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- 1 de 11 - PARTE B: SUMÁRIO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAL DE MÁQUINAS DA MARINHA MERCANTE - FOMQ DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES PRÉ-REQUISITO: TER-1 / CAD-1 / MAQ-1 / MAQ-2 CARGA HORÁRIA TOTAL: 70 HORAS-AULAS (53 HORAS) SIGLA: MAQ-5 MAI/2015 1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA Proporcionar ao aluno conhecimentos, entendimentos e proficiências sobre manutenção e reparo de máquinas e equipamentos auxiliares no nível operacional, dentro dos padrões de segurança recomendados, conforme estabelecido na regra A- III/1 da Convenção do STCW-78, como emendada, Secão A-III/1, Tabela A-III/1 do respectivo Código STCW-78. 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 1 - Fixação/Apertos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.1 - tipos de fixadores; 1.2 - parafusos, estojos e porcas; 1.3 - procedimentos corretos de apertos; 1.4 - remoção de estojos (intactos e quebrados) e porcas de fenda; e 1.5 - proteção de superfícies acabadas. 0 2 2 2 - Bombas centrífugas navais- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2.1 - procedimentos de desmontagem; 2.2 - inspeção dos componentes: carcaça, impelidor, anéis de desgaste, eixo, rolamentos, gaxeta/selo, bomba de ar, câmara de flutuador; 2.3 - medições das peças (componentes) quanto a desgaste e deterioração; 2.4 - medições de folgas e ajuste de selos e gaxetas, eixos rotor e anéis de; e 2.5 - procedimentos de montagem com substituição de selos, gaxetas e componentes avariados. 0 6 6 3 - Bombas alternativas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3.1 - procedimentos de desmontagem; 3.2 - inspeção dos componentes: cilindros, pistão/êmbolo da chapeleta de válvula, anéis, válvulas, junções, gaxetas, válvulas de alívio; 3.3 - medição de desgaste, folgas e outras recomendações do manual de: cilindros, canaletas de anéis, hastes de anéis; e 3.4 - procedimentos de montagem com instalação de novo conjunto de gaxetas. 0 4 4 4 - Bombas de parafuso e engrenagem - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4.1 - procedimentos de desmontagem; 4.2 - inspeção dos seguintes componentes: rotores e engrenagens, selos, rolamentos, válvula de alívio; 4.3 - medição de desgaste e folgas; e 4.4 - procedimentos de montagem da bomba, verificando as folgas terminais e jogo axial e radial assim como selos de acordo com as prescrições do manual. 0 6 6 E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (total de aulas) - 2 de 11 - 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 5 - Válvulas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5.1 - procedimentos de manutenção (medição de desgastes e folgas, substituição de gaxetas e selos, ajuste de estanqueidade utilizando as pastas abrasivas, testes de passagem de fluidos, etc.), conforme seus manuais, de válvulas do tipo: - gaveta; - globo; - borboleta; - agulha; - de esfera; - de êmbolo; - macho; - retenção (de esfera, de portinhola e de pé); - segurança; e - piano de válvulas. 0 6 6 6 - Compressores e filtros de ar - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6.1 - procedimentos de desmontagem e montagem, conforme previsto no manual do fabricante, dos seguintes compressores: - alternativo; - rotativo de parafuso; e - rotativo de palhetas. 6.2 - inspeção e medições dos componentes, tais como: válvulas de aspiração e descarga e seus assentos, pistão e anéis, palhetas, rotores, gaxetas, selo mecânico, válvulas de segurança, disco de ruptura, resfriadores, câmaras de resfriamento, reservatório e filtros de óleo lubrificante, drenos, etc.; 6.3 - testes de compressão e demais testes de funcionamento. 0 6 6 7 - Turbocompressor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7.1 - procedimentos de desmontagem e montagem do turbocompressor (turbo alimentador de ar) conforme previsto no manual do fabricante; 7.2 - inspeção e medições necessárias dos seguintes componentes: - filtro de ar; - compartimento do ar; - indutor (se instalado); - impelidor; - voluta; - difusor; - grade de entrada e invólucro de gás; - bocais e palhetas da turbina; - labirintos; - anel atomizador; - rotor; - mancais e elementos do sistema de lubrificação; e 7.3 - folgas. 