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2 Sondas, drenos, fios de sutura e agulhas cirúgicas

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Professor Henrique 
1 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
*São dispositivos introduzidos em vísceras ocas, 
para alimentação ou desobstrução, nas vias 
aéreas e vias urinárias. 
Como no trato 
gastrointestinal. 
*Pode ser introduzida com guia ou não. 
*O termo sondagem refere-se a colocação de 
sondas, e trata-se de um procedimento invasivo. 
Material: plástico, látex ou silicone. 
*Flexibilidade: semirrígida ou flexível 
*Podem ter um lúmen ou mais. 
*Tem formato cilíndrico com comprimento e 
calibre variados. 
Material PVC 
 
*São diferenciadas de acordo com seu diâmetro 
externo, geralmente aos pares. 
*Diâmetro externo: French medida francesa 
ou em milímetros (mm). 
Classificação das sondas 
*Podem ser classificadas de acordo com a 
finalidade, o local e complexidade. 
Finalidade Local Complexidade 
Diagnóstica Gástrica ou 
vesical 
Incruenta, 
pela luz 
Terapêutica Pleural Cruenta, de 
acesso 
cirúrgico 
Principais tipos: 
*Nasoenteral, SNE; 
*Nasogástrica, SNG ou Levine; 
*Gastrostomia; 
*Jejunostomia e Duodenostomia; 
*Sonda vesical de alívio e/ou intermitente; 
*Sonda vesical de demora, SVD; 
*Cistostomia; 
*Cateter nasal; 
É um tubo plástico 
de calibre 
milimétrico e de 
comprimento variável. 
*Aspiração traqueal. 
 
Sonda nasoenteral, SNE 
 
*É introduzida pelo nariz e fica localizada no 
intestino, na porção duodenal ou jejunal. 
*É utilizada quando o paciente não é capaz de 
deglutir, mas ainda consegue digerir e absorver 
alimentos, mesmo que parcialmente. 
Principais indicações: 
*Estômago não funcional; 
*Pacientes inconscientes; 
*Dificuldade de deglutição; 
*Alto risco de broncoaspiração; 
*Pancreatite aguda, fístula esofágica ou 
gástrica; 
Professor Henrique 
2 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
Principais contraindicações: 
*Desvio de septos importantes; 
*Traumatismo crânio-encefálico; 
*Obstrução intestinal mecânica; 
*Sangramento gastrintestinal; 
*Vômitos incontroláveis; 
*Diarreia intratável; 
*Isquemia gastrintestinal; 
*Íleo paralítico prolongado; 
*Varizes esofágicas; 
Vantagens: 
*Menor risco de refluxo gastroesofágico e 
broncoaspiração se comparado às SNG. 
Desvantagens: 
*Desconforto causado pela passagem da sonda. 
*Maior incidência de diarreias, quando localizada 
no jejuno. 
*Menor absorção dos alimentos. 
Sonda nasogástrica, SNg 
Indicações: 
*Necessidade de aporte nutricional com função 
gástrica preservada. 
*Drenagem de conteúdo gástrico. 
*Realização de lavagem gástrica. 
*Administração de medicamentos. 
*Em pacientes com suspeita de TCE é 
recomendado a sondagem orogástrica. 
Principais contraindicações: 
*Casos de má formação ou obstrução do septo 
nasal. 
*Sangramentos gastresofágicos. 
*Traumatismo cranioencefálico. 
*Má formação ou obstrução do trato 
gastrointestinal. 
*Hérnia de hiato importante. 
*Pancreatite. 
*Neoplasias de boca, faringe, esôfago ou 
estômago. 
Vantagens: 
*Mais próxima, fisiologicamente, da via habitual 
de alimentação e administração de 
medicamentos. 
Desvantagens: 
*Maior risco de refluxo e aspiração do conteúdo 
gástrico. 
*Desconforto local pela passagem da sonda 
Nasoenteral e nasogástrica 
Após a passagem da sonda é realizada uma radiografia 
para ver seu posicionamento. 
Gastrostomia 
 
