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Apostila_Modulo III_Unidade VI_ELETRO II


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1 
 
 
 
 
ELETROTERAPIA EM 
ESTÉTICA AVANÇADA II 
 
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2 
 
SUMÁRIO 
 
ESTÍMULO MECÂNICO ...................................................................................... 3 
VÁCUOTERAPIA OU ENDERMOTERAPIA ....................................................... 3 
ULTRASSOM CAVITACIONAL ........................................................................... 3 
O U.S CAVITACIONAL ....................................................................................... 5 
MANTHUS ........................................................................................................... 7 
Ultrassom ............................................................................................................ 8 
Phono-ionto-poração (Ultrassom com correntes polarizadas) ................... 13 
ELETROCAUTÉRIO .......................................................................................... 29 
CORRENTE ALTERNADA ................................................................................ 30 
CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA ............................................................ 35 
TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA ............................... 39 
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
 
ESTÍMULO MECÂNICO 
 
VÁCUOTERAPIA OU ENDERMOTERAPIA 
 
A terapia denominada Endermoterapia ou Vacuoterapia, utiliza-se de um 
equipamento que exerce pressão negativa sobre o tecido através de uma ventosa, a 
sucção pode ser regulada no potenciômetro existente no equipamento (-0 mmHg a -
600mmHg). Os principais benefícios descritos para o uso da terapia são: diminuição de 
edemas, descompactação de tecidos fibrosos, tratamento de aderências e retrações 
teciduais, melhora do tônus tissular e tratamento da HLDG (Costa & Mejia). 
É possível ainda acoplar ao equipamento canetas com funções distintas muito 
utilizadas na estética facial, os chamados peelings de diamante e cristal. 
• Peeling de diamante: Usa-se uma caneta com ponta de lixa diamantada 
que desliza sobre a pele promovendo esfoliação. O principal objetivo é promover 
renovação superficial, reduzindo as rugas finas e diminuindo os óstios dilatados. 
• Peeling de cristal: Também conhecido por microdermoabrasão, a 
esfoliação feita através de uma caneta que exerce sucção sobre a pele e expele óxidos 
promovendo esfoliação (o Autor, 2019). 
 
ULTRASSOM CAVITACIONAL 
 
É uma forma de onda transmitida através de um meio no qual as partículas do 
meio oscilam na direção no qual as partículas do meio oscilam na direção da 
propagação da onda; o som se propaga como ondas longitudinais. Uma onda 
longitudinal é produzida quando um oscilador, como um cristal piezelétrico em um 
transdutor de ultrassom, transmite a oscilação para frente e para trás em meio contínuo 
e elástico. A onda longitudinal transmitida de uma partícula para outra precisa de um 
ambiente material para se propagar, em oposição as ondas eletromagnéticas, que 
podem se propagar no vácuo. As ondas ultrassônicas com intensidade de frequência 
variada não se propagam no vácuo. 
 
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4 
Características Físicas das Ondas Ultrassônicas 
A vibração do ultrassom é definida por sua frequência (em Megahertz) e por seu 
comprimento de onda L=c/f. A energia transportada por sua onda é caracterizada pelo 
valor da frente da onda ultrassônica = W/s, com a energia emitida pela fonte W, e s é a 
superfície através da qual se recebe o raio da onda. 
A intensidade é definida como energia por unidade de superfície do raio e por 
unidade de período de tempo. 
A intensidade ISPTA(intensidade de pulso, média da unidade de pulso ou no 
período de tempo) é a melhor medida da quantidade de calor liberada a um tecido por 
ultrassom(w/cm²). 
ISATA representa a média de energia no tempo(um período) em toda a 
seção(Az) do raio(watts). 
ISPPA é apenas o valor instantâneo do pico médio(w/cm_). 
As partículas do meio são feitas para oscilar na direção da propagação da onda, 
mas são por outro lado estacionárias. A onda se propaga como faixas de compressão e 
de rarefação. Um comprimento de onda é a distância entre duas faixas de compressão 
ou de rarefação. A compressão máxima corresponde a pressão máxima. 
Os campos ultrassônicos utilizados em uma aplicação médica podem ser 
caracterizados por um conjunto de parâmetros físicos que serão utilizados para avaliar 
efeitos biológicos indesejados. Dentre esses parâmetros encontramos a amplitude de 
partículas acústicas, a velocidade ultrassônica no meio e a pressão induzida localmente, 
ou o pico espacial desses dados. Os parâmetros no local definem o campo ultrassônico 
como existem dentro do corpo do paciente, ou em um campo experimental. 
 
Mecanismo Físico dos Efeitos Biológico do Ultrassom: 
 
Todos os campos sônicos ou ultrassônicos provocam uma perturbação 
mecânica no meio. Mudanças de pressão, tensão, período de repetição, rarefação, 
compressão, velocidade e aceleração podem induzir a efeitos mecânicos no sistema 
biológico. Em um meio absorvente, a energia mecânica é transformada em calor, 
induzindo a efeitos térmicos. 
Os tecidos são absorventes, de forma que o efeito térmico atuará em todo o 
campo ultrassônico. O campo é essencialmente uma particularidade da onda 
progressiva. 
 
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5 
 
O U.S CAVITACIONAL 
 
A terapia de ultrassom cavitacional utiliza um transdutor côncavo que gera e 
concentra a energia por alta intensidades de ultrassom focalizado que é realizada por 
disparo, essa técnica é chamada HIFU (acrônimo do termo Inglês Hi Intensity Focused 
Ultrasound). 
A tecnologia HIFU rompe a membrana do adipócito graças ao processo de 
cavitação. 
A cavitação é um fenômeno físico de vaporização de um 
líquido pela redução da pressão, durante o seu movimento. Quando ondas ultra-
sônicas, que atingem um tecido, nomeadamente o adiposo, criam pressões positivas e 
negativas gerando milhões de micro-bolhas de ar no líquido intersticial. É utilizada na 
medicina há décadas para tratar, por exemplo, os cálculos renais, mas foi desde a sua 
entrada triunfal no mundo da beleza que se popularizou. 
 
Mecanismo de Ação 
A energia HIFU atinge o tecido adiposo presente em até 1,5 cm de profundidade, 
rompe as membranas dos adipócito, e o conteúdo da célula adiposa, os triglicerídeos, 
que serão dispersos no fluido intersticial. 
Uma vez isso ocorrendo, acontece uma quebra enzimática pelas lípases, 
gerando ácidos graxos livres e glicerol. Os ácidos graxos e o glicerol solúvel em água 
são transportados para o fígado, rins ou são absorvidos por outras células onde servirão 
como fontes de energia. 
Uma vez no fígado, não ocorre nenhuma distinção entre a gordura proveniente 
do tratamento e a gordura originada dos alimentos consumidos. 
O ultrassom cavitacional tem 3 principais efeitos sobre as células de gordura: 
• Ação de dissociação molecular nos triglicérides, aumentando sua liquidificação; 
• Na sequência ocorre a lipólise; 
 • Liberação dos ácidos graxos livres a partir do fenômeno de cavitação e 
aumento da permeabilidade dos adipócitos. 
Os resultados coletados durante estudos multicêntricos mostram que não ocorre 
nenhum aumento significativo no nível de triglicérides no sangue. A média de redução 
tem sido de cerca de 300 ml de gordura por sessão, em cada sessão é eliminado 240 
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6 
ml de triglicérides, cada grama de gordura equivale a 9 calorias, portanto em 240 ml de 
triglicérides há 2160 calorias eliminadasem cada sessão, aproximadamente em torno 
de 2 cm por sessão. 
O sistema do ultrassom cavitacional elimina a célula adiposa, evitando a sua 
reprodução. Contudo, se os hábitos alimentares não melhorarem e não praticar 
exercício, pode-se voltar a engordar. Numa segunda etapa, outros transdutores, planos, 
são acoplados à pele para uma estimulação rítmica, ultra-sônica, de baixa intensidade, 
que provoca a drenagem para os capilares linfáticos teciduais do material gorduroso 
liberado. 
 
 
Indicação e Contraindicação 
Essa terapia é indicada para pacientes hígidos (saudáveis e sadios) com tecido 
subcutâneo de no mínimo 1,5 cm na área a ser tratada. 
A gordura deve estar numa área localizada. Não há indicação para obesidade 
generalizada e a marcação das áreas deverá ser escolhida antes do procedimento. 
As contra-indicações são: 
• Gestantes, lactentes e mulheres que estão tentando engravidar; 
• Pacientes com histórico de hepatite ou portador de outra doença hepática; 
• Pacientes magros com gordura subcutânea menor que 1,5 cm na área a ser tratada; 
• Presença de cortes, alergias ou ferimentos na área de tratamento; 
• Hérnia abdominal, diástase reto abdominal na área de tratamento; 
• Implantes metálicos, silicone sob a área a ser tratada; 
• Quelóides ou cicatrizes hipertróficas há menos de 6 meses na área a ser tratada e 
• Usuários de marca passo, implante desfibrilador cardíaco ou outro implante 
eletromagnético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
 
 
MANTHUS 
 
O nome Manthus foi uma composição de MANTA (arraia gigante que envolve 
sua presa e dispara uma descarga elétrica letal) e HUS (Hidrolipoclasia ultrassônica), 
pois seu cabeçote transdutor de grandes dimensões produz um feixe potente de 
ultrassom aliado a correntes elétricas de grande ação nos tratamentos de FEG, 
adiposidade localizada, entre outros. 
 