0 4 4 8 - Trocadores de calor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8.1 - procedimentos de desmontagem e montagem dos seguintes tipos de trocadores de calor: feixe tubular e de placas; 8.2 - inspeção quanto à: vazamento, corrosão, erosão, e incrustação; 8.3 - análise quanto ao estado da carcaça, das placas ou do feixe tubular; 0 6 6 - 3 de 11 - 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 8.4 - inspeção e substituição de anodos de sacrifício, tubos incrustados ou furados, e bujões; 8.5 - estanqueidade do feixe no espelho; 8.6 - procedimentos necessários para reduzir a corrosão; e 8.7 - testes finais de montagem. 9 - Caldeira - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9.1 - inspeção e manutenção (limpeza, reparo e restauração) das seguintes partes ou componentes: - do lado do fogo; - do lado da água; - do tubulão de vapor; - maçaricos; - bicos injetores; - ventiladores de tiragem forçada; - válvulas de suprimento de combustível para os queimadores; - válvulas de alívio/segurança; - tubos das caldeiras aquatubulares; 9.2 - medição dos tubos; 9.3 - testes: - hidrostático; - medição da espessura dos tubos; - metalográficos de tubos em laboratório. - clássicos (evidenciar descontinuidades em partes pressurizadas e estruturais); e - de alarmes. 0 8 8 10 - Sistema de eixo propulsor - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10.1 - inspeção e manutenção (medição, alinhamento e reparo), conforme instruções dos manuais dos fabricantes, dos seguintes componentes: - mancais de escora; - tubo telescópico; - mancais de sustentação do eixo; e - equipamentos de vedação do eixo. 0 4 4 11 - Sistema de refrigeração - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11.1 - procedimentos de manutenção dos seguintes componentes: - compressor frigorífico; - evaporador; - condensador; - válvula de expansão; e - separador de óleo e líquido. 0 6 6 12 - Sistemas de combustíveis e lubrificantes - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 12.1 - procedimentos de manutenção dos seguintes componentes: - filtros; - centrifugador (purificador/clarificado) de óleo: diesel (MDO), pesado (HFO) e lubrificante; - tanques de sedimentação; - medidores e drenos dos tanques; - misturador de óleo; e - separadores de água e óleo. 0 4 4 - 4 de 11 - 2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS C a r g a H o r á r i a E1 P1 T1 13 - Máquinas e equipamentos de convés - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 13.1 - procedimentos de manutenção conforme definido nos manuais dos fabricantes de: - turcos; - equipamentos de salvamento marítimo; - guincho de amarração; - molinete; - cabrestante; e - guindaste. 0 6 6 AVALIAÇÃO 2 0 2 CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 2 68 70 PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE2 RB2 RI2 1 - Fixação/Apertos (2 horas-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.1 - identificar os tipos de fixadores; 1.2 - empregar técnicas de fixação de peças/placas/blocos, utilizando mais de dois parafusos ouestojos e porcas (observar que devem ser igualmente apertados em sequência correta); 1.3 - justificar o emprego dos estojos; 1.4 - remover estojos (intactos e quebrados) e porcas de fenda; e 1.5 - executar os procedimentos de proteção de superfícies acabadas. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 2 - Bombas centrífugas navais (6 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2.1 - desmontar bomba centrífuga naval observando os procedimentos especificados no manual do fabricante; 2.2 - inspecionar os seguintes componentes: - carcaça; - impelidor; - anéis de desgaste; - eixo; - rolamentos; - gaxeta/selo mecânico; - bomba de ar; e - câmara de flutuador. 2.3 - realizar as medições das peças (componentes) necessárias quanto a desgaste e deterioração; 2.4 - realizar medições de folgas e ajuste de gaxetas, selos mecânicos, eixos rotor e anéis de desgaste; e 2.5 - montar bomba centrífuga naval, observando os procedimentos especificados no manual do fabricante, e substituindo as gaxetas, selos mecânicos e componentes avariados. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 3 - Bombas alternativas (4 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3.1 - desmontar bomba alternativa observando os procedimentos RE1 a RB1 a LT1 RI1 2 RE (Referências especiais); RB (Referências bibliográficas); RI (Recursos instrucionais) - 5 de 11 - especificados no manual do fabricante; 3.2 - inspecionar os seguintes componentes: - cilindros; - pistão/êmbolo; - chapeleta de válvula; - anéis; - válvulas; - junções; - gaxetas; e - válvulas de alívio. 3.3 - realizar medição de desgaste, folgas e outras recomendações do manual do fabricante das seguintes peças: cilindros, canaletas de anéis, hastes e anéis; e 3.4 - montar bomba alternativa, observando os procedimentos especificados no manual do fabricante, e substituindo as gaxetas, selos mecânicos e componentes avariados. RE25 RB8 a RI8 4 - Bombas de parafuso e engrenagem (6 horas-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - 4.1 - desmontar bomba de parafuso, naval, observando os procedimentos especificados no manual do fabricante; 4.2 - examinar os seguintes componentes: - rotores e engrenagens; - selos mecânicos; - rolamentos; e - válvula de alívio; 4.3 - medir os desgaste e folgas dos terminais, do jogo axial e radial e dos selos mecânicos; e 4.4 - montar a bomba, de acordo com as prescrições do manual e substituindo as peças avariadas. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 5 - Válvulas (6 horas-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 5.1 - executar os procedimentos de manutenção de medição de desgastes e folgas, substituição de gaxetas e selos, ajuste de estanqueidade utilizando as pastas abrasivas, testes de passagem de fluidos, etc., conforme seus manuais, de válvulas do tipo: - gaveta; - globo; - borboleta; - agulha; - de esfera; - de êmbolo; - macho; - retenção (de esfera, de portinhola e de pé); - segurança; e - piano de válvulas. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 6 - Compressores e filtros de ar (6 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 6.1 - executar os procedimentos de desmontagem e montagem, conforme previsto no manual do fabricante, dos seguintes compressores c: - alternativo; - rotativo de parafuso; e - rotativo de palhetas. 6.2 - realizar inspeção e medições dos componentes dos compressores, tais como: válvulas de aspiração e descarga e seus assentos, pistão e anéis, palhetas, rotores, gaxetas, selo mecânico, válvulas de RE1 a RE25 RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 - 6 de 11 - segurança, disco de ruptura, resfriadores, câmaras de resfriamento, reservatório e filtros de óleo lubrificante, filtros de ar drenos, etc.; 6.3 - substituir os componentes desgastados; e 6.4 - realizar os testes de compressão e os demais constantes do manual do fabricante. 7 - Turbocompressor (4 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 7.4 - executar procedimentos de desmontagem e montagem do turbocompressor (turbo alimentador de ar) conforme previsto no manual do fabricante; 7.5 - realizar inspeção e medições necessárias dos seguintes componentes: filtro de ar, compartimento do ar, indutor (se instalado), impelidor, voluta, difusor, grade de entrada e invólucro de gás, bocais e palhetas da turbina, labirintos, anel atomizador, rotor, e mancais e elementos do sistema de lubrificação; e 7.6 - ajustar as folgas conforme prescrita no manual do fabricante. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 8 - Trocadores de calor (6 horas-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 8.1 - executar procedimentos de desmontagem e montagem dos seguintes tipos de trocadores de calor: feixe tubular e de placas; 8.2 - realizar inspeção quanto à: vazamento, corrosão, erosão, e incrustação; 8.3 - analisar o estado da carcaça, das placas ou do feixe tubular; 8.4 - substituir, se necessário, os seguintes componentes: anodos de sacrifício, tubos incrustados ou furados, e bujões; 8.5 - verificar a estanqueidade do feixe no espelho; 8.6 - executar os procedimentos necessários para reduzir a corrosão; e 8.7 - realizar os testes finais de montagem. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 9 - Caldeira (8 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 9.1 - realizar inspeção e manutenção (limpeza, reparo e restauração) das seguintes partes ou componentes: - lado do fogo; - lado da água; - tubulão de vapor; - maçaricos; - bicos injetores; - ventiladores de tiragem forçada; - válvulas de suprimento de combustível para os queimadores; - válvulas de alívio/segurança; - tubos das caldeiras aquatubulares; 9.2 - reparar as paredes refratária de uma caldeira; 9.3 - realizar as medição apropriadas nos tubos; 9.4 - executar os seguintes testes em uma caldeira: - hidrostático; - medição da espessura dos tubos; - metalográficos de tubos em laboratório. - clássicos para evidenciar descontinuidades em partes pressurizadas e estruturais; e - de alarmes. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 10 - Sistema de eixo propulsor (4 horas-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10.2 - realizar inspeção e manutenção (medição, alinhamento e reparo), conforme as instruções contidas nos manuais dos fabricantes, dos seguintes componentes do eixo propulsor: - mancais de escora; RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 - 7 de 11 - - tubo telescópico; - mancais de sustentação do eixo; e - equipamentos de vedação do eixo. 11 - Sistema de refrigeração (6 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 11.2 - executar os procedimentos de manutenção, conforme prescrito nos manuais dos fabricantes, dos seguintes componentes: - compressor frigorífico; - evaporador; - condensador; - válvula de expansão; e - separador de óleo e líquido. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 12 - Sistemas de combustíveis e lubrificantes (4 horas-aula) - - - - - - - - - - - - 12.2 - executar os procedimentos de manutenção, conforme prescrito nos manuais dos fabricantes, dos seguintes componentes: - filtros; - centrifugador (purificador/clarificado) de óleo: diesel (MDO), pesado (HFO) e lubrificante; - tanques de sedimentação; - medidores e drenos dos tanques; - misturador de óleo; e - separadores de água e óleo. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 13 - Máquinas e equipamentos de convés (6 horas-aula) - - - - - - - - - - - - - - - 13.2 - executar os procedimentos de manutenção, conforme prescrito nos manuais dos fabricantes, dos seguintes componentes: - turcos; - equipamentos de salvamento marítimo; - guincho de amarração; - molinete;- cabrestante; e - guindaste. RE1 a RE25 RB1 a RB8 LT1 RI1 a RI8 2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS a) Critérios para a aplicação da disciplina: I) os conhecimentos, entendimentos e proficiências propostas para alcançar as competências necessárias a capacidade de Oficial Encarregado de Serviço de Quarto de Máquinas, assim como as avaliações, foram definidas de forma a atender o que está estabelecido Convenção STCW-78, como emendada, Regra III/1, Seção A-III/1, Tabela A-III/1; II) recomenda-se que os assuntos ministrados sejam relacionados, no que couber, às diretrizes estabelecidas na SOLAS, MARPOL; III) antes de começar as aulas propriamente ditas, os docentes deverão ter uma conversa inicial com os alunos, explicando como as mesmas se desenvolverão e quais os cuidados que deverão ter com as ferramentas e peças. IV) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, deve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente de no máximo dois alunos, por trabalho; e V) as aulas práticas deverão ser desenvolvidas com grupos de, no máximo, seis alunos. b) Limite máximo de alunos por turma: trinta; c) Pessoal necessário: um docente e um técnico de laboratório; - 8 de 11 - d) Perfil dos docentes: os docentes designados para ministrarem os assuntos propostos devem atender às exigências especificadas no item seis da Parte A e em conformidade aos conteúdos poderão ser: I) Aquaviário: Oficial de Máquinas; ou II) Militar da MB: Oficial, com especialidade em máquinas. e) Locais das Aulas: sala de aulas com equipamento de multimídia, laboratório de máquinas e motores ou embarcações; e f) Segurança Recomendada: utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado para aulas ministradas em laboratórios e embarcações. 3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM a) será realizada por meio de uma avaliação escrita, abrangendo todas as UE e aplicada ao final da disciplina, valendo trinta por cento da nota, os outros setenta por cento corresponderão a nota da avaliação do desempenho do aluno durante a execução das tarefas propostas, conforme os parâmetros a seguir; NOTA EXECUÇÃO DA TAREFA (%) 0 0 1 a 3 até 30 4 a 5 entre 31 e 50 6 a 7 entre 51 e 70 8 a 10 entre 71 e 100 b) a execução de cada tarefa poderá ser repetida até duas vezes pelo aluno, visando ao aprimoramento ou mesmo ao alcance do padrão técnico funcional mínimo; e c) a avaliação deverá ter registro individual em uma folha apropriada e com os critérios de avaliação detalhados. d) serão destinadas duas horas-aula para avaliação. 