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Caso clínico Síndrome de Guillain Barré

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Relatório Clínico paciente com Síndrome de Guillain Barré
Avaliação
Paciente do sexo feminino, 41 anos, casada, mãe de dois filho, comerciante, residente em Salvador. Relatou uma infecção intestinal em fevereiro de 2019, o que segundo a paciente acontecia recorrentemente, se automedicou em casa, mas percebeu que desta vez os sintomas estavam diferentes. Buscou o atendimento médico com a queixa de fraqueza nos membros inferiores, dores e febre, foi medicada e liberada. 
Com o passar de algumas semanas os sintomas agravaram, onde parou de andar, não segurava mais objetos, falava e respirava com dificuldades, fazendo com que a paciente retornasse ao mesmo local médico onde recebeu o diagnóstico da Síndrome de Guillain – Barré, sendo internada por três meses e cinco dias na UTI. Foi entubada, traqueostomizada e usou sonda nasogástrica. Recebeu o tratamento de Plasmaferese e Imunoglobulina Intravenosa. Durante o período de internação, a paciente permaneceu todo tempo consciente. Ao receber alta hospitalar, foi para casa assistida por uma equipe de Home Care.
Na avaliação fisioterapêutica inicial mostrou uma debilitação severa: fraqueza muscular dos membros superiores e inferiores; sem marcha, sendo locomovida por cadeira de rodas; diminuição da Amplitude de Movimento para os quatros membros; falta de coordenação motora; sem preensão palmar; pé equino; dificuldade para realizar atividades de vida diárias e bastante cansativa ao exame, sem hipertensão e Diabetes. 
Exame psicológico: Paciente aceitou o diagnóstico da doença, e lutou com vigor para sua reabilitação, seguindo arrisca as orientações e exercícios. 
Exame fonoaudiólogo: Apresentou fraqueza muscular, hipotonia e mobilidade reduzida de COF (Complexo Orofacial), hipersensibilidade intra-oral, hiposensibilidade extra-oral e parestesia facial à direita, alimentação por via oral na consistência de sólido umidificado.
Quadro clínico
Paciente com evolução de uma infecção intestinal para Sidrome de Guillain – Barré, internada na UTI por três meses, traqueostomizada e uso de sonda nasogástrica no período de internação. Com debilitação severa de movimentos, fraquezas musculares e mobilidade de COF reduzida.
Objetivo do tratamento
O objetivo do tratamento fisioterapêutico foi o restabelecimento da força muscular necessária para a minimização de suas incapacidades e para o retorno de suas atividades diárias.
Propostas de Condutas
A conduta inicial visto o quadro da paciente se baseia em alongamentos globais, fortalecimento de paravertebrais, abdominais, mudanças de decúbitos e transferências.
Após adquirir essas posturas, paciente será submetida a fortalecimento muscular com carga, utilizando: caneleiras, bolas, halteres, faixas elásticas, treino de equilíbrio, treino de marcha. 
E como conduta final a paciente executará exercícios para melhora da função: subir e descer escada e rampa, esteira e bicicleta ergométricas, agachamento, treino de marcha com obstáculo, treino de sentar e levantar, posturas de ajoelhado pra semi ajoelhado. Em membros superiores eletroestimulação com FES, objetivando ganho de força e preensão palmar.

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