 
 
O Manthus é um equipamento computadorizado, constituído por geradores de 
Ultrassom 3 MHz (45 W) associado a um gerador de estímulo elétrico tripolar, 
produzindo corrente estereodinâmica de média frequência, bem como corrente 
polarizada, com grande penetração. Os objetivos destas combinações são: 
1- Otimizar as funções de lipólise e ativação do sistema vegetativo, 
2– Utilizar a iontoforese associada à fonoforese, intensificando a introdução de 
fármacos e princípios ativos, 
3– Hidrolipoclasia, 
4– Otimização da lipólise ultrassônica através de cabeçote de grandes 
dimensões, proporcionando aumento da área a ser tratada e diminuição do tempo de 
exposição ao ultrassom e 
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8 
5- Possibilidade de administrar apenas correntes em afecções circunscritas. 
 
Ultrassom 
 
Absorção 
A absorção do ultrassom ocorre em nível molecular. Esta absorção de ultrassom 
dentro do meio ocorre quando a energia vibracional é transformada em energia 
molecular ou em movimentos moleculares aleatórios. Proteínas são as que mais 
absorvem o ultrassom , devido à presença de tecidos macromoleculares. 
Ultrassom é bem absorvido por: 
· proteínas em tecido nervoso, 
· ligamentos, 
· cápsulas intra-articulares, 
· tendões com alta concentração de colágeno, 
· proteína no músculo e 
· hemoglobina. 
Exemplo: 
· a 1 MHz sua intensidade diminui de 50% ao atravessar 0,9 cm de músculo. 
· a 3 MHz sua intensidade diminui de 50% ao atravessar 0,3 cm de músculo. 
 
Efeitos Não-Térmicos 
 
Agitação Acústica: a micro agitação permite movimento das partículas de um 
lado da membrana da célula para outro, provocando aumento da permeabilidade 
celular. 
A mudança da permeabilidade celular aos íons de sódio explica a atividade 
elétrica alterada em nervos e músculos, após o tratamento, podendo diminuir a dor e o 
espasmo muscular. O ultrassom pode causar mudanças na atividade elétrica do tecido, 
também pode causar efeitos no comportamento celular. O aumento do transporte do íon 
de cálcio poderá iniciar a degranulação dos mastócitos e liberação de histamina e 
outros agentes quimiotáxicos os quais promovem a cicatrização do tecido e a remoção 
de restos de coágulos. Íons de cálcio têm sido vistos como mensageiros que informam o 
processo metabólico sobre mudanças no ambiente, de modo que as respostas 
reparadoras possam acontecer. Isto poderá explicar o aumento da síntese e o aumento 
da força de tensão do colágeno. Dependendo do tipo de célula, a troca dos íons de 
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9 
cálcio pode causar síntese de colágeno, secreção de agentes quimiotáxicos para a 
limpeza dos resíduos celulares ou mudanças de motilidade no tecido (por exemplo: 
fibroblastos, células endoteliais). Todas estas respostas promovem processos de 
reparação e cicatrização tissular; ou seja; a micro agitação aumenta a taxa de difusão 
celular de outros íons e metabólitos através da membrana celular, aumenta a troca de 
fluidos e aumenta a absorção sônica. Estas mudanças promovem cicatrização e 
poderão diminuir dores devido à alteração da atividade elétrica muscular ou nervosa. 
 
Efeitos Térmicos 
 
O efeito térmico do ultrassom é considerado de grande importância. O Ultra Som 
atenua-se à medida que atravessa um meio e diminui sua intensidade durante este 
trajeto. Parte desta atenuação é causada pela conversão da energia em calor por 
absorção e o restante, pela reflexão e refração do feixe. 
Mudanças Biológicas: 
· Aumenta a permeabilidade das membranas e difusão celular, 
· Aumenta o transporte dos íons de cálcio através das membranas das células, 
· Promove a degranulação dos mastócitos, 
· Promove a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos, 
· Aumenta a síntese de colágeno, 
· Aumenta a elasticidade do colágeno, 
· Aumenta a taxa de sínteses de proteínas, 
· Diminui a atividade elétrica dos tecidos, 
· Aumenta a atividade enzimática nas células e 
· Promove oscilação dos tecidos, movimentação dos fluidos e alterações da 
circulação nos vasos sangüíneos expostos a ondas estáveis. 
Efeitos secundários: 
· Fadiga, 
· Irritação, 
· Anorexia, 
· Stress e 
· Tendência a resfriados. 
Acredita-se que todos estes efeitos se devem a doses e tempos excessivos. 
 
Formas de Transferência de Energia e Manipulação do Cabeçote de Aplicação 
Contato Direto entre o Cabeçote e o Corpo. 
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10 
Este modo de transferência de energia é usado com mais freqüência. O 
cabeçote de tratamento é aplicado diretamente sobre a pele. Sabe-se que o ar reflete 
quase por completo o ultrassom , portanto é absolutamente necessário assegurar-se da 
aplicação de um meio altamente condutor entre o cabeçote e a pele, ou seja, um gel 
incolor, neutro e sem a presença de bolhas. 
Obs: se a paciente se queixar que o gel está muito gelado, o mesmo se de boa 
qualidade, pode ser aquecido previamente, pois não perderá sua consistência. 
 
Manipulação do Cabeçote Transdutor 
 
Para tratamento o mais uniforme possível de uma área, é necessário manter o 
cabeçote em movimento contínuo e lento. Desta forma haverá sempre uma troca 
contínua da posição e das variações de intensidades. O ultrassom pode causar a 
excitação das células sanguíneas nas veias paralelas ao feixe ultrassônico. 
O cabeçote pode mover-se de duas formas: 
· Através de movimentos curtos, de poucos centímetros, que se superpõem com 
a finalidade de assegurar o tratamento uniforme da área. 
· Através de pequenos movimentos circulares. Estes movimentos também 
devem ser superposicionados levando a um movimento praticamente espiral. 
Em ambos os casos, o movimento deve ser bem lento: 1 a 2 cm/segundo. 
Absorção do Ultra Som: Movimento em torno de 2 cm por segundo 
 
O Manthus 
 
O equipamento Manthus possui um potente cabeçote de ultrassom de 3 MHz, 
com três emissoressincronizados e controlados pelo computador, produzindo doses 
extremamente estáveis, podendo trabalhar tanto em modo continuo como pulsado. Os 
modos contínuo e pulsado podem produzir doses desde o limiar de atuação de 0,1 
W/cm2 (1.5 Watts totais), até 3 W/cm2 (45 Watts totais, sendo 15 Watts por cristal), 
para tratamento da PEFE e gordura localizada. 
 
 
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11 
 
 
 
O ultrassom em modo contínuo, além dos efeitos mecânicos, produz 
aquecimento nos tecidos, ativando a circulação periférica. 
Desta forma, deve-se evitar a aplicação do modo contínuo em situações agudas, 
como é o caso de pós-cirúgicos de plásticas e lipos. 
Deve-se lembrar que ultrassom de 3 MHz não atravessa toda a camada 
muscular situada abaixo do tecido adiposo e portanto, não atinge órgãos internos, 
desde que respeitadas as doses de tratamento. A atenuação do ultrassom de 3 MHz 
para músculo é de 50% para cada 3 milímetros, ou seja, é impossível atravessar um 
abdominal de 3 cm de espessura, utilizando doses recomendadas pela Organização 
Mundial de Saúde. 
As aplicações devem ser feitas sempre com o cabeçote em movimento contínuo 
e lento, em deslocamentos circulares progressivos. 
Os tempos de aplicação se restringem a 20 minutos no máximo, (devido ao 
possível aparecimento de efeitos colaterais, tais como vertigens, tonturas, anorexia, 
stress após esse tempo) e a área tratada deve receber uma dose mínima de 1 minuto 
por cm2, ou seja, 1 minuto para cada área igual à área útil do cabeçote (15 cm2). 
Lembrando que o movimento é oscilatório, não se deve realizar o mesmo 
movimento ao mesmo tempo na mesma área e sim em áreas diferentes, manuseando o 
cabeçote bem lentamente. 
 
