para formação de professores envolve características, especialmente aquelas relacionadas à colaboração, que propicia o empoderamento do professor para realização de mudanças favoráveis ao processo de ensino/aprendizagem (CUNHA, 2016, p. 33). Nos Estados Unidos, o coaching possui grande importância em muitas instituições de nível superior, em especial, no Estado do Kansas. Existem, por sua vez, trabalhos diversos sobre esse pro�ssional, o qual atua como autônomo e líder que auxilia no desenvolvimento humano, contribuindo para que o coachee (cliente) tenha resultados mais satisfatórios. Entretanto, no Brasil, o pro�ssional de coaching se volta mais para o segmento empresarial, sendo a sua produção no âmbito educacional ainda muito restrita e pouco difundida, embora existam algumas pós-graduações nessa linha direcionadas ao coaching . No que tange à formação continuada, em relação ao ensino de línguas, demonstra-se que nós, enquanto professores, sempre precisamos nos aperfeiçoar, pois as coisas mudam com o passar do tempo, inclusive o per�l de aluno(a). Conforme vimos, não basta saber fazer um bom artigo; todavia, é imprescindível saber se comunicar virtualmente produzindo outros gêneros, os quais fazem parte da rotina de um(a) estudante na modalidade a distância. Vale frisar que a leitura de textos na internet não substitui a leitura de um livro físico, visto que ambos os processos possuem um papel fundamental em nossa existência. O que se está declarando aqui, de fato, é que não podemos �car isolados(as) se a contemporaneidade requer de nós outras expertises , como produzir textos virtuais. O contato com cada gênero dessa natureza só tende a enriquecer e diversi�car os talentos de cada um de vocês, a�nal, fazer ciência signi�ca se expor, mesmo sabendo que as críticas existam; nada pode nos paralisar a não ser nós mesmos. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) Como futuros pro�ssionais, temos de desenvolver a percepção de que os tempos mudaram. Dessa maneira, o advento das plataformas virtuais e as redes sociais passaram a ser acomodados no espaço acadêmico no tocante ao ensino e à aprendizagem a distância. Com base no exposto, assinale a alternativa correta. a) A educação a distância veio para substituir a modalidade presencial, já que, atualmente, não precisamos nos deslocar para fazer cursos, pois quase tudo é on-line , inclusive alguns cursos de doutorado. b) A formação continuada é uma necessidade que nós, pro�ssionais da educação, temos, pois as coisas mudam com mais regularidade no tocante às práticas educativas; logo, devemos buscar esse aperfeiçoamento sempre que possível. c) A linguagem nos gêneros contidos nas plataformas virtuais acadêmicas deve ter a predominância da norma padrão, já que estamos em um contexto que requer respeito às normas. d) Cada país possui normas técnicas, semelhantes às da ABNT, embora a terminologia mude, bem como algumas especi�cidades de formatação, o que requer cuidado somente na hora de submeter artigos para revistas internacionais. e) O coaching pode ser uma opção para aqueles que pretendem se desenvolver em uma determinada área, visto que esse pro�ssional possui técnicas que podem ser aplicadas em vários campos, inclusive na educação. Ferramentas e Recursos Textuais no Âmbito Acadêmico O uso do Google Tradutor e os dicionários como instrumentos e não como �ns em si mesmos são necessários. A objetividade recorrente no texto cientí�co auxilia o público leitor na compreensão da temática apresentada. Assim, a acuidade quanto à escolha vocabular deve ser regra e não exceção. Foi exposto, preliminarmente, a tradução como uma subárea que vem ganhando autonomia nos últimos anos, porém não devemos confundir estudos de tradução com tradução automática , aquela cuja maioria das pessoas optam ao traduzir um texto em língua estrangeira sem o mínimo de expertise no tocante às estratégias textuais. O Google Tradutor, por exemplo, deve ser um recurso e não um método predominante nas nossas ações de compreensão de textos, a�nal, esse recurso é limitado , já que