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www.inaesp.com.br 1 ELETROTERAPIA EM ESTÉTICA AVANÇADA II www.inaesp.com.br 2 SUMÁRIO ESTÍMULO MECÂNICO ...................................................................................... 3 VÁCUOTERAPIA OU ENDERMOTERAPIA ....................................................... 3 ULTRASSOM CAVITACIONAL ........................................................................... 3 O U.S CAVITACIONAL ....................................................................................... 5 MANTHUS ........................................................................................................... 7 Ultrassom ............................................................................................................ 8 Phono-ionto-poração (Ultrassom com correntes polarizadas) ................... 13 ELETROCAUTÉRIO .......................................................................................... 29 CORRENTE ALTERNADA ................................................................................ 30 CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA ............................................................ 35 TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA ............................... 39 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 42 www.inaesp.com.br 3 ESTÍMULO MECÂNICO VÁCUOTERAPIA OU ENDERMOTERAPIA A terapia denominada Endermoterapia ou Vacuoterapia, utiliza-se de um equipamento que exerce pressão negativa sobre o tecido através de uma ventosa, a sucção pode ser regulada no potenciômetro existente no equipamento (-0 mmHg a - 600mmHg). Os principais benefícios descritos para o uso da terapia são: diminuição de edemas, descompactação de tecidos fibrosos, tratamento de aderências e retrações teciduais, melhora do tônus tissular e tratamento da HLDG (Costa & Mejia). É possível ainda acoplar ao equipamento canetas com funções distintas muito utilizadas na estética facial, os chamados peelings de diamante e cristal. • Peeling de diamante: Usa-se uma caneta com ponta de lixa diamantada que desliza sobre a pele promovendo esfoliação. O principal objetivo é promover renovação superficial, reduzindo as rugas finas e diminuindo os óstios dilatados. • Peeling de cristal: Também conhecido por microdermoabrasão, a esfoliação feita através de uma caneta que exerce sucção sobre a pele e expele óxidos promovendo esfoliação (o Autor, 2019). ULTRASSOM CAVITACIONAL É uma forma de onda transmitida através de um meio no qual as partículas do meio oscilam na direção no qual as partículas do meio oscilam na direção da propagação da onda; o som se propaga como ondas longitudinais. Uma onda longitudinal é produzida quando um oscilador, como um cristal piezelétrico em um transdutor de ultrassom, transmite a oscilação para frente e para trás em meio contínuo e elástico. A onda longitudinal transmitida de uma partícula para outra precisa de um ambiente material para se propagar, em oposição as ondas eletromagnéticas, que podem se propagar no vácuo. As ondas ultrassônicas com intensidade de frequência variada não se propagam no vácuo. www.inaesp.com.br 4 Características Físicas das Ondas Ultrassônicas A vibração do ultrassom é definida por sua frequência (em Megahertz) e por seu comprimento de onda L=c/f. A energia transportada por sua onda é caracterizada pelo valor da frente da onda ultrassônica = W/s, com a energia emitida pela fonte W, e s é a superfície através da qual se recebe o raio da onda. A intensidade é definida como energia por unidade de superfície do raio e por unidade de período de tempo. A intensidade ISPTA(intensidade de pulso, média da unidade de pulso ou no período de tempo) é a melhor medida da quantidade de calor liberada a um tecido por ultrassom(w/cm²). ISATA representa a média de energia no tempo(um período) em toda a seção(Az) do raio(watts). ISPPA é apenas o valor instantâneo do pico médio(w/cm_). As partículas do meio são feitas para oscilar na direção da propagação da onda, mas são por outro lado estacionárias. A onda se propaga como faixas de compressão e de rarefação. Um comprimento de onda é a distância entre duas faixas de compressão ou de rarefação. A compressão máxima corresponde a pressão máxima. Os campos ultrassônicos utilizados em uma aplicação médica podem ser caracterizados por um conjunto de parâmetros físicos que serão utilizados para avaliar efeitos biológicos indesejados. Dentre esses parâmetros encontramos a amplitude de partículas acústicas, a velocidade ultrassônica no meio e a pressão induzida localmente, ou o pico espacial desses dados. Os parâmetros no local definem o campo ultrassônico como existem dentro do corpo do paciente, ou em um campo experimental. Mecanismo Físico dos Efeitos Biológico do Ultrassom: Todos os campos sônicos ou ultrassônicos provocam uma perturbação mecânica no meio. Mudanças de pressão, tensão, período de repetição, rarefação, compressão, velocidade e aceleração podem induzir a efeitos mecânicos no sistema biológico. Em um meio absorvente, a energia mecânica é transformada em calor, induzindo a efeitos térmicos. Os tecidos são absorventes, de forma que o efeito térmico atuará em todo o campo ultrassônico. O campo é essencialmente uma particularidade da onda progressiva. www.inaesp.com.br 5 O U.S CAVITACIONAL A terapia de ultrassom cavitacional utiliza um transdutor côncavo que gera e concentra a energia por alta intensidades de ultrassom focalizado que é realizada por disparo, essa técnica é chamada HIFU (acrônimo do termo Inglês Hi Intensity Focused Ultrasound). A tecnologia HIFU rompe a membrana do adipócito graças ao processo de cavitação. A cavitação é um fenômeno físico de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante o seu movimento. Quando ondas ultra- sônicas, que atingem um tecido, nomeadamente o adiposo, criam pressões positivas e negativas gerando milhões de micro-bolhas de ar no líquido intersticial. É utilizada na medicina há décadas para tratar, por exemplo, os cálculos renais, mas foi desde a sua entrada triunfal no mundo da beleza que se popularizou. Mecanismo de Ação A energia HIFU atinge o tecido adiposo presente em até 1,5 cm de profundidade, rompe as membranas dos adipócito, e o conteúdo da célula adiposa, os triglicerídeos, que serão dispersos no fluido intersticial. Uma vez isso ocorrendo, acontece uma quebra enzimática pelas lípases, gerando ácidos graxos livres e glicerol. Os ácidos graxos e o glicerol solúvel em água são transportados para o fígado, rins ou são absorvidos por outras células onde servirão como fontes de energia. Uma vez no fígado, não ocorre nenhuma distinção entre a gordura proveniente do tratamento e a gordura originada dos alimentos consumidos. O ultrassom cavitacional tem 3 principais efeitos sobre as células de gordura: • Ação de dissociação molecular nos triglicérides, aumentando sua liquidificação; • Na sequência ocorre a lipólise; • Liberação dos ácidos graxos livres a partir do fenômeno de cavitação e aumento da permeabilidade dos adipócitos. Os resultados coletados durante estudos multicêntricos mostram que não ocorre nenhum aumento significativo no nível de triglicérides no sangue. A média de redução tem sido de cerca de 300 ml de gordura por sessão, em cada sessão é eliminado 240 www.inaesp.com.br 6 ml de triglicérides, cada grama de gordura equivale a 9 calorias, portanto em 240 ml de triglicérides há 2160 calorias eliminadasem cada sessão, aproximadamente em torno de 2 cm por sessão. O sistema do ultrassom cavitacional elimina a célula adiposa, evitando a sua reprodução. Contudo, se os hábitos alimentares não melhorarem e não praticar exercício, pode-se voltar a engordar. Numa segunda etapa, outros transdutores, planos, são acoplados à pele para uma estimulação rítmica, ultra-sônica, de baixa intensidade, que provoca a drenagem para os capilares linfáticos teciduais do material gorduroso liberado. Indicação e Contraindicação Essa terapia é indicada para pacientes hígidos (saudáveis e sadios) com tecido subcutâneo de no mínimo 1,5 cm na área a ser tratada. A gordura deve estar numa área localizada. Não há indicação para obesidade generalizada e a marcação das áreas deverá ser escolhida antes do procedimento. As contra-indicações são: • Gestantes, lactentes e mulheres que estão tentando engravidar; • Pacientes com histórico de hepatite ou portador de outra doença hepática; • Pacientes magros com gordura subcutânea menor que 1,5 