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Respiração celular

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→ Respiração celular
 Molécula de glicólise: é um monosacarídeo, um carboidrato que é produzido principalmente pela fotossíntese, então quando a planta faz fotossíntese ela forma a glicose e vai passar a mesma para os outros seres vivos através da cadeia alimentar.
É uma molécula que tem muita energia nas suas ligações- os elétrons que fazem as ligações entre átomos que formam a molécula de glicose tem muita energia potencial. A respiração celular consiste no que? em pegar essa molécula de glicose, retirar essa energia e transferir essa energia em uma outra molécula, que é a moeda energética da célula, que é o famoso trifosfato de adenosina (ATP).
Resumindo: a respiração celular é um processo bioquímico que tem como objetivo a produção de ATP (energia)
A respiração celular é dividida em 3 etapas:
Glicólise: acontece no liquido citoplasmático que é chamado de citosol ou hialoplasma. Logo em seguida o produto da glicólise vai para dentro da mitocôndria.
Ciclo de Krebs: vai acontecer na matriz mitocondrial- o que é isso? Liquido encontrado dentro as mitocôndria.
Fosforilação oxidativa: é a terceira fase da respiração celular que vai acontecer nas cristas mitocondriais. O que são as cristas mitocôndrias? são as dobras da membrana interna da mitocôndria.
 Glicólise: quebra da molécula de açúcar, ou seja, termos quebra da glicose (açúcar). Contendo 6 carbonos e nessa fase ela será quebrada em 2 moléculas, cada uma contendo 3 carbonos. Essas moléculas são conhecidas como ácido pirúvico ou piruvato. 
O que seria NAD? Nicotinamida Adenina Dinucleotideo. É uma coenzima derivada da vitamina B3, ou seja, se não tiver essa vitamina, não tem NAD. O NAD é uma molécula que captura elétrons e de hidrogênio, ou seja, ele é um aceptor, assim captura energia para a fabricação de ATP.
Quando o NAD não consegue capturar elétrons e hidrogênio, ele está na sua forma oxidada, NAD+. Quando ele captura os elétrons e hidrogênios, ele passa para a sua forma reduzida que é conhecida como NADH.
OBS: quando uma molécula recebe elétrons, ela está sendo reduzida. 
 Qual é a formula da glicose? C6H12O6.
Investimento energético: é quando a glicólise vai investir ATP no início, mas ela vai recuperar esse ATP lá no final com juros e correção monetária. 
Lembrando que na Glicólise não há formação de agua e de gás carbônico.
→ Ciclo de Krebs
Quando há gás oxigênio, o ácido pirúvico que penetra nas mitocôndrias converte-se em acetil coenzimaA ou acetil CoA. Para cada molécula de ácido pirúvico empregada, um átomo de carbono é eliminado na forma de gás carbônico. Átomos de hidrogênio são liberados e recolhidos pelo NAD+, formando-se NADH. Este ciclo tbm conhecido como ciclo do ácido cítrico, cada volta do ciclo produz uma molécula de ATP, 3 moléculas de NADH e 1 de FADH2.
Com cada molécula de glicose origina 2 de acetil CoA, todas as etapas ocorrem 2 vezes por molécula de glicose degradada. A maior parte da energia da glicose encontra-se nos elétrons dos átomos de hidrogênio, recolhidos pelo NAD+ e pelo FAD, que se convertem em NADH e FADH2.
Em cada volta é liberado 2 moléculas de CO2, portanto, p/ cada molécula de glicose degradada, são 4 moléculas de CO2, que somam ás duas liberadas na conversão das duas de ácido pirúvico em acetil CoA, totalizando 6 moléculas de CO2.
→ Respiração celular
A cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons é a terceira e última etapa da respiração celular, processo ocorrido no interior das mitocôndrias e que tem como papel a geração de energia em forma de ATP. É na cadeia respiratória que ocorre a maior parte do ATP produzido pelo processo de respiração celular.
Na cadeia respiratória, quatro grandes complexos proteicos inseridos na membrana interna da mitocôndria realizam o transporte dos elétrons de NADH e de FADH2 (formados na glicólise e no ciclo de Krebs) ao gás oxigênio, reduzindo-os a NAD+ e FAD, respectivamente. Estes elétrons possuem grande afinidade com o gás oxigênio e, ao combinarem-se a ele, o reduz a moléculas de água ao final da reação. O gás oxigênio participa efetivamente da respiração celular nesta etapa, assim, sua ausência implicaria na interrupção do processo.
Os elétrons do NADH e do FADH2, atraídos pelo gás oxigênio, percorrem um caminho por entre os complexos proteicos, liberando neste trajeto uma grande quantidade de energia. A energia liberada pelos elétrons na passagem de uma proteína a outra da cadeia respiratória é chamada de força eletromotiva, e ocasiona a passagem dos íons H+ da matriz mitocondrial para o pequeno espaço entre as membranas da mitocôndria.
Altamente concentrados no espaço entre as membranas mitocondriais, estes íons H+ tendem a retornar à matriz mitocondrial, gerando um potencial de difusão denominado força protomotiva. Para que consigam retornar, estes íons têm de passar por um dos complexos proteicos da cadeia respiratória, o sintase do ATP. Este complexo pode ser comparado à turbina de uma usina hidrelétrica: é composto por um rotor interno que, ao ser movido pela passagem dos íons H+, convertem a energia potencial da difusão dos íons em energia mecânica (a rotação da sintase do ATP) e, em seguida, em energia química.
Em outras palavras, a conversão da energia mecânica em energia química consiste na utilização da energia liberada com a entrada dos íons H+ pelo complexo proteico para a produção das moléculas de ATP. Nesta reação, a energia mecânica produzida é utilizada para a inserção de um fosfato à molécula de ADP (adenosina difosfato), transformando-o em ATP (adenosina trifosfato), em uma reação denominada fosforilação oxidativa. Contido de energia química, este ATP, ao final do processo, será fornecido a todas as células como fonte de energia para a realização de suas atividades.
A energia liberada pelos elétrons de NADH e do FADH2 em sua passagem pela cadeia respiratória rendem, teoricamente, 34 moléculas de ATP. Em condições normais, porém, esse rendimento é menor, sendo formadas 26 moléculas. Se estas 26 moléculas forem somadas aos dois ATP formados na glicólise e aos dois ATP formados no ciclo de Krebs, pode-se dizer que a respiração celular chega ao rendimento máximo de 30 moléculas de ATP por molécula de glicose, embora em teoria este número fosse de 38 moléculas de ATP por molécula de glicose.

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