não pode levar em consideração outros fenômenos que a língua agrega, como os culturais. Como a concordância verbal do Inglês, por exemplo, é mais “ simpli�cada ” do que o português, o tradutor automático, às vezes, não faz esse processo de forma coerente ; dessa maneira, não só a sintaxe da concordância, mas também as da regência e da colocação podem ser as mais afetadas na tradução automática. Em segundo lugar, é nítido que a ferramenta de tradução automática, mesmo tendo muitas expressões nos seus bancos de dados, assinala a tendência de fazer uma voltada para mais unidades mínimas (vocábulo por vocábulo) do que se preocupar com o real sentido trazido dos parágrafos. Por �m, ainda no que diz respeito à tradução automática, há, no inglês, uma predominância de orações coordenadas e formas atuais dos versos, como os tempos simples e perfeitos (Simple Present, Simple past, Present Perfect, dentre outros.) Como há tempos verbais que não existem no português, o tradutor automático tenta “ versar ” para encontrar termos “ equivalentes ”, a �m de ser “�el” ao texto de partida. Como acreditamos, não existe a “equivalência”, uma vez que cada idioma tem suas peculiaridades (tanto linguísticas quanto culturais). O google tradutor, por sua vez, explora, aparentemente,uma única possibilidade de tradução que, muitas vezes, torna o texto “ super�cial ” e muito distante do texto de partida. Os usos das ferramentas de tradução automática, no geral, são instrumentos vitais nos processos de leitura e escrita acadêmica, já que a linguagem padrão é mais recorrente do que as slangs e expressões culturais, as quais requerem outros materiais mais especializados. O ideal é você, caro(a) discente, de�nir seu nicho de atuação , até porque a Língua Inglesa é extensa e, dependendo do que você pretende com ela, exigirá instrumentos especí�cos. Se você optar por trabalhar com ensino e aprendizagem de línguas, precisará conhecer os métodos e instrumentos mais preponderantes nessa área, mas se, porventura, sua decisão for atuar como agente de intercâmbios, precisará conhecer várias geogra�as e aspectos culturais, dentre outras especi�cidades. Para cada situação, haverá manuais e dicionários que o(a) auxiliarão nos seus objetivos. Saiba que, mesmo que alcance grande �uência, jamais saberá de tudo; logo, na medida em que nos comunicamos em inglês, especialmente, no universo acadêmico, aprendemos a ser mais �uidos e e�cazes, como requer o protocolo das instituições de ensino superior. Pontuação como fator de progressão e coerência em textos científicos Muitas vezes, preocupamo-nos, unicamente, com os vocábulos, os elementos coesivos, e bem menos com os sinais de pontuação dos referidos textos. A clareza quanto às informações dos trabalhos cientí�cos precisa articular a vírgula, o ponto em seguida e o ponto �nal de cada parágrafo. Assim como no português, urge a necessidade de buscar materiais de referência quanto aos aspectos gramaticais do idioma estrangeiro: Além dos materiais para apresentar itens linguísticos em uma variedade de contextos, os alunos também precisam de materiais de referência gramatical. O objetivo é dar-lhes algo para consultar quando tiverem di�culdade, da mesma forma que consultariam um dicionário para checar o signi�cado de uma palavra ou encontrar um sentido apropriado para usá-la. [...] (HOLDEN; NOBRE, 2019, p. 87-88). Falar sobre pontuação , assiduamente, pode parecer desinteressante no mundo dos emojis ; entretanto, deve-se ressaltar que uma pontuação equivocada pode prejudicar o fator semântico-pragmático do texto. Imagine a seguinte situação: Esse elemento não pode deixar! Esse elemento não, pode deixar! No primeiro exemplo, temos uma aceitação, demonstrando que o elemento é essencial para algo; no segundo exemplo, ele é descartável, por isso a vírgula desempenha um fator de produção de sentidos, e não apenas um elemento que permite uma pequena pausa. Veja a conceituação: It is used to signal the separation of main clauses from non- restrictive clauses: that is, clauses which do not restrict the meaning