cm na área a ser tratada; • Presença de cortes, alergias ou ferimentos na área de tratamento; • Hérnia abdominal, diástase reto abdominal na área de tratamento; • Implantes metálicos, silicone sob a área a ser tratada; • Quelóides ou cicatrizes hipertróficas há menos de 6 meses na área a ser tratada e • Usuários de marca passo, implante desfibrilador cardíaco ou outro implante eletromagnético. www.inaesp.com.br 7 MANTHUS O nome Manthus foi uma composição de MANTA (arraia gigante que envolve sua presa e dispara uma descarga elétrica letal) e HUS (Hidrolipoclasia ultrassônica), pois seu cabeçote transdutor de grandes dimensões produz um feixe potente de ultrassom aliado a correntes elétricas de grande ação nos tratamentos de FEG, adiposidade localizada, entre outros. O Manthus é um equipamento computadorizado, constituído por geradores de Ultrassom 3 MHz (45 W) associado a um gerador de estímulo elétrico tripolar, produzindo corrente estereodinâmica de média frequência, bem como corrente polarizada, com grande penetração. Os objetivos destas combinações são: 1- Otimizar as funções de lipólise e ativação do sistema vegetativo, 2– Utilizar a iontoforese associada à fonoforese, intensificando a introdução de fármacos e princípios ativos, 3– Hidrolipoclasia, 4– Otimização da lipólise ultrassônica através de cabeçote de grandes dimensões, proporcionando aumento da área a ser tratada e diminuição do tempo de exposição ao ultrassom e www.inaesp.com.br 8 5- Possibilidade de administrar apenas correntes em afecções circunscritas. Ultrassom Absorção A absorção do ultrassom ocorre em nível molecular. Esta absorção de ultrassom dentro do meio ocorre quando a energia vibracional é transformada em energia molecular ou em movimentos moleculares aleatórios. Proteínas são as que mais absorvem o ultrassom , devido à presença de tecidos macromoleculares. Ultrassom é bem absorvido por: · proteínas em tecido nervoso, · ligamentos, · cápsulas intra-articulares, · tendões com alta concentração de colágeno, · proteína no músculo e · hemoglobina. Exemplo: · a 1 MHz sua intensidade diminui de 50% ao atravessar 0,9 cm de músculo. · a 3 MHz sua intensidade diminui de 50% ao atravessar 0,3 cm de músculo. Efeitos Não-Térmicos Agitação Acústica: a micro agitação permite movimento das partículas de um lado da membrana da célula para outro, provocando aumento da permeabilidade celular. A mudança da permeabilidade celular aos íons de sódio explica a atividade elétrica alterada em nervos e músculos, após o tratamento, podendo diminuir a dor e o espasmo muscular. O ultrassom pode causar mudanças na atividade elétrica do tecido, também pode causar efeitos no comportamento celular. O aumento do transporte do íon de cálcio poderá iniciar a degranulação dos mastócitos e liberação de histamina e outros agentes quimiotáxicos os quais promovem a cicatrização do tecido e a remoção de restos de coágulos. Íons de cálcio têm sido vistos como mensageiros que informam o processo metabólico sobre mudanças no ambiente, de modo que as respostas reparadoras possam acontecer. Isto poderá explicar o aumento da síntese e o aumento da força de tensão do colágeno. Dependendo do tipo de célula, a troca dos íons de www.inaesp.com.br 9 cálcio pode causar síntese de colágeno, secreção de agentes quimiotáxicos para a limpeza dos resíduos celulares ou mudanças de motilidade no tecido (por exemplo: fibroblastos, células endoteliais). Todas estas respostas promovem processos de reparação e cicatrização tissular; ou seja; a micro agitação aumenta a taxa de difusão celular de outros íons e metabólitos através da membrana celular, aumenta a troca de fluidos e aumenta a absorção sônica. Estas mudanças promovem cicatrização e poderão diminuir dores devido à alteração da atividade elétrica muscular ou nervosa. Efeitos Térmicos O efeito térmico do ultrassom é considerado de grande importância. O Ultra Som atenua-se à medida que atravessa um meio e diminui sua intensidade durante este trajeto. Parte desta atenuação é causada pela conversão da energia em calor por absorção e o restante, pela reflexão e refração do feixe. Mudanças Biológicas: · Aumenta a permeabilidade das membranas e difusão celular, · Aumenta o transporte dos íons de cálcio através das membranas das células, · Promove a degranulação dos mastócitos, · Promove a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos, · Aumenta a síntese de colágeno, · Aumenta a elasticidade do colágeno, · Aumenta a taxa de sínteses de proteínas, · Diminui a atividade elétrica dos tecidos, · Aumenta a atividade enzimática nas células e · Promove oscilação dos tecidos, movimentação dos fluidos e alterações da circulação nos vasos sangüíneos expostos a ondas estáveis. Efeitos secundários: · Fadiga, · Irritação, · Anorexia, · Stress e · Tendência a resfriados. Acredita-se que todos estes efeitos se devem a doses e tempos excessivos. Formas de Transferência de Energia e Manipulação do Cabeçote de Aplicação Contato Direto entre o Cabeçote e o Corpo. www.inaesp.com.br 10 Este modo de transferência de energia é usado com mais freqüência. O cabeçote de tratamento é aplicado diretamente sobre a pele. Sabe-se que o ar reflete quase por completo o ultrassom , portanto é absolutamente necessário assegurar-se da aplicação de um meio altamente condutor entre o cabeçote e a pele, ou seja, um gel incolor, neutro e sem a presença de bolhas. Obs: se a paciente se queixar que o gel está muito gelado, o mesmo se de boa qualidade, pode ser aquecido previamente, pois não perderá sua consistência. Manipulação do Cabeçote Transdutor Para tratamento o mais uniforme possível de uma área, é necessário manter o cabeçote em movimento contínuo e lento. Desta forma haverá sempre uma troca contínua da posição e das variações de intensidades. O ultrassom pode causar a excitação das células sanguíneas nas veias paralelas ao feixe ultrassônico. O cabeçote pode mover-se de duas formas: · Através de movimentos curtos, de poucos centímetros, que se superpõem com a finalidade de assegurar o tratamento uniforme da área. · Através de pequenos movimentos circulares. Estes movimentos também devem ser superposicionados levando a um movimento praticamente espiral. Em ambos os casos, o movimento deve ser bem lento: 1 a 2 cm/segundo. Absorção do Ultra Som: Movimento em torno de 2 cm por segundo O Manthus O equipamento Manthus possui um potente cabeçote de ultrassom de 3 MHz, com três emissoressincronizados e controlados pelo computador, produzindo doses extremamente estáveis, podendo trabalhar tanto em modo continuo como pulsado. Os modos contínuo e pulsado podem produzir doses desde o limiar de atuação de 0,1 W/cm2 (1.5 Watts totais), até 3 W/cm2 (45 Watts totais, sendo 15 Watts por cristal), para tratamento da PEFE e gordura localizada. www.inaesp.com.br 11 O ultrassom em modo contínuo, além dos efeitos mecânicos, produz aquecimento nos tecidos, ativando a circulação periférica. Desta forma, deve-se evitar a aplicação do modo contínuo em situações agudas, como é o caso de pós-cirúgicos de plásticas e lipos. Deve-se lembrar que ultrassom de 3 MHz não atravessa toda a camada muscular situada abaixo do tecido adiposo e portanto, não atinge órgãos internos, desde que respeitadas as doses de tratamento. A atenuação do ultrassom de 3 MHz para músculo é de 50% para cada 3 milímetros, ou seja, é impossível atravessar um abdominal de 3 cm de espessura, utilizando doses recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. As aplicações devem ser feitas sempre com o cabeçote em movimento contínuo e lento, em deslocamentos circulares progressivos. Os tempos de aplicação se restringem a 20 minutos no máximo, (devido ao possível aparecimento de efeitos colaterais, tais como vertigens, tonturas, anorexia, stress após esse tempo) e a área tratada deve receber uma dose mínima de 1 minuto por cm2, ou seja, 1 minuto para cada área igual à área útil do cabeçote (15 cm2). Lembrando que o movimento é oscilatório, não se deve realizar o mesmo movimento ao mesmo tempo na mesma área e sim em áreas diferentes, manuseando o cabeçote bem lentamente. www.inaesp.com.br 12 5.4.1 Programa Sonophasys Efeito nos tecidos adiposos Além dos efeitos fisiológicos já consagrados em Fisioterapia, existe um efeito específico do U.S. em tecidos adiposos, de acordo com a figura abaixo, onde pode ser observado o esvaziamento de adipócitos, sob ação do U.S., sem quebra da membrana celular. LEGENDA Tc : tecido conjuntivo * : gotículas de