Professor Henrique 
3 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
*É um procedimento cirúrgico que estabelece o 
acesso à luz do estômago através da parede 
abdominal. 
*Vias de acesso: laparotoma, endoscopia ou 
laparoscopia. 
Indicações: 
*Necessidade de nutrição prolongada, por tempo 
maior do que 01 mês. 
*Descompressão gástrica. 
*Evitar desconforto e riscos do emprego de 
SNG/SNE. 
*Neoplasias e outras condições que afetam a 
motilidade da língua, da faringe e do esôfago. 
Contraindicações: 
*Coagulopatias. 
*Peritonite. 
*Ascite maciça. 
*Obesidade mórbida. 
*Hérnia hiatal volumosa. 
*Expectativa curta de sobrevida. 
Vantagens: 
*Maior conforto ao paciente. 
Desvantagens: 
*Necessidade de procedimento cirúrgico. 
*Riscos da cirurgia. 
Jejunostomia e duodenostomia 
 
*É um procedimento cirúrgico que permite 
acessar a luz do jejuno proximal ou duodeno 
através da parede abdominal. 
Indicações: 
*Necessidade de nutrição enteral prolongada. 
*Refluxo gastresofágico intenso. 
*Gastroparesia não responsiva a procinéticos. 
*Pancreatite aguda grave. 
*Estenose cáustica envolvendo estômago e 
esôfago. 
*Alterações anatômicas ou gastrostomia prévia. 
*Cuidados paliativos, em neoplasia de estômago. 
*Doenças neurológicas, onde a gastrostomia está 
contraindicada. 
*Pós gastrectomia total. 
Contraindicações: 
*Obstrução, fístulas ou perfurações intestinais. 
Sonda vesical 
*É um cateter de borracha ou silicone inserido 
através da uretra até o interior da bexiga com 
intuito de esvaziamento vesical. 
*É utilizado para avaliar o débito urinário em 
pacientes semicríticos e/ou críticos 
Professor Henrique 
4 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
Tipos: 
*Sondagem de alívio. 
*Sondagem de demora. 
*Cistostomia. 
*Cateterismo vesical intermitente. 
Sonda vesical de alívio e cateterismo 
intermitente: 
*Sonda vesical de alívio é para o esvaziamento 
imediato da bexiga. 
*Cateterismo vesical intermitente é o 
esvaziamento da bexiga em intervalos regulares. 
Indicações: 
*Retenção urinária aguda. 
*Obtenção de material estéril para exames 
laboratoriais. 
*Instilação intravesical de medicamentos. 
*Lesões medulares, degeneração neuromuscular 
ou outras patologias que cursam com disfunção 
da bexiga. 
Contraindicações: 
*Cistectomia radical. 
*Traumatismo de períneo e suspeita de trauma 
uretral. 
*Hiperplasia prostática grave. 
*Prostatite aguda, uretrite e abscessos 
periuretrais. 
Vantagens: 
*Minimiza infecções, pois a sonda é retirada 
rapidamente. 
*Maior conforto e independência. 
*Rápido e pouco doloroso. 
Desvantagens: 
*Lesões traumáticas na uretra. 
Sonda vesical de demora, svd: 
 
*Permite esvaziamento contínuo da bexiga. 
Indicações: 
*Monitorização contínua do débito urinário. 
*Retenção de urina obstrutiva ou funcional, 
bexiga neurogênica. 
*Via de aplicação de medicamentos. 
*Esvaziamento para procedimento cirúrgico. 
*Patologias que acometam as vias urinárias e 
seu correto funcionamento. 
Contraindicações: 
*Traumatismo de períneo, com ou sem fraturas 
da pelve. 
*Dificuldade de passagem da sonda. 
*Processos infecciosos locais. 
*Histórico de cirurgia na uretra. 
*Cistectomia radical. 
Vantagens: 
*Diminui a chance de trauma uretrais pois o 
número de sondagens é menor. 
Desvantagens: 
*Maior incidência de infecções do trato urinário 
*Perda da tonicidade da musculatura da bexiga 
Professor Henrique 
5 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
Como escolher a sonda: 
 