 
 
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5.4.1 Programa Sonophasys 
 
 
Efeito nos tecidos adiposos 
 
Além dos efeitos fisiológicos já consagrados em Fisioterapia, existe um efeito 
específico do U.S. em tecidos adiposos, de acordo com a figura abaixo, onde pode ser 
observado o esvaziamento de adipócitos, sob ação do U.S., sem quebra da membrana 
celular. 
 
LEGENDA 
Tc : tecido conjuntivo 
* : gotículas de lipídeos extravasados no espaço extracelular 
Setas : vasos linfáticos 
Cabeça Setas: núcleo de fibroblastos 
UL: células adipósitas uniloculares 
ML: células adipósitas multiloculares 
 
Trabalhos realizados in vivo, comprovam que a aplicação de ultrassom em 
doses clínicas promove e fluxo da gordura estocada nos adipócitos. Através da micro-
agitação mecânica, o ultrassom transforma a gordura em partículas finas, que 
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13 
atravessam as paredes dos adipócitos, caindo no tecido conjuntivo circundante, sendo 
então captadas pelos micro-vasos linfáticos ali existentes. 
Portanto, o U.S., quando utilizado nas doses terapêuticas recomendadas pela 
OMS (máximo de 3W/cm2), não causa dano a tecidos sãos.Este fato demonstra que 
devemos abandonar conceitos há muito repetidos e afirmados, de que o U.S. “quebra 
ou derrete a celulite” ou “rompe aderências” (estruturas colágenas). Para tanto, 
necessitamos de doses muito mais altas, que estão fora do escopo da estética e da 
fisioterapia. 
 
Phono-ionto-poração (Ultrassom com correntes polarizadas) 
 
Neste modo, o Manthus opera com ultrassom aliado a correntes polarizadas de 
média freqüência, unificando os três emissores de corrente, que se tornam um mesmo 
pólo (positivo ou negativo) e requerendo agora, eletrodos dispersivos. 
Estes eletrodos devem situar-se a certa distância do local a ser tratado e em 
posição tal que não propiciem concentração de corrente em pontos determinados. 
Devem-se empregar eletrodos de grande dimensão para minimizar o efeito polar da 
corrente, com acoplamento preferencialmente através de esponjas encharcadas em 
água mineral ou soro fisiológico, jamais utilize gel. 
 
 
 
 
 
 
 
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14 
 
 
 
 
Posicionamento Eletrodos 
Nestas aplicações o tempo está restrito em uma faixa de 15 minutos no máximo 
na mesma região, em virtude dos efeitos colaterais das correntes polarizadas, pois 
provocam hiperemia e, mais tarde, queimaduras. 
 
Fonoforese ou Sonoforese 
 
O ultrassom tem sido usado extensivamente nas últimas décadas para terapias 
físicas e como promotor de penetração cutânea de fármacos. O uso do ultrassom como 
facilitador de absorção cutânea é conhecido por fonoforese ou sonoforese. 
Sonoforese ou fonoforese é a utilização da energia ultra-sônica com a finalidade 
de facilitar a penetração transcutânea de drogas de uso tópico e tal procedimento tem 
mostrado ser eficaz na penetração de corticosteróides, vasodilatadores, proteínas e 
indometacina. 
Em muitos casos a sonoforese apresenta vantagem sobre outros métodos de 
administração de drogas, como a oral, a intramuscular e a endovenosa. Comparada a 
administração oral de medicamentos, a sonoforese evita a agressão ao trato 
gastrointestinal, cujos efeitos colaterais associados são bem conhecidos. Comparada às 
injeções intramusculares e endovenosa, a sonoforese elimina completamente o medo e 
a dor associados a estes métodos. Por outro lado, a sonoforese tem a barreira da baixa 
permeabilidade da pele em razão de sua camada mais externa, a camada córnea, o que 
é uma desvantagem ao método. 
A indução à absorção transcutânea de drogas pela sonoforese baseia-se na 
perturbação tecidual, ou seja, na mudança da estrutura das camadas cutâneas. Pode 
ser aplicada com um gel como meio de acoplamento do cabeçote ultra-sônico, ou como 
pré tratamento da pele com o ultra som,seguido de aplicação de medicamento tópico. 
Deve se ter certeza que o gel é um bom transmissor ultra sônico, pois caso 
contrário parece pouco provável que o tratamento tenha efetividade. 
 
Sonoporação 
Diz respeito à abertura de poros transitórios na pele, e através dos mesmos é 
possível extravasar o conteúdo lipídico da célula de gordura ou ajudar a introduzir 
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15 
princípios ativos na célula através do aumento de permeabilidade da membrana do 
adipócito que ocorre em milésimos de segundo, sendo assim, este conteúdo que foi 
extravasado ou para penetração de principio ativo deve ser realizado imediatamente. 
 
Indicações do Manthus 
• Pré e pós-operatório de cirurgias plásticas e estéticas; 
• Redução de gordura localizada e celulite; 
• Hidrolipoclasia; 
• Drenagem de edemas e hematomas. 
• Drenagem linfática com correntes; 
 
Contraindicações do Manthus 
• Após a Intradermoterapia (o U.S. pode desnaturar enzimas); 
• tecidos que estejam se dividindo rapidamente; 
• Infecções bacterianas; 
• Problemas vasculares (trombose venosa, tecidos isquêmicos); 
• Tecidos especiais (olhos, testículos, gônadas); 
• Gestantes; 
• Adolescente (inibição da epífise óssea); 
• Marca-passos e área cardíaca; 
• Hipertensos ou Diabéticos descompensados; 
• Proeminências ósseas; 
• Obesidade. 
As contra-indicações acima não são esgotantes. Devem-se procurar literaturas 
mais abrangentes ou profissionais especializados na ocorrência de casos específicos. 
 
O sistema linfático 
Linfangion: é a verdadeira unidade funcional do sistema linfático, sendo o 
responsável pelo mecanismo de propulsão da linfa. Sua estrutura corresponde a um 
segmento com uma camada muscular central e válvulas sem fibras musculares, 
formados por prolongamentos da túnica íntima em ambas as extremidades; ou seja; é a 
porção de vaso linfático compreendido entre duas válvulas que exerce atividade pulsátil. 
É semelhante ao coração, por ter atividade contrátil própria. O mecanismo de propulsão 
da linfa tem início quando o linfangion apresenta sua válvula inicial aberta e a final 
fechada,então começa a se preencher de linfa; quando estiver totalmente preenchido, a 
linfa pressiona a parede do linfangion estimulando as fibras musculares da túnica 
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16 
média, que ao se contrair, alongam o segmento, abrindo a válvula final e fechando a 
inicial. Esse processo acontece sucessivamente nos linfangions seguintes, num 
movimento peristáltico, com pulsações que podem variar de 8 a 22 vezes por minuto, 
resultando desta forma, um fluxo circulante no corpo de 2 a 5 litros de linfa em situações 
normais 
 
Miócito 
O maior interesse em entender a função motora dos linfangions reside na 
distribuição dos miócito. No colar muscular dos coletores, troncos e dutos, são definidas 
3 camadas de miócito: interna, inversa ao endotélio medial e superficial. Miócito das 
camadas interna e superficial são reunidos, usualmente em uma distribuição tipo 
espirais chata e aqueles pertencentes ao estrato medial, em espiral abrupta. 
Orientações longitudinais e transversais de miócito, como era normalmente aceito, não 
são observados no trabalho de Borisov e colegas. 
Sabe-se também, que o sistema neuro-vegetativo possui ramos que inervam as 
válvulas do sistema linfático. Sabe-se ainda, que esse sistema trabalha com freqüências 
baixas. 
Os conceitos da Eletrofisiológica sobre eletro-estimulação mostram que a 
impedância dos tecidos, na estimulação transcutânea, diminui com o aumento da 
freqüência, de forma que, freqüências de estimulação mais altas têm maior 
profundidade de penetração. 
O princípio de arranjos em espiral é característico a muitas estruturas 
anatômicas. Demonstra-se convincentemente que nos vasos sanguíneos os miócitos 
também são concentrados em formações espiraladas. A orientação em espiral dos 
linfangions indubitavelmente aumenta suas propriedades plásticas no sentido da 
mudança de forma, durante o fluxo linfático. 
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Considerações Finais sobre o Manthus 
 
Em virtude do acima exposto, fica claro que o sistema linfático não trabalha 
apenas graças às contrações musculares, mas também graças a um micro-sistema 
neuromuscular bastante complexo. Esse sistema reage a eletroestimulação específica, 
fato este que embasa a aplicação da Terapia Combinada produzida pelo MANTHUS. 
A terapia combinada exibe resultados mais eficazes do que a aplicação das 
modalidades separadamente. 
Neste modo conjunto a ação da corrente sobre o sistema vegetativo amplia a 
ação dos vasos linfáticos pela estimulação do sistema nervoso simpático além da ação 
de bombeamento promovida pelas contrações musculares provocadas. 
Assim sendo, deve-se trabalhar com níveis de correntes que promovam essas 
pequenas contrações, no limite do conforto do paciente, escolhendo modulações de 5 a 
10 Hz. Devem-se também utilizar modulações mais altas, porém, neste caso, com o 
objetivo de promover contrações musculares, que farão o bombeamento dos vasos 
linfáticos profundos (10 a 30 Hz). 
Sempre que se utiliza ultrassom , é necessária a aplicação de um gel condutor 
de boa qualidade. Ultrassom com correntes exige que o gel seja também bom condutor 
elétrico. 
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18 
O tempo de aplicação da terapia combinada com correntes estereodinâmicas é 
restrito a 20 minutos, em função do ultrassom . 
Entretanto é possível estender a utilização do equipamento, escolhendo na 
dosimetria drenagem linfática, onde o ultrassom é desligado automaticamente, assim 
prosseguindo apenas com as correntes, visando a continuação da ativação linfática. 
Aliando estes dados, pode-se tomar como hipótese de trabalho que, estimulando 
o sistema, eletricamente, com freqüência média, modulada em baixas freqüências, 
obtém-se uma ação maior e mais profunda. 
 