lipídeos extravasados no espaço extracelular Setas : vasos linfáticos Cabeça Setas: núcleo de fibroblastos UL: células adipósitas uniloculares ML: células adipósitas multiloculares Trabalhos realizados in vivo, comprovam que a aplicação de ultrassom em doses clínicas promove e fluxo da gordura estocada nos adipócitos. Através da micro- agitação mecânica, o ultrassom transforma a gordura em partículas finas, que www.inaesp.com.br 13 atravessam as paredes dos adipócitos, caindo no tecido conjuntivo circundante, sendo então captadas pelos micro-vasos linfáticos ali existentes. Portanto, o U.S., quando utilizado nas doses terapêuticas recomendadas pela OMS (máximo de 3W/cm2), não causa dano a tecidos sãos.Este fato demonstra que devemos abandonar conceitos há muito repetidos e afirmados, de que o U.S. “quebra ou derrete a celulite” ou “rompe aderências” (estruturas colágenas). Para tanto, necessitamos de doses muito mais altas, que estão fora do escopo da estética e da fisioterapia. Phono-ionto-poração (Ultrassom com correntes polarizadas) Neste modo, o Manthus opera com ultrassom aliado a correntes polarizadas de média freqüência, unificando os três emissores de corrente, que se tornam um mesmo pólo (positivo ou negativo) e requerendo agora, eletrodos dispersivos. Estes eletrodos devem situar-se a certa distância do local a ser tratado e em posição tal que não propiciem concentração de corrente em pontos determinados. Devem-se empregar eletrodos de grande dimensão para minimizar o efeito polar da corrente, com acoplamento preferencialmente através de esponjas encharcadas em água mineral ou soro fisiológico, jamais utilize gel. www.inaesp.com.br 14 Posicionamento Eletrodos Nestas aplicações o tempo está restrito em uma faixa de 15 minutos no máximo na mesma região, em virtude dos efeitos colaterais das correntes polarizadas, pois provocam hiperemia e, mais tarde, queimaduras. Fonoforese ou Sonoforese O ultrassom tem sido usado extensivamente nas últimas décadas para terapias físicas e como promotor de penetração cutânea de fármacos. O uso do ultrassom como facilitador de absorção cutânea é conhecido por fonoforese ou sonoforese. Sonoforese ou fonoforese é a utilização da energia ultra-sônica com a finalidade de facilitar a penetração transcutânea de drogas de uso tópico e tal procedimento tem mostrado ser eficaz na penetração de corticosteróides, vasodilatadores, proteínas e indometacina. Em muitos casos a sonoforese apresenta vantagem sobre outros métodos de administração de drogas, como a oral, a intramuscular e a endovenosa. Comparada a administração oral de medicamentos, a sonoforese evita a agressão ao trato gastrointestinal, cujos efeitos colaterais associados são bem conhecidos. Comparada às injeções intramusculares e endovenosa, a sonoforese elimina completamente o medo e a dor associados a estes métodos. Por outro lado, a sonoforese tem a barreira da baixa permeabilidade da pele em razão de sua camada mais externa, a camada córnea, o que é uma desvantagem ao método. A indução à absorção transcutânea de drogas pela sonoforese baseia-se na perturbação tecidual, ou seja, na mudança da estrutura das camadas cutâneas. Pode ser aplicada com um gel como meio de acoplamento do cabeçote ultra-sônico, ou como pré tratamento da pele com o ultra som,seguido de aplicação de medicamento tópico. Deve se ter certeza que o gel é um bom transmissor ultra sônico, pois caso contrário parece pouco provável que o tratamento tenha efetividade. Sonoporação Diz respeito à abertura de poros transitórios na pele, e através dos mesmos é possível extravasar o conteúdo lipídico da célula de gordura ou ajudar a introduzir www.inaesp.com.br 15 princípios ativos na célula através do aumento de permeabilidade da membrana do adipócito que ocorre em milésimos de segundo, sendo assim, este conteúdo que foi extravasado ou para penetração de principio ativo deve ser realizado imediatamente. Indicações do Manthus • Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e estéticas; • Redução de gordura localizada e celulite; • Hidrolipoclasia; • Drenagem de edemas e hematomas. • Drenagem linfática com correntes; Contraindicações do Manthus • Após a Intradermoterapia (o U.S. pode desnaturar enzimas); • tecidos que estejam se dividindo rapidamente; • Infecções bacterianas; • Problemas vasculares (trombose venosa, tecidos isquêmicos); • Tecidos especiais (olhos, testículos, gônadas); • Gestantes; • Adolescente (inibição da epífise óssea); • Marca-passos e área cardíaca; • Hipertensos ou Diabéticos descompensados; • Proeminências ósseas; • Obesidade. As contra-indicações acima não são esgotantes. Devem-se procurar literaturas mais abrangentes ou profissionais especializados na ocorrência de casos específicos. O sistema linfático Linfangion: é a verdadeira unidade funcional do sistema linfático, sendo o responsável pelo mecanismo de propulsão da linfa. Sua estrutura corresponde a um segmento com uma camada muscular central e válvulas sem fibras musculares, formados por prolongamentos da túnica íntima em ambas as extremidades; ou seja; é a porção de vaso linfático compreendido entre duas válvulas que exerce atividade pulsátil. É semelhante ao coração, por ter atividade contrátil própria. O mecanismo de propulsão da linfa tem início quando o linfangion apresenta sua válvula inicial aberta e a final fechada,então começa a se preencher de linfa; quando estiver totalmente preenchido, a linfa pressiona a parede do linfangion estimulando as fibras musculares da túnica www.inaesp.com.br 16 média, que ao se contrair, alongam o segmento, abrindo a válvula final e fechando a inicial. Esse processo acontece sucessivamente nos linfangions seguintes, num movimento peristáltico, com pulsações que podem variar de 8 a 22 vezes por minuto, resultando desta forma, um fluxo circulante no corpo de 2 a 5 litros de linfa em situações normais Miócito O maior interesse em entender a função motora dos linfangions reside na distribuição dos miócito. No colar muscular dos coletores, troncos e dutos, são definidas 3 camadas de miócito: interna, inversa ao endotélio medial e superficial. Miócito das camadas interna e superficial são reunidos, usualmente em uma distribuição tipo espirais chata e aqueles pertencentes ao estrato medial, em espiral abrupta. Orientações longitudinais e transversais de miócito, como era normalmente aceito, não são observados no trabalho de Borisov e colegas. Sabe-se também, que o sistema neuro-vegetativo possui ramos que inervam as válvulas do sistema linfático. Sabe-se ainda, que esse sistema trabalha com freqüências baixas. Os conceitos da Eletrofisiológica sobre eletro-estimulação mostram que a impedância dos tecidos, na estimulação transcutânea, diminui com o aumento da freqüência, de forma que, freqüências de estimulação mais altas têm maior profundidade de penetração. O princípio de arranjos em espiral é característico a muitas estruturas anatômicas. Demonstra-se convincentemente que nos vasos sanguíneos os miócitos também são concentrados em formações espiraladas. A orientação em espiral dos linfangions indubitavelmente aumenta suas propriedades plásticas no sentido da mudança de forma, durante o fluxo linfático. www.inaesp.com.br 17 Considerações Finais sobre o Manthus Em virtude do acima exposto, fica claro que o sistema linfático não trabalha apenas graças às contrações musculares, mas também graças a um micro-sistema neuromuscular bastante complexo. Esse sistema reage a eletroestimulação específica, fato este que embasa a aplicação da Terapia Combinada produzida pelo MANTHUS. A terapia combinada exibe resultados mais eficazes do que a aplicação das modalidades separadamente. Neste modo conjunto a ação da corrente sobre o sistema vegetativo amplia a ação dos vasos linfáticos pela estimulação do sistema nervoso simpático além da ação de bombeamento promovida pelas contrações musculares provocadas. Assim sendo, deve-se trabalhar com níveis de correntes que promovam essas pequenas contrações, no limite do conforto do paciente, escolhendo modulações de 5 a 10 Hz. Devem-se também utilizar modulações mais altas, porém, neste caso, com o objetivo de promover contrações musculares, que farão o bombeamento dos vasos linfáticos profundos (10 a 30 Hz). Sempre que se utiliza ultrassom , é necessária a aplicação de um gel condutor de boa qualidade. Ultrassom com correntes exige que o gel seja também bom condutor elétrico. www.inaesp.com.br 18 O tempo de aplicação da terapia combinada