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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE FINANCEIRA
7º/6º semestres
SÃO PAULO - SP
2022
Daiane Cristina Ribeiro – RA: F03FCJ2
Marcelo Fernandes Tolentino – RA: F098850
Gabriel Henrique de Oliveira Carvalho – RA: F006271
Victor Paulo de Oliveira – RA: N407CB3
Gustavo Soares Cunha – RA: F1041B0
Gabriel Augusto Moreira – RA: N470EG2
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE FINANCEIRA
7º/6º semestres
APS – Atividades Práticas Supervisionadas, apresentando como exigências para avaliação em disciplinas dos 6º/7º semestres, do curso de Ciências Contábeis da UNIP – Universidade Paulista, sob orientação da Professora Ana Covelli.
SÃO PAULO - SP
2022
Sumário
Introdução....................................................................................... 05
Apresentação da Empresa............................................................. 06
Desenvolvimento Teórico .............................................................. 07
1.1 Contabilidade financeira
1.2 Contas a receber
1.2.1 Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosos
1.3 Perdas estimadas em crédito por redução ao valor realizável líquido do estoque
1.4 ativos financeiros
1.5 investimentos
1.6 redução ao valor recuperável dos investimentos- imparment test
1.7 redução ao valor recuperável do imobilizado
1,8 provisões
1.9 arrendamento mercantil
1.10 IR e CSLL
Memória de Cálculo......................................................................................... 19
1 Perdas estimadas para credito de liquidação duvidosa
2 Estoques
Matéria Prima
Produtos acabados
3 Participações em outras sociedades
4 Imobilizado teste de recuperabilidade
5 Provisões
6 Imobilizado - computadores
7 Arrendamento mercantil
8 Pagamento baseado em ações
9 Incorporação
10 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido
Notas explicativas........................................................................... 25
Account Desenvolvimento.............................................................. 26
Elenco de contas
Registro das posições iniciais/finais
Balancete de verificação
Razonetes "T"
Extrato do diário
Balancete de verificação após o encerramento
Contribuição e provisões - contribuição Social sobre o Lucro
Contribuição e provisões - Imposto de Renda sobre o Lucro
Balanço Patrimônial - BP
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
Conclusão....................................................................................... 47
Referencias..................................................................................... 48
Anexos............................................................................................ 43
1. Ficha de Atividades Práticas Supervisionadas – APS
2. Ficha de Composição da Equipe.
3. Cronograma de Atividades Previstas.
4. Registro de Atividades Realizadas.
Introdução
As atividades Práticas Supervisionadas (APS) visam contribuir para desenvolver nos alunos as competências requeridas aos futuros bacharéis e oportunizar, por meio de práticas contábeis e fundamentos da disciplina de Contabilidade Financeira, análise e descrição de importantes temas e desafios presentes em uma empresa/organização em situação real.
Apresentamos nosso trabalho de Atividade Prática Supervisionada – APS do 6º e 7º Semestre, no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista UNIP Campus Norte, São Paulo, voltado para a disciplina relacionada acima.
Será demonstrado o desenvolvimento de uma Indústria atuante na fabricação de instrumentos de medição de temperatura industrial, com o fechamento de seu exercício em 31 de dezembro de 2021.
A equipe analisou e calculou as contas a receber, contas a pagar, estoques, perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (PECLD), Participações em Outras Sociedades, Incorporação, Teste de Recuperabilidade, Provisões, Imobilizados, Arrendamentos, pagamentos baseados em ações e Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IRPJ e CSLL) da Indústria.
Os materiais usados para consulta foram matérias dadas em sala de aula e livros. 
Apresentação da Empresa
A empresa Platina Instrumentos de Medição S.A., atua na fabricação de instrumentos de medição de temperaturas certificados que atendem altos padrões de segurança e qualidade, frequentemente utilizados na medição de temperatura industrial.
Com o objetivo de reduzir seus custos, a indústria se especializou na fabricação de um tipo exclusivo de medidor de temperatura, que atende a necessidade e a demanda de diferentes empresas e organizações industriais, sendo ele o termômetro analógico industrial, conseguindo a confiança e credibilidade de seus clientes.