Nelaton Folley 
Cateterismo de alívio 
ou intermitente 
Cateterismo de 
demora 
Material mais rígido Material flexível 
Uma via Duas ou três vias 
 
 
Cistostoma: 
*É um procedimento cirúrgico para introdução 
de cateter no interior da bexiga através da 
parede abdominal. 
 
Indicações: 
*Obstrução do colo vesical. 
*Estenose de uretra. 
*Trauma vesical ou de uretra. 
*Pós uretroplastias ou cistoplastias. 
Contraindicações: 
*Tumores malignos da bexiga. 
*Acentuada redução da capacidade vesical 
Professor Henrique 
6 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
*É um material colocado no interior de uma 
cavidade ou ferida com objetivo de permitir a 
saída de fluídos ou ar presentes na mesma. 
Classificação: 
*Ação ou mecanismo. 
*Sistema. 
*Local. 
*Plano. 
*Duração. 
Ação ou mecanismo: 
*Simples, passivo: capilaridade ou gravitação; 
*Ativo: sob pressão negativa ou aspiração. 
 
 
Sistema: 
*Aberto: possui interação com o meio e tem 
maior risco de infecção. 
Dreno de Penrose: 
*Elimina secreções para dentro do curativo ou 
coletores específicos, normalmente são inseridos 
por incisão cirúrgica 
 
*Fechado: o sistema é vedado e estéril 
conectadoa extremidade do dreno. 
Dreno de Portovac: 
*Elimina secreções pra dentro do seu próprio 
dispositivo em aspecto de sanfona, faz leve 
sucção, é a vácuo. 
Dreno de Penrose 
 
Dreno de JP, Jackson Pratt 
Professor Henrique 
7 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
 
Local: 
*Torácico. 
*Abdominal. 
*Cervical. 
*Articulares. 
*Vai depender do local em que é utilizado. 
Plano: 
*Superficial. 
*Profundo. 
Duração: 
*Curta. 
*Prolongada. 
Principais drenos 
*Dreno em selo d’água, de tórax. 
*Dreno de penrose. 
*Dreno de sucção, Portovac, Hemovac. 
*Outros: Dreno de Kehr, Dreno de Malecot, 
Dreno Jackson-Pratt, JP. 
Dreno de tórax: 
*É um cateter inserido no tórax para remoção 
de líquidos e ar na cavidade pulmonar. 
*Atua por gravitação. 
*Formam sistemas fechados, o que diminui 
consideravelmente o risco de infecção. 
*Tem como objetivo reestabelecer a pressão 
negativa da atividade pleural, manter a função 
respiratória e a estabilidade hemodinâmica. 
*Principais indicações: pneumotórax, 
hemotórax, empiema pleural, quilotórax. 
Dreno de penrose: 
*É largamente utilizado em pós-operatório para 
evitar acúmulo de líquidos. 
*Atua por capilaridade, ou seja, a saída de 
secreção ocorre pela superfície externa do 
dreno. 
*Não há passagem de líquido pela sua luz. 
*Maior risco de contaminação retrógrada. 
Dreno de sucção, portovac, hemovac: 
*É composto por um sistema fechado com 
resistência projetada para uma sucção contínua 
e suave. 
*Geralmente, utilizado em pós operatório para 
evitar acúmulo de líquidos. 
*Somente terá função de sucção se o frasco 
estiver totalmente sanfonado. 
Tipos de secreção 
Serosa: 
 
Sero-hemática ou serosanquinolenta: 
 
Professor Henrique 
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Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
Hemática ou sanguinolenta: 
 
Piosanguinolenta ou 
purosanguinolenta: 
 
Purulenta: 
 
Complicações 
*Infecções. 
*Sangramentos. 
*Lesão de estruturas adjacentes. 
Professor Henrique 
9 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
*A síntese cirúrgica é a amarração das 
estruturas. 
*A escolha do material facilita o procedimento e 
traz um resultado próximo do ideal. 
*O cirurgião deve manter-se atualizado quanto 
aos materiais cirúrgicos disponíveis no mercado. 
 
