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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA ADRIÉLE CAROLINI BARBOSA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA RELATÓRIO PONTA GROSSA 2021 ADRIÉLE CAROLINI BARBOSA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Relatório apresentado à disciplina Laboratório de Engenharia Química 2, como parte da Avaliação Semestral. Professora: Priscilla Dos Santos Gaschi Leite PONTA GROSSA 2021 Dados obtidos do primeiro ensaio MESH MASSA PENEIRA MASSA DA PENEIRA + AMOSTRA MASSA AMOSTRA XI XI ABERTURA (MM) DI (MM) LN(XI) LN(DI) LN(LN(1/(1- XI))) 14 277,89 353,17 75,28 0,276 0,724 1,168 1,168 -0,322 0,155 0,254 16 293,56 389,71 96,15 0,352 0,372 0,991 1,0795 -0,988 0,076 -0,764 20 312,62 384,07 71,45 0,262 0,111 0,833 0,912 -2,200 -0,092 -2,142 24 288,57 313,49 24,92 0,091 0,020 0,701 0,767 -3,933 -0,265 -3,923 28 271,96 276,78 4,82 0,018 0,002 0,589 0,645 -6,245 -0,439 -6,244 32 258,21 258,22 0,01 0,000 0,002 0,495 0,542 -6,264 -0,612 -6,263 FUNDO 318,74 319,26 0,52 0,002 0,000 0,495 Soma 273,15 Dados obtidos segundo ensaio MESH MASSA PENEIRA MASSA DA PENEIRA + AMOSTRA MASSA AMOSTRA XI XI ABERTURA (MM) DI (MM) LN(XI) LN(DI) LN(LN(1/(1- XI))) 12 294,11 300,83 6,72 0,0391 0,9609 1,397 1,397 - 0,0399 0,334 1,176 14 277,89 306,97 29,08 0,1692 0,7917 1,168 1,2825 - 0,2336 0,249 0,450 16 293,56 363,73 70,17 0,4083 0,3833 0,991 1,0795 - 0,9589 0,076 -0,727 20 312,65 356,1 43,45 0,2529 0,1305 0,833 0,912 - 2,0366 -0,092 -1,968 24 288,57 306,75 18,18 0,1058 0,0247 0,701 0,767 - 3,7020 -0,265 -3,690 28 271,94 274,95 3,01 0,0175 0,0072 0,589 0,645 - 4,9395 -0,439 -4,936 FUNDO 318,74 319,97 1,23 0,0072 0,0000 0,589 Soma 171,84 Figura 1: Fração mássica em função do diâmetro médio da fração para o primeiro ensaio Figura 2: Fração mássica em função do diâmetro médio da fração para o segundo ensaio Nota-se que no primeiro ensaio, que o pico da distribuição está deslocado centro, o que indica que grande quantidade da massa da amostra analisada se concentra em poucas peneiras, sendo que grande parte da amostra (27,6%) fica retida na primeira peneira. Observa-se este comportamento na Figura 1 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 Fr aç ão m ás si ca Di (mm) 0,0000 0,0500 0,1000 0,1500 0,2000 0,2500 0,3000 0,3500 0,4000 0,4500 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 Fr aç ão M ás si ca Di (mm) Na Figura 2 observa-se que a distribuição da fração mássica em função do diâmetro tem um comportamento mais uniformemente distribuído, com o máximo da fração estando próximo ao centro do gráfico. Com este comportamento observado nos gráficos indica que o segundo ensaio é mais adequado para a amostra. Figura 3: Fração mássica acumulada em função do diâmetro médio da fração para o primeiro ensaio Figura 4: Fração mássica acumulada em função do diâmetro médio da fração para o segundo ensaio 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,3 Fr aç ão M ás si ca A cu m u la d a Di (mm) 0,0000 0,1000 0,2000 0,3000 0,4000 0,5000 0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 Fr aç ão M ás si ca A cu m u la d a Di (mm) As figuras 3 e 4 mostram gráficos de fração mássica acumulada para os ensaios 1 e 2, respectivamente. Observa-se que no primeiro ensaio a fração mássica acumulada máxima é de 0,724 enquanto no segundo ensaio o valor é 0,961. Estes valores confirmam o comportamento observado na análise das figuras 1 e 2, pois mostra que uma massa significativa da amostra fica retida na primeira peneira. Figura 5: Resultados experimentais e ajuste do modelo de GGS para o primeiro ensaio Figura 6: Resultados experimentais e ajuste do modelo de GGS para o segundo ensaio y = 8,4907x - 1,6603 R² = 0,9652 -8,000 -7,000 -6,000 -5,000 -4,000 -3,000 -2,000 -1,000 0,000 -0,700 -0,600 -0,500 -0,400 -0,300 -0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 ln (X i) ln(Di) GGS y = 6,5248x - 1,8369 R² = 0,973 -6,0000 -5,0000 -4,0000 -3,0000 -2,0000 -1,0000 0,0000 1,0000 -0,500 -0,400 -0,300 -0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 ln (X i) ln(Di) GGS As figuras 5 e 6 mostram gráficos dos dados experimentais e as curvas ajustadas do modelo de GGS para os ensaios 1 e 2, respectivamente. Como esperado pelas análises anteriores o ajuste da curva aos dados foi melhor para o segundo ensaio em relação ao primeiro, como indicado pelos coeficientes de correlação, R² = 0,9652 (primeiro ensaio) e R² = 0,973 (segundo ensaio). Figura 7: Resultados experimentais e ajuste do modelo de RRB para o primeiro ensaio Figura 8: Resultados experimentais e ajuste do modelo de RRB para o primeiro ensaio y = 9,0927x - 1,3973 R² = 0,9655 -8,000 -7,000 -6,000 -5,000 -4,000 -3,000 -2,000 -1,000 0,000 1,000 -0,700 -0,600 -0,500 -0,400 -0,300 -0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 ln (l n (1 /( 1 -X i) )) ln(Di) RRB y = 7,9402x - 1,4353 R² = 0,9971 -6,000 -5,000 -4,000 -3,000 -2,000 -1,000 0,000 1,000 2,000 -0,500 -0,400 -0,300 -0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 ln (l n (1 /( 1 -X i) )) ln(Di) RRB As figuras 7 e 8 mostram gráficos dos dados experimentais e as curvas ajustadas do modelo de RRB para os ensaios 1 e 2, respectivamente. Como esperado pelas análises anteriores o ajuste da curva aos dados foi melhor para o segundo ensaio em relação ao primeiro, como indicado pelos coeficientes de correlação, R² = 0,9655 (primeiro ensaio) e R² = 0,9971 (segundo ensaio). Baseando-se nas observações apresentadas anteriormente, o juste que melhor representa a amostra é o realizado ao modelo RRB como os dados do segundo ensaio. Segue uma tabela com os parâmetros dos modelos para os dois ensaios GGS RRB Ensaio m K (mm) R² n D' (mm) R² 1 8,491 1,215963 0,9652 9,093 1,166103 0,9655 2 6,525 1,325139 0,973 7,94 1,198137 0,9971 Também foram calculados os Diâmetros de Sauter para os dois ensaios. Nota-se que o diâmetro obtido no primeiro ensaio é menor que o segundo. Isso se deve a um ensaio inadequado, onde as maiores partículas foram subestimadas em tamanho neste ensaio, levando a um Diâmetro de Sauter também subestimado. ENSAIO DPS (MM) 1 1,005 2 1,020
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