com correntes estereodinâmicas é restrito a 20 minutos, em função do ultrassom . Entretanto é possível estender a utilização do equipamento, escolhendo na dosimetria drenagem linfática, onde o ultrassom é desligado automaticamente, assim prosseguindo apenas com as correntes, visando a continuação da ativação linfática. Aliando estes dados, pode-se tomar como hipótese de trabalho que, estimulando o sistema, eletricamente, com freqüência média, modulada em baixas freqüências, obtém-se uma ação maior e mais profunda. Heccus É um aparelho computadorizado onde todos os parâmetros são programados por teclado de toque, localizados no cabeçote aplicador (transdutor) e indicados em monitor de vídeo. Está de acordo com as normas técnicas de construção de equipamentos médicos. Performance Essencial: O Novo Heccus é um gerador de ultrassom e corrente Aussie destinado ao tratamento pré-cirúrgico ou pós-cirúrgico, drenagem linfática e drenagem de hematomas, fibroedema gelóide, hidrolipoclasia, fortalecimento muscular, ionização. Possibilita terapia combinada do ultrassom de 3.0 MHz associado com corrente Aussie de estímulos elétricos tripolares para ativação do sistema linfático. www.inaesp.com.br 19 O Cabeçote O cabeçote aplicador tem três emissores de ultrassom de 3.0 MHz com ERA (área efetiva de radiação) de 6 cm e potência de 18 W cada um, totalizando uma potência média total de 54 W para uma ERA (área efetiva de radiação) de 18 cm . Portanto, a intensidade média máxima é de 3 W/cm² . Possibilita escolher o modo de emissão do ultrassom em continuo ou pulsado. O modo pulsado possui freqüência de repetição do pulso de 100 Hz com possibilidade de escolha do fator de trabalho de 20% (1/5) e 50% (1/2). O cabeçote aplicador do HECCUS permite ainda a aplicação das correntes para estimulação elétrica. Sendo assim, o cabeçote aplicador possibilita emissão de ultrassom de 3.0 MHz ou emissão de correntes para estímulos elétricos ou a emissão simultânea de ultrassom e correntes (terapia combinada). www.inaesp.com.br 20 Modo de operação Sonoforese Tridimensional Neste modo, o Heccus utiliza o cabeçote aplicador como: - Somente emissão de ultrassom de 3.0 MHz ; - Somente emissão de maneira tripolar (tridimensional) de corrente Aussie; - Associação de ultrassom de 3.0 MHz com corrente Aussie emitida de maneira tripolar (tridimensional). Modalidade Terapêutica: Seleção manual, gordura localizada + fortalecimento muscular, celulite grau 1 + fortalecimento muscular, celulite grau 2 + fortalecimento www.inaesp.com.br 21 muscular, celulite grau 3 + fortalecimento muscular, gordura localizada + drenagem linfática, celulite grau 1 + drenagem linfática, celulite grau 2 + drenagem linfática, celulite grau 3 + drenagem linfática, hidrolipoclasia + drenagem, drenagem linfática com ultrasom, drenagem linfática sem ultrassom, drenagem de hematomas, pós-cirúrgico imediato, pós-cirúrgico tardio, protocolo particular 1, protocolo particular, protocolo particular 3, protocolo particular 4, protocolo particular 5. Descrição das modalidades terapêuticas (protocolos): Seleção manual: Neste protocolo temos todos os parâmetros abertos, isto é, aqui é possível programarmos de forma personalizada valores de intensidade, modo de transmissão do ultrassom e da intensidade da corrente Aussie. Neste protocolo existe possibilidade de somente emitir ultrassom de 3 MHz ou somente corrente Aussie ou a associação de ultrassom de 3 MHz simultaneamente com corrente Aussie, sempre de forma tripolar (tridimensional). No caso da corrente Aussie podemos escolher a freqüência da portadora de 1 KHz ou 4 KHz e a modulação em baixa freqüência na faixa de 10 a 120 Hz. O interessante deste protocolo é que ele não é gessado, isto é, permite a utilização de parâmetros que considerarmos adequados, de acordo com a literatura científica ou mesmo para a realização de pesquisas. Gordura localizada + fortalecimento muscular: Usado para o tratamento da gordura localizada, este protocolo é de fácil aplicação. Com a ajuda de um adipômetro medimos a espessura da camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser inserido no item camada adiposa, este valor vai até 4 cm. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Na seqüência o parâmetro tempo de aplicação deve ser ajustado. O parâmetro é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em cm2 dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador (transdutor) de ultrassom. Coloque gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente Aussie de acordo o limiar sensorial de cada cliente. Celulite Grau 1, Grau 2 e Grau 3 + fortalecimento muscular: Estes protocolos são apresentados de forma sequencial. Sua utilização é avaliação-dependente, isso é, depende do nível de gravidade do quadro da celulite apresentado pela cliente. Para isto usamos como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde pedimos para a cliente contrair a região afetada ou comprimimos com ambas as mãos o local. Isso facilita a visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 2 ou 3, selecionamos o item camada adiposa, a gordura localizada está freqüentemente www.inaesp.com.br 22 associada à celulite, e inserimos o valor em cm fornecido pelo teste do adipômetro. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Agora é só adequar o tempo da terapia. O parâmetro tempo de aplicação é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. Coloque gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente, inserir a intensidade em mA da corrente Aussie de acordo o limiar sensorial de cada um. Neste caso a modulação da corrente Aussie é ajustada para atuar favorecendo o fortalecimento muscular com 1KHz de portadora modulada em burts de 50Hz. A ativação da musculatura esquelética logo abaixo do local tratado estimula o trofismo celular e melhora o tônus e a flacidez muscular. Gordura localizada + drenagem linfática: Usado para o tratamento da gordura localizada, este protocolo é de fácil aplicação. Com a ajuda de um adipômetro medimos a espessura da camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser inserido no item camada adiposa, este valor vai até 4 cm. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Na seqüência o parâmetro tempo é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em cm2 dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. Coloque gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente Aussie de acordo o limiar sensorial individual, neste protocolo os parâmetros da corrente Aussie são ajustados para estimular a contração do músculo liso do linfangion favorecendo a drenagem linfática. Celulite Grau 1, Grau 2 e Grau 3 + drenagem linfática: Estes protocolos também são apresentados de forma seqüencial e são avaliação-dependente. Para isto usamos como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde pedimos para a cliente contrair a região afetada ou comprimimos com ambas as mãos o local. Isso facilita a visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 2 ou 3, selecionamos o item camada adiposa, a gordura localizada está freqüentemente associada à celulite, e inserimos o valor em centímetros fornecido pelo teste do adipômetro. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Agora é só adequar o tempo da terapia. O parâmetro tempo de aplicação é ajustado seguindo o cálculo: medida da www.inaesp.com.br 23 área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. Coloque gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente inserir a intensidade da corrente Aussie em mA de acordo o limiar sensorial individual. O que muda agora é a modulação da corrente Aussie que neste caso, é específica para ativar o músculo liso do linfangion com 4KHz de portadora modulada em baixa freqüência de 10 Hz e assim, favorecer a drenagem linfática. Drenagem linfática com ultrassom: Esse protocolo permite a drenagem de edemas residuais e/ou recentes. A energia ultrassônica favorece a desnaturação de proteínas alojadas no espaço intersticial que contribuem no desequilíbrio osmótico e a corrente Aussie por sua vez, beneficia a drenagem linfática, por estimular o músculo liso presente nas paredes dos linfangions. Neste protocolo, basta inserir o tempo de tratamento que deve ser calculado da seguinte forma: medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela aparece no monitor. Finalmente inserir a intensidade em mA da corrente Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade individual. Drenagem linfática