Heccus 
É um aparelho computadorizado onde todos os parâmetros são programados 
por teclado de toque, localizados no cabeçote aplicador (transdutor) e indicados em 
monitor de vídeo. Está de acordo com as normas técnicas de construção de 
equipamentos médicos. 
 
 
Performance Essencial: O Novo Heccus é um gerador de ultrassom e corrente 
Aussie destinado ao tratamento pré-cirúrgico ou pós-cirúrgico, drenagem linfática e 
drenagem de hematomas, fibroedema gelóide, hidrolipoclasia, fortalecimento muscular, 
ionização. Possibilita terapia combinada do ultrassom de 3.0 MHz associado com 
corrente Aussie de estímulos elétricos tripolares para ativação do sistema linfático. 
 
 
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O Cabeçote 
 O cabeçote aplicador tem três emissores de ultrassom de 3.0 MHz com 
ERA (área efetiva de radiação) de 6 cm e potência de 18 W cada um, totalizando uma 
potência média total de 54 W para uma ERA (área efetiva de radiação) de 18 cm . 
Portanto, a intensidade média máxima é de 3 W/cm² . Possibilita escolher o modo de 
emissão do ultrassom em continuo ou pulsado. 
O modo pulsado possui freqüência de repetição do pulso de 100 Hz com 
possibilidade de escolha do fator de trabalho de 20% (1/5) e 50% (1/2). O cabeçote 
aplicador do HECCUS permite ainda a aplicação das correntes para estimulação 
elétrica. Sendo assim, o cabeçote aplicador possibilita emissão de ultrassom de 3.0 
MHz ou emissão de correntes para estímulos elétricos ou a emissão simultânea de 
ultrassom e correntes (terapia combinada). 
 
 
 
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20 
 
Modo de operação 
 
 
Sonoforese Tridimensional 
Neste modo, o Heccus utiliza o cabeçote aplicador como: 
- Somente emissão de ultrassom de 3.0 MHz ; 
- Somente emissão de maneira tripolar (tridimensional) de corrente Aussie; 
- Associação de ultrassom de 3.0 MHz com corrente Aussie emitida de maneira 
tripolar (tridimensional). 
 
 
Modalidade Terapêutica: Seleção manual, gordura localizada + fortalecimento 
muscular, celulite grau 1 + fortalecimento muscular, celulite grau 2 + fortalecimento 
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muscular, celulite grau 3 + fortalecimento muscular, gordura localizada + drenagem 
linfática, celulite grau 1 + drenagem linfática, celulite grau 2 + drenagem linfática, celulite 
grau 3 + drenagem linfática, hidrolipoclasia + drenagem, drenagem linfática com 
ultrasom, drenagem linfática sem ultrassom, drenagem de hematomas, pós-cirúrgico 
imediato, pós-cirúrgico tardio, protocolo particular 1, protocolo particular, protocolo 
particular 3, protocolo particular 4, protocolo particular 5. Descrição das modalidades 
terapêuticas (protocolos): 
 Seleção manual: Neste protocolo temos todos os parâmetros abertos, isto é, 
aqui é possível programarmos de forma personalizada valores de intensidade, modo de 
transmissão do ultrassom e da intensidade da corrente Aussie. Neste protocolo existe 
possibilidade de somente emitir ultrassom de 3 MHz ou somente corrente Aussie ou a 
associação de ultrassom de 3 MHz simultaneamente com corrente Aussie, sempre de 
forma tripolar (tridimensional). No caso da corrente Aussie podemos escolher a 
freqüência da portadora de 1 KHz ou 4 KHz e a modulação em baixa freqüência na faixa 
de 10 a 120 Hz. O interessante deste protocolo é que ele não é gessado, isto é, permite 
a utilização de parâmetros que considerarmos adequados, de acordo com a literatura 
científica ou mesmo para a realização de pesquisas. 
 Gordura localizada + fortalecimento muscular: Usado para o tratamento da 
gordura localizada, este protocolo é de fácil aplicação. Com a ajuda de um adipômetro 
medimos a espessura da camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser 
inserido no item camada adiposa, este valor vai até 4 cm. O ajuste da intensidade do 
ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a20%, pulsado a 50% ou contínuo é 
automático. Na seqüência o parâmetro tempo de aplicação deve ser ajustado. O 
parâmetro é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em cm2 dividido por 18, que é 
a ERA do cabeçote aplicador (transdutor) de ultrassom. Coloque gel em quantidade 
suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida coloque o 
cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone iniciar. Uma 
nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente Aussie de 
acordo o limiar sensorial de cada cliente. 
Celulite Grau 1, Grau 2 e Grau 3 + fortalecimento muscular: Estes protocolos são 
apresentados de forma sequencial. Sua utilização é avaliação-dependente, isso é, 
depende do nível de gravidade do quadro da celulite apresentado pela cliente. Para isto 
usamos como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde pedimos para a 
cliente contrair a região afetada ou comprimimos com ambas as mãos o local. Isso 
facilita a visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 2 ou 
3, selecionamos o item camada adiposa, a gordura localizada está freqüentemente 
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22 
associada à celulite, e inserimos o valor em cm fornecido pelo teste do adipômetro. O 
ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, 
pulsado a 50% ou contínuo é automático. Agora é só adequar o tempo da terapia. O 
parâmetro tempo de aplicação é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em cm2, 
dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. Coloque gel em 
quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida 
coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone 
iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente, inserir a intensidade em mA da 
corrente Aussie de acordo o limiar sensorial de cada um. Neste caso a modulação da 
corrente Aussie é ajustada para atuar favorecendo o fortalecimento muscular com 1KHz 
de portadora modulada em burts de 50Hz. A ativação da musculatura esquelética logo 
abaixo do local tratado estimula o trofismo celular e melhora o tônus e a flacidez 
muscular. 
 Gordura localizada + drenagem linfática: Usado para o tratamento da gordura 
localizada, este protocolo é de fácil aplicação. Com a ajuda de um adipômetro medimos 
a espessura da camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser inserido no 
item camada adiposa, este valor vai até 4 cm. O ajuste da intensidade do ultrassom e 
da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. 
Na seqüência o parâmetro tempo é ajustado seguindo o cálculo: medida da área em 
cm2 dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. Coloque gel em 
quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida 
coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no ícone 
iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente 
Aussie de acordo o limiar sensorial individual, neste protocolo os parâmetros da 
corrente Aussie são ajustados para estimular a contração do músculo liso do linfangion 
favorecendo a drenagem linfática. 
 Celulite Grau 1, Grau 2 e Grau 3 + drenagem linfática: Estes protocolos também 
são apresentados de forma seqüencial e são avaliação-dependente. Para isto usamos 
como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde pedimos para a cliente 
contrair a região afetada ou comprimimos com ambas as mãos o local. Isso facilita a 
visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 2 ou 3, 
selecionamos o item camada adiposa, a gordura localizada está freqüentemente 
associada à celulite, e inserimos o valor em centímetros fornecido pelo teste do 
adipômetro. O ajuste da intensidade do ultrassom e da modulação dos pulsos, se 
pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. Agora é só adequar o tempo 
da terapia. O parâmetro tempo de aplicação é ajustado seguindo o cálculo: medida da 
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23 
área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. 
Coloque gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em 
seguida coloque o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. “Clique” no 
ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente inserir a intensidade da 
corrente Aussie em mA de acordo o limiar sensorial individual. O que muda agora é a 
modulação da corrente Aussie que neste caso, é específica para ativar o músculo liso 
do linfangion com 4KHz de portadora modulada em baixa freqüência de 10 Hz e assim, 
favorecer a drenagem linfática. 
Drenagem linfática com ultrassom: Esse protocolo permite a drenagem de 
edemas residuais e/ou recentes. A energia ultrassônica favorece a desnaturação de 
proteínas alojadas no espaço intersticial que contribuem no desequilíbrio osmótico e a 
corrente Aussie por sua vez, beneficia a drenagem linfática, por estimular o músculo liso 
presente nas paredes dos linfangions. Neste protocolo, basta inserir o tempo de 
tratamento que deve ser calculado da seguinte forma: medida da área em cm2, dividido 
por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é 
automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote 
aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser 
tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela aparece no monitor. Finalmente inserir a 
intensidade em mA da corrente Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade 
individual. 
Drenagem linfática sem ultrassom: Neste protocolo a corrente Aussie é emitida 
de forma isolada, sem a emissão simultânea do ultrassom e estimula a drenagem de 
edemas residuais e/ou recentes. Importante ressaltar que este protocolo é indicado 
também, pós-tratamento imediato com as modalidades sonoforese tridimensional, 
hidrolipoclasia, eletrolipólise, dentre outras, onde se deseja maximizar a drenagem 
linfática. Ajustar o tempo de sessão, colocar gel em quantidade suficiente para o 
tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em 
contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela aparece no 
monitor. Ajustar a intensidade da corrente Aussie de acordo com o limiar sensorial. 
 Drenagem de Hematomas: Usado para drenar edemas causados por lesões 
recentes. Neste protocolo também basta inserir o tempo de tratamento que deve ser 
calculado proporcional a área tratada: medida da área em cm2, dividido por 18, que é a 
ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. 
Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em 
seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no 
ícone iniciar. Uma nova tela aparece no monitor. Finalmente é só inserirmos a 
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24 
intensidade em mA da corrente Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade 
individual. O uso de gel incorporado com diclofenaco dietilamônio ou arnica são 
indicados neste momento. Antes de utilizar o gel incorporado perguntar ao paciente se 
ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente 
gel neutro. 
Pós-cirúrgico imediato: O uso deste protocolo deve ser iniciado a partir de 48h 
após a cirurgia. Neste protocolo existe necessidade de inserção somente dos 
parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do Cabeçote 
aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em 
quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote/aplicador, em seguida colocar 
o cabeçote/aplicadorem contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar e uma 
nova tela surge no monitor. Finalmente é só inserir a intensidade em mA da corrente 
Aussie que é sempre de acordo com a sensibilidade individual.O uso de gel incorporado 
com diclofenaco dietilamônio ou arnica são indicados neste momento. Importante 
lembrar, antes de utilizar o gel incorporado perguntar ao paciente se ele já apresentou 
algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel neutro. 
Pós-cirúrgico tardio: O uso deste protocolo deve ser iniciado somente após os 
sinais flogísticos, calor e rubor, desaparecerem. Neste momento a fibrose tecidual tende 
a se acentuar. O uso da terapia combinada HECCUS permite uma melhor orientação do 
tecido neoformado e mobilização do edema residual. Neste protocolo existe também 
necessidade de inserir os parâmetros tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, 
que é a ERA do cabeçote aplicador de ultrassom. A dosagem do ultrassom é 
automática. Colocar gel em quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote 
aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em contato com o local a ser 
tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no monitor. Finalmente é só 
inserir a intensidade da corrente Aussie em mA que é sempre de acordo com a 
sensibilidade individual. 
 Protocolo particular 1, 2, 3, 4 e 5: Estes protocolos possuem todos os 
parâmetros em aberto, assim como o protocolo Seleção Manual, porém com uma 
vantagem adicional, os últimos dados inseridos ficam registrados na memória do 
equipamento quando este é desligado. Assim é possível, por exemplo, montar 
protocolos personalizados especiais e utilizá-los quando for conveniente. 
 