4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI) RI1 - quadro branco; RI2 - conjunto multimídia; RI3 - Personal safety in the engine room (Code No. 556); RI4 - Practical marine engineering knowledge series (Code No. 167.1-167.6); RI5 - Welding safety (Code No. 495); RI6 - Who needs it? Personal protective equipment (Code No. 597); RI7 - Entering into enclosed spaces (Edition 2) (Code No: 682); RI8 - Permit to work (Code No. 621); Available from: Videotel Marine International Ltd - 84 Newman Street, London W1 P 3LD, UK Tel: 44 20 7299 1800 Fax: 44 20 7299 1818 - e-mail: mail@videotelmail.com URL: www.videotel.co.uk mailto:mail@videotelmail.com http://www.videotel.co.uk/ - 9 de 11 - 5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE) RE1 - BRASIL. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional Marítimo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30/12/1986, Pag. 019930 COL 2. RE2 - ________. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997. RE3 - ________. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RLESTA. Regulamenta a Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional. RE4 - ________. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em mar Aberto (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011. RE5 - ________. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação Interior (NORMAM-02). Rio de Janeiro, 2011. RE6 - ________. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas, Normas da Autoridade Marítima para Inspeções Navais (NORMAM-07). Rio de Janeiro, 2011. RE7 - ________. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviários (NORMAM-13/DPC). Rio de Janeiro, 2011. RE8 - ________. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas da Autoridade Marítima para o Ensino Profissional Marítimo Vol. 1 – Aquaviários (NORMAM 30/DPC Vol. 1 - Aquaviários). Rio de Janeiro, 2012. RE9 - ________. Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos – STCW-78, como emendada. Edição em Português: Rio de Janeiro: DPC, 2012. RE10 - ________. Convenção Internacional sobre Padrões de Formação, Certificação e Serviço de Quarto para Tripulantes de Embarcações de Pesca 1995 – STCW-F. Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do Brasil – DPC, 1998. RE11 - ________. Convenção Internacional para Prevenção da Poluição por Navios 1973 - (MARPOL, 1973, consolidada 2011). Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do Brasil – DPC, 2012. RE12 - International Maritime Organization (IMO), International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974 (SOLAS 1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009. RE13 - ________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International Convention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modified by protocol of 1978. Consolidated Edition 2011. MARPOL – 73/78, London: IMO, 2011. RE14 - ________. Manual on Chemical Pollution - Section 1 – Problem Assessment and Response Arrangements (1999 Edition) STW 43/3/5 Annex, page 146 - IMO Sales No. IA630E ISBN 978-92-801-60963. RE15 - ________. Manual on Chemical Pollution - Section 2 – Search and Recovery of Packaged Goods Lost at Sea (2007 Edition) - IMO Sales No. IA633E ISBN 978-92-801- 42228. - 10 de 11 - RE16 - ________. IMO/UNEP Guidelines on Oil Spill Dispersant Application Including Environmental Considerations (1995 Edition) - IMO Sales No. IA575E ISBN 978-92- 801-13327. RE17 - ________. Manual on Oil Spill Risk Evaluation and Assessment of Response Preparedness (2010 Edition) - IMO Sales No. I579E ISBN 978-92-801-15123. RE18 - ________. Guidelines for the Development of Shipboard Marine Pollution Emergency Plans (2010 Edition) - IMO Sales No. IB586E ISBN 978-92-801-15185. RE19 - ________. International Convention on the Control of Harmful Antifouling Systems (AFS) ON SHIPS, 2001 (2005 Edition) IMO Sales No. IA680E - ISBN 978-92-801- 41955 RE20 - ________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003. RE21 - ________. Documento Guía para la Formación y Titulación del Personal del Buque Pesquero. FAO/OIT/IMO - London: IMO, 2001. RE22 - ________. Resolución A.484(12): Princípios básicos a observar durante la guardia en la navegación a bordo de embarcaciones pesqueiras. RE23 - ________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) – Edition 2002, London: IMO, 2002. RE24 - ____________. Model Course 7.04 – Officer in Charge of an Engineering Watch - Edition 2013, London: IMO, STW 44/WP.6/Add.2/Rev.1 16 July 2013. 