sem ultrassom: Neste protocolo a corrente Aussie é emitida de forma isolada, sem a emissão simultânea do ultrassom e estimula a drenagem de edemas residuais e/ou recentes. Importante ressaltar que este protocolo é indicado também, pós-tratamento imediato com as modalidades sonoforese tridimensional, hidrolipoclasia, eletrolipólise, dentre outras, onde se deseja maximizar a drenagem linfática. Ajustar o tempo de sessão, colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela aparece no monitor. Ajustar a intensidade da corrente Aussie de acordo com o limiar sensorial. Drenagem de Hematomas: Usado para drenar edemas causados por lesões recentes. Neste protocolo também basta inserir o tempo de tratamento que deve ser calculado proporcional a área tratada: medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela aparece no monitor. Finalmente é só inserirmos a www.inaesp.com.br 24 intensidade em mA da corrente Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade individual. O uso de gel incorporado com diclofenaco dietilamônio ou arnica são indicados neste momento. Antes de utilizar o gel incorporado perguntar ao paciente se ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel neutro. Pós-cirúrgico imediato: O uso deste protocolo deve ser iniciado a partir de 48h após a cirurgia. Neste protocolo existe necessidade de inserção somente dos parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do Cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote/aplicador, em seguida colocar o cabeçote/aplicadorem contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar e uma nova tela surge no monitor. Finalmente é só inserir a intensidade em mA da corrente Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade individual.O uso de gel incorporado com diclofenaco dietilamônio ou arnica são indicados neste momento. Importante lembrar, antes de utilizar o gel incorporado perguntar ao paciente se ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel neutro. Pós-cirúrgico tardio: O uso deste protocolo deve ser iniciado somente após os sinais flogísticos, calor e rubor, desaparecerem. Neste momento a fibrose tecidual tende a se acentuar. O uso da terapia combinada HECCUS permite uma melhor orientação do tecido neoformado e mobilização do edema residual. Neste protocolo existe também necessidade de inserir os parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente é só inserir a intensidade da corrente Aussie em mA que é sempre de acordo com a sensibilidade individual. Protocolo particular 1, 2, 3, 4 e 5: Estes protocolos possuem todos os parâmetros em aberto, assim como o protocolo Seleção Manual, porém com uma vantagem adicional, os últimos dados inseridos ficam registrados na memória do equipamento quando este é desligado. Assim é possível, por exemplo, montar protocolos personalizados especiais e utilizá-los quando for conveniente. Sonoeletroporação Neste modo, o Heccus utiliza o cabeçote aplicador e um eletrodo dispersivo como: www.inaesp.com.br 25 - Somente emissão de ultrassom de 3.0 MHz (sem eletrodo dispersivo); - Somente emissão de corrente polarizada (negativa ou positiva) de média freqüência – 4.000 Hz (utiliza-se o eletrodo dispersivo); - Sonoeletroporação, ou seja, terapia combinada onde existe através do cabeçote aplicador emissão de ultrassom de 3.0 MHz associado com corrente polarizada com seleção da polaridade (positiva ou negativa). A corrente polarizada é emitida ao mesmo tempo nos três pólos do cabeçote. Neste caso, temos somado os efeitos térmicos e mecânicos do ultrassom, mais a sonoforese, que é permeação de ativos através da pele promovidos pela energia ultrassônica e mais a iontoforese que é permeação de ativos ionizados via corrente polarizada, também através da pele. Na sonoeletroporação, o cabeçote aplicador é considerado o eletrodo ativo e é nele que colocamos o gel com os princípios ativos. Importante ressaltar que em qualquer protocolo da modalidade sonoeletroporação existe necessidade do uso de um eletrodo dispersivo para fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. O eletrodo dispersivo é de alumínio e deve ser envolvido por uma esponja vegetal umedecida em água filtrada. Um cuidado essencial deve ser considerado nessa modalidade, a cada 5 – 8 minutos, é necessário mudar o eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela corrente polarizada. O cabo de ligação ao paciente usado na sonoeletroporação deve ser inserido sempre no canal 1 e sua extremidade garra deve ser fixada na borda externa do eletrodo de alumínio. Observar se a placa de alumínio está perfeitamente coberta com a esponja vegetal, a placa de alumínio não deve entrar em contato com a pele do cliente. Observar ainda se a pele onde se pretende aplicar a corrente polarizada, tanto abaixo do eletrodo ativo quanto abaixo do eletrodo dispersivo estão íntegras. Mesmo em locais com pequenas lesões como, por exemplo, picada de inseto ou foliculite, podem provocar acúmulo de corrente, o que pode causar desconforto ou queimaduras eletrolíticas de forma precoce. Mudar o eletrodo de local. www.inaesp.com.br 26 - Modalidade Terapêutica: seleção manual, gordura localizada, celulite grau 1, celulite grau 2, celulite grau 3, pós cirúrgico imediato, pós cirúrgico tardio, protocolo particular 1, protocolo particular 2, protocolo particular 3, protocolo particular 4, protocolo particular 5. Descrição das modalidades terapêuticas (protocolos): Seleção manual: Neste protocolo temos todos os parâmetros abertos, isto é, aqui é possível programarmos de forma personalizada valores de intensidade e modo de transmissão do ultrassom e ainda a intensidade da corrente polarizada. Neste protocolo é possível somente emitir ultrassom de 3 MHz (sem eletrodo dispersivo) ou somente emitir corrente polarizada (negativa ou positiva) de média frequência - 4KHz (utiliza o eletrodo dispersivo) ou associar e emissão de ultrassom de 3 MHz simultaneamente com corrente polarizada (negativa ou positiva) de média freqüência – 4kHz (utiliza o eletrodo dispersivo). Este protocolo não é fixo, isto é, permite a utilização de parâmetros que considerarmos adequados, de acordo com a literatura científica ou mesmo para a realização de pesquisas. Gordura localizada: Usado para o tratamento da gordura localizada, este protocolo é de fácil utilização. Com a ajuda de um adipômetro medimos a espessura da camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser inserido no item camada adiposa, este valor vai até 4 cm. Automaticamente o modo do ultrassom é selecionado (se pulsado a 20 ou 50% ou contínuo) e a intensidade do ultrassom aumenta em proporção ao aumento da espessura do tecido adiposo. Na seqüência, o parâmetro tempo de aplicação deve ser ajustado, área total a ser tratada, dividido pela ERA de 18 cm2. A polaridade do cabeçote aplicador (transdutor), se positiva ou negativa, deve ser escolhida de acordo com a polaridade do princípio ativo do gel. Se o ativo for positivo, a polaridade do cabeçote aplicador (transdutor) deve ser positiva, se o princípio ativo for www.inaesp.com.br 27 negativo a polaridade deve ser negativa. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Agora é só colocar a intensidade da corrente polarizada de acordo o limiar sensorial de cada cliente. Celulite grau 1, grau 2 e grau 3: Estes protocolos são apresentados de forma seqüencial. A escolha de qual protocolo utilizar é avaliação-dependente, isso é, depende do nível de gravidade do quadro da celulite apresentado pela cliente. Para isto usamos como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde pedimos para a cliente contrair a região afetada ou comprimimos com as mãos o local. Isso facilita a visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 2 ou 3, selecionamos o item camada adiposa; a gordura localizada está freqüentemente associada à celulite. Inserimos o valor em cm fornecido pelo teste do adipômetro. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Ajuste o tempo da terapia que é calculado de acordo com a área. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente que é de acordo com o limiar sensorial. Lembrando que neste ou em qualquer outro protocolo da modalidade SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo dispersivo para fechar o campo elétrico. A correntepolarizada migra dos eletrodos do cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5- 8 minutos, é necessário mudar o eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela corrente polarizada. Pós-cirúrgico imediato: O uso deste protocolo deve ser iniciado a partir de 48h após a cirurgia. Neste protocolo existe também necessidade de inserir os parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. A intensidade da corrente é sempre de acordo com o limiar sensorial individual. Neste caso, o gel incorporado com agentes antiinflamatórios ionizados pode ser utilizado. Importante lembrar, antes de utilizar o gel incorporado, de perguntar ao paciente se ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel neutro. Importante lembrar que neste ou em qualquer outro protocolo www.inaesp.com.br 28 da modalidade SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo dispersivo para fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5 -8 minutos, é necessário mudar o eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela corrente polarizada. Pós-cirúrgico tardio: O uso deste protocolo deve ser iniciado somente após os sinais flogísticos, calor e rubor, desaparecerem. Neste momento a fibrose tecidual tende a se acentuar. Neste protocolo existe também necessidade de inserir os parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom e novamente dividido por 2. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. A intensidade da corrente é sempre de acordo com o limiar sensorial individual. O gel incorporado com agentes antiinflamatórios ionizados pode ser utilizado. Importante lembrar, antes de utilizar o gel incorporado, de perguntar ao paciente se ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel neutro. Vale lembrar que neste ou em qualquer outro protocolo da modalidade SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo dispersivo para fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5-8 minutos é necessário mudar o eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela corrente polarizada. Protocolo particular 1, 2, 3, 4 e 5: Estes protocolos possuem todos os parâmetros em aberto, assim como o protocolo Seleção Manual, porém com uma vantagem adicional, os últimos dados inseridos ficam registrados na memória do equipamento quando este é desligado. Assim é possível, por exemplo, montar protocolos personalizados especiais e utilizá-los quando for conveniente. Nesse modo o Novo HECCUS permite estimulação: Síncrono: A corrente é emitida de maneira sincronizada, ou seja, os quatro canais funcionam juntos, ao mesmo tempo, ou seja, os canais executam simultaneamente o tempo escolhido de Rise, On, Decay e Off. Sequencial: A corrente é emitida de um canal para outro de maneira seqüencial, de acordo com o tempo escolhido de Rise, sendo que o primeiro canal só cessa a www.inaesp.com.br 29 passagem de estímulo quando o terceiro estiver passando a mesma. Sendo assim não há possibilidade de refluxo de líquido. Os tempos On, Off e Decay estarão desabilitados. Recíproco: A corrente é emitida de maneira alternada, ou seja, os canais 1 e 2 funcionam alternadamente com os canais 3 e 4 de acordo com o tempo escolhido de Rise, On, Decay e Off. Contínuo: A corrente é emitida de maneira contínua, ou seja, os quatro canais funcionam juntos com estimulação constante, pois os tempos de Rise, On, Decay e Off estão desabilitados. ELETROCAUTÉRIO INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO Historicamente, seu uso em medicina data de antes dos anos 1920, quando Bovie desenvolveu um instrumento extremamente moderno para a época, ajudou a trazê-lo para a vanguarda dos procedimentos operatórios e revolucionou a medicina. Em termos práticos, a eletricidade em cirurgia pode ser usada por meio da eletrocirurgia, também chamada diatermia, ou a partir dos eletrocautérios. Segundo o dicionário, eletrocautério: [Medicina] Cautério constituído por uma alça de platina tornada rubra pela passagem de uma corrente elétrica de fraca tensão e de forte intensidade. O uso do cautério não é algo novo, remota desde a época de Hipócrates, mas cada vez mais vem adquirindo destaque e se tornando uma tecnologia amplamente utilizada na estética. A tecnologia do eletrocautério consiste em uma descarga de energia elétrica de corrente alternada para remoção/cauterização de tecidos superficiais. Está baseada na cirurgia elétrica ou eletro cirurgia que tem por objetivo destruir e remover o tecido por meio da aplicação de uma descarga elétrica, sendo usado amplamente na cirurgia moderna, que foi incorporada na estética com o objetivo de promover rejuvenescimento, clareamento de melanoses solares, nas estrias, rugas, peeling suave de acordo com as ponteiras para essa finalidade. Cauterização: é o termo usado para descrever o ato de queimar parte do corpo humano para remover ou retrair a pele. As principais formas de cauterização utilizadas atualmente são o eletrocautério e a cauterização química. www.inaesp.com.br 30 A tecnologia do eletrocautério baseia-se na remoção/cauterização da epiderme pela passagem de corrente elétrica. Parta essa tecnologia é preciso controlar a injuria provocada pois a mesma deve acontecer somente a nível epidérmico, que produz a retração do tecido lesionado, o processo inflamatório e o estímulo do fibroblasto na síntese do colágeno e elastina. Caso permaneça aplicando o eletrocautério na mesma região, irá atingir outras camadas da pele, como a derme, o que irá ocorrer intercorrências como cicatriz atrófica, mesmo se for a ponteiras de contato total poderá provocar queimadura de 2° grau. Os equipamentos atuais no Brasil possuem apenas o controle da intensidade que varia de acordo com a avaliação da pele quanto a espessura, fototipo, hidratação, idade, por exemplo. CORRENTE ALTERNADA Os elementos essenciais de circuitos de corrente alternada (C.A) são os Geradores de C.A e elementos passivos e/ou lineares que são uma combinação de resistores, capacitores ou indutores em série ou em paralelo A geração de calor é descrita pela Lei de Joule: Q = I² × t × R Na qual a geração de calor (Q) aumenta proporcionalmente com o quadrado da intensidade de corrente (I), com a duração da exposição à corrente (t) e com a resistência do tecido (R). Vamos simplificar: “A corrente alternada volta pela mesma via, portanto não passando pelo paciente, ou seja, o calor produzido pelo eletrocautério é transmitido diretamente para o tecido (Figura 1), onde encontra uma certa resistência, os íons intracelulares, em resposta à passagem dos elétrons, colidem entre si e contra as organelas intracelulares. Essa colisão produz calor. Se o aquecimento for lento e fraco, o calor produzido dentro da célula provocará evaporação de água e diminuição do volume celular, constituindo o efeito terapêutico de CAUTERIZAÇÃO.Por outro lado, se o aquecimento for rápido e forte, ocorrerá explosão da membrana celular, com evaporação do conteúdo intracelular, constituindo o efeito QUEIMADURA 2°GRAU, efeito indesejado.” Figura 1 – Esquema do eletrocautério www.inaesp.com.br 31 Fonte: Profa. Taís A. Menegat 2020 Devemos entender assim que os danos do eletrocautério são muito negativos quando relacionados ao seu mal uso, o excesso de calor promove a coagulação ou o corte depende da intensidade da corrente (I), da superfície exposta, da resistência (condutividade) dos tecidos e do tempo de exposição. Quando a corrente elétrica incide pelo corpo, causa lesões nos tecidos conforme a descarga vai ocorrendo. A intensidade da queimadura pode variar de primeiro a terceiro grau, o que depende do tempo que a pele permaneceu em contato com a corrente elétrica, da potência, do tipo de corrente e do sentido da mesma. O objetivo é provocar uma queimadura superficial, leve e controlada. Não se deve utilizar na cliente nenhum produto que contenha álcool ou elemento inflamável. Deve-se solicitar a retirada de todos os adornos metálicos. INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO Indicações: Remoção de melanoses solares, efélides • Remoção de micropigmentação • Remoção de leucodermia solar www.inaesp.com.br 32 • Curetagem da pele • Rejuvenescimento facial: indução do processo inflamatório e cicatricial gerando aumento de colágeno na pele • Tratamento de estrias • Tratamento de cicatriz atrófica • Remoção de acrocórdons • Flacidez de pálpebras e lóbulo de orelha. Contraindicações: • Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora • Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos • Não utilizar em conjunto com aparelho de neuroestimulação • Acne ativa • Fototipos altos V e VI • Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas, dermatoses