Sonoeletroporação 
Neste modo, o Heccus utiliza o cabeçote aplicador e um eletrodo dispersivo 
como: 
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25 
- Somente emissão de ultrassom de 3.0 MHz (sem eletrodo dispersivo); 
- Somente emissão de corrente polarizada (negativa ou positiva) de média 
freqüência – 4.000 Hz (utiliza-se o eletrodo dispersivo); 
- Sonoeletroporação, ou seja, terapia combinada onde existe através do 
cabeçote aplicador emissão de ultrassom de 3.0 MHz associado com corrente 
polarizada com seleção da polaridade (positiva ou negativa). A corrente polarizada é 
emitida ao mesmo tempo nos três pólos do cabeçote. Neste caso, temos somado os 
efeitos térmicos e mecânicos do ultrassom, mais a sonoforese, que é permeação de 
ativos através da pele promovidos pela energia ultrassônica e mais a iontoforese que é 
permeação de ativos ionizados via corrente polarizada, também através da pele. Na 
sonoeletroporação, o cabeçote aplicador é considerado o eletrodo ativo e é nele que 
colocamos o gel com os princípios ativos. Importante ressaltar que em qualquer 
protocolo da modalidade sonoeletroporação existe necessidade do uso de um eletrodo 
dispersivo para fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do 
cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. O eletrodo dispersivo é de alumínio e deve 
ser envolvido por uma esponja vegetal umedecida em água filtrada. Um cuidado 
essencial deve ser considerado nessa modalidade, a cada 5 – 8 minutos, é necessário 
mudar o eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas 
pela corrente polarizada. O cabo de ligação ao paciente usado na sonoeletroporação 
deve ser inserido sempre no canal 1 e sua extremidade garra deve ser fixada na borda 
externa do eletrodo de alumínio. Observar se a placa de alumínio está perfeitamente 
coberta com a esponja vegetal, a placa de alumínio não deve entrar em contato com a 
pele do cliente. Observar ainda se a pele onde se pretende aplicar a corrente 
polarizada, tanto abaixo do eletrodo ativo quanto abaixo do eletrodo dispersivo estão 
íntegras. Mesmo em locais com pequenas lesões como, por exemplo, picada de inseto 
ou foliculite, podem provocar acúmulo de corrente, o que pode causar desconforto ou 
queimaduras eletrolíticas de forma precoce. Mudar o eletrodo de local. 
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26 
 