of the main clause but merely comment on it, or give more information about it: We looked eagerly for the men, who were to be our guides. This is our new home, in which we hope to live for many years. The leader silently raised his hand, which looked thin and cold (GATHERER, 1985, p. 154). A vírgula, ou the comma , irá mobilizar sequências, exempli�cações, bem como relações de explicação ou de ordem conclusiva. O ideal é que haja revisão sempre que possível, a �m de que essas particularidades textuais sejam reti�cadas. Há, basicamente, dois tipos de classi�cação quanto ao uso da vírgula; veri�quemos no elemento a seguir quais são: 1. Restrictive : he was reading the book which had a red cover, ‘which had a red cover’ is a restrictive clause and is part of the de�nition of book, perhaps to distinguish it from another book of a different colour. 2. Non-restrictive : he was reading the book, which had a red cover. ‘which had a red cover’ here, by the use of the comma, is a non-restrictive clause giving additional information about the book. Fonte: Gatherer (1985, p. 154). Como se pode ver, limitamos ou ampliamos , por intermédio da vírgula, o que implicará diretamente no sentido do texto. É bom lembrar, caro(a) discente, do abstract que, por sinal, utilizamos mais o period (ponto em seguida), tanto como se usa comma , já que o primeiro permite mais objetividade, propiciando mais precisão ao expor os pontos cruciais do referido texto acadêmico. O ponto �nal ( full stop ) aparecerá com menos recorrência nesse contexto, porém pode ser mais visível nos textos virtuais, como fóruns e chats. Entre os demais sinais, temos the question mark , exclamation mark , semi colon , colon , dash , dentre outros, o que deve compor sua autocorreção e uso moderado, de acordo com a extensão ou o gênero a ser desenvolvido. O ideal é que, tratando-se do gênero de conclusão de curso, você, caro(a) discente, permita que outros possam ler seu texto, a �m de identi�car alguns “ desvios ” que, muitas vezes, são imperceptíveis . Assim como o conhecimento quanto ao gênero acadêmico e a temática da pesquisa em questão, veri�car a pontuação utilizada faz parte da rotina de um(a) pesquisador(a) em ascensão, uma vez que sempre estamos nos aperfeiçoando à medida que interagimos. Estudar línguas, prezado(a) estudante, é um trabalho que requer continuidade e pro�ciência gradativa, exatamente na proporção que as mudanças surgem no mundo em nossa volta. Por essa razão, é fundamental você sempre rever suas principais di�culdades em relação a cada produção cientí�ca e, posteriormente, reescrever esses textos com o intuito de torná-los cada vez mais e�cientes, conforme os padrões da ABNT e os aspectos genéricos de cada um. Conhecimento Teste seus Conhecimentos (Atividade não pontuada) O uso de dicionários e o emprego dos aplicativos e sites de tradução automática são importantes na leitura e construção de textos acadêmicos, haja vista que contribuem, de forma signi�cativa, para a elaboração �uída desses gêneros cientí�cos. Esses instrumentos, porém, não devem substituir as estratégias e conhecimentos práticos relacionados à pro�ciência do idioma, que deve fazer parte do repertório cognitivo de todo o pro�ssional de Letras, com habilitação em Inglês. Concernente ao exposto, assinale a alternativa correta quanto ao uso desses instrumentos. a) O Google Tradutor e outras ferramentas on-line de tradução devem ser evitados a todo custo pelo dicionário especializado, a�nal, a melhor tradução deve ser a literal, palavra por palavra; é só assim que teremos uma autenticidade. b) Os dicionários monolíngues, bem como os especializados, devem ser utilizados somente em textos jornalísticos; já as ferramentas de tradução automática devem ser usadas apenas pelos pro�ssionais de Letras, pois somente eles sabem distinguir falhas de tradução. c) Tanto o Google Tradutor quanto os dicionários têm o papel de auxiliar o pro�ssional de Letras, em especial o tradutor especializado. O que não pode ocorrer é o pro�ssional utilizá-los integralmente, a�nal, a leitura