O termômetro analógico industrial é usado para medição de temperaturas entre -200ºC e +700ºC, o que exige a certificação do produto, para que haja proteção quando utilizado.
Em sua produção, são utilizados 3 tipos de matéria-prima: Aço Carbono Estampado, Latão Cromado e Visor de Vidro, classificadas no presente exercício como Matéria-Prima A, B, e C, respectivamente.
O produto acabado termômetro analógico industrial será identificado como Produto A.
Ao final de cada mês toda produção é acabada, não existem produtos em elaboração.
Desenvolvimento Teórico
1.1 Contabilidade financeira 
A contabilidade financeira fornece aos usuários, como acionistas, possíveis credores, governo, credores por empréstimo e entre outros, as informações fundamentadas nos conceitos que compõem as demonstrações contábeis (balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração da mutação do patrimônio líquido, demonstração do valor adicionado, demonstração do fluxo de caixa), sendo eles a continuidade, a oportunidade e prudência. Através dessas demonstrações é possível analisar qual a atual situação patrimonial da empresa, suas dívidas, seu patrimônio e onde são destinados seus recursos de captação, informações influentes na tomada de decisão.
1.2 Contas a receber
Com base no CPC 47, pronunciamento relacionado à Receita de Contrato com o cliente, e no CPC 48, pronunciamento relacionado à Instrumentos Financeiros, a apreciação das contas a receber deve levar em consideração alguns pontos, entre eles:
(a) quando as partes do contrato aprovarem o contrato e estiverem comprometidas
Em cumprir suas respectivas obrigações;
(b) quando a entidade puder identificar os direitos de cada parte em relação aos bens
Ou serviços a serem transferidos;
(c) quando a entidade puder identificar os termos de pagamento para os bens ou
Serviços a serem transferidos;
(d) quando o contrato possuir substância comercial; e
(e) quando for provável que a entidade receberá a contraprestação à qual terá direito
Em troca dos bens ou serviços que serão transferidos ao cliente. Ao avaliar se a
Possibilidade de recebimento do valor da contraprestação é provável, a entidade
Deve considerar apenas a capacidade e a intenção do cliente de pagar esse valor
Dá contraprestação quando devido. O valor da contraprestação à qual a entidade
Tem direito pode ser inferior ao preço declarado no contrato se a contraprestação
For variável, pois a entidade pode oferecer ao cliente uma redução de preço.
CPC 47 ITEM 9
As contas deverão ser reduzidas em suas subcontas em seu grupo, são perdas por não pagamento aos clientes, não deverão ser reduzidas na conta principal.
1.2.1 Perdas estimadas em crédito de liquidação duvidosa
Originado da Lei nº 6.404/76, o PECLD foi criado para auxiliar as organizações a quitar créditos com clientes com dívidas em aberto, de acordo com os documentos legais.
O PECLD pode ser calculado obtendo-se a média dos saldos de dois anos das duplicatas a receber, contra o total de clientes considerados incobráveis, encontrando o percentual utilizado que possa cobrir novos clientes inadimplentes no ano atual.
Para continuidade da conta do PECLD redutora do ativo circulante são adotados dois critérios,a reversão e a complementação. Na reversão é retirado o saldo da conta PECLD e passado para a conta de reversão de perdas com créditos de liquidação duvidosas, conta de receita, para posterior criação de novo PECLD, com débito na despesa com perda estimada em crédito de liquidação duvidosa e crédito em PECLD. Já na complementação, a organização baixa em seus recebimentos ou títulos incobráveis no ano-base, seja do ano corrente ou de anos anteriores, assim que o balanço é encerrado a organização completa com o valor que será utilizado no exercício seguinte a conta de PECLD, para cobertura de receitas incertas.
1.3 Perda estimada por redução ao valor realizável líquido do estoque
Os estoques deverão ser avaliados a valor realizável líquido, ou seja, o valor que pode ser vendido um bem com suas despesas e impostos deduzidos sobre a venda, segundo a lei 6.404/76.