- Modalidade Terapêutica: seleção manual, gordura localizada, celulite grau 1, 
celulite grau 2, celulite grau 3, pós cirúrgico imediato, pós cirúrgico tardio, protocolo 
particular 1, protocolo particular 2, protocolo particular 3, protocolo particular 4, protocolo 
particular 5. Descrição das modalidades terapêuticas (protocolos): 
 Seleção manual: Neste protocolo temos todos os parâmetros abertos, isto é, 
aqui é possível programarmos de forma personalizada valores de intensidade e modo 
de transmissão do ultrassom e ainda a intensidade da corrente polarizada. Neste 
protocolo é possível somente emitir ultrassom de 3 MHz (sem eletrodo dispersivo) ou 
somente emitir corrente polarizada (negativa ou positiva) de média frequência - 4KHz 
(utiliza o eletrodo dispersivo) ou associar e emissão de ultrassom de 3 MHz 
simultaneamente com corrente polarizada (negativa ou positiva) de média freqüência – 
4kHz (utiliza o eletrodo dispersivo). Este protocolo não é fixo, isto é, permite a utilização 
de parâmetros que considerarmos adequados, de acordo com a literatura científica ou 
mesmo para a realização de pesquisas. 
 Gordura localizada: Usado para o tratamento da gordura localizada, este 
protocolo é de fácil utilização. Com a ajuda de um adipômetro medimos a espessura da 
camada de gordura. O valor obtido em centímetros deve ser inserido no item camada 
adiposa, este valor vai até 4 cm. Automaticamente o modo do ultrassom é selecionado 
(se pulsado a 20 ou 50% ou contínuo) e a intensidade do ultrassom aumenta em 
proporção ao aumento da espessura do tecido adiposo. Na seqüência, o parâmetro 
tempo de aplicação deve ser ajustado, área total a ser tratada, dividido pela ERA de 18 
cm2. A polaridade do cabeçote aplicador (transdutor), se positiva ou negativa, deve ser 
escolhida de acordo com a polaridade do princípio ativo do gel. Se o ativo for positivo, a 
polaridade do cabeçote aplicador (transdutor) deve ser positiva, se o princípio ativo for 
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27 
negativo a polaridade deve ser negativa. Colocar gel em quantidade suficiente para o 
tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador em 
contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no 
monitor. Agora é só colocar a intensidade da corrente polarizada de acordo o limiar 
sensorial de cada cliente. 
 Celulite grau 1, grau 2 e grau 3: Estes protocolos são apresentados de forma 
seqüencial. A escolha de qual protocolo utilizar é avaliação-dependente, isso é, 
depende do nível de gravidade do quadro da celulite apresentado pela cliente. 
Para isto usamos como métodos de avaliação a inspeção e a palpação, onde 
pedimos para a cliente contrair a região afetada ou comprimimos com as mãos o local. 
Isso facilita a visualização do quadro. Uma vez escolhido o protocolo, se celulite grau 1, 
2 ou 3, selecionamos o item camada adiposa; a gordura localizada está freqüentemente 
associada à celulite. Inserimos o valor em 
cm fornecido pelo teste do adipômetro. O ajuste da intensidade do ultrassom e 
da modulação dos pulsos, se pulsado a 20%, pulsado a 50% ou contínuo é automático. 
Ajuste o tempo da terapia que é calculado de acordo com a área. Colocar gel em 
quantidade suficiente para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar 
o cabeçote aplicador em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma 
nova tela é exibida no monitor. Agora é só inserir a intensidade da corrente que é de 
acordo com o limiar sensorial. Lembrando que neste ou em qualquer outro protocolo da 
modalidade SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo 
dispersivo para fechar o campo elétrico. A correntepolarizada migra dos eletrodos do 
cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5- 8 minutos, é necessário mudar o 
eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela 
corrente polarizada. 
 Pós-cirúrgico imediato: O uso deste protocolo deve ser iniciado a partir de 48h 
após a cirurgia. Neste protocolo existe também necessidade de inserir os parâmetros 
tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de 
ultrassom. A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente 
para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador 
em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no 
monitor. A intensidade da corrente é sempre de acordo com o limiar sensorial individual. 
Neste caso, o gel incorporado com agentes antiinflamatórios ionizados pode ser 
utilizado. Importante lembrar, antes de utilizar o gel incorporado, de perguntar ao 
paciente se ele já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, 
use somente gel neutro. Importante lembrar que neste ou em qualquer outro protocolo 
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da modalidade SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo 
dispersivo para fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do 
cabeçote em direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5 -8 minutos, é necessário mudar o 
eletrodo dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela 
corrente polarizada. 
Pós-cirúrgico tardio: O uso deste protocolo deve ser iniciado somente após os 
sinais flogísticos, calor e rubor, desaparecerem. Neste momento a fibrose tecidual tende 
a se acentuar. Neste protocolo existe também necessidade de inserir os parâmetros 
tempo, medida da área em cm2, dividido por 18, que é a ERA do cabeçote aplicador de 
ultrassom e novamente dividido por 2. 
A dosagem do ultrassom é automática. Colocar gel em quantidade suficiente 
para o tratamento sobre o cabeçote aplicador, em seguida colocar o cabeçote aplicador 
em contato com o local a ser tratado. Clicar no ícone iniciar. Uma nova tela é exibida no 
monitor. A intensidade da corrente é sempre de acordo com o limiar sensorial individual. 
O gel incorporado com agentes antiinflamatórios ionizados pode ser utilizado. 
Importante lembrar, antes de utilizar o gel incorporado, de perguntar ao paciente se ele 
já apresentou algum tipo de alergia a esses medicamentos, caso sim, use somente gel 
neutro. Vale lembrar que neste ou em qualquer outro protocolo da modalidade 
SONOELETROPORAÇÃO existe necessidade do uso de um eletrodo dispersivo para 
fechar o campo elétrico. A corrente polarizada migra dos eletrodos do cabeçote em 
direção ao eletrodo dispersivo. A cada 5-8 minutos é necessário mudar o eletrodo 
dispersivo de lugar para evitar queimaduras eletrolíticas provocadas pela corrente 
polarizada. 
 Protocolo particular 1, 2, 3, 4 e 5: Estes protocolos possuem todos os 
parâmetros em aberto, assim como o protocolo Seleção Manual, porém com uma 
vantagem adicional, os últimos dados inseridos ficam registrados na memória do 
equipamento quando este é desligado. Assim é possível, por exemplo, montar 
protocolos personalizados especiais e utilizá-los quando for conveniente. 
 
Nesse modo o Novo HECCUS permite estimulação: 
Síncrono: A corrente é emitida de maneira sincronizada, ou seja, os quatro 
canais funcionam juntos, ao mesmo tempo, ou seja, os canais executam 
simultaneamente o tempo escolhido de Rise, On, Decay e Off. 
Sequencial: A corrente é emitida de um canal para outro de maneira seqüencial, de 
acordo com o tempo escolhido de Rise, sendo que o primeiro canal só cessa a 
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passagem de estímulo quando o terceiro estiver passando a mesma. Sendo assim não 
há possibilidade de refluxo de líquido. Os tempos On, Off e Decay estarão desabilitados. 
Recíproco: A corrente é emitida de maneira alternada, ou seja, os canais 1 e 2 
funcionam alternadamente com os canais 3 e 4 de acordo com o tempo escolhido de 
Rise, On, Decay e Off. 
Contínuo: A corrente é emitida de maneira contínua, ou seja, os quatro canais 
funcionam juntos com estimulação constante, pois os tempos de Rise, On, Decay e Off 
estão desabilitados. 
 
ELETROCAUTÉRIO 
 
INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO 
Historicamente, seu uso em medicina data de antes dos anos 1920, quando 
Bovie desenvolveu um instrumento extremamente moderno para a época, ajudou a 
trazê-lo para a vanguarda dos procedimentos operatórios e revolucionou a medicina. 
Em termos práticos, a eletricidade em cirurgia pode ser usada por meio da 
eletrocirurgia, também chamada diatermia, ou a partir dos eletrocautérios. 
Segundo o dicionário, eletrocautério: [Medicina] Cautério constituído por uma 
alça de platina tornada rubra pela passagem de uma corrente elétrica de fraca tensão e 
de forte intensidade. 
O uso do cautério não é algo novo, remota desde a época de Hipócrates, mas 
cada vez mais vem adquirindo destaque e se tornando uma tecnologia amplamente 
utilizada na estética. 
A tecnologia do eletrocautério consiste em uma descarga de energia elétrica de 
corrente alternada para remoção/cauterização de tecidos superficiais. Está baseada na 
cirurgia elétrica ou eletro cirurgia que tem por objetivo destruir e remover o tecido por 
meio da aplicação de uma descarga elétrica, sendo usado amplamente na cirurgia 
moderna, que foi incorporada na estética com o objetivo de promover rejuvenescimento, 
clareamento de melanoses solares, nas estrias, rugas, peeling suave de acordo com as 
ponteiras para essa finalidade. 
Cauterização: é o termo usado para descrever o ato de queimar parte do 
corpo humano para remover ou retrair a pele. As principais formas de 
cauterização utilizadas atualmente são o eletrocautério e a cauterização química. 
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30 
A tecnologia do eletrocautério baseia-se na remoção/cauterização da epiderme 
pela passagem de corrente elétrica. 
 
Parta essa tecnologia é preciso controlar a injuria provocada pois a mesma deve 
acontecer somente a nível epidérmico, que produz a retração do tecido lesionado, o 
processo inflamatório e o estímulo do fibroblasto na síntese do colágeno e elastina. 
Caso permaneça aplicando o eletrocautério na mesma região, irá atingir outras 
camadas da pele, como a derme, o que irá ocorrer intercorrências como cicatriz atrófica, 
mesmo se for a ponteiras de contato total poderá provocar queimadura de 2° grau. 
Os equipamentos atuais no Brasil possuem apenas o controle da intensidade 
que varia de acordo com a avaliação da pele quanto a espessura, fototipo, hidratação, 
idade, por exemplo. 
 
CORRENTE ALTERNADA 
 
Os elementos essenciais de circuitos de corrente alternada (C.A) são os 
Geradores de C.A e elementos passivos e/ou lineares que são uma combinação de 
resistores, capacitores ou indutores em série ou em paralelo 
A geração de calor é descrita pela Lei de Joule: 
Q = I² × t × R 
Na qual a geração de calor (Q) aumenta proporcionalmente com o quadrado da 
intensidade de corrente (I), com a duração da exposição à corrente (t) e com a 
resistência do tecido (R). 
Vamos simplificar: 
“A corrente alternada volta pela mesma via, portanto não passando pelo 
paciente, ou seja, o calor produzido pelo eletrocautério é transmitido diretamente para o 
tecido (Figura 1), onde encontra uma certa resistência, os íons intracelulares, em 
resposta à passagem dos elétrons, colidem entre si e contra as organelas intracelulares. 
Essa colisão produz calor. Se o aquecimento for lento e fraco, o calor produzido dentro 
da célula provocará evaporação de água e diminuição do volume celular, constituindo o 
efeito terapêutico de CAUTERIZAÇÃO.Por outro lado, se o aquecimento for rápido e 
forte, ocorrerá explosão da membrana celular, com evaporação do conteúdo 
intracelular, constituindo o efeito QUEIMADURA 2°GRAU, efeito indesejado.” 
Figura 1 – Esquema do eletrocautério 
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31 
 
Fonte: Profa. Taís A. Menegat 2020 
 
Devemos entender assim que os danos do eletrocautério são muito negativos 
quando relacionados ao seu mal uso, o excesso de calor promove a coagulação ou o 
corte depende da intensidade da corrente (I), da superfície exposta, da resistência 
(condutividade) dos tecidos e do tempo de exposição. 
Quando a corrente elétrica incide pelo corpo, causa lesões nos tecidos conforme 
a descarga vai ocorrendo. 
A intensidade da queimadura pode variar de primeiro a terceiro grau, o que 
depende do tempo que a pele permaneceu em contato com a corrente elétrica, da 
potência, do tipo de corrente e do sentido da mesma. 
O objetivo é provocar uma queimadura superficial, leve e controlada. 
Não se deve utilizar na cliente nenhum produto que contenha álcool ou elemento 
inflamável. 
Deve-se solicitar a retirada de todos os adornos metálicos. 
 