inflamatórias (rosácea), etc. • Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso • Diabéticos (relativo) • Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo 1, vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc. • Diretamente em áreas com feridas abertas • Epiléticos • Fase ativa da Herpes • Gestante e Lactante • Histórico e queloide • Uso de isotretinoina, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses • Pessoas que estejam tomando anti-inflamatório e/ou corticoides • Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos • Melasma • Neoplasias • Portadores de marca passo • Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas www.inaesp.com.br 33 • Sangramento ativo TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DO ELETROCAUTÉRIO CONTATO: São as ponteiras que possuem as hastes maiores, na maior parte das vezes em formado redondo, L e formato que lembra um cogumelo. A pressão da mão deve ser leve a moderada, sempre sendo aplicada a favor da musculatura, com intensidade baixa a média, para obter o efeito lifting. Deverá ser aplicado com a pele seca, devemos lembrar que a corrente alternada não será conduzida se a pele estiver úmida, qualquer ativo deverá ser aplicado após essa ponteira. O momento de parada será quando observar uma hiperemia reacional. Pode ser aplicada semanalmente. Efeito: liberação dos fatores de crescimento, aumento da permeabilidade da membrana, aumento da oxigenação tecidual, melhora da microcirculação, repolarização da membrana, gerando efeito lifting. Indicação: Rejuvenescimento, estrias, para aumentar a permeação de princípios ativos (ativo deve ser aplicado após), cicatriz de acne, curetagem, flacidez de pele Ainda falando sobre ponteiras de contato temos mais duas opções muito importantes: A ponteira M ou G deve ser aplicado em contato dentro das linhas de expressão, sulcos e estrias, a fim de contrair a matriz extra celular – MEC já existente. Conseguindo assim o efeito de tumenfação desta área. Deve ser aplicada com a pele seca, o ativo deve ser aplicado após aplicação. Pode ser aplicada semanalmente. Devemos lembrar que as ponteiras de contato podem ser associadas com qualquer outro tratamento estético, devemos apenas pensar no processo fisiológico da técnica. FULGURAÇÃO: São as ponteiras que possuem as hastes mais finas, sendo chamadas de formato agulha, essas nunca entram em contato com a pele. Teremos dois métodos de aplicação pontual ou varredura, que descreveremos abaixo. PONTUAL: são realizados pontos de cauterização mantendo uma distância entre eles, ou seja, sempre precisamos ter pele íntegra ao redor da lesão para obtermos a cicatrização. Esta técnica permite a distribuição dos pontos de fulguração. Deverá ser mantido a epiderme, e assim não poderá ocorrer sangramento, caso ocorra significa que já está na derme e assim poderá ter uma intercorrência. Os pontos devem ser www.inaesp.com.br 34 realizados de maneira aleatória, conforme foto acima, isso para obtermos o efeito de tração do tecido, nunca façam linhas retas. Nas atrofias, ou seja, linhas de expressão e estrias, não devemos cauterizar dentro delas, pois se isso ocorre iremos retrair as linhas de Langer e assim ter a piora das mesmas. O método correto de aplicação nas atrofias é cauterizar ao redor delas, conforme foto ao lado, desse modo cauterizaremos contra a linha de Langer e a favor da musculatura, obtendo o efeito de tração das mesmas. Indicação: Flacidez de pele, rugas e linhas de expressão, flacidez do lóbulo da orelha. VARREDURA: este método de aplicação é mais perigoso e só deverá ser realizado em melanoses solares maiores. Consiste em realizar a cauterização de modo ininterrupta e em movimentação de vai e vem em toda a área desejada. Indicação: melanose solar, como na remoção de ceratoses e papilomas. PONTOS IMPORTANTES DO ELETROCAUTÉRIO 1. É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras finas (fulguração/ cauterização) devem variar conforme fototipo e Glogau de envelhecimento da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a intensidade. 2. Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias, elementos alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas. 3. Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base oleosa após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes. 4. As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá: a. Lavar com água fria e sabonete neutro b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul c. Usar água termal d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias g. Usar o cicatrizante indicado h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV i. Não usar maquiagem por 7 dias 5. Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão: . Lavar com água fria e sabonete neutro www.inaesp.com.br 35 a. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul b. Usar água termal c. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV d. Utilizar produto noturno indicado JATO DE PLASMA INTRODUÇÃO AO JATO DE PLASMA O plasma foi utilizado pela primeira vez em meados de 1850, usando uma descarga de barreiradielétrica (DBD) para gerar ozônio e limpar a água dos contaminantes biológicos. Porém, o crédito da primeira descrição do plasma foi atribuído à William Crookes (1879), referido como o quarto estado da matéria, ou seja, temos uma substância que pode estar no estado sólido, líquido e gasoso, e, o plasma é o estágio mais energético depois do estado gasoso, ou seja, é um gás ionizado Em 1928, Irving Lang denominou tais raios catódicos de "plasma", justamente por um gás se torna ionizado quando a tensão de ruptura é obtida e fornece energia suficiente para ganhar ou perder elétrons no átomo do gás. E, está ionização é representada por uma descarga de plasma na cor azul. Para a formação de plasma foram desenvolvidos vários tipos diferentes de equipamentos, sendo assim, existem equipamentos de jato de plasma de uso médico, que são utilizados em centro cirúrgico, que possuem um gás específico para gerar o plasma, como, hélio, argônio e nitrogênio. CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA Na área da estética, os equipamentos de jato de plasma fazem a geração da descarga de plasma através da ionização do ar atmosférico, para esta formação, o equipamento excita os gases ao seu redor da ponteira, através de uma fonte de energia capaz de produzir um campo elétrico de alta tensão, aplicado entre a ponteira e a pele a ser tratada, quando rompe a barreira dielétrica do ar (isolante), gera uma descarga de plasma na cor azul. Para isto ocorrer, o jato de plasma precisa possuir uma corrente contínua, produzida por um gerador e liberada através de um eletrodo ativo e um eletrodo dispersivo (Figura 2). Figura 2 – Produção do jato de plasma www.inaesp.com.br 36 Fonte: Profa. Taís A. Menegat A descarga de plasma na pele gera a produção de calor, induzindo uma lesão térmica na camada mais superficial da pele. Assim, possui efeitos de retração imediata do tecido e a ruptura térmica como um mecanismo de plasma ativo, com uma desnaturação do colágeno e outras proteínas da pele, seguido de uma cascata de neocolagenização. Estes efeitos térmicos estimulam o rompimento de melanoses solares, ativação de fibroblastos e migração da derme mais profunda, liberação de citocinas, e regeneração do tecido. DIFERENÇA ENTRE ELETROCAUTÉRIO E JATO DE PLASMA Existem muitas dúvidas sobre a diferença entre eletrocautério e o jato de plasma, ambos são técnicas que se propõe a tratar disfunções estéticas que se beneficiam com a indução do processo inflamatório e regeneração com consequente reestruturação das fibras de colágeno na pele, de maneira não invasiva, não-cirúrgica e de maneira eficaz, mas método de funcionamento e de trabalho são totalmente diferentes. Ambos os equipamentos trabalham com uma descarga de energia elétrica, mas o eletrocautério atua com corrente alternada, conforme já visto no capítulo anterior, e o jato de plasma com corrente contínua, e, provocar primeiramente a sublimação, que representa a primeira fase de lesão, apenas com a desnaturação da proteína, ou seja, demonstrando na pele apenas uma lesão esbranquiçada. Esta característica é vista somente no jato de plasma, o que extremamente importante para diminuir a probabilidade de causar uma hipercromia pós-inflamatória. www.inaesp.com.br 37 Sublimação: é o processo de transição física de qualquer matéria, do sólido para o gasoso, sem antes ser transformado em líquido. Resultado