6. LIVRO TEXTO (LT) LT1 - BRASIL. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas.Manutenção de máquinas e equipamentos auxiliares. Rio de Janeiro, 2013. 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA (RB) RB1 - H. Meier-Peter Copendium Marine Engineering. 2009 Isbn 978- 38774382-2-0 RB2 - Flood, C.R. Fabrication, Welding and Metal Joining Processes. London, Butterworth,1981 (ISBN 04-08-00448-7), out of print 1999. RB3 - Hannah-Hillier, J. Applied Mechanics. Harlow, Longmans. 1995. (ISBN 05-82-25632-1). RB4 - Jackson, L and Morton, T.D. General Engineering Knowledge for Marine Engineers. 5th ed. London, Thomas Reed Publications Ltd 1990. (ISBN 09-47-63776-1). RB5 - Pritchard, R.T. Technician Workshop Processes and Materials. London, Hodder and Stoughton, 1979 (ISBN 0-34022-100-3), out of print 1999. RB6 - Symonds, C.H. and Maguire, D.E. Progressive Engineering Drawing for T.E.C. Students, London. Hodder and Stoughton Ltda. 1983 (ISBN 03-40-26196-x-0), out of print 1999. RB7 - Taylor, DA. Introduction to Marine Engineering. 2nd ed. London, Butterworth.1990 (ISBN 07"50-6253-9). RB8 - Code of Safe Working Practices for Merchant Seamen, London. The Stationery Office Publications Centre, 1998 (ISBN 0115518363). - 11 de 11 - PARTE D: MANUAL DO DOCENTE 1 - Introdução O presente manual tem por objetivo propiciar uma orientação de como se desenvolverá o curso, em especial como serão utilizados os recursos instrucionais, o livro texto e as referências bibliográficas. Cabe ao docente saber que essa disciplina visa a agregar conhecimentos, entendimentos e proficiências para formar Aquaviários do 1º Grupo – 2º Oficial de Máquinas, no nível operacional (Oficial Encarregado do Serviço de Quarto de Máquinas), com as competências compatíveis ao exercício das capacidades previstas nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM-13/DPC) para embarcações, com potência propulsora igual ou maior que 750 kW, empregadas na navegação costeira e em mar aberto, de acordo com os padrões exigidos pela Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Serviço de Quarto para Marítimos, 1978 (STCW-78, como emendado) e definido no seu respectivo Código, Seção A-III/1, Tabela A-III/1. 2 - Orientações importantes O Docente deve destacar os assuntos de maior importância contidos no Livro Texto e relacioná- los com as referências bibliográficas, inclusive anotando as páginas onde podem ser encontrados. Deverão ser aplicados os métodos de ensino por competência, ou seja, ensinar “fazer fazendo” e discutir estudos de casos, enfatizando os assuntos listados a seguir: - Fixação/Apertos A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI3. - Bombas centrífugas navais A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Bombas alternativas A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Bombas de parafuso e engrenagem A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Válvulas A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Compressores e filtros de ar A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Trocadores de calor A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Turbo alimentador A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Caldeira A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Sistema de eixo propulsor A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - 12 de 11 - - Sistema de refrigeração A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Sistemas de combustíveis e lubrificantes A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. - Máquinas de convés A unidade será desenvolvida por meio da utilização dos recursos RI1 a RI5. PARTE B: SUMÁRIO PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARTE D: MANUAL DO DOCENTE
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