Classificados quanto a sua 
degradação pelo organismo 
Absorvíveis: 
*Geram reação local de hidrólise ou proteólise. 
*Perda de 50% da força tênsil em 04 semanas. 
*Podem ser completamente absorvidos em 
tempos variáveis. 
*Curta permanência: fio de catgute; 
*Longa permanência: fio de poligalactina. 
Não absorvíveis ou inabsorvíveis: 
*Não são completamente degradados pelo 
organismo. 
Como os fios de aço, fios de algodão, fios de 
nylon ou fios de polipropileno. 
*Perdem sua força tênsil em tempos variáveis. 
Exemplo: mononylon diminui em 20% em um 
ano. 
*Podem gerar reação ao corpo estranho, porém, 
em menor proporção do que a reação local 
originada durante a degradação dos fios 
absorvíveis. 
Classificados quanto a sua origem 
*Orgânicos: fios de algodão; 
*Sintéticos: fios de nylon; 
*Mistos; 
*Minerais: fios de aço 
Fios orgânicos: 
*Geram maior reação ao corpo estranho. 
*Tem menor custo. 
Fios minerais: 
*Tem menor reação ao corpo estranho. 
*Exerce sua função por tempo indefinido. 
*São de difícil manuseio. 
*Podem causar lesões. 
Fios sintéticos: 
*Características intermediárias entre os dois 
grupos. 
Professor Henrique 
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Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
Classificados quanto à quantidade 
de seus filamentos 
 
 
Monofilamentados: 
*Tem menor capilaridade. 
*Deslizam com menor fricção. 
*Tendência a memória. 
Multifilamentados: 
*Torcidos; 
*Trançados; 
*Trançados revestidos. 
* Alguns deles possuem revestimento com 
substâncias antibióticas. 
Diâmetros ou calibres 
*São variados e expressos em zeros (#-0). 
*O número de zeros corresponde a um diâmetro 
capaz de determinada resistência tênsil. 
*Fios diferentes e com mesmo número podem 
ter diâmetros diferentes. 
*Descrição das informações que estão contidas 
nos rótulos dos fios cirúrgicos. 
 
*Descrição das informações que estão contidas 
nos rótulos dos fios cirúrgicos. 
 
 
 
Professor Henrique 
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Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
 
 
*Os fios cirúrgicos são utilizados soltos ou com 
auxílio das agulhas. 
*Os fios podem ser fabricados e montados com 
agulhas ou tem um processo de acoplamento 
fio-agulha realizado no ato cirúrgico. 
*A agulha deve promover a passagem do fio 
pelo tecido com o menor trauma possível. 
*São divididas em três partes: 
- Fundo, que é a região em contato com o fio; 
- Corpo; 
- Ponta. 
 
Classificação: 
*Atraumáticas: montadas originalmente com 
os fios. 
*Traumáticas: montagem em fios ou de 
múltiplas utilizações. 
Sempre lembrar da relação fundo da agulha x calibre 
do fio. 
*Retas; 
*Redondas/Circulares: fração do círculo. 
 
Classificação da ponta 
*Triangular, cortante. 
*Redonda. 
*Espatulada. 
Classificação do corpo 
*Retangular. 
*Redondo. 
*Espatulado. 
Professor Henrique 
12 
Anna Laura Vilela de Oliveira Assis 
 
A maneira de preensão da agulha com o porta-
agulha é em ângulo de 90 graus entre porta- 
agulha e agulha, na transição entre terços 
médio e proximal da agulha.

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