na pele é a retração imediata dela, sem ultrapassar a lâmina basal. Quanto maior é o tempo de aplicação em um ponto ou quanto maior a energia utilizada, mais próximo da segunda fase, que é de carbonização, também chamada de cauterização, onde já é percebido uma lesão mais profunda, demonstrando na pele uma lesão marrom. É importante fazer uma avaliação no paciente para que seja indicado a melhor forma de aplicação. Sendo que, para fototipos baixos podemos utilizar os dois mecanismos de ação, já, no caso de fototipos maiores, é mais indicado fazer lesões de sublimação, para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória. JATO DE PLASMA ELETROCAUTÉRIO Possui corrente contínua Possui corrente alternada Com eletrodo dispersivo Sem eletrodo dispersivo Plasma na cor azul Arco elétrico na cor laranja Arco voltaico de 2mm de distância da pele Arco voltaico de 0,5mm de distância de pele Maior retração logo após o procedimento, devido ao aquecimento gradual Menor retração logo após o procedimento devido ao aquecimento muito rápido Faz sublimação e carbonização Faz carbonização Processo inflamatório menor Processo inflamatório maior Lesão mais lenta Lesão mais rápida Menor probabilidade de hipercromias Maior probabilidade de hipercromias Fonte: Dra. Michele A. Nishioka INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO Indicações: • Flacidez palpebral; • Flacidez de pele; • Rugas; www.inaesp.com.br 38 • Linhas de expressão; • Estrias; • Lentigos Solares; • Melanoses solares; • Hipocromias; • Cicatriz atrófica; • Cicatriz normotrófica alargada; • Despigmentação de micropigmentação; • Rejuvenescimento facial; • Rejuvenescimento de mãos; • Permeação de ativos; • Lifting facial; • Leucodermia gutata; • Rejuvenescimento do colo e pescoço; • Remoção de Mílium; • Remoção de Acrócordons; • Curetagem da pele; Contraindicações: • Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora • Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos • Não utilizar em conjunto com aparelho de neuro estimulação • Acne ativa • Fototipos altos V e VI • Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas, dermatoses inflamatórias (rosácea), etc. • Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso • Diabéticos (relativo) • Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo 1, vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc. • Diretamente em áreas com feridas abertas • Epiléticos • Fase ativa da Herpes • Gestante e Lactante • Histórico e queloide www.inaesp.com.br 39 • Uso de isotretinoína, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses • Pessoas que estejam tomando anti-inflamatório e/ou corticoides • Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos • Melasma • Neoplasias • Portadores de marca passo • Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas • Sangramento ativo. Precauções: • Evitar exposição solar das áreas tratadas por pelo menos 5 dias após a aplicação e a utilização diária de um protetor solar FPS60 é fortemente recomendada. • Peles com fototipos altos exigem uma maior atenção quanto à prescrição da intensidade. • Verificar atentamente a presença de contraindicações. • Avaliação criteriosa do paciente: conferir a elasticidade, qualidade da pele e fototipo da área a ser tratada. • Fazer registro fotográfico. • Realizar o pré-teste em uma área discreta para verificar o nivel de intensidade para o objetivo terapêutico desejado. • Verificar possíveis históricos de discromias. • Certifique-se de fazer a higienização e/ou a esterilização adequada dos acessórios. TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA Há 4 modos de aplicação com o jato de plasma: PEELING DE PLASMA OU APLICAÇÃO DINÂMICA POR CONTATO A técnica de aplicação dinâmica por contato é utilizada para promover aumento da circulação sanguínea local, e, portanto, na área de aplicação deverá apresentar uma leve hiperemia homogênea. Para isto, a ponteira deverá ser acoplada a ponteira circular, estando a 90° em relação ao tecido, e, durante todo o tratamento a ponteira deveráestar em contato com a pele, com movimentos constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha os www.inaesp.com.br 40 movimentos até a hiperemia homogênea, caso o paciente tenha incômodo com a corrente, pode-se utilizar gel condutor ou com dermocosmetológico. É indicado que seja aplicado respeitando as fibras musculares, a fim de já obter o efeito lifting Intensidades: - Sem gel: 1 a 4 ou - Com gel: 1 a 6 Indicações: Aumento da microcirculação, rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral, tratamento para estrias e cicatrizes atróficas PERMEAÇÃO DE ATIVOS: Para permeação de ativos é necessário que sejam utilizados cosméticos a base de água, de preferência negativo, uma vez que a ponteira é na polaridade negativa para promover a eletro repulsão. Aplique o cosmético sobre toda a área, e, acople a ponteira depende do tamanho da área a ser tratada, deve estar a 90° em relação ao tecido, mantendo movimentos constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha os movimentos até a hiperemia homogênea. Intensidades: com ativo 1 a 6 Com essa técnica é possível realizarmos a técnica de hidratação com tumenfação labial, utilizando ativos a base fatores de crescimento com ácido hialurônico. Pode ser utilizado ativos a base de oligo Há em casa na forma de lip para manter os resultados. FULGURAÇÃO PONTUAL: 1. A aplicação por fulguração pontual, é utilizada para promover uma lesão pontual por sublimação no tecido, com pequenos pontos com coloração branca (desnaturação do tecido) indicando uma lesão mais superficial, e/ou marrom (cauterização do tecido) indicando uma lesão mais profunda. Posicione a ponteira a 90° em relação ao tecido com uma distância de até 2mm, mantendo no ponto até o tempo necessário para obter o efeito desejado de sublimação ou carbonização. Da mesma forma que o eletrocautério, nas atrofias, ou seja, linhas de expressão e estrias, não devemos cauterizar dentro delas, pois se isso ocorre iremos retrair as linhas de Langer e assim ter a piora das mesmas. O método correto de aplicação nas atrofias é cauterizar ao redor delas, conforme foto ao lado, desse modo cauterizaremos contra a linha de Langer e a favor da musculatura, obtendo o efeito de tração delas. Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9 2. Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral, remoção de pequenas verrugas (médicos), hiperpigmentação da pele FULGURAÇÃO VARREDURA: www.inaesp.com.br 41 A técnica por fulguração varredura, é utilizada para promover uma desnaturação do tecido, e, portanto, na área de aplicação deverá apresentar áreas de aspecto esbranquiçado. Posicione a ponteira a 90° em relação ao tecido com uma distância de até 2mm, mantendo movimentos em varredura ou circular, rápidos e constantes em toda a área de tratamento. Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9 3. Indicações: Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral, melanose solar, Acrócordons, Mílium. PONTOS IMPORTANTES 1. É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras finas (fulguração/ cauterização) devem variar conforme fototipo e Glogau de envelhecimento da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a intensidade. 2. Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias, elementos alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas. 3. Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base oleosa após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes. 4. As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá: a. Lavar com água fria e sabonete neutro b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul c. Usar água termal d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias g. Usar o cicatrizante indicado h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV i. Não usar maquiagem por 7 dias 5. Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão: . Lavar com água fria e sabonete neutro a. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul b. Usar água termal www.inaesp.com.br 42 c. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV d. Utilizar produto noturno indicado REFERÊNCIAS Abbas, A.K, Lichtman, A.H. Imunologia básica, Ed Andrei 2007 BARONI. Non-surgical blepharoplasty with the novel plasma radiofrequency ablation technology. Skin Res Technol. 2020;26(1):121-4. Brownlee M. The pathobiology of diabetic complications. A unifying mecanism. 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