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO 
Indicações: 
Remoção de melanoses solares, efélides 
• Remoção de micropigmentação 
• Remoção de leucodermia solar 
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• Curetagem da pele 
• Rejuvenescimento facial: indução do processo inflamatório e cicatricial gerando 
aumento de colágeno na pele 
• Tratamento de estrias 
• Tratamento de cicatriz atrófica 
• Remoção de acrocórdons 
• Flacidez de pálpebras e lóbulo de orelha. 
 
 
Contraindicações: 
 
• Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando 
medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora 
• Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos 
• Não utilizar em conjunto com aparelho de neuroestimulação 
• Acne ativa 
• Fototipos altos V e VI 
• Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas, 
dermatoses inflamatórias (rosácea), etc. 
• Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso 
• Diabéticos (relativo) 
• Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo 1, 
vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc. 
• Diretamente em áreas com feridas abertas 
• Epiléticos 
• Fase ativa da Herpes 
• Gestante e Lactante 
• Histórico e queloide 
• Uso de isotretinoina, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses 
• Pessoas que estejam tomando anti-inflamatório e/ou corticoides 
• Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos 
• Melasma 
• Neoplasias 
• Portadores de marca passo 
• Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas 
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• Sangramento ativo 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DO ELETROCAUTÉRIO 
 
CONTATO: 
São as ponteiras que possuem as hastes maiores, na maior parte das vezes em 
formado redondo, L e formato que lembra um cogumelo. A pressão da mão deve ser 
leve a moderada, sempre sendo aplicada a favor da musculatura, com intensidade baixa 
a média, para obter o efeito lifting. Deverá ser aplicado com a pele seca, devemos 
lembrar que a corrente alternada não será conduzida se a pele estiver úmida, qualquer 
ativo deverá ser aplicado após essa ponteira. O momento de parada será quando 
observar uma hiperemia reacional. Pode ser aplicada semanalmente. 
Efeito: liberação dos fatores de crescimento, aumento da permeabilidade da 
membrana, aumento da oxigenação tecidual, melhora da microcirculação, repolarização 
da membrana, gerando efeito lifting. 
Indicação: Rejuvenescimento, estrias, para aumentar a permeação de princípios 
ativos (ativo deve ser aplicado após), cicatriz de acne, curetagem, flacidez de pele 
Ainda falando sobre ponteiras de contato temos mais duas opções muito 
importantes: 
A ponteira M ou G deve ser aplicado em contato dentro das linhas de expressão, 
sulcos e estrias, a fim de contrair a matriz extra celular – MEC já existente. Conseguindo 
assim o efeito de tumenfação desta área. Deve ser aplicada com a pele seca, o ativo 
deve ser aplicado após aplicação. Pode ser aplicada semanalmente. Devemos lembrar 
que as ponteiras de contato podem ser associadas com qualquer outro tratamento 
estético, devemos apenas pensar no processo fisiológico da técnica. 
 
FULGURAÇÃO: 
 São as ponteiras que possuem as hastes mais finas, sendo chamadas de 
formato agulha, essas nunca entram em contato com a pele. Teremos dois métodos de 
aplicação pontual ou varredura, que descreveremos abaixo. 
 
PONTUAL: são realizados pontos de cauterização mantendo uma distância 
entre eles, ou seja, sempre precisamos ter pele íntegra ao redor da lesão para obtermos 
a cicatrização. Esta técnica permite a distribuição dos pontos de fulguração. Deverá ser 
mantido a epiderme, e assim não poderá ocorrer sangramento, caso ocorra significa 
que já está na derme e assim poderá ter uma intercorrência. Os pontos devem ser 
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realizados de maneira aleatória, conforme foto acima, isso para obtermos o efeito de 
tração do tecido, nunca façam linhas retas. 
Nas atrofias, ou seja, linhas de expressão e estrias, não devemos cauterizar 
dentro delas, pois se isso ocorre iremos retrair as linhas de Langer e assim ter a piora 
das mesmas. O método correto de aplicação nas atrofias é cauterizar ao redor delas, 
conforme foto ao lado, desse modo cauterizaremos contra a linha de Langer e a favor 
da musculatura, obtendo o efeito de tração das mesmas. 
Indicação: Flacidez de pele, rugas e linhas de expressão, flacidez do lóbulo da 
orelha. 
VARREDURA: este método de aplicação é mais perigoso e só deverá ser 
realizado em melanoses solares maiores. Consiste em realizar a cauterização de modo 
ininterrupta e em movimentação de vai e vem em toda a área desejada. 
Indicação: melanose solar, como na remoção de ceratoses e papilomas. 
PONTOS IMPORTANTES DO ELETROCAUTÉRIO 
1. É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras finas 
(fulguração/ cauterização) devem variar conforme fototipo e Glogau de envelhecimento 
da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a intensidade. 
2. Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de 
microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias, elementos 
alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas. 
3. Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base oleosa 
após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes. 
4. As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá: 
a. Lavar com água fria e sabonete neutro 
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e 
luz azul 
c. Usar água termal 
d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional 
e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc 
f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias 
g. Usar o cicatrizante indicado 
h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV 
i. Não usar maquiagem por 7 dias 
5. Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está 
sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão: 
 . Lavar com água fria e sabonete neutro 
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35 
a. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e 
luz azul 
b. Usar água termal 
c. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV 
d. Utilizar produto noturno indicado 
 
 
JATO DE PLASMA 
 
INTRODUÇÃO AO JATO DE PLASMA 
O plasma foi utilizado pela primeira vez em meados de 1850, usando uma 
descarga de barreiradielétrica (DBD) para gerar ozônio e limpar a água dos 
contaminantes biológicos. Porém, o crédito da primeira descrição do plasma foi 
atribuído à William Crookes (1879), referido como o quarto estado da matéria, ou seja, 
temos uma substância que pode estar no estado sólido, líquido e gasoso, e, o plasma é 
o estágio mais energético depois do estado gasoso, ou seja, é um gás ionizado 
Em 1928, Irving Lang denominou tais raios catódicos de "plasma", justamente 
por um gás se torna ionizado quando a tensão de ruptura é obtida e fornece energia 
suficiente para ganhar ou perder elétrons no átomo do gás. E, está ionização é 
representada por uma descarga de plasma na cor azul. 
Para a formação de plasma foram desenvolvidos vários tipos diferentes de 
equipamentos, sendo assim, existem equipamentos de jato de plasma de uso médico, 
que são utilizados em centro cirúrgico, que possuem um gás específico para gerar o 
plasma, como, hélio, argônio e nitrogênio. 
 
CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA 
Na área da estética, os equipamentos de jato de plasma fazem a geração da 
descarga de plasma através da ionização do ar atmosférico, para esta formação, o 
equipamento excita os gases ao seu redor da ponteira, através de uma fonte de energia 
capaz de produzir um campo elétrico de alta tensão, aplicado entre a ponteira e a pele a 
ser tratada, quando rompe a barreira dielétrica do ar (isolante), gera uma descarga de 
plasma na cor azul. Para isto ocorrer, o jato de plasma precisa possuir uma corrente 
contínua, produzida por um gerador e liberada através de um eletrodo ativo e um 
eletrodo dispersivo (Figura 2). 
Figura 2 – Produção do jato de plasma 
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Fonte: Profa. Taís A. Menegat 
A descarga de plasma na pele gera a produção de calor, induzindo uma lesão 
térmica na camada mais superficial da pele. Assim, possui efeitos de retração imediata 
do tecido e a ruptura térmica como um mecanismo de plasma ativo, com uma 
desnaturação do colágeno e outras proteínas da pele, seguido de uma cascata de 
neocolagenização. Estes efeitos térmicos estimulam o rompimento de melanoses 
solares, ativação de fibroblastos e migração da derme mais profunda, liberação de 
citocinas, e regeneração do tecido. 
 