A mensuração do estoque é tratada no CPC 16, a valor realizável líquido ou valor de custo de aquisição, o menor dos dois deve ser considerado, para descobrir o valor do estoque deve ser calculado o valor realizável líquido para comparação ao valor histórico contábil ou valor de custo de aquisição, deduzido de todas amortizações e depreciações.
Citação CPC 16 - Estoques
28. O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques estiverem danificados, se se
tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos
estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados
a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos
estoques (write down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos
não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua
venda ou uso.
Caso na comparação o valor de aquisição e custo for maior que o valor realizável líquido, se faz necessária a criação de conta redutora de ativo, perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido do estoque, visto que não poderão ser diminuídos ou avaliados suas contas de forma automática, é exigido que sejam mensurados pelo método de controle, de acordo com a legislação, primeiro que entra é o primeiro que sai ou Média Ponderada Móvel.
Para criação da conta de perdas estimadas ao valor realizável líquido do estoque são utilizadas duas regras, para estoque de mercadorias para revenda, segundo legislação, é necessário comparar com o valor de custo da aquisição após converter ao valor realizável líquido, e assim realizar a contabilização da perda, caso exista. Quando se tratar de matéria prima, deve-se avaliar conta a conta no estoque e somar seus saldos de perdas para assim realizar a contabilização.
1.4 Ativos financeiros
Seguindo o CPC 01, ao reproduzir os testes de recuperabilidade nos ativos financeiros, intangíveis e imobilizados, comparando o valor contábil com o valor recuperável, caso o valor contábil seja maior que o valor recuperável, é necessário o reconhecimento de perda. 
O valor recuperável, é o total entre o valor em uso (valor do bem nos fluxos de caixa a valor presente) e valor líquido de despesas de venda. O qual, deve ser apurado no final de cada exercício social.
É considerado correta aplicação de reversão das perdas estimadas para o ativo, se ele sofrer mudança de política na companhia e se essa perda realmente for inexistente, ou em comparação com o ano anterior, foi diminuída.
1.4.1 Investimentos
São considerados investimentos, ações de participações em outras empresas, que a companhia detentora não tenha pretensão de vender até o fechamento do balanço patrimonial do exercício seguinte. Eles são classificados no ativo não circulante, subgrupo investimento e são avaliados das seguintes formas:
O art. 183 da Lei 6.404/76, inciso III, determina a avaliação de investimentos em participações: “Art. 183 – No balanço, os elementos do ativo são avaliados segundo os seguintes critérios: 
(...)
 III – os investimentos em participações no capita social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos arts. 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
IV – os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior.”
1.4.2 Redução ao valor recuperável dos ativos (Impairment Test)
Se o valor histórico de um investimento, for maior que o valor recuperável, deve ser considerado uma perda por desvalorização de investimento. Ao relatar no balanço patrimonial com valor supervalorizado, essa desvalorização de mercado deve ser baixada pela conta de perdas estimadas por valor recuperável de investimento, contra a conta de despesa por perda estimada ao valor recuperável de investimento.
Com base nas demonstrações da companhia investida, a baixa deverá ocorrer no final do exercício patrimonial. Analisando as demonstrações e comparando-as ao valor de recuperabilidade e de mercado, a investidora pode chegar a um ágio por expectativa de rentabilidade futura, a qual deve ser projetada a todos os itens do balanço patrimonial da investida, em sua aquisição. 
Entende-se por ágio por expectativa de rentabilidade futura, um benefício econômico para a empresa, que não gera lucro. O ágio é apresentado como uma receita na DRE (Demonstração de Resultado do Exercício), onde a empresa deverá conferir os saldos de seus ativos regularmente, para poder alocar corretamente o ágio.
O CPC 01 determina quando um Ativo pode estar desvalorizado:
8. Um ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil excede seu valor recuperável. Os itens 12 a 14 descrevem algumas indicações de que essa perda possa ter ocorrido. Exceto conforme descrito no item 10, este Pronunciamento Técnico não requer que a entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável se não houver indicação de possível desvalorização. 
9. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
Abaixo, alguns itens indicando como um ativo pode estar desvalorizado.
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações: 
Fontes externas de informação 
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal; (Alterada pela Revisão CPC 03) 
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado; 
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado; Fontes internas de informação 
(e) evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para baixa de ativo antes dadata anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida; 
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado; 
Dividendo de controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada. 
(h) para um investimento em controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada, a investidora reconhece dividendo advindo desse investimento e existe evidência disponível de que: 
(i) o valor contábil do investimento nas demonstrações contábeis separadas excede os valores contábeis dos ativos líquidos da investida reconhecidos nas demonstrações consolidadas, incluindo eventual ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill); 
ou 
(ii) o dividendo excede o total de lucro abrangente da controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada no período em que o dividendo é declarado.
Isso posto, quando o valor contábil do ativo, for maior que o valor recuperável, a empresa deverá reconhecer perdas para desvalorização, reconhecendo a perda diretamente no resultado do exercício ou como redução da reserva de reavaliação, quando aplicável. A perda poderá ser revertida, quando e se desaparecerem as razões que levaram à sua constituição, a exceção da perda na recuperabilidade (impairment) do ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que não poderá ser revertida.
O CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativo define, ainda: 
“VALOR CONTÁBIL: é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.” 
“VALOR RECUPERÁVEL de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesas de venda e o seu valor em uso.” 
“VALOR JUSTO LÍQUIDO DE DESPESA DE VENDA: é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases cumulativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.” (VALOR LÍQUIDO DE VENDA) 
“VALOR EM USO: é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.” 
“UNIDADE GERADORA DE CAIXA: é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.”
1.5 Perda estimada por valor não recuperável do imobilizado
Segundo o art. 183, § 3º da lei nº 11.941/09, todos ativos imobilizados devem ser avaliados ao valor recuperável.
(...) 
V – os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo das respectivas contas de depreciação, amortização ou exaustão. 
VII – os direitos classificados no Intangível pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. 
§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível, a fim de que sejam: 
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; 
ou 
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.”
1.6 Provisões de Contingência 
A contingência é o reconhecimento de um passivo provável, que depende de condições ou situações que são atreladas a eventos futuros que poderão ou não, acontecer. Portanto, despesas previstas como recuperação ambiental, por exemplo, devem estar provisionadas em decorrência de exigência legal.
Essas estimativas quanto a conclusão e as consequências financeiras das contingências são determinadas pelo julgamento da administração da entidade, baseadas em estudos e pareceres técnicos que reflitam uma posição isenta e revisadas pelo auditor independente. As estimativas quanto e revisões devem incluir o exercício dos eventos ocorridos após a data do balanço, complementado pela experiência de outras transações. 
Segundo o CPC 25:
PROVISÃO é um passivo de prazo ou de valor incertos, uma obrigação, como qualquer outro passivo, mas que possui a característica peculiar de ter prazo ou valor incertos.
PASSIVO é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
O item 14 desde pronunciamento afirma que, será reconhecida como provisão quando atender, cumulativamente, às seguintes condições: 
a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada)
como resultado de um evento passado;
b) Seja provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
c) Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Logo, alguns passivos não devem ser contabilizados como provisões e sim como passivos, são eles Férias a Pagar, 13° Salário a Pagar, FGTS a Pagar, IR a Pagar, CSL a Pagar e Benefícios a Empregados a Pagar. Analisando as informações, as provisões ficaram basicamente restritas às contingências, são exemplos de Provisão para Contingências: Contingências Fiscais, Contingências Trabalhistas, Provisão para Garantias e Provisão para Reestruturação.
O Apêndice A. ao CPC 25, apresenta uma tabela comparativa entre Provisão e Passivo Contingente: 
Com isso, podemos resumir, quando existir uma saída de recursos:
Geralmente as contingências ativas ou ganhos contingentes não devem ser registrados, apenas quando estiverem efetivamente asseguradas, a sua obtenção ou recuperação é que devem ser reconhecidos contabilmente. As ações administrativas ou judiciais, somente deve ser reconhecido quando, percorridas todas as instâncias necessárias e a decisão for favorável a empresa. Em circunstâncias da entidade já tenha reconhecido a receita envolvendo o ativo em litígio (duplicatas a receber, por exemplo), deve então constituir provisão para perdas na proporção do valor contingente.
