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Centro Universitário Inta - Uninta EAD Curso: Licenciatura em Pedagogia Disciplina: Códigos de Linguagem Aluno: Erica Suélida Carvalho da S. Melo. RA:710000131 Atividade Discursiva Polo Parnaíba - PI 2023.1 Modo de representação icônico e modo de representação não icônico: Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, na década de 1970, propuseram a teoria de que as crianças passam por dois modos de representação na aquisição da leitura e escrita: o modo icônico e o modo não icônico. O modo icônico refere-se à capacidade das crianças de representar as letras como imagens icônicas, ou seja, associando-as a objetos familiares ou formas conhecidas, antes de compreenderem que as letras são símbolos convencionais usados para representar sons. Por outro lado, o modo não icônico refere-se à compreensão das crianças de que as letras são símbolos arbitrários que representam sons, e que as palavras são formadas por uma combinação de letras em uma ordem específica. De acordo com essa teoria, as crianças passam por uma série de estágios na aquisição da leitura e escrita, que envolvem a transição do modo icônico para o modo não icônico. O modo de representação icônico já é de uso na educação, pois sugere que os professores devem ajudar as crianças a fazer conexões entre as letras e objetos familiares para facilitar a transição para o modo não icônico de representação. Variação Qualitativa e Variação Quantitativa: A teoria de variação qualitativa e variação quantitativa sugere que a aquisição da leitura e escrita envolve tanto uma mudança quantitativa quanto qualitativa na forma como as crianças entendem a linguagem escrita. A variação quantitativa refere-se ao processo gradual pelo qual as crianças adquirem habilidades de leitura e escrita, como reconhecer letras e formar palavras. Essa mudança é caracterizada por um aumento gradual na quantidade e na complexidade das habilidades adquiridas. Por outro lado, a variação qualitativa refere-se a mudanças mais profundas na forma como as crianças entendem a linguagem escrita. Isso inclui a compreensão de que as letras representam sons, a compreensão de que as palavras são formadas por uma combinação de letras e a compreensão das regras ortográficas e gramaticais. De acordo com essa teoria, a aquisição da leitura e escrita envolve uma transição do pensamento pré-silábico para o pensamento silábico e, posteriormente, para o pensamento alfabético. Isso significa que as crianças primeiro entendem as palavras como unidades inteiras, depois começam a reconhecer as sílabas e, finalmente, reconhecem as letras individuais. Sendo necessária para a educação primária, sugerindo que os professores devem ajudar as crianças a fazer a transição do pensamento pré-silábico para o pensamento silábico e alfabético, por meio de atividades que envolvam a identificação de sílabas e letras, a combinação de letras em palavras e a compreensão das regras ortográficas e gramaticais. Fonetização da escrita: A fonetização da escrita é o processo pelo qual as crianças desenvolvem a habilidade de relacionar letras e sons na língua escrita. Segundo essa teoria, as crianças passam por uma série de estágios na aquisição da leitura e escrita, começando com a compreensão icônica das letras e progredindo para a compreensão de que as letras representam sons, e que esses sons podem ser combinados para formar palavras. A fonetização da escrita também envolve a compreensão das regras ortográficas e gramaticais da língua, à medida que as crianças desenvolvem uma compreensão mais avançada da relação entre as letras e os sons da língua escrita. Essa teoria importante para a educação infantil, sugerindo que os professores devem ajudar as crianças a desenvolver habilidades de fonetização da escrita, por meio de atividades que envolvam a identificação de sons e letras, a leitura de palavras e textos, e a prática da escrita correta das palavras. Fase pré-silábica, Fase Silábica, Fase Silábica-alfabética, Fase alfabética, Sistema alfabético: Na fase pré-silábica, as crianças não conseguem fazer a correspondência entre letras e sons, e muitas vezes escrevem de forma aleatória ou com base na aparência visual da palavra. Essa fase é caracterizada pela escrita espontânea, mas sem consciência da relação entre as letras e os sons da fala. Na fase silábica, as crianças começam a reconhecer que as palavras são formadas por sílabas e passam a representá-las na escrita. Essa fase é caracterizada pela escrita com sílabas, embora muitas vezes não seja feita a correspondência correta entre sílabas e sons. Na fase silábico-alfabética, as crianças começam a perceber que as letras representam sons e passam a misturar a escrita com sílabas e letras isoladas. Nessa fase, a criança ainda não consegue aplicar as regras ortográficas de forma consistente, mas já há uma compreensão da relação entre letras e sons. Na fase alfabética, a criança já possui o sistema de escrita alfabético e utiliza as regras ortográficas para escrever palavras corretamente. Nessa fase, a criança já possui um domínio pleno da relação entre letras e sons, e é capaz de ler e escrever palavras corretamente. O sistema alfabético de Ferreiro e Teberosky é uma teoria que visa compreender a aquisição da escrita e da leitura por meio da observação do desenvolvimento infantil. A teoria propõe que a aquisição dessas habilidades é um processo gradual e complexo. Essa teoria é amplamente utilizada na educação infantil e na formação de professores.