DIFERENÇA ENTRE ELETROCAUTÉRIO E JATO DE PLASMA 
Existem muitas dúvidas sobre a diferença entre eletrocautério e o jato de 
plasma, ambos são técnicas que se propõe a tratar disfunções estéticas que se 
beneficiam com a indução do processo inflamatório e regeneração com consequente 
reestruturação das fibras de colágeno na pele, de maneira não invasiva, não-cirúrgica e 
de maneira eficaz, mas método de funcionamento e de trabalho são totalmente 
diferentes. 
Ambos os equipamentos trabalham com uma descarga de energia elétrica, mas 
o eletrocautério atua com corrente alternada, conforme já visto no capítulo anterior, e o 
jato de plasma com corrente contínua, e, provocar primeiramente a sublimação, que 
representa a primeira fase de lesão, apenas com a desnaturação da proteína, ou seja, 
demonstrando na pele apenas uma lesão esbranquiçada. Esta característica é vista 
somente no jato de plasma, o que extremamente importante para diminuir a 
probabilidade de causar uma hipercromia pós-inflamatória. 
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37 
Sublimação: é o processo de transição física de qualquer matéria, do 
sólido para o gasoso, sem antes ser transformado em líquido. Resultado na pele é 
a retração imediata dela, sem ultrapassar a lâmina basal. 
 Quanto maior é o tempo de aplicação em um ponto ou quanto maior a 
energia utilizada, mais próximo da segunda fase, que é de carbonização, também 
chamada de cauterização, onde já é percebido uma lesão mais profunda, demonstrando 
na pele uma lesão marrom. 
É importante fazer uma avaliação no paciente para que seja indicado a melhor 
forma de aplicação. Sendo que, para fototipos baixos podemos utilizar os dois 
mecanismos de ação, já, no caso de fototipos maiores, é mais indicado fazer lesões de 
sublimação, para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória. 
 
JATO DE PLASMA ELETROCAUTÉRIO 
Possui corrente contínua Possui corrente alternada 
Com eletrodo dispersivo Sem eletrodo dispersivo 
Plasma na cor azul Arco elétrico na cor laranja 
Arco voltaico de 2mm de 
distância da pele 
Arco voltaico de 0,5mm de distância 
de pele 
Maior retração logo após o 
procedimento, devido ao aquecimento 
gradual 
Menor retração logo após o 
procedimento devido ao aquecimento muito 
rápido 
Faz sublimação e carbonização Faz carbonização 
Processo inflamatório menor Processo inflamatório maior 
Lesão mais lenta Lesão mais rápida 
Menor probabilidade de 
hipercromias 
Maior probabilidade de hipercromias 
Fonte: Dra. Michele A. Nishioka 
 
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO 
Indicações: 
• Flacidez palpebral; 
• Flacidez de pele; 
• Rugas; 
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• Linhas de expressão; 
• Estrias; 
• Lentigos Solares; 
• Melanoses solares; 
• Hipocromias; 
• Cicatriz atrófica; 
• Cicatriz normotrófica alargada; 
• Despigmentação de micropigmentação; 
• Rejuvenescimento facial; 
• Rejuvenescimento de mãos; 
• Permeação de ativos; 
• Lifting facial; 
• Leucodermia gutata; 
• Rejuvenescimento do colo e pescoço; 
• Remoção de Mílium; 
• Remoção de Acrócordons; 
• Curetagem da pele; 
 
Contraindicações: 
• Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando 
medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora 
• Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos 
• Não utilizar em conjunto com aparelho de neuro estimulação 
• Acne ativa 
• Fototipos altos V e VI 
• Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas, 
dermatoses inflamatórias (rosácea), etc. 
• Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso 
• Diabéticos (relativo) 
• Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo 1, 
vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc. 
• Diretamente em áreas com feridas abertas 
• Epiléticos 
• Fase ativa da Herpes 
• Gestante e Lactante 
• Histórico e queloide 
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39 
• Uso de isotretinoína, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses 
• Pessoas que estejam tomando anti-inflamatório e/ou corticoides 
• Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos 
• Melasma 
• Neoplasias 
• Portadores de marca passo 
• Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas 
• Sangramento ativo. 
 
Precauções: 
• Evitar exposição solar das áreas tratadas por pelo menos 5 dias após a 
aplicação e a utilização diária de um protetor solar FPS60 é fortemente recomendada. 
• Peles com fototipos altos exigem uma maior atenção quanto à prescrição da 
intensidade. 
• Verificar atentamente a presença de contraindicações. 
• Avaliação criteriosa do paciente: conferir a elasticidade, qualidade da pele e 
fototipo da área a ser tratada. 
• Fazer registro fotográfico. 
• Realizar o pré-teste em uma área discreta para verificar o nivel de intensidade 
para o objetivo terapêutico desejado. 
• Verificar possíveis históricos de discromias. 
• Certifique-se de fazer a higienização e/ou a esterilização adequada dos 
acessórios. 
 
TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA 
 
Há 4 modos de aplicação com o jato de plasma: 
 
PEELING DE PLASMA OU APLICAÇÃO DINÂMICA POR CONTATO 
A técnica de aplicação dinâmica por contato é utilizada para promover aumento 
da circulação sanguínea local, e, portanto, na área de aplicação deverá apresentar uma 
leve hiperemia homogênea. 
Para isto, a ponteira deverá ser acoplada a ponteira circular, estando a 90° em 
relação ao tecido, e, durante todo o tratamento a ponteira deveráestar em contato com 
a pele, com movimentos constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha os 
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movimentos até a hiperemia homogênea, caso o paciente tenha incômodo com a 
corrente, pode-se utilizar gel condutor ou com dermocosmetológico. É indicado que seja 
aplicado respeitando as fibras musculares, a fim de já obter o efeito lifting 
Intensidades: - Sem gel: 1 a 4 ou - Com gel: 1 a 6 
Indicações: Aumento da microcirculação, rejuvenescimento, flacidez de pele, 
flacidez palpebral, tratamento para estrias e cicatrizes atróficas 
PERMEAÇÃO DE ATIVOS: 
Para permeação de ativos é necessário que sejam utilizados cosméticos a base 
de água, de preferência negativo, uma vez que a ponteira é na polaridade negativa para 
promover a eletro repulsão. 
Aplique o cosmético sobre toda a área, e, acople a ponteira depende do 
tamanho da área a ser tratada, deve estar a 90° em relação ao tecido, mantendo 
movimentos constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha os movimentos 
até a hiperemia homogênea. 
Intensidades: com ativo 1 a 6 
Com essa técnica é possível realizarmos a técnica de hidratação com 
tumenfação labial, utilizando ativos a base fatores de crescimento com ácido 
hialurônico. Pode ser utilizado ativos a base de oligo Há em casa na forma de lip para 
manter os resultados. 
FULGURAÇÃO PONTUAL: 
1. A aplicação por fulguração pontual, é utilizada para promover uma lesão 
pontual por sublimação no tecido, com pequenos pontos com coloração branca 
(desnaturação do tecido) indicando uma lesão mais superficial, e/ou marrom 
(cauterização do tecido) indicando uma lesão mais profunda. Posicione a ponteira a 
90° em relação ao tecido com uma distância de até 2mm, mantendo no ponto até o 
tempo necessário para obter o efeito desejado de sublimação ou carbonização. 
Da mesma forma que o eletrocautério, nas atrofias, ou seja, linhas de expressão 
e estrias, não devemos cauterizar dentro delas, pois se isso ocorre iremos retrair as 
linhas de Langer e assim ter a piora das mesmas. O método correto de aplicação nas 
atrofias é cauterizar ao redor delas, conforme foto ao lado, desse modo cauterizaremos 
contra a linha de Langer e a favor da musculatura, obtendo o efeito de tração delas. 
Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9 
2. Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral, 
remoção de pequenas verrugas (médicos), hiperpigmentação da pele 
 
FULGURAÇÃO VARREDURA: 
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A técnica por fulguração varredura, é utilizada para promover uma desnaturação 
do tecido, e, portanto, na área de aplicação deverá apresentar áreas de aspecto 
esbranquiçado. 
Posicione a ponteira a 90° em relação ao tecido com uma distância de até 2mm, 
mantendo movimentos em varredura ou circular, rápidos e constantes em toda a área 
de tratamento. 
Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9 
3. Indicações: Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez 
palpebral, melanose solar, Acrócordons, Mílium. 
 
PONTOS IMPORTANTES 
1. É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras 
finas (fulguração/ cauterização) devem variar conforme fototipo e Glogau de 
envelhecimento da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a intensidade. 
2. Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de 
microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias, elementos 
alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas. 
3. Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base 
oleosa após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes. 
4. As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá: 
a. Lavar com água fria e sabonete neutro 
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e 
luz azul 
c. Usar água termal 
d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional 
e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc 
f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias 
g. Usar o cicatrizante indicado 
h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV 
i. Não usar maquiagem por 7 dias 
5. Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está 
sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão: 
 . Lavar com água fria e sabonete neutro 
a. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e 
luz azul 
b. Usar água termal 
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c. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV 
d. Utilizar produto noturno indicado 
 
REFERÊNCIAS 
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