e a produção de textos requerem ações inerentes ao ser humano. d) Se a web disponibiliza tradutores automáticos, é porque não há erro algum em utilizá-los, seja ele qual for. Como pro�ssionais, devemos entender que o mundo moderno nos trouxe facilidades, tornando o professor, a cada dia, um pro�ssional substituível. e) O dicionário inglês-inglês deve ser o mais utilizado pelo pro�ssional de Letras no que diz respeito à leitura e à produção textual, e o tradutor automático deve ser usado apenas pelos alunos que, por não terem conhecimento su�ciente, não necessitam dominar nenhuma habilidade do inglês. Material Complementar F I L M E A rede social ( social network ) Ano: 2010 Comentário: esse longa-metragem relata a vida de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, rede social que, ainda hoje, impacta as gerações. O interessante é perceber os motivos que o levaram a criar essa grande “ network ”, além de apresentar aos telespectadores o dia a dia dos estudantes de Harvard, instituição de enorme prestígio mundial. Vale a pena conferir! Para tanto, consulte o trailer disponível em: TRA I LER L I V RO Ler e escrever: estratégias de produção textual Ingedore Grünfeld Villaça Koch e Vanda Maria Elias Ano: 2010 Editora: Contexto ISBN: 8572444238 Comentário: a referida obra tem como base a linha da Linguística Textual que, por sua vez, expõe e discute os fenômenos responsáveis pela construção e produção textual, por meio de estratégias e análises recorrentes nessa subárea da Linguística. Estudar o texto como objeto de investigação, certamente, proporciona um aprofundamento teórico e prático fundamental para qualquer graduando(a) de Letras. Conclusão Chegamos ao �nal deste material e vimos que o estudo sobre trabalhos acadêmicos na graduação constitui a base para a consolidação do futuro pro�ssional, independentemente da carreira que pretende seguir. A comunicação é padronizada segundo as normas da ABNT, cabendo a nós buscarmos nos aperfeiçoar quanto a esse aspecto. Referente à produção dos textos em Língua Inglesa, devemos, primeiramente, ler os gêneros mais recorrentes nessa área, até, de fato, estarmos seguros(as) para produzir abstracts , os quais são os mais triviais nesse contexto. A versão de nossos artigos para o inglês, por outro lado, pode ser uma oportunidade para submeter nossos trabalhos para revistas estrangeiras que exigem essa língua franca na íntegra. O uso de ferramentas que auxiliam na tradução e os dicionários variados podem corroborar para que o nosso trabalho seja ainda mais assertivo. Entretanto, não devemos utilizá-los na íntegra, pois, provavelmente, o nosso texto pode �car fragmentado e super�cial. Como pro�ssionais em desenvolvimento, precisamos nos arriscar, sabendo que, como estudantes de inglês, a pro�ciência é um alvo que sempre nos impulsiona a sermos melhores, já que, de tempos em tempos, novos vocábulos surgem, à medida que as relações do homem com o mundo passam por grandes transformações. A pandemia, por exemplo, é a maior prova disso. Referências ALVES, F.; MAGALHÃES, C.; PAGANO, A. Traduzir com autonomia : estratégias para o tradutor em formação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2013. ANTUNES, I. Língua, texto e ensino : outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009. AZEVEDO, M. C.; MELO, E. A.; SIQUEIRA, A. S. Livros didáticos de matemática de sexto e sétimo ano do plano nacional de livros didáticos 2017-2019: uma análise da utilização de gêneros textuais a partir das versões iniciais da base nacional comum curricular. Revista UNIABEU , Rio de Janeiro, v. 11, n. 29, p. 311-335, 2018. BLINKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita . São Paulo: Ática, 2006. BUZATO, M. E. K. Três concepções para o estudo de redes sociais : redes sociais e ensino de línguas. São Paulo: Parábola, 2016. CUNHA, A. G. Coaching instrucional : formação continuada em ensino de línguas. São Paulo: Parábola, 2016. FERRAREZI JÚNIOR, C. Guia do trabalho cientí�co : do projeto à redação �nal. 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