PROVÁVEL: reconhece e divulga; POSSÍVEL: Não Contabiliza, mas divulga; REMOTA: Não contabiliza e nem divulga.
Em algumas situações, o correto será utilizar Reserva para Contingência e não a Provisão para Contingências. A diferença entre elas, é o fato gerador, em caso do fato gerador já tenha ocorrido, têm-se a figura da Provisão, se não tenha ocorrido, configura-se em Reserva.
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por meio de nota explicativa à instrução n° 59, estabeleceu as seguintes características para aplicabilidade da provisão para contingências:
a) Tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador já ocorreu, mas não tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda. Em atenção ao princípio da competência, entretanto, há necessidade de se efetuar o registro contábil.
b) b) Representa uma apropriação ao resultado do exercício, contrapartida de perdas extraordinárias, despesas e custos, e sua constituição normalmente influencia o resultado do exercício ou os custos de produção. 
c) Deve ser constituída independentemente de a companhia apresentar, afinal, lucro ou prejuízo no exercício. 
d) Visto que o evento que serviu de base à sua constituição já ocorreu, não há, em princípio, reversão dos valores registrados nessa provisão. A pequena sobre ou insuficiência é decorrente do cálculo estimativo feito à época da constituição. 
e) Finalmente, se a probabilidade for difícil de calcular ou se o valor não for mensurável, há necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e mencionando tais impossibilidades.
1.7 Arrendamento Mercantil
Arrendamento é um acordo contratual entre duas partes, em que uma das partes cede à outra a utilização de um bem. O Arrendamento Mercantil, também conhecido como “leasing”, está relacionado ao comércioe, trata-se de um negócio jurídico estabelecido entre uma pessoa jurídica denominada arrendadora, a qual disponibiliza um bem a uma arrendatária, pessoa física ou jurídica, a fim de utilização desta.
Antes da Lei 11.638/07, os arrendamentos mercantis podiam ser classificados como financeiro ou operacional, os dois eram reconhecidos como despesas arrendatárias no momento de vencimento das prestações. Esta Lei nos convergiu às normas internacionais da contabilidade, com isso mudamos os tratamentos de arrendamento mercantil. Na premissa de que a essência da transação deve prevalecer sobre a forma como tal transação foi contratada, o objetivo do contrato de arrendamento mercantil financeiro que transferia à entidade os benefícios, riscos e controle de seu uso, passou a ser reconhecido como ativo e as prestações a serem pagas, como passivo.
A partir de 01 de janeiro de 2019, após a publicação do CPC 06 (R2) convergente à Norma Internacional de Contabilidade – IFRS 16 do IASB, as operações de Arrendamento Mercantil sofreram profundas alterações. Esse pronunciamento trata dos princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos com o objetivo de garantir que os arrendatários e arrendadores forneçam informações relevantes que permitam, aos usuários das demonstrações contábeis, avaliar o efeito que essas operações provocam na posição financeira e no desempenho financeiro e, principalmente, nos fluxos de caixa da entidade.
Arrendador é o proprietário do ativo, ou seja, a entidade que fornece o direito de uso do ativo. Já o arrendatário, é a entidade que obtém o direito de uso do ativo por um período definido no contrato em troca de contraprestações e que, no final do contrato, declara a opção de compra ou a devolução do ativo objeto do contrato.
O passivo do arrendamento deve ser mensurado pelo valor presente dos pagamentos do arrendamento a serem pagos futuramente, na data inicial. O valor presente de cada parcela deve ser descontado utilizando-se a taxa de juros implícita no contrato, quando puder ser determinada imediatamente. Se essa taxa não puder ser determinada imediatamente deve-se usar a taxa incremental sobre o empréstimo do arrendatário.
