Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PÓS-GRADUAÇÃO Intolerâncias e Alergias Alimentares W BA 0 70 2_ v1 .0 PÓS-GRADUAÇÃO Diagnóstico e tratamento por dieta Bloco 1 Andressa Mara Baseggio Reações adversas por alimentos Moléculas presentes em alimentos ingeridos. Ba rr ei ra d o tr at o ga st ro in te st in al Não metabolizadas. Intolerâncias. Reconhecidas como Estranhas. Ativação da resposta imune. (ORTOLANI; PASTORELLO, 2006) Fatores de risco Condições ambientais: dieta. Fatores genéticos. Composição da microbiota intestinal. Condições a saúde associadas (presença de alergias). Fatores de proteção: Condições ambientais: dieta. Aleitamento materno. (SOLÉ et al., 2018) Reações imunomediadas (ORTOLANI; PASTORELLO, 2006) Mediada por células (línfócitos T). Clássica (mediada por IgE). Doença celíaca. Doenças inflamatórias intestinais. Alergia alimentar. Reação imunomediada. Reações imunomediadas (ORTOLANI; PASTORELLO, 2006) Farmacológicas. Enzimática. Contaminação. Resposta a toxinas (ex.: aflatoxinas). Deficiência na produção. Reação não- imunomediada. Aspectos clínicos: alergias versus intolerância Alergias: • Dor abdominal e diarreia. • Náuseas e vômitos. • Hemorragia gastrointestinal. • Eczema. • Estreitamento de vias aéreas. • Hipotensão. • Anafilaxia. Intolerâncias: • Inchaço e dor abdominal e diarreia. • Náuseas e vômitos. • Flatulência. • Enxaquecas. (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010) Alergia alimentar: diagnóstico • Diário alimentar. • Dados antropométricos. • Presença de agravante. • Comparação diâmetro de pápula: alérgeno e histamina. • Rápido e barato. • Falso positivo. História Alimentar Testes cutâneos (Skin Prick Test) (SOLÉ et al., 2018). Teste cutâneo Fonte: file:///C:/Users/lucas.gurgel/Downloads/[2415153X%20- %20Hong%20Kong%20Bulletin%20on%20Rheumatic%20Diseases]%20Immunology%20in%20Food% 20Allergy%20and%20Anaphylaxis.pdf. Acesso em: 15 jan. 2019. Figura 1 – Exemplo de teste cutâneo contra diferentes alérgenos Alergia alimentar: diagnóstico • Quantidades crescentes de alérgeno ou placebo via oral, em cápsulas, em intervalos de tempo diferentes. • Concentração mínima necessária para reação alérgica. • Duplo cego e placebo controlado. • Mais custoso e demorado. • Envolve riscos: deve ser realizado em hospital. (ORTOLANI; PASTORELLO, 2006) Provocação alimentar Observação dos sintomas. Reatividade cruzada Proteínas com mesma sequência de aminoácidos: • reações cruzadas. Sintomáticas versus Não- sintomáticas. Pode envolver produtos do mesmo grupo alimentar: • Leite de vaca versus Leite de cabra. • Castanhas. Ou não: • Pólen versus Frutas. • Látex versus Frutas. (SOLÉ et al., 2018; MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010) Intolerância alimentar: diagnóstico • Presença de problema intestinal crônico. • Diário alimentar, associado a sintomas. • Dados antropométricos. Anamnese clínica. Intolerância alimentar geralmente não leva a perda de características morfológicas do intestino. Mas o contrário, sim! (LULE et al., 2016) Intolerância alimentar: diagnóstico Testes laboratoriais • Dose de carboidrato em jejum. • Medidas de glicemia. • ↑ Glicemia – enzima funcionante. • Dose do carboidrato em jejum. • Se digerido, não gerará H2, produto de fermentação. (LULE et al., 2016) Glicemia H2 expirado Tratamento por dieta Alergias: • Dieta de EXCLUSÃO. • Suplementação pode ser muito fundamental – dependendo do alérgeno. • Ler rótulos de produtos industrializados! • Em caso de contato: epinefrina e anti- histamínicos. Intolerância • Dieta de RESTRIÇÃO. • Avaliar necessidade de suplementação. • Escolhas alimentares. • Consumo da enzima sintética previamente ao consumo. (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010) PÓS-GRADUAÇÃO Diagnóstico e tratamento por dieta Bloco 2 Andressa Mara Baseggio Processamento de alimentos Pode afetar proteínas e carboidratos, AUMENTANDO ou DIMINUINDO alergenicidade/intolerância. (EMMERTON, 2002) Alergenicidade Processamento térmico: 1. 