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Tumor de Testiculo

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 Resumo Rayanne Persi - ano 2023 - Internato Clínica Cirúrgica / Oncologia 
 → Introdução: 
 É o tumor mais prevalente no sexo 
 masculino; 
 Mais prevalentes em jovens de 15 - 
 35 anos de idade; 
 Tem alto índice de cura. E é 
 suscetível a quimioterapia mesmo se o tumor 
 estiver em nível avançado. 
 Apenas 10% dos casos tem 
 apresentação inicial com metástases (mais 
 comuns são retroperitoneal e pulmonares). 
 → Diagnóstico: 
 Exame físico: 
 ● Indolor 
 ● Aspecto endurecido 
 ● Sem presença de sinais flogísticos 
 Tem crescimento progressivo. 
 Quando apresentar dor testicular é 
 devido a infarto testicular. Ou seja, o tumor 
 comprimiu os vasos sanguíneos, diminuindo 
 a perfusão testicular. 
 Sinal clínico presente é nódulo ou 
 massa testicular detectada pelo autoexame. 
 Exames Complementares: 
 USG: 
 ● Lesão sólida no parênquima testicular 
 ● Cerca de 95% de sensibilidade na 
 detecção 
 Tomografia: 
 ● Avaliação para procura de 
 metástases retroperitoneais 
 Ressonância Magnética: 
 ● Quando permanece a dúvida em 
 relação a USG 
 Fatores de Risco: 
 ● Criptorquidia ou ectopia gonadal 
 ● Tumor testicular contralateral 
 ● Irradiação 
 ● Exposição a hormônios exógenos 
 femininos no período pré-natal 
 ● Parentes de 1º grau acometidos pela 
 doença 
 ● Síndrome de Klinefelter 
 ● Infertilidade 
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 Resumo Rayanne Persi - ano 2023 - Internato Clínica Cirúrgica / Oncologia 
 Marcadores Tumorais: 
 É verdade que todos os tumores 
 malignos de testiculo estão relacionados a 
 níveis elevados de beta-HCG? 
 FALSO. Nem todos os tumores maligno 
 aumentam o beta-HCG. 
 Os tumores de testículos na maioria 
 se originam de células germinativas. E são 
 divididos em 2 grupos: 
 ● Seminomatosos 
 ● Não seminomatosos 
 ○ Costumam ter alteração de 
 alfafetoproteína e beta-HCG 
 → Diagnósticos Diferenciais: 
 ● Orquiepididimite 
 ● Orquite 
 ● Hidrocele 
 ● Torção testicular 
 ● Tuberculose 
 ● Hérnia encarcerada 
 → Orientações: 
 Clínico = Palpação de massa endurecida e 
 indolor 
 USG = diferenciação do tumor de outras 
 lesoes; 
 Marcadores = se tem elevação de 
 alfafetoproteína e beta-HCG; 
 Tomografia = avaliar metástases em 
 retroperitônio; 
 Raio-x Tórax = avaliar metástases 
 pulmonares; 
 Tomografia de Tórax = avaliar metástases 
 Histologia = Biópsia guiada por inguinotomia 
 → Classificação: 
 A maioria tem origem de células 
 germinativas; 
 São raros os casos de tumor em 
 células de Sertoli, Leydig ou sarcomas. 
 Os tumores de testículos na maioria 
 se originam de células germinativas. E são 
 divididos em 2 grupos: 
 ● Seminomatosos 
 ● Não seminomatosos : 
 ○ Costumam ter alteração de 
 alfafetoproteína e beta-HCG 
 Tipos: 
 ● Seminoma - 40 - 45% 
 ● Carcinoma embrionario - 20-25% 
 ● Teratocarcinoma - 25% 
 ● Teratoma - 10% 
 ● Coriocarcinoma - 1% 
 Pode ter mais de um tipo de tumor na 
 mesma amostra de biópsia. 
 → Estadiamento: 
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 Resumo Rayanne Persi - ano 2023 - Internato Clínica Cirúrgica / Oncologia 
 → Tratamento: 
 De acordo com o resultado da biópsia 
 podemos optar pelo radical ou parcial. E 
 iremos analisar se o paciente tem testiculo 
 único, ou tumores bilaterais. 
 Orquiectomia radical com ligadura alta dos 
 elementos: 
 ● Suspeita de lesão maligna 
 ● Tumores > 2 cm 
 ● Retira o testiculo inteiro e o funículo 
 ● SEMPRE por via inguinal! Pois a 
 drenagem linfática do testiculo é 
 inguinal . 
 Orquiectomia parcial: 
 ● Tumores menores que < 2 cm 
 ● Suspeita de lesão benigna 
 Estádios I e IIa - muitos curados apenas por 
 orquiectomia: 
 Cerca de 20 - 30% de recorrência 
 (com sinais de maior agressividade: invasão 
 da túnica, vascular, linfática ou tipo 
 histológico, como carcinoma embrionário); 
 Histologia: 
 Seminoma: 
 ● Tem uma excelente resposta à 
 radioterapia 
 ● Cerca de aproximadamente 100% de 
 cura 
 Não seminomas: 
 ● Prognóstico um pouco pior que o 
 seminoma 
 ● Tem tratamento adicional proposto 
 ● Cerca de 30% dos casos são estadio 
 I e 60% IIa. 
 ● E muitas vezes já tem metástases 
 linfonodais acometidas 
 ● As vezes precisa fazer uma 
 linfadenectomia retroperitoneal 
 (também para estadiamento) 
 ● Realização de quimioterapia ou 
 radioterapia 
 Lesões avançadas (IIb, IIc e III): 
 ● O tratamento de escolha é 
 quimioterapia, é mais efetiva nesses 
 casos 
 ● Tem regressão mesmo de lesões 
 metastáticas 
 ● As mais usadas para quimio são: 
 Bleomicina / cisplatina / etoposídeo 
 ● E se ainda sobrar lesão podemos 
 considerar - Linfadenectomia 
 pós-quimio é complexa

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