Taxa de juros implícita no arrendamento é a taxa de juros que faz com que o valor presente dos pagamentos do arrendamento e do valor residual seja igual à soma do valor justo do ativo subjacente e de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador. 
Taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário é a taxa de juros que o arrendatário teria que pagar ao pedir emprestado, por prazo semelhante e com garantia semelhante, os recursos necessários para obter o ativo com valor similar ao ativo de direito de uso em ambiente econômico similar. 
O ativo deve ser mensurado pelo direito de uso ao custo. O custo do ativo de direito de uso, conforme Item 24 do referido CPC, deve compreender: 
(a) O valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento. 
(b) Quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer incentivos de arrendamentos recebidos. 
(c) Quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário, e 
(d) Estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente.
1.8 Apuração do IRPJ e CSLL 
Conforme RIR/18 o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido foi calculado com base no método de estimativa mensal, onde o IRPJ de 15% e a CSLL de 9% foram recolhidos mensalmente de acordo com o artigo 219 do decreto 9.580 de 2018.
Art. 219. A pessoa jurídica sujeita à tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto sobre a renda e do adicional, em cada mês, determinados sobre a base de cálculo estimada (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º).
O pagamento do IRPJ e da CSLL foi realizado mensalmente conforme a estimativa mensal declarada em seu balancete. E no caso do Imposto de Renda pessoa jurídica foi observado o adicional de 10% nos meses em que o lucro real apurado ultrapassou o valor de R$ 20.000,00 mensais, conforme mencionado no artigo 225 parágrafo único do decreto 9.580 de 2018.
Art. 225. O imposto sobre a renda a ser pago mensalmente na forma estabelecida nesta Subseção será determinado por meio da aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 1º).
Parágrafo único. A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) ficará sujeita à incidência de adicional do imposto sobre a renda à alíquota de dez por cento ( Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 2º ).
580 de 2018.
Para critérios de apuração a empresa tem aprovação de programas de incentivos tais como “Despesas de custeio do PAT” e “doações realizadas a título de apoio aos fundos da Criança e do adolescente e do idoso” onde os mesmos podem ser deduzidos do Imposto de renda pessoa jurídica, observando os critérios estabelecidos para cada um incentivo seguindo o artigo 226 do decreto 9.580 de 2018.
Art. 226. Para fins de pagamento, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto sobre a renda apurado no mês, o imposto pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo e os incentivos de dedução do imposto relativos (Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976, art. 1º, § 1º ; Lei nº 8.981, de 1995, art. 34 ; Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º ; Medida Provisória nº 2.228-1, de 2001, art. 44 e art. 45 ; Lei nº 11.438, de 2006, art. 1º ; Lei nº 11.770, de 2008, art. 5º ; e Lei nº 12.213, de 20 janeiro de 2010, art. 3º) : I - às despesas de custeio do PAT; II - às doações realizados a título de apoio aos Fundos da Criança e do Adolescente e do Idoso;
1.9 Arrendamento Mercantil
1.10 Apuração do IRPJ e CSLL
1.11 Memória de Cálculo
Perdas estimadas para crédito de liquidação duvidosa
Estoques
Matéria Prima
Produtos acabados
Participações em outras sociedades
Imobilizado teste de recuperabilidade
Provisões
Imobilizado – computadores
Arrendamento mercantil
Pagamento baseado em ações
Incorporação
Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido
1.12 Notas Explicativas
1.13 Account Desenvolvimento
Elenco de contas
Registro das posições iniciais/finais
Balancete de verificação
Razonetes "T"
Extrato do diário
Balancete de verificação após o encerramento
Contribuição e provisões - contribuição Social sobre o Lucro
Contribuição e provisões - Imposto de Renda sobre o Lucro
Balanço Patrimônial - BP
Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
1.14 Conclusão
1.15 Referências
1.16 Anexos
1. Ficha de Atividades Práticas Supervisionadas – APS
2. Ficha de Composição da Equipe.
3. Cronograma de Atividades Previstas.
4. Registro de Atividades Realizadas.

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