55 a 70 ºC: desnaturação proteica. Reações químicas: complexação (R. Maillard). 2. Modificação de epítopos antigênicos: • Podem não ser reconhecidos mais pelo anticorpo – clara do ovo. • Aumentam o potencial de ligação com anticorpo – amendoim. (EMMERTON, 2002) Intolerância Fermentação: • Carboidratos causadores de intolerância são fermentados por bactérias para produzir novos produtos, como leite em iogurte. Maturação: • Coagulação do leite já reduz teores de lactose. • Cura de queijos: fermentação da lactose. (EMMERTON, 2002) PÓS-GRADUAÇÃO Teoria em prática Bloco 3 Andressa Mara Baseggio Caso clínico Paciente com 35 anos, do sexo feminino, é recebida no serviço de emergência do hospital com dificuldade respiratória, forte diarreia, náuseas e vômito e eczema. A mulher relata que vem sentindo tais sintomas com frequência após alimentar-se. Com base no recordatório alimentar, é possível verificar que o consumo diário de leite de vaca e produtos industrializados pela paciente é grande. Caso clínico Com base nestas informações, detalhe: a) Quais informações são relevantes para diagnóstico? b) Qual conduta clínica deve ser indicada para realização do diagnóstico diferencial do quadro? Caso clínico a) Informações relevantes: • Sintomas associados ao consumo de alimento, tais como leite de vaca e produtos industrializados: possiblidade de reação adversa a alimentos. • Reação imediata e dificuldade respiratória envolvida: mais associado a alergias. Caso clínico b) Avaliar estado nutricional: • Uma vez que a paciente encontra-se em risco (emergência), teste cutâneo para verificar alergenicidade quanto às proteínas do leite. • Descartada a possibilidade, diagnóstico oral para intolerância alimentar (pouco provável). PÓS-GRADUAÇÃO Dica da professora Bloco 4 Andressa Mara Baseggio Põe no rótulo • 2014: grupo de mães funda campanha voltada a exigir legislação sobre alergênicos. • 2015: ANVISA regulamenta obrigatoriedade sobre alergênicos. Referências EMMERTON, V. Food Allergy and intolerancy. Royal Society of Chemistry, p. 181, 2002. MAHAN, L. K; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. LI, Philip H. LAU, Chak Sing. Immunology in Food Allergy and Anaphylaxis. Hong Kong Bulletin on Rheumatic Diseases, Hong Kong, 17(1), p. 26–28, 2017. Referências LULE, V. K. et al. Food Intolerance: Lactose Intolerance. Encyclopedia of Food and Health. p. 43-48, 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780123 849472003123?via%3Dihub . Acesso em: 15 jan. 2020. ORTOLANI, C; PASTORELLO, E. A; Food allergies and food intolerances. Best Practice and Research Clinical Gastroenterology, v. 20, n. 3, p. 467-483, 2006. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521 691805001836?via%3Dihub. Acesso em: 15 jan. 2020. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780123849472003123?via%3Dihub https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521691805001836?via%3Dihub Referências SOLÉ, D. et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 – Parte I – Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 2, n. 1, jan./mar. 2018. Disponível em http://aaai- asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=851. Acesso em: 15 jan. 2020. http://aaai-asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=851 Número do slide 1 Número do slide 2 Reações adversas por alimentos Fatores de risco Reações imunomediadas Reações imunomediadas Aspectos clínicos: alergias versus intolerância Alergia alimentar: diagnóstico Teste cutâneo Alergia alimentar: diagnóstico Reatividade cruzada Intolerância alimentar: diagnóstico Intolerância alimentar: diagnóstico Tratamento por dieta Número do slide 15 Processamento de alimentos Alergenicidade Intolerância Número do slide 19 Caso clínico Caso clínico Caso clínico Caso clínicoNúmero do slide 24 Põe no rótulo Referências Referências Referências Número do slide 29
Compartilhar